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Modelo de Artigo- Serviço Social

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL - UNINTER
CURSO BACHARELADO EM SERVIÇO SOCIAL – EaD
ALTAMIRA - PA 
Josenilda Fima de Araujo
SERVIÇO SOCIAL E CULTURA
NUNES, Luana de Souza¹.
ARAUJO, Josenilda Fima².
RESUMO:
Este artigo é um resumo histórico realizado a partir de uma análise textual sobre a definição de Cultura, como este conceito influência nas expressões dos comportamentos sociais, seus significados, e impacto no trabalho do (a) assistente social, tendo em conjunto o estudo da sociologia. 
Palavras-chave: Cultura, Impacto, Sociologia. 
1. INTRODUÇÃO 
 O objetivo do texto e explicar a importância da cultura na sociedade contemporânea, a sua historia baseando-se nos seguintes aspectos: a dualidade dos espaços sociais e tipicamente brasileiro, o mito das relações raciais e os modelos de navegação social, o jeitinho brasileiro e malandragem; Tendo como base de estudo o conceito do Antropólogo: Roberto DaMatta.
2. A CULTURA EM PROCESSO EVOLUTIVO.
 
Atualmente vivemos uma dualidade, mostrando de um lado um país cada vez mais moderno e tecnológico; do outro ainda vemos um país com preceitos construídos há muito tempo e com muitas tradições, normas e regras de convivência fortemente enraizadas nos conceitos religiosos, em especial do cristianismo, Segundo a proposta teórica de DaMatta, o Brasil não é uma sociedade igualitária de feição clássica, pois convive bem com hierarquias sociais e privilégios, é entrecortada por dois padrões ideológicos, ainda que não seja exatamente uma sociedade hierárquica. A partir dos estudos elaborados pelo antropólogo, passamos a entender o conceito de casa e rua, não com espaço físicos dados, como espaços sociais ou de sociabilização, onde cada um destes espaços possui regras definidas e que norteiam o comportamento dos brasileiros, vimos que seus termos mais abrangentes são as noções de indivíduo e pessoa. Esse é o dado fundamental e primário, na medida em que todos os outros são decorrências desse antagonismo fundamental.
Existe, no entanto, um problema básico que precisaria ser explicado que é o conjunto de regras ou normas que explica e constitui a articulação entre os dois mundos, a dualidade enquanto tal é uma delas, sem estar determinada nas suas regras, ela pode ser usada para o esclarecimento de um número de questões, ressaltando-se a importância ora de um, ora de outro princípio. Mas a questão parece-me ser: o que faz com que precisamente nesses casos tal ou qual princípio seja mais ou menos eficiente, Essa questão nunca é respondida por Da Matta. O último horizonte explicativo é sempre uma dualidade indeterminada que varia ao sabor das situações concretas examinadas e a ideia de uma gramática social profunda, só tem sentido se for possível determinar a hierarquia valorativa que preside a institucionalização de estímulos seletivos para a conduta dos indivíduos que a compõem. 
Por outro lado, cultura surgirá no período articulada à civilização, que exprimiria um estágio superior de desenvolvimento histórico-social, opondo-se a barbárie. Civilização interliga-se à noção de progresso com um sentido figurado designando a cultura de uma faculdade humana, isto é, o fato de que era possível trabalhar intelectualmente para desenvolvê-la. Com o surgimento da antropologia, ocorreu um resgate do termo cultura para designar os modos de vida e costumes de um povo, destacando as formas de comportamento. A antropologia opera com um conceito de cultura referente aos aspectos que peculiarizam a existência social de um povo, nação e até mesmo de grupos sociais. É um conceito amplo porque trata da totalidade das características de uma realidade social, comportando aspectos materiais e simbólicos segundo (ALENCAR, 1994). 
2.1 CONCEPÇÕES DE CULTURA NA TRAJETÓRIA DA PROFISSÃO NO BRASIL DESDE SUA GÊNESE ATÉ OS ANOS 1990.
