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Tendinite Bicipital

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Tendinite Bicipital, é uma inflamação ou ruptura parcial do tendão principal que une a parte superior do músculo bíceps ao ombro. O músculo bíceps localiza-se na face anterior do braço, permitindo dobrar o cotovelo e rodar o antebraço para cima, ajudando a manter o ombro estável. O diagnóstico é realizado através do exame clínico e dos sintomas apresentados pelo paciente, em conjunto com exames complementares de raio X  e ressonância magnética do ombro.
Causas
Movimentos repetitivos;
Traumas, fraturas e luxações do ombro;
Desgaste natural da região;
Levantar objetos pesados;
Com o avanço da idade (envelhecimento);
Prática esportiva com movimentos de arremesso (Ex: volei, tênis, etc.);
Realizar atividades físicas de forma inadequada.
Sintomas
Dor no ombro que se estende ao longo do braço até o cotovelo;
Dor à palpação na região anterior do ombro;
Dor que irradia para o braço;
Perda da força muscular;
Dificuldade ao levantar o braço;
Sensibilidade na parte da frente do ombro, que pode piorar com a elevação do braço;
Fraqueza no braço ao dobrar o cotovelo ou torcer o antebraço em supinação.
Tratamento
Uso de analgésicos e anti-inflamação 
Repouso;
Evitar movimentos e atividades que provocam dor;
Injeção de corticosteroides para diminuir a inflamação e a dor;
Tratamento fisioterápico;
Em casos mais graves a cirurgia é indicada.
uma das mãos sobre o sulco bicipital, e a mão oposta sobre o punho do paciente; que deve elevar o braço contra resistência. Testa o tendão do bíceps no sulco bicipital. Dor espontânea ou a palpação é indicadora de tendinite bicipital.
• Teste de Jobe: Avalia especificamente o músculo supraespinhoso. É realizado com o paciente em ortostatismo membros superiores em abdução no plano frontal e anteflexão de 30º, e assim alinhando o eixo longitudinal do braço com o eixo de movimento da articulação glenoumenral. O examinador faz força de abaixamento nos membros, simultânea e comparativa, enquanto o paciente tenta resistir. O teste será considerado alterado no membro que oferecer menor força. Um resultado falso positivo ou duvidoso pode surgir devido a interferência da dor. 
• Teste do Subescapular de Gerber: O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura ativamente afastá-la das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de faze-lo ou de manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, pode indicar patologia do músculo subescapular.
• Teste de Apley: Avalia a tendinite do manguito rotador através do estiramento do manguito e da bolsa subacromial, obtida pela rotação externa e abdução do ombro. Pede-se para o paciente alcançar, por trás da cabeça, o ângulo médio superior da escápula contralateral.
• Teste de Neer: Sua finalidade é avaliar a síndrome do impacto. O examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão esquerda e elevará rapidamente o membro superior em rotação interna com a mão direita. O choque da grande tuberosidade e do acrômio provocará dor. Este teste também é positivo em capsulite adesiva, instabilidade multidirecional, lesões da articulações acromioclavicular etc., portanto não é específico. 
Geralmente, a tendinite é a conseqüência de um desgaste crônico do tendão supra-espinhal devido sua passagem sob o acrômio. Este problema pode ocorrer em atletas e pessoas que trabalham muito com os braços acima da cabeça, embora pode ocorrer em qualquer pessoa.
As variações anatômicas como por exemplo a forma do acrômio ou o espaço subacromial estreito por causa de um espessamento dos ligamentos podem favorecer a tendinite.
Lesões do tendão supra-espinhal ou outros músculos do manguito rotador são frequentemente a conseqüência de uma queda sobre o ombro, geralmente nas pessoas idosas.
Também pode resultar de atrito, com um desgaste gradual ou degeneração ou por outras doenças inflamatórias como artrite reumatóide. 
Causas da tendinite do supraespinhoso
 
