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ESTUDO DE CASO Escola Estadual Dr. Telêmaco Paioli Melges Disciplina: Projeto de Edifícios Multifuncionais Professores: Flavio Mourão e Claudia Bruni Alunos: Fernando Anacleto RA - B77AEC0 Isabela Fontes RA - C050FE8 Raila Fernanda RA - C0901H1 Thaís Rabelo Nunes RA - B9434A5 Unip - Universidade Paulista São José dos Campos - 2016 FICHA TÉCNICA ......................................................................................................................... 3 APRESENTAÇÃO DO PROJETO .................................................................................................. 4 IMPLANTAÇÃO – RELAÇÃO COM O ENTORNO IMEDIATO ....................................................... 5 IMPLANTAÇÃO – VOLUMETRIA ................................................................................................ 6 IMPLANTAÇÃO – PAVIMENTO TÉRREO .................................................................................... 7 IMPLANTAÇÃO – FLUXOS ......................................................................................................... 9 ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO ................................................................................................... 12 ESTRUTURA .............................................................................................................................. 17 CONCLUSÃO ............................................................................................................................. 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS ............................................................................................... 21 ANEXO 1 – PROGRAMA DE NECESSIDADES E SITUAÇÃO ATUAL DA ESCOLA .......................... 22 SUMÁRIO FICHA TÉCNICA NOME DO PROJETO: Escola Telêmaco Paioli Melges PROJETO: Una Arquitetos; AUTORES: Arquitetura Cristiane Muniz, Fábio Valentim, Fernanda Barbara, Fernando Viégas. CONSTRUÇÃO: Construtora Hoss COORDENADOR DE PROJETO FDE: Mirela Geiger de Mello. DATA: Finalizado em 2004 LOCAL: Campinas, São Paulo. ÁREA CONSTRUÍDA: 3.779,56 m² ÁREA DO TERRENO: 3.104,30 m² ‘ Elevação Principal – Croqui de Raila F. Alves 3 Este projeto integra um programa piloto do FDE para construção de escolas em sistemas estruturais de concreto pré-moldado. A proposta foi elevar a qualidade dos projetos e, principalmente, da construção das escolas, a partir de um sistema estrutural em concreto pré-moldado. A Escola Telêmaco Paioli Melges, está localizada à Rua Antonio Fagotto, sn, Bairro San Martin, na Zona Urbana da cidade de Campinas – SP. O terreno com duas esquinas e dimensões reduzidas para cumprir com o programa proposto, foi o principal determinante da implantação compacta e vertical do Edifício. Com a quadra coberta instalada na cobertura, foi possível um grande aproveitamento do terreno, liberando área para os espaços de convívio. A proposta do escritório Una Arquitetos foi reverter o recorrente isolamento entre edifício e cidade, favorecendo a interação entre a escola e seu entorno físico e social. APRESENTAÇÃO DO PROJETO Implantação – Pav. Térreo Rua Elza Monnerat Corte Transversal 4 Região com paisagem monótona, composta principalmente por blocos residenciais (Ao leste do edifício se encontra o Residencial CDHU San Martim) e instalações industriais(Techno Park ao sul da edificação). Observa-se a falta de espaços para lazer, tornando a quadra da escola uma das únicas opções adequadas à prática de esportes. A primeira imagem mostra o uma foto do dia 5/4/2002, fonte: Google Earth, onde podemos ver o terreno vazio, já que a escola começou a ser construída em 2003. Na segunda imagem podemos ver o entorno mas próximo do atual. Uso do Solo Predominante: Residencial , comercial e industrial; Equipamentos Urbanos: Ponto de ônibus e telefone público na Rua Elza Monnerat; Serviços Públicos: Àgua, Esgoto, Baixa Tensão, Alta Tensão, Gás, Telefone, Coleta de Lixo; Terreno Enxugo; IMPLANTAÇÃO – RELAÇÃO COM O ENTORNO IMEDIATO 5 IMPLANTAÇÃO – VOLUMETRIA A construção possui um único bloco com quatro pavimentos. Com 12 salas de aula, a edificação está dividida em térreo, dois pavimentos e quadra na cobertura. O conceito é de evidenciar o sistema industrializado de construção e tirar melhor proveito. DESCRIÇÃO ANÁLISE O térreo tem seu uso liberado à comunidade para atividades voltadas e muitas vezes organizadas pela comunidade assim como a Quadra , localizada na cobertura. É possível restringir o acesso da comunidade apenas para estes dois pavimentos, com uso de fechamento de