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AS RELIGIÕES COMO INSTITUIÇÕES SOCIAIS

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REPÚBLICA DE ANGOLA
UNIVERSIDADE AGOSTINHO NETO
“ISCED”
CURSO DE PSICO – PEDAGOGIA
CADEIRA DE SOCIOLOGIA GERAL
Estudante: ______________________________ N.º ________ Turma _____
Professor: _____________________________________________
ANO 2008
OBJECTIVOS
Geral:
Conhecer o conceito de religião
Específicos:
Compreender a influência da religião na sociedade.
Descobrir os efeitos da fé no homem enquanto ser social.
Identificar as maiores religiões no mundo
AGRADECIMENTOS
"A descoberta consiste em ver o que todo mundo viu e pensar o que ninguém pensou."
-- Jonathan Swift, em As Viagens de Gulliver*
é com estas palavras deste escritor Irlandês que vimos expressar os nossos mais profundos agradecimentos:
Ao Professor pela escolha do tema e orientação.
Aos colegas que directa ou indirectamente ajudaram para que este trabalho fosse uma realidade.
ÍNDICE
Capa
Índice
Objectivos
Agradecimentos
Introdução
Definição de religião
Etimologia da palavra religião
Conceito de Religião
Desenvolvimento
Religião e Sociedade
Fé e Religião
Características das religiões
Classificação das religiões quanto a situação geográfica da população
As Principais Religiões
Estatística das Religiões Mundiais
Conclusão
Bibliografia
INTRODUÇÃO
Religião
A Religião pode ser definida como um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que a humanidade considera como sobrenatural, divino, sagrado e transcendental, bem como o conjunto de rituais e códigos morais que derivam dessas crenças.
Etimologia da palavra Religião
A palavra portuguesa religião deriva da palavra latinareligio, mas desconhece-se ao certo que relações estabelece religio com outros vocábulos. Aparentemente no mundo latino anterior ao nascimento do cristianismo, religio referia-se a um estilo de comportamento marcado pela rigidez e pela precisão.
A palavra "religião" foi usada durante séculos no contexto cultural da Europa, marcado pela presença do cristianismo que se apropriou do termo latino religio. Em outras civilizações não existe uma palavra equivalente. O hinduísmo antigo utilizava a palavra rita que apontava para a ordem cósmica do mundo, com a qual todos os seres deveriam estar harmonizados e que também se referia à correcta execução dos ritos pelos brâmanes. Mais tarde, o termo foi substituído por dharma, termo que atualmente é também usado pelo budismo e que exprime a idéia de uma lei divina e eterna.
Conceito de Religião
Dentro do que se define como religião pode-se encontrar muitas crenças e filosofias diferentes. As diversas religiões do mundo são de fato muito diferentes entre si. Porém ainda assim é possível estabelecer uma característica em comum entre todas elas. É fato que toda religião possui um sistema de crenças no sobrenatural, geralmente envolvendo divindades ou deuses. As religiões costumam também possuir relatos sobre a origem do Universo, da Terra e do Homem, e o que acontece após a morte. A maior parte crê na vida após a morte.
A religião não é apenas um fenômeno individual, mas também um fenômeno social. A igreja, o povo escolhido (o povo judeu), o partido comunista, são exemplos de doutrinas que exigem não só uma fé individual, mas também adesão a um certo grupo social. Atentem, por exemplo, às perseguições do Partido Comunista Chinês à seita Falun Gong. O Partido não quer que o povo chinês preste lealdade a nenhum outro grupo ou organização exceto o Partido Comunista Chinês.
A idéia de religião com muita frequência contempla a existência de seres superiores que teriam influência ou poder de determinação no destino humano. Esses seres são principalmente deuses, que ficam no topo de um sistema que pode incluir várias categorias: anjos, demônios, elementais, semideuses, etc.
Outras definições mais amplas de religião dispensam a idéia de divindades e focalizam os papéis de desenvolvimento de valores morais, códigos de conduta e senso cooperativo em uma comunidade.
DESENVOLVIMENTO
AS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS
Para iniciar este tema, vamos começar por falar da religião e a sociedade, visto não podermos fugir o seu papel no conjunto de pessoas que compartilham propósitos, gostos, preocupações e costumes, e que interagem entre si constituindo uma comunidade, este que é o conceito de sociedade, em Sociologia,
1. Religião e Sociedade
A experiência religiosa não se dá apenas numa comunidade de fé, mas também no meio do mundo, da história e da sociedade. É aí que se vai descobrir uma dimensão fundamental da fé, que é a dimensão da prática. A fé nos é dada para que tenhamos uma prática decorrente e coerente com esta fé.  Tem que haver um agir que procede da fé, está motivado pela fé e dá testemunho da fé.  Tem que haver uma práxis na qual se manifesta a fé.
