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Nomenclatura e Classificação das Cavidades ProfªDrª Juliana dos Reis Derceli Facilidade de comunicação Minimiza mal-entendidos Vestibular Palatino Por que Fazer Cavidades? Cavidade Patológica Cavidade provocada pela doença cárie Cavidade preparada Procedimentos operatórios para remoção de tecido cariado e promoção de forma adequada para o remanescente dental e para o material restaurador Nomenclatura das cavidades Nomenclatura das Partes Constituintes das Cavidades Paredes Circundantes De fundo Paredes Circundantes Comunicam-se com a superfície externa das cavidades, definindo seu contorno. Recebem o nome da face que está intimamente ligada – Mesial, Distal, Vestibular, Lingual/Palatal, Gengival Paredes De Fundo Paredes internas que nunca atingem a superfície externa da cavidade. Definida de acordo com a orientação que apresenta. De acordo com o número de faces De acordo com as faces envolvidas De acordo com a forma e extensão da cavidade Nomenclatura das cavidades De acordo com o número de faces 1 Face Simples 2 Faces Composta 3 Faces Complexa De acordo com o número de faces Simples: 1 face Mondelli, J. et al., 2002 Composta: 2 faces De acordo com o número de faces Mondelli, J. et al., 2002. Complexa: 3 ou mais faces De acordo com o número de faces De acordo com as faces envolvidas Mesio-ocluso-lingual (M0L) De acordo com a extensão da cavidade De acordo com a forma e extensão da cavidade De acordo com a forma e extensão da cavidade Navarro & Pascotto., 1996. Mondelli, J. et al., 2002. Extracoronárias Parciais Onlay De acordo com a forma e extensão da cavidade Classificação das Lesões e das Cavidades Greene Vardman Black Operative Dentstry, 1908 Classificação Etiológica de Black: Cavidades de cicatrículas e fissuras. Classificação Etiológica de Black: Cavidades de superfícies lisas. Cavidade Classe I ✓ São lesões e/ou cavidades localizadas nas regiões de cicatrículas e fissuras (má coalescência do esmalte) ✓ Faces oclusais dos pré-molares e molares ✓ 2/3 oclusais das faces vestibular e lingual/palatal de molares ✓ Região de cíngulo, na face palatal dos incisivos centrais e laterais superiores Cavidade Classe I Cavidade Classe II ✓ São lesões e/ou cavidades que envolvem as proximais dos pré-molares e molares Cavidade Classe III ✓ São lesões e/ou cavidades localizadas nas faces proximais dos dentes anteriores (incisivos e caninos), sem comprometimento do ângulo incisal Cavidade Classe III Vestibular Lingual/Palatal Cavidade Classe III Vestibular e lingual/palatal Cavidade Classe IV ✓ São lesões e/ou cavidades localizadas nas faces proximais dos dentes anteriores (incisivos e caninos), com comprometimento do ângulo incisal Cavidade Classe V ✓ São lesões e/ou cavidades localizadas no terço gengival de dentes anteriores e posteriores ✓ Nas faces vestibular ou lingual/palatal Mondelli, J.,et al., 2002. Cavidade Classe VI - Howard e Simon ✓ São lesões e/ou cavidades localizadas na ponta de cúspide de dentes posteriores ✓ Incisal de dentes anteriores, sem envolvimento do ângulo incisal Profª Drª Juliana dos Reis Derceli Classificação dos Instrumentos ✓ Auxiliares e exploratórios ✓ Cortante Manuais ✓ Cortantes Rotatórios ✓ Inserção ✓ Condensação ✓ Escultura ✓ Isolamento do campo operatório ➢ Pinça clínica ➢ Espelho ➢ Sonda exploradora ➢ Sonda periodontal Auxiliares e Exploratórios A- Caneta de alta rotação – 450.000RPM B- Contra-ângulo C- Micromotor - 20.000RPM D- Peça de mão DA B C Instrumentos Rotatórios • Ruído •Vibração • Calor friccional e refrigeração Instrumentos rotatórios 1- corte 2- desgaste 2 1 Classificação dos Instrumentos Rotatórios I P / / / COLO OU INTERMEDIÁRIO PONTA ATIVA HASTE Encaixe Ponta ativa colo haste • Esférica • Cilíndrica • Tronco-cônica • Cone invertido • Roda • Piriforme • Pontas diamantadas • F para polimento • FF para