A inflamação pode persistir por anos até se torna crónica se não é tratada adequadamente.
O princípio da formação de aderências no tecido cicatricial explica como pode ocorrer.
Por exemplo: um jovem nadador durante uma braçada lesiona algumas fibras do tendão supra-espinhal.
Só se sente um pouco de dor, mas depois de alguns dias o ferimento parece cicatrizar espontaneamente.
Infelizmente, é possível que com a cura se formam algumas aderências de Diagnóstico e tratamento da tendinite do ombro
Teste
O teste ortopédico para a tendinite do supra-espinhal é positivo se você sente dor durante o movimento de abdução contra resistência. Se pode haver um arco doloroso quando o braço é abduzido do corpo entre 70 e 110 graus porque as fibras do tendão são comprimidas entre a cabeça do úmero e o acrômio.
cicatriz no tendão.
Teste de Hawkins-Kennedy: Com o ombro e o cotovelo flexionado a 90° o examinador roda o braço para dentro, causando um choque do tendão supra-espinhal contra o arco do ligamento coracoacromial.
O teste é positivo se surge dor.

O examinador pode então colocar 10 mL de solução de lidocaína 1% no espaço subacromial e em seguida repete o teste para a síndrome do impacto.
A eliminação ou a redução significativa da dor constitui um sinal positivo do choque.
Teste de queda do braço: O paciente coloca o braço em elevação máxima no plano escapular e então baixa lentamente.
O teste pode ser repetido após a injeção subacromial de lidocaína. Uma queda súbita do braço sugere uma ruptura do manguito rotador.
Teste de Jobe: O paciente é solicitado de fazer uma rotação interna do ombro movendo o polegar em direção ao chão.
Será solicitada a elevação do membro com resistência a 30° de flexão e 90° de abdução.
O resultado é positivo quando existe fraqueza em comparação ao lado saudável, sugerindo uma ruptura do tendão do supra-espinhal.
 