Observa-se que a inclusão da política social no debate da profissão permitiu situar mais concretamente os seus objetivos na sociedade capitalista. Pôde-se sobrepor, no campo da intervenção, a questão do por que fazer à do como fazer. Com o aprofundamento da investigação sobre a inter-relação política social e Serviço Social nas bases da teoria social crítica. As proposições daí advindas constituíram as bases de um projeto profissional para os assistentes sociais brasileiros, construído coletivamente e conhecido como Projeto Ético-Político Profissional. A partir da Constituição Federal de 1988, foi possível vislumbrar, no campo da política social, uma confluência virtuosa entre os dispositivos legais que foram sendo criados para a implementação do projeto da Seguridade Social brasileiro. A Lei Orgânica da Assistência Social, e o movimento da categoria profissional em torno de seu Projeto Ético-político Profissional. Um projeto que postula o posicionamento em favor da equidade e justiça social, que assegura a universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e às políticas sociais, bem como sua gestão democrática. Porém, duas situações provocaram a ruptura desta relação virtuosa, encaminhando-se para uma divergência séria que merece ser trazida ao debate. Primeiramente, a reversão praticada, ainda na década de 1990, nas proposições fundamentais da Seguridade Social brasileira, quebrando as expectativas de parte da sociedade de ampliação de direitos sociais e em segundo, a forma complexa das demandas, em termos quantitativos e qualitativos, além do desenho e da maneira de institucionalização dos programas sociais, influenciados pelas matrizes de regulação das agências multilaterais de financiamento e fomento. 
O trabalho desenvolvido pelos profissionais nas esferas de formulação, gestão e execução da política social é indiscutivelmente uma peça importante para o processo de institucionalização das políticas públicas, tanto para a afirmação da lógica da garantia dos direitos sociais, como para a consolidação do projeto ético-político da profissão. Portanto, o enfrentamento dos desafios nesta área torna-se uma questão fundamental para a legitimidade ética, teórica e técnica da profissão.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Contudo o desenvolvimento cultural acompanhou o processo evolutivo, tendo o período articulado da civilização que exprimiria um estágio superior de desenvolvimento histórico-social, de progresso com um sentido figurado, 
 Embora a intervenção do assistente social no campo da política social seja determinada pelo ethos profissional, ela se recobre de características que vão exigir não somente um alinhamento a determinado projeto profissional, Traz, também, a exigência de como colocar este projeto em movimento, num espaço onde não se tem a direção do processo e onde a autonomia é relativa. 
REFERÊNCIAS.
CORDEIRO, Gisele do Rocio; MOLINA, Nilcemara Leal; DIAS, Vanda Fattori (org.). Orientações e dicas práticas para trabalhos acadêmicos. - Disponível em: Biblioteca virtual,<http://unico.grupouninter.com.br>. Acesso 17 Nov, 2017.
GOMES, Mércio Pereira. Antropologia: ciência do homem, filosofia da cultura. Editora Contexto. Capitulo 2 – Cultura e seus significados. Páginas 33 a 51. Disponível na Biblioteca Virtual em:<http://uninter.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572443838>. Acesso 20 Nov, 2017
MOLJO, Carina; CUNHA, Ariane Monteiro. Serviço Social e Cultura: considerações acerca das concepções de cultura na trajetória da profissão no Brasil desde sua gênese até os anos 1990. - Disponível em: <https://libertas.ufjf.emnuvens.com.br/libertas/article/view/1855/1304> Acesso 29 Nov, 2017.
NOGUEIRA, Vera. Política Social e Serviço Social: os desafios da intervenção profissional. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rk/v16nspe/05.pdf>. Acesso 29 Nov, 2017.
¹NUNES, Luana de Souza, RU 2007973. Acadêmica em Serviço Social do Centro universitário internacional – UNINTER.
²ARAUJO, Josenilda Fima, Bacharel em Serviço Social, formada pela Universidade do Tocantins; Tutora orientadora do Curso de Serviço Social EaD. Centro universitário internacional – UNINTER.

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