portas que dão acesso aos pavimentos 1 e 2. Legenda: Pavimento Térreo 1º Pavimento 2º Pavimento 3º Pavimento Quadra Coberta Circulação Vertical escadas Volumetria 6 IMPLANTAÇÃO – PAVIMENTO TÉRREO No pavimento térreo existe um bloco principal onde localiza-se os banheiros (3) , a cozinha para o preparo das refeições servidas aos alunos (4) , a secretaria (5) que possui uma janela para atendimento a comunidade. O pátio coberto (2) está demarcado na área central entre os pilares periféricos e centrais. O reservatório de água (6) segue um padrão FDE, exercendo até mesmo uma função de marca, pois é de costume a identificação do governo do estado estar estampado no topo. Nota-se um estacionamento na área externa a fachada principal. (7) e o fundo do terreno, é utilizado como estacionamento para os veículos de funcionários. Legenda: 1 – Pátio Descoberto – área de convívio 2 – Pátio Coberto – área de convívio e refeitório; 3 – Banheiros para os alunos 4 – Refeitório e cozinha 5 – Secretaria 6 – Reservatório de água 7 – Estacionamento 8 – Cantina 9 – Banheiros para Funcionários 10 - Jardim DESCRIÇÃO ANÁLISE A própria edificação é um limite entre a área interna e externa. Um ponto negativo é a presença de banheiros para os alunos apenas no pavimento térreo, quando o ideal seria prever banheiros em mais pavimentos. O pátio coberto é multifuncional, ora é refeitório, ora local de reuniões, atividades físicas e liberado para a comunidade utilizar aos finais de semana. Rua Elza Monnerat 1 2 3 3 4 5 7 6 7 8 8 9 Implantação – Pav. Térreo Circulação Vertical Circulação Horizontal 10 10 7 Atividade Física com os alunos no pátio coberto. Fonte: Una Arquitetos . Nelson Kon Aluno sentado nas escadas do pátio descoberto. Fonte: Una Arquitetos Nelson Kon Apresentações Artísticas no pátio coberto. Apresentações Artísticas no pátio coberto. Fonte: You Tube As áreas de convivência descobertas estão interligadas ao edifício escolar por rotas acessíveis. 8 IMPLANTAÇÃO – FLUXOS O Acesso Horizontal de pedestres (1) indicado na cor amarela. O acesso de veículos para o estacionamento de funcionários é através de um portão do lado esquerdo do prédio. Na cor Vermelha está indicando a circulação Vertical. Existem dois blocos de escadas em U nas extremidades do bloco (1) e (2) que dá acesso a todosos pavimentos, e um elevador (3) a disposição do uso de usuários PNE, dando acesso a todos os pavimentos. Marcado em azul estão exemplos de possíveis fluxos Horizontais. Os dois acessos para pedestres correspondem às duas esquinas que possuem guias rebaixadas. DESCRIÇÃO As escadas respeitam a distância prevista. E estão próximas ao elevador. Possuem iluminação natural, item obrigatório nas Escolas da FDE. Além de ventilação natural. As rotas de acesso, desde o logradouro público até o interior da edificação e a todos os seus ambientes garantem a acessibilidade autônoma à PNE. ANÁLISE Legenda: Rua Elza Monnerat 3 Circulação Horizontal 1- Acesso para Pedestres; 2- Acesso para Veículos ao estacionamento; 3 - Passagem entre os pátios; Circulação Vertical 1- Acesso à escada; 2- Acesso à escada; 3- Acesso ao elevador; 5 2 3 4 1 3 2 1 1 1 2 Fluxo Horizontal 1- Fluxo por baixo da marquise 2- Fluxo para acesso de pedestre; 3 – O posicionamento dos pilares demarcam o fluxo linear . 4 – Variedade de passagem de um pátio ao outro. 9 Elevação Lateral Esquerda – Croqui de Raila F. Alves Detalhe para o paisagismo que neste caso tem função de quebra vento, bloqueio sonoro dos ruídos das vias que contornam o edifício. Além de oferecer sombreamento. 10 Em amarelo Portão de Acesso à pedestres e o balcão do guichê para atendimento da Secretaria. A altura do balcão não está dimensionada para o usuário de cadeira de rodas. Em vermelho local do elevador. Entrada e saída de alunos. O portão de acesso de alunos é recuado de modo a formar um bolsão de proteção na calçada. O recuo proporciona esse espaço onde as pessoas se aglomeram aguardando a permissão para entrada na escola. Em amarelo Portão de Acesso para veículos. Em vermelho as escadas. Abaixo vista do ultimo lance de escadas, que proporciona ampla visão do Conjunto Habitacional. 