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Análise do filme mississipi em chamas

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FACULDADE DOCTUM - SERRA 
CURSO DE PSICOLOGIA
Alan Parker 
MISSISSIPI EM CHAMAS
Serra/ES
Andréia Santos Souza
MISSISSIPI EM CHAMAS
Análise apresentada para a disciplina de Filosofia e Bioética, no curso de Psicologia, da Faculdade Doctum.
Prof. Reginaldo
Serra/ES
ANÁLISE DO FILME MISSISSIPI EM CHAMAS
Direção: Alan Parker
Nacionalidade: Estados Unidos 
Ano: 1988
“Mississipi em Chamas” é um filme muito bom, apesar de nos causar um sentimento de indignação muito forte. O filme foi produzido por Alan Parker em 1988, baseados em fatos reais e indicado a diversos Oscars, com uma trama voltada ao Preconceito e Discriminação Racial, o filme conta a história de três rapazes (dois brancos judeus e um negro) que defendiam os Direitos Civis (na década de 60), vão ao Mississippi na missão de inscrever os negros para eleição e convencer a população local de que os negros também têm direito ao voto e outros direitos, mas na volta para casa são perseguidos por grupos racistas e são brutalmente assassinados.
A partir daí a trama começa quando dois agentes do FBI Rupert Anderson (Gene Hackman) e Alan Ward (Willem Dafoe) são enviados a uma cidadezinha chamada Jessup no interior do Mississipi para investigarem o caso do desaparecimento dos jovens ativistas. 
Mas ao chegarem ao local não são bem recebidos pela comunidade local e principalmente pelos policiais. No decorrer das investigações perceberam que as pessoas eram racistas e se achavam superiores aos negros. Como o próprio prefeito diz: “O fato é que, nós temos duas culturas por aqui: a cultura dos homens brancos, e a cultura dos homens de cor; sempre foi assim e sempre será”.
 Despois de várias entrevistas, vemos cenas brutais de ataques contra a população negra, desde um rapaz que foi torturado e morto só por ter conversado com os agentes do FBI, até a destruição de casas e capelas, agressões físicas, famílias inteiras mortas, pessoas enforcadas, e tudo sem nenhum motivo aparente, faziam isso para intimidar a população.
Mas depois de muito trabalho e muitos feridos durante a investigação, Anderson e Alan finalmente descobrem onde está o carro dos jovens desaparecidos.
Neste momento o filme começa a ganhar uma dimensão muito grande durante as investigações, o agente Alan Warda solicita reforço na busca de encontrar os corpos, fazendo com que quem está assistindo o filme, acaba esquecendo que eles estão ali apenas para desvendar o desaparecimento dos ativistas, ou seja, já não se trata de resolver o caso dos três jovens mortos e sim achar os culpados e coloca-los atrás das grades.
Depois de várias semanas de investigação através de conversas informais em bares, nas ruas e salão de cabeleireiros os agentes já têm certeza de que foram os policiais membros do KKK (Ku Klux Klan), que mataram os três rapazes.
Com algumas conversas com a esposa do Sr. Clinton Pell, um dos envolvidos no assassinato, a Sra. Pell tem um papel fundamental para o desfecho do filme, através dela é possível encontrar os corpos.
A partir daí a trama começa a ficar mais emocionante, depois do conflito entre agente mais novo com o mais experiente, Alan, o agente inexperiente finalmente reconheceu que seus métodos não estão chegando a lugar nenhum e fica revoltado quando a Sra. Pell leva uma surra do marido, quando este desconfia que ela está passando informações para a polícia e dá carta branca para o agente Anderson prosseguir com as investigações com seus próprios métodos, começando aí a pressionar os bandidos fazendo com que caiam em armadilhas.
Anderson Parker finalmente consegue êxito em suas armadilhas e depois de muitos feridos e famílias inteiras destruídas durante a investigação, finalmente descobrem os culpados, dentre eles o xerife, o prefeito e o pastor da cidade, os sete envolvidos são presos e condenados, menos o pastor.
É reconfortante no final quando os corpos são encontrados e a maioria dos membros do Klan são julgados e condenados. Porém o que devemos analisar é que o assunto posto em evidência é algo que ainda se tem nos dias de hoje: O Racismo.
Mississippi em Chamas é com certeza um filme maravilhoso de assistir, mas confesso que vários momentos eu pensei em desistir de assistir ao filme, eu fechava os olhos para não ver tanta maldade, tanto ódio por nada. Ver aquelas pessoas sendo humilhadas, maltratadas e mortas. É uma mistura de sentimentos que não consigo descrever, chorei por várias vezes, não tem como não se emocionar com esse filme, é muito triste saber que ainda tem tanta gente sofrendo com o Preconceito. Nelson Mandela fala uma frase muito linda e que vale a reflexão: “Ninguém nasce odiando outra pessoa por causa da cor de sua pele, ou de suas origens, ou de sua religião. As pessoas são ensinadas a odiar, e se são ensinadas assim, elas podem aprender a amar, porque o amor chega mais naturalmente ao coração do homem que o seu oposto”. 
 Devemos espalhar paz e sabedoria ao redor do mundo para que problemas assim não existam no futuro e que possamos viver em harmonia com a sociedade.
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