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Livro Eletrônico Aula 00 Organização da Justiça Militar, Código de Ética da JMU e Regimento Interno p/ STM (Todos os Cargos) Professores: Fabrício Rêgo, Paulo Guimarães 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares AULA 00 LEI 8.457/1992 - 1 SUMçRIO SUMçRIO ............................................................................................... 1 APRESENTAÌO ...................................................................................... 3 MTODO DA AULA ................................................................................... 7 ESTRUTURA DA JUSTIA MILITAR DA UNIÌO ............................................. 10 Das circunscries judicirias militares .................................................... 11 DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR ............................................................ 12 Da composio .................................................................................... 12 Da competncia do STM ....................................................................... 14 Da competncia do Presidente do STM .................................................... 21 Da competncia do Vice-Presidente ........................................................ 25 QUESTÍES COMENTADAS ........................................................................ 27 LISTA DE QUESTÍES Ð SEM COMENTçRIOS ............................................... 29 RESUMO DA AULA Ð LEI DE ORGANIZAÌO ............................................... 30 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares AULA 00 - LEI 8.457/1992 - 1 Ol, estudioso do Estratgia Concursos! Como vai? Seja muito bem-vindo ao curso de Organizao da Justia Militar da Unio para o concurso do Superior Tribunal Militar. Abaixo segue o cronograma para publicao das aulas em PDF. Registro que as videoaulas sero todas regravadas, desta vez pelo professor Paulo Guimares. Observe o curso inclui a Lei de Organizao da JMU; o Cdigo de tica dos Servidores da JMU e o Regimento Interno, 3 normas de extrema importncia para o seu certame. AULA! CONTEòDO! DATA! Aula 0! Lei nº 8.457/1992 (1) 19/12 Aula 1! Lei nº 8.457/1992 (2) 25/12 Aula 2! Código de ética dos servidores da JMU (1) 30/12 Aula 3! Código de ética dos servidores da JMU (2) 5/1 Aula 4! Regimento interno (1) 10/1 Aula 5! Regimento interno (2) 15/1 Aula 6! Regimento interno (2) 20/1 Aula 7! Regimento interno (3) 25/1 Aula BïNUS Resumo do curso 26/1 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Esta aula 00, a despeito de ser demonstrativa, j tem contedo pra valer!! Permita-me realizar a minha apresentao, bem como a apresentao do mtodo de trabalho que estamos propondo para sua aprovao. APRESENTAÌO Eu sou Fabrcio Sousa Rgo. Sou Bacharel em Direito, alm de ter tido uma breve passagem pelo curso de Jornalismo. Profissionalmente, ocupei por ltimo o cargo de Oficial de Justia Avaliador Federal no Tribunal de Justia do Distrito Federal e dos Territrios, em Braslia, certamente um dos melhores tribunais do pas para se trabalhar. Minha carreira no servio pblico comeou aos 21 anos quando, ento, ingressei no cargo de Tcnico em Regulao da Agncia Nacional de Aviao Civil. Antes disso, havia sido aprovado para o cargo de Oficial de Diligncias do Ministrio Pblico do Tocantins, para o qual s fui nomeado mais tarde, mas no assumi. Aps a concluso do meu curso superior, prestei alguns concursos de tribunais e logrei xito em trs: Tribunal Regional do Trabalho da 10» Regio e Supremo Tribunal Federal, ambos para o cargo de Analista Judicirio - çrea judiciria, bem como para o cargo que ocupo atualmente no TJDFT. Dentre eles, fui nomeado e exerci o cargo no STF, tendo atuado em gabinete de Ministro daquela Corte, passagem que rendeu muitos aprendizados. Em termos de ps- graduao, meus estudos esto, hoje, no Direito Processual Civil. Aqui no Estratgia Concursos sou professor das carreiras legislativas, especialmente dos Regimentos Internos do Senado, Cmara e Comum do Congresso Nacional e outras assembleias, alm de outras leis especiais. 01054484198 - Jessica Miranda ==bfe18== Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Tenho a honra de ser coautor do livro "Lei do Processo Administrativo Federal Esquematizada", pela Editora Mtodo, Grupo GEN, 2013. Siga-me nas redes sociais e fique por dentro das novidades que publico diariamente: Face: https://www.facebook.com/professorfabriciorego/ ou pesquise por Professor Fabrcio Rgo Insta: https://www.instagram.com/prof.fabriciorego/ ou @prof.fabriciorego Ol amigo concurseiro! Meu nome Paulo Guimares, e sou professor de Direito Penal, Direito Empresarial e Legislao Especial aqui no Estratgia. Antes de colocarmos a Òmo na massaÓ, permita-me uma pequena apresentao. Nasci em Recife e sou graduado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Minha vida de concurseiro comeou em 2003, quando tinha 17 anos e fui aprovado no concurso do Banco do Brasil. Em 2004 tomei posse e trabalhei em diversas reas do BB. Na poca fui tambm aprovado no concurso da Caixa Econmica Federal, mas no cheguei a tomar posse. Em 2010 deixei o Banco do Brasil para tomar posse no cargo de Tcnico do Banco Central, e l trabalhei no Departamento de Liquidaes Extrajudiciais e na Secretaria da Diretoria e do Conselho Monetrio Nacional. Em 2012, tive o privilgio de ser aprovado no concurso para o cargo de Auditor Federal de Finanas e Controle da Controladoria-Geral da Unio, em 2¡ lugar na rea de Preveno da Corrupo e Ouvidoria. Atualmente, desempenho minhas funes na Ouvidoria-Geral da Unio, que um dos rgos componentes da CGU. