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Livro Cidades para um pequeno planeta Jean e Daniel

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Livro Cidades para um pequeno planeta – Richard Rogers
Resumo Capitulo 3
O autor começa o capitulo falando em como começou a arquitetura.
Começou como uma necessidade do homem por abrigo e com o passar dos tempos se tornou uma forma de também expressar seus pensamentos e habilidades, buscando o sublime através do racional, mas com a revolução industrial essa motivação foi substituída pela visão do lucro, agora o que determina as forma e as qualidades é quanto podemos lucrar em menor curto prazo possível e essa visão do lucro a curto prazo tem atrapalhado a busca por uma arquitetura sustentável.
Os pioneiros da arquitetura moderna buscaram na tecnologia promover melhorias na arquitetura, mas a industrialização se apropriou da arquitetura e começou a fabricar em larga escala o que deveria ter em sua volta uma série de estudos e não se busca mais a qualidade da arquitetura, que passou a ser fabricada de qualquer forma em qualquer lugar sem se preocupar com o entorno e os arquitetos passaram a ser contratados não por sua qualidade, mas sim por baixo custo e a arquitetura passou a se tornar cumplice da segregação. 
Porem a arquitetura é uma arte que qualquer pessoa pode passar e admirar, seja uma obra boa ou ruim. E a sociedade passa a cobrar responsabilidades sociais e ambientais do arquitetos e os edifícios devem ser pensados para enriquecer os espaços públicos e se preocupar com as questões ambientais.
Na pagina 71 do livro ele cita um desenho de 1768 feito pelo arquiteto italiano Giambattista Nolli, esse desenho era a planta baixa de roma, em que o arquiteto coloriu os espaços públicos e semi-publicos que as pessoas teriam o direito de acessar, o autor critica esse desenho afirmando que o que trás a ideia de pertencimento a cidade é a sua volumetria tridimensional, por considerar toda a cidade um espaço público.
Os espaços públicos são herança do passado, são de séculos anteriores e na nossa era com todos os estudos feitos a esse respeito e a questão da democracia deveríamos esperar projetos muitos bem sucedidos para parques públicos, ao contrário disso o que temos hoje é a segurança excessivas nesses espaços quase que os inutilizando e os edifícios são projetados como objetos isolados da cidade, quando eles mesmo deveriam evidenciar a cidade, pois eles podem trazer uma experiência na esfera publica.
Ainda na pagina 71 ele cita como exemplo um projeto de um concurso para a ampliação da national gallery, em Londres no ano 1984. Richard Rogers desenvolveu um projeto em que devolvia através do seu projeto com grandes pilotis uma área de circulação ao pedestre, mas acabou derrotado, hoje esse lugar é uma grande e poluída área residual.
Ele ainda cita no capitulo mais dois projetos de edifícios que priorizam o pedestre e a vida publica, edifícios que tenham uma interação com o entorno, o edifício pode emoldurar a cidade e a vida moderna está em constante mutação e para Rogers os edifícios precisam ser de fácil adaptação para poder atender as exigências e as modificações da sociedade, precisamos de edifícios que possam se adaptar a uma nova função sem que ele perca o sentido para a sociedade e era essa Ideia quando projetou o Centro Pompidou em paris em sociedade com o arquiteto Renzo Piano
Daniel
O autor faz uma critica afirmando que todo parque urbano e praças publicas, são heranças do passado e que a arquitetura atual não costuma dialogar com o entorno, pelo simples fato de se pensar, primeiramente no lucro, e não em dialogar com a localidade e nem em ter alguma função social, que era o que os “modernistas” tinham como filosofia, ao se pensar na industrialização na arquitetura.
Participou da licitação para trafalgar square(perdeu), tinha como conceito do seu projeto, a idéia de transformar o térreo em espaço público, suspendendo todo o edifício em pilotis, devolvendo todo o espaço do lote a População, só que ele deu a entender que que as empresas estão buscando os arquitetos, não pela maneira de se pensar arquitetura, mas sim, pelo custo de seus honorários, tudo para que possa gerar mais lucros as empresas.
Rogers Alia a mentalidade que encara os edificios como mercadoria a escolha de arquitetos não pela qualidade de seu trabalho e sim pela conveniência de seus salários, ou seja, escolhe o arquiteto que é capaz de realizar o maior projeto(volume) pela menor remuneração e em menor tempo.
E que a partir dessa Ideia surgiu a outra ideia que foi o Pompidou, que Junto a Renzo Piano, nessa Ideia, com o passar dos anos, é que não se perca a identidade com o local, e que possa ser transformada ao longo das épocas, sem perder o princípio de pertencimento ao local e sua função, que é a acessibilidade, Sua Implantação configura a criação de um espaço público para onde as suas atividades internas se estendem para o centro, que é a grande praça pública.
Fala que a história mostra, que os melhores edificios podem ser ajsutados para atender as funções atuais, e que pode se dialogar o antigo ao moderno, cita como exemplo o museu do Louvre em Paris, que ao invés de só se preservar o edificio, é melhor dar função a ele, e que para isso ainda pode-se incorporar elementos modernos, de forma a dialogar a altura com a arquitetura antiga.
Pag 82. ele começa a falar que devido a crise imobiliaria na Asia, tiveram que criar mecanismo para reduzir os custos das habitações, o que acabou indo na contra-mão do que pregava o modernismo, que era a utilização de novas tecnologias, Shigeru -ban no Japão estava criando habitação de emergência, utilizando técnicas rudimentares e materias simples, onde uma casa para 4 pessoas podia ser erguida em até 6 horas.
Nas ultimas 3 Paginas, fala sobre técnicas para economia das energias não renováveis, como:
Aproveitar os ventos Dominantes, direcionando-os para uma turbina, criada entre os edificios, de forma a utilizar essa energia gerada pelos ventos direcionados para a turbina.
Loyd de Londres, eles usam uma tecnica para resfriamento do edificio, atráves de um terraço feito em concreto aparente, consegue-se absorver a energia fresca da noite, e elimina ao longo do dia, reduzindo a necessidade do resfriamento artificial, e usa uma tripla camda de vidro, para isolar.
Através dessas técnicas se busca reduzir em até 1/4 da energia gasta, e que o ideal para o futuro, é que cada vez mais, o arquiteto busque a utilização destas técnicas, para que seja reduzido o impacto na natureza.

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