É muito provável que as religiões em todo o mundo tenham surgido em função de algum tipo de inspiração divina, como é o caso do Judaísmo, precursor do Cristianismo. Entretanto, é praticamente certo que, no passado, a maioria dos povos não conseguiu assimilar tal inspiração e acabou distorcendo os objetivos de Deus. Talvez, por isso, hoje existe diferentes religiões em várias partes do mundo.
Atualmente, a maioria dos povos desenvolvidos acredita que, numa segunda fase, o Deus Criador enviou Jesus a este planeta para corrigir as distorções inventadas pelos homens. Um dos objetivos foi ensinar a orientação divina na sua forma mais ampla e correta, de modo a salvar a humanidade da autodestruição e da consequente auto extinção.
Os povos que acolheram os ensinamentos de Deus, na sua forma cristã (sem muitas distorções e ornamentos humanos), tornaram-se nações bastante desenvolvidas. Este fato, embora muito pouco comentado no Brasil, demonstra que o modelo de vida cristão deve ser o mais correto, inclusive, porque apresenta os melhores resultados econômicos, humanos e sociais.
Portanto, ser cristão é fazer parte do grupo mais evoluído e desenvolvido do planeta. É verdade que muitos cristãos não conseguem praticar o cristianismo na sua forma genuína; muitas pessoas precisam de artefatos materiais (estatuetas, velas, óleos, pedras, etc.) para se relacionarem com Deus. A experiência tem demonstrado que Deus é tolerante e compreensivo com todos os que procuram viver segundo Seus ensinamentos. Entretanto, a história dos últimos séculos demonstra que os povos se tornam mais bem-sucedidos na medida em que seguem os ensinamentos bíblicos com o mínimo de distorções, adereços e ornamentos dispersivos.
As diferentes Igrejas Cristãs (Católica, Presbiteriana, Assembleia de Deus, Batista, Universal etc...) ensinam o cristianismo segundo suas capacidades de interpretação da Bíblia Sagrada. É óbvio que um conjunto de informações tão poderoso, quanto o contido na Bíblia, pode ser visto de vários ângulos diferentes. Cada observador pode enxergar algumas características que o observador do outro lado não as esteja enxergando, e vice-versa. (Daí algumas divergências entre as várias denominações cristãs.) No entanto, as pessoas que se reúnem em torno dos ensinamentos Cristãos, ainda que em níveis e posições diferentes, estão no rumo correto.
2. Fé e Religião
A experiência religiosa não se dá apenas numa comunidade de fé, mas  também no meio do mundo, da história e da sociedade. É aí que se vai descobrir uma dimensão fundamental da fé, que é a dimensão da prática. A fé nos é dada para que tenhamos uma prática decorrente e coerente com esta fé.  Tem que haver um agir que procede da fé, está motivado pela fé e dá testemunho da fé.  Tem que haver uma práxis na qual se manifesta a fé.
A fé que se expressa em uma tradição religiosa é abertura à realidade.  Não é só iluminação da existência.  É também renovação e transformação da existência.  No caso do Cristianismo, a fé  é antes de tudo uma prática que deve ser vivida radicalmente. Nesta prática se manifestam a teoria e a experiência vivida interiormente.  É agindo que vão se poder descobrir e nomear as experiências fundamentais e os conceitos, como amor, perdão, etc.
Praticar a verdade é, pois, o caminho para se chegarà luz dessa verdade.  A verdade da fé não é uma teoria que prescinda da pessoa e da existência real e histórica.  Mas é um caminho, no fio da história, que determina a existência de todo homem.
Portanto, a grande exigência da fé, antes que poder e saber enunciar corretamente seus conteúdos e conceitos, é poder e saber levar a cabo uma práxis vital orientada radicalmente à construção de um mundo mais justo.  O tema da fé, da religião e da salvação não é algo que se passa privadamente entre Deus e a “alma”, mas tem uma dimensão pública, social.  Isso implica que suas exigências e conseqüências também têm essa dimensão pública, social, histórica.
3. Características das religiões
Embora cada religião apresente elementos próprios, é também possível estabelecer uma série de elementos comuns às várias religiões e que podem permitir uma melhor compreensão do fenómeno religioso.