polimento Instrumentos abrasivos aglutinados Instrumentos Rotatórios de Desgaste ou Abrasivos Lâmina Picotada Lâmina Lisa Brocas Multilaminadas para acabamento Mandril • Para contra-ângulo • Para peça de mão Instrumentos cortantes de Black Instrumentos manuais Remoção de cáries Acabamento das paredes cavitárias Definição de ângulos e linhas Complementa ação dos inst. rotatórios Instrumentos Simples (A) e Instrumentos Duplos (B) • Cabo • Intermediário • Ponta ativa HASTE OU CABO COLO OU INTERMEDIÁRIO PONTA ATIVA Machados • Planificar o preparo das cavidades Recortadores de Margem Gengival Planificação da borda da parede gengival Cinzéis Fatiar e planificar paredes de esmalte Enxadas Semelhantes aos cinzéis com angulação mais acentuada ✓ Remoção de dentina cariada ✓ Remoção da polpa (pulpotomia) Escavadores e Colheres de Dentina Instrumentos para Escultura Materiais Utilizados em Dentística Composição da Resina Composta ✓Matriz Orgânica ✓Carga Inorgânica ✓Agente de união Matriz Orgânica ✓ Formada por monômeros - metacrilatos ✓ Amorfa, permite modelagem ✓ Porção quimicamente ativa ✓ Após polimerização se unem formando os polímeros ❖Inertes ❖Melhora propriedades físicas da RC ❖Diminui a contração de polimerização ❖Variam em forma e tamanho Matriz orgânica Carga inorgânica Agente de união Agente de União Silano Tipos de Polimerização Química Física Dual Classificação das Resinas Compostas Macroparticuladas ➢Primeira resina composta ➢Não comercializada ➢15 - 100 µm Microparticuladas ➢0,01 – 0,04 µm ➢Maior lisura superficial ➢Contraindicada para áreas de esforço mastigatório Híbridas ➢0,05 – 5 µm (macro + microparticulas) ➢Boa lisura superficial ➢Boa resistência à compressão Híbrida Macrohíbrida Microhíbrida Nanohíbridas ➢0,04 – 3 µm (nano + microhíbrida) ➢Maior quantidade de carga nano ➢Maior lisura superficial ➢Maior resistência Nanoparticuladas ➢5 – 70 nm ➢Maior quantidade de carga ➢Maior lisura superficial ➢Maior resistência Amálgama ✓ Restaurações Classe I e II Limitações ✓ Toxicidade ✓ Estética ✓ Desgaste dental desnecessário Trituração ou Amalgamação Manual ➢ Excesso de mercúrio removido em tecido de linho ou camurça ➢ Imprecisão da proporção ➢ Contaminação por mercúrio Possibilita íntimo contato do mercúrio com a liga e início da cristalização Mecânica ➢ Excesso de mercúrio removido em tecido de linho ou camurça ➢ Imprecisão da proporção ➢ Contaminação por mercúrio ➢ Diferentes tipos de amálgama ➢ Proporção liga/mercúrio ideal ➢ Mistura uniforme e homogênea Cimento de Ionômero de Vidro Convencional Modificado por resina CIV Convencional Cimento de Ionômero de Vidro Indicações • Restaurações • Construção de núcleos de preenchimento • Cimentação de prótese • Forramento dental • Selante de cicatrículas e fissuras Manipulação ➢ Proporcionamento ➢ Incorporação ➢ Brilho superficial Cimento de Hidróxido de Cálcio Indicações • Forramento pulpar direto e indireto • Cimentação provisória ➢ Convencional ➢ Fotoativado Cimento de Fosfatode Zinco • Cimentação protética • Base de restaurações ➢ Placa resfriada de 18 a 24 °C ➢ Proporção correta ➢ Dividir em 4 partes ➢ Dividir uma das partes em 2 ➢ Espatulação por 90s Cimento de Óxido de Zinco-Eugenol • Restaurações provisórias • Forramento Indicações Limitações • Compromete restauração de resina • Tóxico ➢ Proporção ➢ Espátula 36 ➢ Placa resfriada ➢ Massa homogênea - rolinho ✓ Moldagem ✓ Geleificação – endurecimento ✓ Alteração dimensional ✓ Sinérise ✓ Vazamento imediato ✓ Sofre distorção dimensional ✓ Menor distorção dimensional ✓ Leve e pesado ✓ Manipulação sem luva ✓ Não sofre distorção dimensional ✓ Alta precisão ✓ 1ª escolha ✓ Leve e pesado Confecção de modelos e troquéis ✓ Tipo I ✓ Tipo II (COMUM) ✓ Tipo III (Gesso-pedra) ✓ Tipo IV (Gesso especial ou pedra melhorada) ✓ Tipo V (alta expansão de presa) Isolamento do Campo Operatório Profª Drª Juliana dos Reis