Diagnóstico diferencial
Para fazer o diagnóstico diferencial o médico deve excluir:
Luxação da articulação acrômio-clavicular,
Tendinite da cabeça longa do bíceps,
Lesão do plexo braquial,
Nevralgia cervicobraquial,
Entorse da coluna cervical,
Fratura da clavicula,
Contusões,
Lesão do supra-espinhoso,
Dor miofascial,
Lesões do manguito rotador,
Luxação do ombro,
Síndrome do impacto do ombro,
Lesões do lábio glenoidal superior,
Ombro do nadador.
Exames de imagem
Uma radiografia pode mostrar uma calcificação do ombro (cristais de cálcio) em caso de tendinite crônica. Também pode ser útil para determinar as variações anatômicas do acrômio impossível de ver durante o exame dos tecidos moles.
Muitas vezes pensamos que a causa da dor no ombro são os depósitos de cristais de cálcio, ao invés da inflamação do tendão.
Nestes casos o médico pode recomendar a cirurgia para remover as calcificações.
Às vezes, também podem estar presentes das calcificações que não causam dor.
Qual é o tratamento para a tendinite do supra-espinhal do ombro?
O repouso é importante durante a fase aguda (inicial) da tendinite para permitir a inflamação de cicatrizar (pode ser útil analgésicos e antiinflamatórios não esteróides).
São também efetuadas injeções de cortisona com anestésico local diretamente na bursa subacromial ou no tendão do supra-espinhal (pode ocorrer um aumento da dor nas primeiras 48 horas).
Epicondilite medial
O que é a epicondilite medial?
A epicondilite medial se caracteriza pelo processo inflamatório e degenerativo da origem dos tendões flexores do antebraço. Esses tendões são aqueles responsáveis pela flexão, ou seja, para dobrar o punho e dos dedos.
Quais os sintomas e como é feito o diagnóstico da epicondilite medial?
A epicondilite medial causa dor na parte medial (ou interna) do cotovelo. A dor pode irradiar para o antebraço, mas tem seu ponto mais doloroso próximo ao osso medial do cotovelo (epicondilo medial).
A neuropatia do nervo ulnar no cotovelo pode estar associada à epicondilite medial. Essa neuropatia significa uma compressão do nervo ulnar (síndrome do túnel cubital), que está logo posterior ao epicondilo medial e pode causar parestesia (formigamentos) no 4° e 5° dedosda mão e até perda de força nos casos mais graves. omo é a prevenção da epicondilite medial?
Após a recuperação da fase aguda dolorosa, a prevenção deve ser realizada, evitando novas crises e recidiva da dor. Alongamento e fortalecimento devem ser realizados de maneira padronizada e frequente. Ajustes no ambiente de trabalho devem ser feitos, evitando-se também a flexão repetitiva do punho e dedos. O treino do gesto esportivo, principalmente no tênis ou no golfe devem ser realizados, evitando o movimento de flexão forçada do punho, para diminuir a sobrecarga muscular da região flexora. Teste de Cozen
Posição do paciente: sentado com o cotovelo em 90º e punho cerrado e pronado.
Descrição do teste: o terapeuta com uma mão impõe resistência sobre o punho do paciente, que realiza uma extensão contra a resistência do terapeuta. Teste de Mill
Posição do paciente: sentado, com o cotovelo em extensão e punho cerrado em posição neutra.
Descrição do teste: o terapeuta forçará o punho do paciente em flexão, enquanto o mesmo tenta impedir realizando o movimento em extensão do punho.
Teste para Epicondilite medial – cotovelo de golfista
Posição do paciente: sentado com o cotovelo a 90º e abdução do ombro a 90º. Como surge a 
– Redução de força para extensão do punho e dos dedos.
epicondilite lateral, bursite epitroclear, epicondilite - lateral, cotovelo de tenista
Apesar de ser conhecido também como "cotovelo do tenista", a epicondilite lateral não é um problema limitado a quem pratica esse esporte. Trata-se de uma inflamação dos tendões do cotovelo muito comum a quem realiza movimentos repetitivos com o punho e os dedos.
Causas
Os músculos que fazem a extensão do punho e dos dedos tem origem na parte lateral do cotovelo, em uma proeminência óssea chamada epicôndilo lateral. Diversos músculos extensores são originados nessa região e quando o punho está virado para cima, estendido, esses músculos contraem-se, gerando tensão em sua origem. Quando ocorre sobrecarga e desgaste dessa região, pode ocorrer fissuras no tendão, iniciando um processo inflamatório e levando, assim, à epicondilite lateral.
Sintomas de Epicondilite lateral
Cotovelo de tenista
Os principais sinais e sintomas de epicondilite lateral são:
Dor no cotovelo com piora gradual
Irradiação da dor da parte externa do cotovelo para o antebraço e para as costas da mão, principalmente ao segurar ou torcer alguma coisa
Fraqueza