As religiões possuem grandes narrativas, que explicam o começo do mundo ou que legitimam a sua existência. O exemplo mais conhecido é talvez a narrativa do Génesis na tradição judaica e cristã. Quanto à legitimação da existência e da validade de um sistema religioso, este costuma apelar a uma revelação ou à obtenção de uma sabedoria por parte de um fundador, como sucede no budismo, onde o Buda alcançou a iluminação enquanto meditava debaixo de uma figueira ou no Islão, em que Muhammad recebeu a revelação do Corão de Deus.
As religiões tendem igualmente a sacralizar determinados locais. Os motivos para essa sacralização são variados, podendo estar relacionados com determinado evento na história da religião (por exemplo, a importância do Muro das Lamentações no judaísmo) ou porque a esses locais são associados acontecimentos miraculosos (santuários católicos de Fátima ou de Lourdes) ou porque são marcos de eventos religiosos relacionados à mitologia da própria religião (monumentos megalíticos, como Stonehenge, no caso das religiões pagãs). Na antiga religião grega, os templos não eram locais para a prática religiosa, mas sim locais onde se acreditava que habitava a divindade, sendo por isso sagrados.
As religiões estabelecem que certos períodos temporais são especiais e dedicados a uma interacção com o divino. Esses períodos podem ser anuais, mensais, semanais ou podem mesmo se desenrolar ao longo de um dia. Algumas religiões consideram que certos dias da semana são sagrados (Shabat no judaísmo ou o Domingo no cristianismo), outras marcam esses dias sagrados de acordo com fenômenos da natureza, como as fases da lua, na religião Wicca, em que todo primeiro dia de lua cheia esbat é considerado sagrado. As religiões propõem festas ou períodos de jejum e meditação que se desenvolvem ao longo do ano.
4. Classificação das religiões quanto a situação geográfica da população
Esta classificação procura agrupar as religiões com base em critérios geográficos, como a concentração numa determinada região ou o facto de certas religiões terem nascido na mesma região do mundo. As categorias mais empregues são as seguintes:
Religiões do Médio Oriente: judaísmo, cristianismo, islão, zoroastrismo, fé bahá'í;
Religiões do Extremo Oriente: confucionismo, taoísmo, budismomahayana e xintoísmo;
Religiões da Índia: hinduísmo, jainismo, budismo e siquismo;
Religiões africanas: religiões dos povos tribais da África Negra;
Religiões da Oceania: religiões dos povos das ilhas do Pacífico, da Austrália e da Nova Zelândia;
Religiões da Antiga Grécia e Roma.
Esta classificação é problemática, visto que algumas religiões não estão limitadas a uma dada região (como por exemplo o islão) e porque algumas religiões não são actualmente relevantes na região geográfica em que se originaram (exemplo do cristianismo, que embora tivesse nascido no Médio Oriente é hoje minoritário naquela região do mundo).
5. As Principais Religiões
ISLAMISMO:
Religião monoteísta baseada nos ensinamentos de Maomé (chamado O Profeta), contidos no livro sagrado islâmico, o Alcorão.
A palavra islã significa submeter-se e exprime a obediência à lei e à vontade de Alá (Allah, Deus em árabe). Seus seguidores são chamados muçulmanos - muslim, em árabe, aquele que se subordina a Deus. Fundado na região da atual Arábia Saudita, o islamismo é a segunda maior religião do mundo. Perde apenas para o cristianismo em número de adeptos. Seus fiéis se concentram, sobretudo, no norte da África e na Ásia.
O nome Maomé (570-632) é uma alteração hispânica de Muhammad, que significa digno de louvor. O Profeta nasce em Meca, numa família de mercadores. Começa sua pregação aos 40 anos, quando, segundo a tradição, tem uma visão do arcanjo Gabriel, que lhe revela a existência de um Deus único.
AFRO-BRASILEIRAS:
O candomblé e a umbanda são as principais religiões afro-brasileiras. Em 1991 havia 648,5 mil adeptos, de acordo com o censo. Estudiosos dessas religiões, no entanto, estimam que um número muito maior freqüenta centros de forma esporádica, mas estão ligados também a outras religiões.
ATEÍSMO:
Postura filosófica baseada na negação da existência de qualquer deus. Dispensa a idéia de uma justificativa divina para a existência humana. Surge na Europa , na Antiguidade, mas permanece subjugado durante toda a Idade Média. Com o declínio do feudalismo, o ateísmo volta a ganhar força nos planos cultural, filosófico, político e social.