11 ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO As salas possuem boa iluminação natural por conta do fechamento com esquadrias com quando área envidraçada. Brises ou venezianas translúcidas foram instalados na fachada. Existe entrada de Iluminação natural também através das aberturas das escadas. DESCRIÇÃO O material translúcido aplicado na fachada garante boa iluminação nos ambientes internos além de filtrar parte dos raios solares funcionando como quebra sol. O afastamento entre as Esquadrias e o brise também proporcionam proteção contra o calor, possibilitando circulação de ar entre estes espaços. A presença de banheiros apenas no pavimento térreo não favorece o fluxo para sua utilização e aumenta o período de ausência do aluno em sala de aula. ANÁLISE Brises Esquadrias Legenda: 1 À 8 - Salas de Aula 9 - Sala dos Professores 10 – Coordenação 11 – Banheiro dos Professores 12 – Depósito de Materiais de Educação Física. Tipos de Fechamentos: 1º Pavimento 1 2 3 4 5 9 8 7 6 10 11 12 Luz Natural refletida que entra através das escadas Circulação Vertical Circulação Horizontal 12 2º Pavimento 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 Legenda: 13 – Não identificado 14 – Não identificado 15 à 18 – Sala de Aula 19 – Não identificado 20 – Biblioteca 21 – Sala de Vídeo 22 – Sala de Informática Tipo de Fechamento: Brises Esquadrias Luz Natural refletida que entra através da abertura das escadas Circulação Vertical Circulação Horizontal 13 A iluminação durante a noite transforma o edifício em uma grande lanterna. Fonte: Una Arquitetos Nelson Kon Poucas construções no entorno da escola. O fechamento com brises adorna a fachada. Fonte: Una Arquitetos Nelson Kon O fechamento predominante da fachada com brises atua como proteção solar para as salas de aula e proporciona controle da iluminação natural. A iluminação noturna transmite segurança à comunidade. 14 ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO Observa-se através do Corte Transversal que o posicionamento das Esquadrias proporciona ventilação cruzada. O bloco principal não fica diretamente exposto ao sol em suas laterais. Por conta do posicionamento das escadas. DESCRIÇÃO Aberturas no térreo e na circulação vertical permitem a passagem do vento. Disposição das salas de aula também possibilitam ventilação cruzada. O conforto térmico é alcançado tanto nas salas de aula como nas áreas de convívio e administração. O fechamento lateral das escadas proporciona proteção solar parcial para esta área de circulação vertical assim como impedem que o sol atinja diretamente as paredes laterais do bloco principal. Mais uma vez colaborando para o conforto térmico dentro da edificação. ANÁLISE Corte Longitudinal Corte Transversal Passagem do vento Legenda: 15 ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO Quadra Poliesportiva localizada na Cobertura. Nesta proposta não existe arquibancadas como previsto no manual FDE. Foram substituídas por bancos de concreto posicionados nas laterais da quadra. Está presente o fechamento da frente e fundos da quadra com uma tela / alambrado até o teto. No pavimento da Quadra não existe banheiro ou vestiário para os alunos. O único banheiro com esta função encontra-se no pavimento térreo. Possui dois acessos independentes em seu perímetro para uso da comunidade local, além de acesso por elevador para PNE. A iluminação natural é garantida pelo fechamento lateral da quadra com venezianas plásticas translúcidas. DESCRIÇÃO 3º Pavimento Fonte: Una Arquitetos Acesso à Quadra. Cobertura em Estrutura Metálica. Fonte Una Arquitetos Nelson Kon Brises Circulação Vertical Circulação Horizontal Legenda: 16 ESTRUTURA Sistema de estrutura pré-moldada em concreto armado, fugindo do chamado “projeto padrão”. Na imagem ao lado é possível identificar os pilares, vigas e a laje protendida. DESCRIÇÃO A modulação e simetria são traços marcantes do projeto, presentes na fachada, distribuição dos ambientes e solução estrutural. O recurso permite economia e rapidez na obra e garante a racionalização e redução de custos da construção. Esse tipo de estrutura possibilita o uso da chamada planta livre que por sua vez oferece modulações das paredes internas para o caso de futuras modificações. A tecnologia empregada representa um avanço para a arquitetura escolar proporcionando maior rapidez na concretização dos projetos e menor custo. ANÁLISE Estrutura da Edificação no Pátio Coberto – Croqui de Fernando Anacleto 17 ESTRUTURA Cobertura em Estrutura Metálica com perfis metálicos do tipo aço estrutural , pintados com prime anti-corrosão e pintura de acabamento. A cobertura é com a utilização de telhas de aço galvanizado ondulada com pintura eletrostática. DESCRIÇÃO Estrutura da Edificação na Quadra. Detalhe para Estrutura Metálica que sustenta o telhado – Croqui de Fernando Anacleto Esse Sistema de Cobertura Metálica oferece inúmeras vantagens como: Menor tempo de execução; Maior confiabilidade, limpeza de obra, facilidade de transporte, manuseio, montagem, desmontagem e reaproveitamento; Possibilitou