Rigidez muscular
Sensibilidade na região afetada.
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar epicondilite lateral são:
Clínico geral
Ortopedia
Reumatologia
Fisioterapia.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
O médico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Quando os sintomas surgiram?
Qual a intensidade dos sintomas?
Você pratica algum esporte? Qual?
Você tomou alguma medida para aliviar os sintomas? E funcionou?
Você trabalha utilizando um computador?
Você costuma praticar exercícios de alongamento para os braços, mãos e punhos?.
Prevenção 
identifique atividades do seu dia a dia que possam causar sobrecarga destes tendões. Pense bem em como carrega a bolsa, a mochila, sacolas etc. Modifique esses hábitos de vida.
diminua atividades de força e repetição. Preste bastante atenção nos exercícios de academia que forçam o punho em extensão, nos treinos de tênis, squash, e nas atividades laborais (digitação, escrita em lousa etc).
melhore a postura e a ergonomia do seu trabalho.
realize exercícios de alongamento e fortalecimento regularmente.
utilização de órtese em casos que já tiveram a lesão, e continuam executando as mesmas atividades.
teste de Cozen: 90 graus de flexão de cotovelo e pronação do antebraço, realizar ext. de punho contra- resistência.
teste da cadeira (Gardland) : antebraço em pronação e punho em flex palmar
teste de Maudsley: ext do dedo médio contra-resistência
A tendinite dos flexores da mão é a inflamação dos tendões flexores na mão, se é aguda se chama de tendinite, enquanto se é crônica é definida tendinose e provoca a degeneração das fibras internas, mas é necessário muito tempo para o desenvolvimento desse distúrbio
. Quais são as causas da tendinite na mão?
A tendinite pode ocorrer de três maneiras:
Após um trauma
Com utilização excessiva de esportes, trabalhos e lazer
Por sobrecarga no esporte ou durante o trabalho
Geralmente a tendinite ocorre na mão direita, mas se uma pessoa for canhota tem mais probabilidade de sofrer do lado esquerdo
Aplicação de pressão por muitas horas, como o ato de amassar o pão (raro)
Durante a gravidez é mais fácil desenvolver uma tendinite por causa de desequilíbrios hormonais que ocorrem no corpo da mulher
Quais são os sintomas da tendinite dos flexores da mão?
O principal sintoma é a dor nos dedos da mão no lado palmar.
O desconforto ocorre durante os movimentos, com o alongamento e pressionando sobre o tendão, se parece com uma pontada.
Geralmente se forma um pequeno derramamento interno, mas no externo não se sente a mão inchada.
tendinite é grave pode ocorrer a síndrome do túnel do carpo que causa dormência e formigamento nos 3 primeiros dedos (polegar, dedos indicador e médio).
A dor nunca é forte ou insuportável, mas depois de um longo período pode tornar-se irritante.
Os esportivos, pessoas que tocam guitarra ou donas de casa, etc., podem significativamente piorar seu humor por causa da tendinite que torna difícil ou impossível trabalhar e desempenhar suas atividades favoritas. Como é efetuado o diagnóstico?
Para o diagnóstico pode ser necessária apenas uma consulta no médico.
Ele controla o histórico médico para saber os fatores de risco, qualquer trauma, trabalho e esportes.
Durante a consulta, o médico solicita ao paciente a contração dos músculos que inserem-se nos tendões afetados, provoca o alongamento do tendão e aperta sobre a área dolorida, para ver se os sintomas aumentam.
O médico pode pedir uma ultrassonografia para avaliar o estado dos tendões, uma eventual inflamação e a possível degeneração ou tendinose.
Entre os tratamentos instrumentais, o tratamento com laser, ondas de choque e ultra-som são os mais adequados.
A natação é contra-indicada somente se causa dor, enquanto o ténis, basquetebol e voleibol são esportes a evitar.
Terapia farmacológica
Os anti-inflamatórios não esteroides como o diclofenaco(Voltaren) podem proporcionar alívio temporário, mas não resolvem o problema.
A tenossinovite de Quervain é comumente conhecida como uma inflamação dos tendões extensor curto e abdutor longo do polegar. No entanto, a nova investigação sugere que nesta condição se dá uma degeneração dos tendões que fazem desta patologia uma tendinose e não uma tendinite. Os principais sinais/sintomas são:
Dor
Edema devido à inflamação
Diminuiu a extensão do polegar e da força de desvio radial
A diminuição do movimento
Apesar da patologia, o uso excessivo do polegar e o desvio radial repetitivo fazem com que os dois tendões deslizem continuamente sobre a apófise estiloide do rádio, fazendo com que as forças de atrito conduzam a inflamações pontuais.
 