BUDISMO:
Sistema ético, religioso e filosófico criado na região da Índia por volta do século VI a.C. pelo príncipe hindu Sidarta Gautama , o Buda, (563? - 483 a.C?). Buda é venerado como um guia espiritual e não um deus. Essa distinção permite a seus seguidores conviver com outras religiões e continuar seguindo os preceitos budistas. A origem do budismo está no hinduísmo, religião na qual Buda é considerado a nona encarnação ou avatar de Vishnu. O budismo tem sua expansão freada na Índia a partir do século VII, após a invasão muçulmana e o crescimento do islamismo. Mas expande-se intensamente por toda a Ásia. Ramifica-se em várias escolas, ganhando novos matizes e rituais quando é adotado por diversas culturas.
CONFUCIONISMO:
O confucionismo é a ideologia política, social e religiosa do pensador chinês Confúcio (551-479 a.C.). Confúcio é a grafia latina do nome Koung Fou Tseu (ou mestre Kung). O princípio básico do confucionismo é conhecido pelos chineses como junchaio (ensinamentos dos sábios) e define a busca de um caminho superior (tao) como forma de viver bem e em equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu. Confúcio é mais um filósofo do que um pregador religioso. Suas idéias sobre como as pessoas devem comportar-se e conduzir sua espiritualidade se fundem aos cultos religiosos mais antigos da China, que incluem centenas de imortais, considerados deuses, criando um sincretismo religioso. O Confucionismo foi a doutrina oficial na China durante quase 2 mil anos, do século II até o início do século XX.
CRISTIANISMO:
Cristianismo é a religião dos seguidores de Jesus Cristo, iniciada por suas pregações e as de seus apóstolos em meados do século I, na região do atual Estado de Israel.
O cristianismo tem origem no judaísmo e é atualmente a religião mais difundida no mundo, sendo predominante na Europa e nas Américas. O cristianismo divide-se em três ramos principais: catolicismo (o mais antigo, datado do século IV), Igreja Ortodoxa (de tradição oriental, que surge no século XI ao se separar da tradição romana) e o protestantismo (movimento do século XVI que dá origem a muitas denominações).
Os protestantes, também chamados de evangélicos principalmente no Brasil, dividem-se atualmente em três grupos de afinidade teológica. O do protestantismo histórico, criado a partir da reforma; o pentecostal, surgido no começo do século XX, e o neopentecostal. No Brasil, o protestantismo começa a se estabelecer no início do século XIX e hoje reúne o maior número de adeptos da América do Sul.
ESPIRITISMO:
Doutrina baseada na crença da existência de um espírito (alma) que não necessita do corpo para existir e retorna à Terra em sucessivas encarnações, até atingir a perfeição.Sua principal corrente é o kardecismo, formulado, em 1857, no Livro dos Espíritos pelo professor francês Allan Kardec (1804-1869), pseudônimo de Denisard Léon Hippolyte Rivail.
FUNDAMENTALISMO:
Conjunto de ideologias que vêem nos fundamentos da religião a base para a organização da vida social e política. Essa postura se contrapõe à perspectiva secular adotada no Ocidente, particularmente depois da Revolução Francesa, na qual o Estado e a religião pertencem a esferas distintas. A expressão surge neste século com algumas denominações protestantes que pretendem defender e conservar os elementos "fundamentais" da fé cristã por meio da interpretação literal da Bíblia. Ao longo da história, tendências fundamentalistas surgem em várias religiões, como no islamismo, no hinduísmo e no judaísmo.
HINDUÍSMO:
É a terceira religião com o maior número de fiéis no mundo (depois do Cristianismo e islamismo) e seus preceitos influenciam fortemente a organização da sociedade indiana. O hinduísmo é um conjunto de princípios, doutrinas e práticas religiosas conhecido dos seguidores pelo nome sânscrito Sanatana Dharma, que significa a ordem permanente. Está fundamentado nos Vedas (conhecimento, em sânscrito), textos sagrados compostos de hinos de louvor e ritos. Suas características principais são o politeísmo e a crença na reencarnação.
JUDAÍSMO:
É reconhecida como a primeira religião monoteísta da humanidade e cronologicamente a primeira das três religiões oriundas de Abrãao, junto com o cristianismo e o islamismo.
O judaísmo acredita em um Deus único, onipotente e onisciente, que criou o mundo e os homens. Esse Deus fez um pacto com os hebreus, tornando-os o seu povo escolhido, e prometeu-lhes uma terra chamada Canaã.
O judaísmo possui fortes características étnicas, nas quais nação e religião se mesclam.