vencer grandes vãos: a maior resistência do aço, conduz à melhoria das condições para vencer grandes vãos, com menores dimensões das peças e menores pesos. Precisão das dimensões dos componentes estruturais; Maior facilidade de reforço: Quando houver necessidade de aumento de carga, a estrutura podeser facilmente reforçada, em alguns casos com a colocação apenas de uma chapa numa viga ou coluna. Resistência à corrosão. ANÁLISE 18 Estrutura da Edificação no Pátio Coberto – Croqui de Fernando Anacleto Principais componentes da estrutura com sistema pré-fabricado. Em verde identificação de alguns pilares periféricos, Em púrpura as vigas e em amarelo a estrutura metálica do fechamento do telhado. A laje é do tipo protendida. As escadas (em vermelho) são independentes do bloco quanto a sua estrutura, pois são pré-fabricadas em material metálico. Pilares Vigas Cobertura estrutura Metálica Escadas Legenda: 19 CONCLUSÃO Os novos prédios escolares valorizam também sua função social, representando uma escola aberta à comunidade que a envolve, com grandes áreas comuns e espaços abertos, como as quadras esportivas cobertas. Pelo sistema construtivo adotado, é possível, também, garantir o estabelecimento de padrões de materiais e sistemas produtivos, o que representa melhor qualidade no resultado final das obras e menor geração de RCC (Resíduos da Construção Civil). Mesmo seguindo as diretrizes da FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação) cada projeto possui sua individualidade e se adequa as condicionantes do entorno, terreno e programa de necessidades daquela comunidade. A muito o que se melhorar no Sistema de Ensino e na Infraestrutura Escolar, mas esta padronização é um importante caminho. O Estudo de Caso amplia e aprimora o conhecimento da metodologia para desenvolvimento de Projetos de Edifícios Multifuncionais. Croqui de Fernando Anacleto 20 REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS Sites visitados: http://www.fde.sp.gov.br/PagesPublic/Inte rnaRedeEnsino.aspx?contextmenu=pesquis aescolas http://www.fde.sp.gov.br/PagesPublic/Inte rnaFornecedores.aspx?contextmenu=sobre cattec http://catalogotecnico.fde.sp.gov.br/meu_s ite/Catalogos/Servicos/S412_26_03_07.pd f http://www.archdaily.com.br/br/01- 13116/escola-estadual-telemaco-melges- una-arquitetos • http://www.vitruvius.com.br/revistas/read /arquitextos/06.064/422 • http://escolaperto.com.br/escola- campinas-leste/escola-telemaco-paioli- melges-doutor-san-martin-campinas-leste- sp/ • http://maps.mootiro.org/organization/247 5 • https://www.google.com.br/maps/place/E scola+Estadual+Doutor+Telemaco+Paioli+ Melges Elevação Lateral Esquerda– Croqui de Raila F. Alves 21 22 SITUAÇÃO ATUAL DA ESCOLA Em uma conversa com a atual Coordenadora Pedagógica da Escola, Sra. Gabriela, obtivemos as seguintes informações. A Escola foi murada a cerca de três anos porque indivíduos usavam o espaço como “motel” e faziam uso de drogas. Pela manhã eram encontrados preservativos e seringas espalhadas pelos pátios. Outro motivo para essa medida foi a fuga de alunos que pulavam o alambrado. O acesso para uma das escadas foi fechado também porque era utilizada para acessar a escola sem autorização. Os pilares centralizados nos corredores do Primeiro e Segundo pavimentos são um problema para boa circulação e os alunos se escondem atrás destes pilares. A água da chuva entra pela quadra e escorre pelas paredes e escadas e invadem as salas de aula. Foi confirmado que a escola possui bom conforto térmico e boa ventilação. Mas devido aos fechamentos dos corredores com portões, como medida de segurança, ela se tornou escura. A comunidade utiliza a escola para realização de missas aos domingos. O programa do governo Escola da Família, está suspenso nessa unidade escolar. A comunidade é sempre convidada a participar das festas e eventos organizados pela administração da escola. A relação com a comunidade já foi mais difícil e nos últimos tempos tem melhorado. Um fato histórico interessante é que o CDHU foi construído a 13 anos’. Na época as famílias foram morar lá sem ter abastecimento de água. Logo depois a escola teve sua construção concluída. A escola tem 12 anos. Na opinião de Gabriela a comunidade não foi preparada para receber a Escola. Existiam outras questões básicas como o abastecimento de água que ainda não haviam sido resolvidas. A quadra no terceiro pavimento pode prejudicar o socorro a um individuo que acidentado. Com relação a acústica a quadra não prejudica as outras áreas da escola. 23 PROGRAMA DE NECESSIDADES
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