Causas
A tenossinovite na maioria das vezes está relacionada ao desgaste da articulação, sendo até mesmo porta de entrada para bactérias. O desgaste muitas vezes é causado por:
Movimentos repetitivos;
Ferimentos;
Lesão;
Artrite reumatoide;
Distensão;
Doenças infecciosas;
Exercícios.
Os principais sintomas da inflamação são:
Falta de força muscular;
Dor no tendão ao movimentar a articulação;
Inchaço no local;
Crepitação (vibração ao movimentar o tendão);
Vermelhidão no comprimento do tendão;
Movimentação limitada de uma articulação.
Prevenção
A melhor formade prevenir o problema é evitar o esforço repetitivo dos tendões, e quando os principais sintomas surgirem, fazer uma consulta médica para que o doutor possa recomendar o tratamento o quanto antes para que os problemas não sejam agravados. 
O teste de Finkelstein é usado para diagnosticar a síndrome de de Quervain em pessoas que têm dor no punho. Para realizar o teste, o polegar é colocado na mão fechada e a mão é torcida em direção ao dedo mínimo - desvio ulnar (como visto na figura) - para testar se ocorre dor no punho abaixo do polegar. A dor pode ocorrer em um indivíduo normal, mas se severa, há chances de ser a síndrome de de Quervain. A dor se localizará no antebraço, no lado do polegar, cerca de uma polegada abaixo do punho.
O que é Síndrome do túnel do carpo?
Sinônimos: disfunção do nervo mediano, síndrome do túnel carpal
.A síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia periférica resultante da compressão do nervo mediano quando este passa por um no canal localizado no punho chamado de túnel do carpo. É uma doença comum nos consultórios de ortopedia, sendo mais comum em mulheres na faixa etária dos 30 aos 60 anos e pode ser bilateral em 50-60% dos casos.
O que é Síndrome do túnel do carpo?
Sinônimos: disfunção do nervo mediano, síndrome do túnel carpal
.A síndrome do túnel do carpo é uma neuropatia periférica resultante da compressão do nervo mediano quando este passa por um no canal localizado no punho chamado de túnel do carpo. É uma doença comum nos consultórios de ortopedia, sendo mais comum em mulheres na faixa etária dos 30 aos 60 anos e pode ser bilateral em 50-60% dos casos.
 principal causa da síndrome do túnel do carpo é a Lesão do Esforço Repetitivo (LER), gerada por movimentos repetitivos, como digitar ou tocar instrumentos musicais.
Existem também causas traumáticas (a exemplo de quedas e fraturas), inflamatórias ( artrite reumatoide), hormonais (gravidez e menopausa), diabetes mellitus e medicamentosas. Além disso, tumores também podem estar entre as causas dessa síndrome. 
Diagnóstico de Síndrome do túnel do carpo
O especialista começará o processo de diagnóstico fazendo uma série de questionamentos sobre seu histórico médico e o histórico médico de sua família. Depois, partirá para o exame físico, no qual ele poderá encontrar vestígios de:
Dormência da palma, polegar, dedo indicador, dedo médio e do lado do dedo anular mais próximo do polegar
Movimento débil de pinça
Percussões leves sobre nervo mediano no punho que podem provocar dor do punho à mão (este é chamado de teste de Tinel)
Dobrar o punho totalmente para frente por 60 segundos, o que geralmente causa dormência, formigamento ou fraqueza (e este é chamado de teste de Phalen).
Em seguida, se ainda não for possível determinar o diagnóstico, o médico poderá pedir para que você realize os seguintes exames:
Eletromiografia
Velocidade de condução do nervo
Raios-X do punho, que devem ser feitas para descartar outros problemas (como artrite do punho).
Prevenção
Evite ou reduza o número de movimentos repetitivos do punho sempre que possível. Use ferramentas ou equipamentos que tenham sido projetados corretamente para reduzir o risco de danos ao punho.
Utensílios ergonômicos como teclados em duas partes, bandejas de teclado, apoios para digitar e férulas para o punho podem ser usados para melhorar a postura do punho ao digitar. Faça pausas frequentes ao digitar e sempre pare se sentir formigamento ou dor.
Uma avaliação clínica periódica é importante para tratar possíveis doenças da tireoide, diabetes mellitus, obesidade, alterações hormonais ligadas à menopausa que podem estar associadas à síndrome do túnel do carpo.
Teste de Phalen e Phalen invertido
Posição do paciente: sentado ou em pé, com os cotovelos fletidos à 90º e com os punhos com o dorso em contato e à 90º de flexão.
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar uma flexão do punho e colocar o dorso da mão em contato com a outra mão, permanecendo por 1 minuto. Sinais e sintomas: dor com forte sensação de “agulhada” sobre o processo estilóide do rádio.
Sinais e sintomas: durante o teste, o terapeuta deverá ficar atento a coloração da mão do paciente e também deverá manter uma pressão constante da artéria contralateral, para não haver interferência na observação. Normalmente, ambas as artérias suprem adequadamente a mão, mas caso a cor da palma da mão demorar significa que após a liberação de ambas as artérias o examinador deverá concluir que a perfusão estará limitada e o teste será positivo. 
Teste de Tinel
Posição do paciente: sentado ou em pé, com o punho em supinação e palma da mão aberta.