PAGANISMO:
A cristianização da sociedade romana, após o edito de Milão no ano 313 DC, fez com que a religião politeísta tradicional, tribal e/ou indígena, ficassem restritas às pequenas aldeias rurais (pagus). Desde então os cristãos chamaram pagãos aos que conservavam o politeísmo (o modelo religioso que cultua vários deuses e divindades).
POLITEÍSMO:
Sistema religioso em que se adoram muitos deuses. Religião em que há pluralidade de deuses, espíritos, orixás, divindades etc.
TAOÍSMO:
Religião que nasce da escola de filosofia chinesa centrada no conceito de "caminho" (Tao). Enquanto filosofia (Tao chia), sua origem é atribuída aos ensinamentos do sábio Erh Li, ou Lao Tsé, que teria vivido no século VI a.C. O taoísmo religioso (Tao ciao) surge na dinastia Han, no século II, e assimila elementos religiosos anteriores e mais antigos da China. Seus conceitos - parte deles presentes também no confucionismo - influenciam a vida chinesa até hoje. Perseguido no país a partir de 1949, ainda é praticado na China. É popular também na Tailândia e em Hong Kong.
XAMANISMO:
Nome genérico dado às atividades de práticas mágicas, geralmente realizadas por um xamã, ou feiticeiro, que busca contatar mundos e forças sobrenaturais, invocar ou incorporar espíritos ou entidades divinas. Aparece em diferentes cultos religiosos da Ásia Central e Setentrional, África, Américas e Oceania, em culturas antigas em diferentes estágios de evolução, particularmente nas sociedades indígenas. Por essa razão, o xamanismo não é considerado uma religião propriamente dita, mas um traço característico a diversas religiões. Usualmente, as principais tarefas destinadas a um xamã são a cura, a adivinhação e a busca de soluções para problemas ou questões da coletividade. É comum que o xamã entre em estado de transe emocional e que utilize plantas, animais e minerais em sessões rituais, que podem incluir a ingestão de bebidas muitas vezes alucinógenas.
XINTOÍSMO:
Originalmente o xintoísmo não possuía nome, doutrina nem dogmas. Constituía-se de um conjunto de ritos e mitos que explicavam a origem do mundo, do Japão e da família imperial. Os protagonistas desses mitos eram os Kamis, deuses ou energias divinas que habitam todas as coisas e se sucedem por gerações, desde a criação do mundo. Recebe o nome de xintoísmo (caminho dos deuses) para distinguir-se do confucionismo e do budismo, religiões provenientes da China e da Índia.O culto xintoísta é realizado no templo dos Kamis locais, feito de madeira e, segundo a tradição, reconstruído a cada 20 anos.
6. Estatística das Religiões Mundiais
A última estatistica do número de fiéis que frequentam as religiões mundiais, publicadas pelo site www.cacp.org.br, são as seguintes:
CRISTIANISMO: 2,1 bilhões
ISLAMISMO: 1,2 bilhão
HINDUÍSMO: 900 milhões
BUDISMO: 330 milhões
RELIGIÕES CHINESAS: 225 milhões
RELIGIÕES INDÍGENAS: 190 milhões
RELIGIÕES AFRICANAS: 20 milhões
SIKHISMO: 18 milhões
JUDAÍSMO: 15 milhões
JAINISNMO: 4milhões
XINTOÍSMO: 3 milhões
As outras têm menos de 2 milhões de fiéis.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a medida que a sociedade vai evoluindo, igualmente a religião se desenvolve, chegando mesmo a criar método e doutrina regedoras da sua fé que casam com o estado actual da sociedade onde se encontram.
Claro que é necessário afirmar que há sempre algumas pessoas mais conservadores, que refutam qualquer mudança da doutrina que até então os norteava.
Deve-se ainda dizer que a religião na maior parte das vezes serve de refúgio para os problemas materiais, espirituais e até mesmo profissional, e muitas vezes como o escape para moralizar, apaziguar, acalmar, e mesmo, orientar o homem, enquanto integrante activo da sociedade, para as suas responsabilidades, deveres e obrigações, não descurando os direitos que lhe cabe.
O cristianismo é praticado actualmente por pelo menos um terço da população mundial, o que faz da religião a maior do mundo em número de fiéis. A religião surgida na Palestina, no primeiro século depois de Cristo, tem mais de 2 bilhões de seguidores.
BIBLIOGRAFIA
Wikipédia, a encyclopedia virtual – www.wikipedia.com
As princiaps religiões mundiais, www.renascebrasil.com.br,
Seguidores de Jesus é de 1/3 da população mundial, www.noticias.terra.com
Estatística das religiões mundiais, www.capc.org.br

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