Derceli Dentística Operatória Tipos de Isolamento do Campo Operatório Isolamento Absoluto (1866) Isolamento Relativo Objetivos do Isolamento do Campo Operatório Umidade Saliva Sangue Campo limpo, seco e com adequado acesso Isolamento Absoluto Isolamento Absoluto ❖Técnica mais eficaz e segura ❖Controle da contaminação e umidade ❖Retração dos tecidos moles ❖Melhor visibilidade e acesso ❖Impede deglutição e aspiração de objetos e resíduos Vantagens ❖Previne lesões acidentais ❖Diminui contaminação e infecção cruzada ❖Menor tempo clínico (sem falar, boca aberta) Instrumentais e Materiais Lençol ou Dique de Borracha • Responsável por separar o campo operatório da cavidade bucal Arco de Young • Utilizado para esticar e prender o lençol de borracha Garra que prende o lençol Arco de Young • Dispositivo metálico em forma de U • Utilizado para esticar e prender o lençol de borracha • Apresenta curvatura na região central, a qual acompanha a curvatura da face Garra que prende o lençol Curvatura Perfurador de Borracha • Confecciona orifícios para cada dente a ser isolado • Perfurador de Ainsworth (mesa giratória, 5 orifícios de diâmetros diferentes • Função de prender, abrir o grampo e posicioná-lo no dente • Remoção do grampo do dente Ponta ativa Intermediário cabo • Manutenção e estabilização do lençol de borracha. • Retração gengival • Diferentes tamanhos e modelos Molares: 200 a 205 Pré-Molares: 206 a 209 Incisivos: 210 a 211 Com asa Sem asa Arco Arco Garra Garra Asa Garra Arco Lubrificantes Hidrossolúveis • Hidrossolúvel para sua completa remoção • Vaselina é contraindicada Caneta • Marcar o local da perfuração no lençol Tira de lixa Espátula de ponta romba Tesoura Fio dental Técnicas de Isolamento Absoluto Todo conjunto Grampo depois lençol Lençol depois o grampo Todo conjunto • Lençol adaptado na face convexa do arco Todo conjunto Marcação no lençol do dente posicionado mais posteriormente, se dirigindo em direção à linha média, uma marcação por dente Perfuração do Lençol • Levar o conjunto em posição Grampo Adaptado Adaptação do Grampo ao Dente Arco do grampo sempre voltado para a distal ✓ Puxar o fio dental em direção cervical ✓ Primeiro adapta o grampo e depois o lençol ✓Grampos sem asa Prova e adaptação do grampo ✓ Primeiro adapta o lençol e depois o grampo ✓Grampos com ou sem asa Sistema de Matriz e Cunhas Matriz metálica 5 e 7mmCunha de madeira Porta matriz Tofflemire Matriz de poliéster Matriz Rebitada Matriz em Cinta Matriz metálica pré-formada Técnica de Restaurações de Amálgama - Classe I e II Profª Juliana dos Reis Derceli Procedimentos Operatórios Prévios Isolamento absoluto do campo operatório • Reduz a infiltração de agentes deletérios entre a restauração e estrutura dental • Evita manchamento da estrutura dental Instrumentos Utilizados Condensador de Ward Porta amálgama Frasco Dappen Brunidores Condensador Hollenback e Clev Dent Instrumentais Utilizados Hollenback Esculpidor de Frahn Esculpidor de Andrews Etapas ➢ Trituração ➢ Inserção ➢ Condensação ➢ Brunidura pré- escultura ➢ Escultura ➢ Brunidura pós- escultura Trituração Inserção do amálgama ➢ Em pequenas porções Condensação ➢ Adaptação do amálgama às paredes do preparo ➢ Adaptação aos ângulos internos ➢ Compactação do material ➢ Eliminação de poros ➢ Redução do conteúdo de mercúrio Brunidura Pré-escultura Escultura ➢ Devolver forma anatômica Brunidura Pós-escultura ➢ Redução da porosidade ➢ Redução do mercúrio residual ➢ Superfície lisa ➢ Facilita o polimento ➢ Melhor adaptação e selamento marginal Técnica de Restauração Estética com Resina Composta Profª Juliana dos Reis Derceli ✓ Aplicação ácido fosfórico 37% ✓ 1 a 2 mm além das margens ✓ Esmalte 30s ✓ Dentina 15s ✓2 aplicações de adesivo ✓Leves jatos de ar ✓ fotopolimerização Inserção da Resina Indireto Direto • Cavidades Profundas
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