Descrição do teste: o terapeuta percute com o seu indicador as regiões do túnel do carpo e do túnel de Gyon. 
Sinais e sintomas: no momento da percussão, nos trajetos dos nervos mediano e ulnar nos túneis carpais, o paciente refere à sensação de formigamento ou choque irradiado para o 3º dedo no caso de síndrome do túnel do carpo e no 5º dedo no caso da inflamação do túnel do nervo ulnar. 
Síndrome do desfiladeiro torácico
O espaço estreito entre a clavícula e a primeira costela se chama desfiladeiro torácico. Vasos sanguíneos, nervos e músculos que se estendem das costas até os braços passam por essa região. Se o espaço do desfiladeiro torácico for muito estreito, essas estruturas podem ficar comprimidas, podendo causar pressão sobre os vasos sanguíneos e nervos e possível dor nos ombros. Também pode causar insensibilidade ou formigamento nas mãos. Essa doença é conhecida como síndrome do desfiladeiro torácico. Causas
Os sintomas da síndrome do desfiladeiro torácico ocorrem quando o espaço entre a clavícula e a primeira costela fica muito pequeno. Isso pode ocorrer devido a vários problemas de saúde, como por exemplo:
Ter uma costela a mais
Algumas pessoas nascem com uma costela a mais logo acima da primeira costela. Com isso, o tamanho do desfiladeiro torácico é reduzido, causando compressão de nervos e vasos sanguíneos.
Postura incorreta e obesidade
Pessoas que não mantêm uma postura correta ou com excesso de gordura na região do abdome colocam mais pressão sobre suas articulações, podendo causar estreitamento no desfiladeiro torácico.
Lesões
Acidentes de automóvel e outras lesões traumáticas podem comprimir o desfiladeiro torácico e os vasos sanguíneos e nervos da região.
Diagnóstico
O médico fará um exame físico e analisará a história clínica para determinar se o paciente apresenta fatores para a síndrome do desfiladeiro torácico.
Durante o exame, o médico poderá fazer testes de provocação. Esses testes reproduzem os sintomas do paciente e podem ajudar o médico a diagnosticar a doença. Um dos testes de provocação requer que o paciente coloque suas mãos sobre a cabeça e abra e feche as mãos por três minutos. Se os sintomas aparecerem durante o teste, o médico terá a confirmação de que o paciente tem síndrome do desfiladeiro torácico.
Para confirmar o diagnóstico, o médico poderá pedir outros exames, incluindo:
 radiografia da região do desfiladeiro torácico;
 ressonância magnética;
 eletromiografia, que permite visualizar o funcionamento de músculos e nervos do desfiladeiro torácico;
 estudo da condução nervosa.
Prevenção
Pode não ser possível prevenir a síndrome do desfiladeiro torácico. Em caso de desenvolvimento da doença, a pessoa poderá adotar medidas para reduzir a dor e prevenir a recorrência do problema. Uma pessoa que tiver esse problema de saúde não deve carregar bolsas pesadas nos ombros. O peso poderá empurrar a clavícula para baixo e aumentar a pressão sobre os vasos do desfiladeiro torácico. As pessoas que apresentarem sintomas desta síndrome devem fazer exercícios de fortalecimento para prevenir a recorrência da doença.
Wright teste. A partir de uma posição sentada e com a ajuda de seu médico, você vai segurar o seu braço para cima e atrás (hyperabduction), girando-o para fora, enquanto o seu médico verifica o pulso para ver se ele está diminuído. Como na manobra do Adson, oseu médico vai querer saber se os seus sintomas são reproduzidas durante o teste.
Roos teste de estresse. A partir de uma posição sentada, o seu médico irá pedir-lhe para manter ambos os cotovelos na altura do ombro enquanto empurra os ombros para trás. Você vai então repetidamente abrir e fechar as mãos por alguns minutos. Se os sintomas estão presentes após o teste, ou se você sentir peso e fadiga em seus ombros, isso pode indicar a presença de síndrome do desfiladeiro torácico.
Estudo de imagem e nervo
Para confirmar o diagnóstico de síndrome do desfiladeiro torácico, o seu médico pode também encomendar um ou mais dos seguintes testes:
Raio X. O seu médico pode pedir um raio-X da área afetada, o que pode revelar uma costela extra (costela cervical) e também pode descartar outras doenças que podem estar causando os sintomas.
A ressonância magnética (RM) examinar. A ressonância magnética é um procedimento indolor que usa um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens computadorizadas dos tecidos moles do corpo. Estas imagens podem ajudar o seu médico a determinar o local ea causa de compressões dos nervos do plexo braquial ou da artéria subclávia. Os exames podem também revelar quaisquer anomalias congênitas - como uma banda fibrosa conectar sua coluna para o seu costela ou uma costela cervical - que pode ser a causa de seus sintomas.
Eletromiografia (EMG). Este teste permite ao seu médico para ver e ouvir como os músculos e os nervos estão trabalhando. Para realizar o teste, uma agulha de pequeno eletrodo é introduzido através de sua pele e nos músculos perto de onde você estiver com sintomas. A actividade eléctrica detectada por este eléctrodo é exibida no monitor e pode ser ouvida através do altifalante.
Síndrome do Piriforme
O piriforme é um músculo da região do quadril. Anatomicamente, está próximo ao nervo ciático e pode causar sua compressão, dando o nome à síndrome.
 
 
Esta faz parte de um grupo de alterações chamado “Dor glútea profunda”, que engloba várias etiologias para o mesmo sintoma, que no caso, é a dor na região glútea, que pode ser irradiada pela face posterior da coxa.
 
 
A dor inicia-se devido a irritação direta ao nervo ciático, já no seu trajeto fora da coluna, causada por fatores funcionais ou anatômicos.
O que causa a síndrome do piriforme?
 
Entre os fatores associados ao surgimento da síndrome encontramos: hábito de ficar muito tempo sentado, exercícios exagerados para glúteos, variações anatômicas nas quais o nervo ciático passa pelo ventre do músculo piriforme (ver figura ao lado), presença de aderências locais ou bandas fibrosas que restringem o livre movimento do nervo e alterações intra-pélvicas.
Como é feito o diagnóstico?
 
É importante uma avaliação clínica completa, eventualmente podem ser necessárias avaliações ginecológica ou urológica, neurológica, etc
 
A síndrome do piriforme também deve ser diferenciada das dores de origem na coluna vertebral, devido a hérnias discais, etc.
 
Existem manobras específicas durante o exame físico que podem nos levar ao diagnóstico.
 
Podem ser solicitadas radiografias e ressonância nuclear magnética, além da ENMG (eletroneuromiografia), que pode mostrar alterações funcionais específicas da síndrome. É interessante que a ENMG seja feita com o quadril afetado em flexão, rotação interna e adução, para provocar o mecanismo de irritação neurológica.
Prevenção da síndrome do piriforme
Para evitar serem afectados pela síndrome do piriforme, Devemos lembrar a importância de deixar os músculos, relaxar e recuperar após qualquer atividade física extenuante. Além disso, cada atividade física deve começar com um conjunto adequado de exercícios de aquecimento. Isto irá melhorar a circulação sanguínea nos músculos quadril e coluna vertebral e fazem mais flexíveis. Tensões e torceduras geralmente ocorrem quando os músculos estão muito dura ou rígida, uma vez que eles são facilmente empurrados para além de sua escala natural do movimento.
Para evitar essa condição, você deve sempre exercer na terra uniforme e usar sapatos adequados que se encaixam corretamente. Se uma pessoa precisa sentar-se por longos períodos de tempo, É necessário fazer pausas ocasionais e esticar, e sentar em uma cadeira confortável na posição apropriada.
A doença de Dupuytren, também chamada de síndrome de Dupuytren ou contratura de Dupuytren, é definida como uma doença fibro-proliferativa que acomete a fáscia palmar, caracterizando-se pela degeneração das fibras elásticas, espessamento e hialinização do feixe de fibras de colágeno dessa região, com formação de nódulos e contração. As manifestações clínicas iniciam-se com o aparecimento de um nódulo na região palmar, próximo ao dedo anelar ou ao menor dedo. Ao passo que a doença evolui, outros nódulos surgem, resultando na contração dos tendões dos dedos, flexionando-os. Habitualmente, o dedo anelar é o primeiro a ser afetado, alcançando, por conseguinte, o mínimo e o médio. O diagnóstico correto deve ser feito pelo médico ortopedista, que irá  indicar o melhor tratamento

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