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Sua opo por preparar-se com o Estratgia Concursos , sem dvida, a melhor escolha em termos de qualidade do material apresentado e de comprometimento dos professores. Junto conosco voc vai conseguir vencer as dificuldades e estar preparado no dia da prova. Vem com a gente! :) Assista ao vdeo abaixo, no qual dou dicas para o seu estudo de legislao especial: https://youtu.be/GEq97YxIsmo Antes de falar sobre nossa aula, gostaria de te chamar pra uma reflexo rpida que tem me tocado, como cidado, nesse momento de amadurecimento poltico e responsabilizao de polticos corruptos pelo qual passa a sociedade brasileira. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 35 ORGANIZAÌODA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Para tanto, me valho das palavras de Leandro Karnal, filsofo e historiador eminente: Essa frase calou fundo em mim e tem gerado uma srie de reflexes e mudanas. Incomodou-me, como parte da populao brasileira, ser obrigado a concordar com esse pensamento. Mas na sequncia, recordei-me do pensamento de Mahatma Gandhi e, tambm, concordei: Com isso, eu te pergunto: Quer ser fazer parte dessa mudana de cultura? Ento comece por voc: RATEIO DE MATERIAL PIRATARIA, ele viola os direitos autorais do trabalho feito por ns, professores, e por toda a equipe do Estratgia. ÒNo existe pas com governo corrupto e populao honesta!Ó Ð Leandro Karnal ÒSeja voc a mudana que quer ver no mundo!Ó Ð Mahatma Gandhi 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares MTODO DA AULA Antes de falar sobre o mtodo da aula, permita-se responder ao seguinte questionamento que recebo de algumas pessoas e, imagino, possa ser o seu tambm: Vale a pena fazer curso de legislao? Bem, sabemos que costumeiramente as bancas cobram apenas a letra da lei no que se refere a legislao provas de concursos. Aqui incluo regimentos internos, leis esparsas, estatutos de servidores, decretos, resolues, enfim. O porqu disso muito simples: de onde a resposta vai ser tirada seno da prpria lei? ÒSe isso, professor, no seria melhor apenas ler a lei?Ó Um curso de legislao, com o nosso caso, envolve algo bem maior. certo, contudo, que a base inteira dele na letra na lei, mas existem vrios pontos a. O primeiro deles que o curso d uma possibilidade de enxergar a norma com outros olhos, algo muito mais amigvel do que ler diretamente na lei. Isso porque utilizamos de efeitos grficos e cores, para isso. Assim, a simples letra da lei se transforma em algo mais fcil de ser lido. Esse ponto agrada a muitas pessoas que travam diante da leitura da lei, ou que leem por duas horas uma lei mas, quando vo ver, s leram de fato dois artigos, tendo ÔviajadoÕ nos demais. Assim, muito mais fcil e prazeroso ler diretamente no curso. Em complemento a isso, h os comentrios do professor nas partes em que eles se fazem necessrios. A explicao de algum ponto da lei simplesmente abre uma 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares nova janela sobre ela, possibilitando um entendimento diferente e mais amplo do que a simples leitura sozinho. Na sequncia, o curso com um professor experiente, tanto em provas quanto no ensino de legislao, vai trazer algo que nenhuma leitura sozinha consegue passar: os pontos mais cobrados e as Ôcascas de bananasÕ da lei. Mas o patrimnio mais significativo, pra mim, so as questes inditas. Isso porque difcil encontrar muitas questes de concursos de legislaes, o que dificulta a prtica. No curso voc consegue praticar em todas as aulas com questes especficas dos principais tpicos da lei. Dito isso, vamos ao mtodo do curso... Minha breve palavra de incentivo a voc, caro amigo, que a estratgia de estudo, associada disciplina, so fundamentais para a aprovao. De nada adianta estudar "de cabo a rabo" todo o edital, lendo todos os livros possveis e impossveis, sem possuir uma ttica, um foco, uma preparao otimizada, direcionada para aquilo que de fato importa. E aqui est o pulo do gato do nosso curso: tenho a misso de otimizar o seu aprendizado. O que te proponho um estudo sistematizado. Explico. Em primeiro lugar, sempre tenho como estratgia dar um enfoque diferenciado para o estudo dessas normas esparsas, tais como regimentos, Leis Orgnicas, legislao especial, etc. Parto do pressuposto de que as matrias "comuns" todos os demais concorrentes que esto aptos a serem aprovados possuem o domnio. Por outro lado, feliz ou infelizmente, poucas pessoas do importncia a esse estudo, mas depois se questionam por que no conseguem a to sonhada aprovao. Pois bem, aqui j comea um diferencial, uma ttica: dar muita importncia a esse requisito do edital, no nosso caso, o Regimento Interno. nessa disciplina que voc ir tirar a diferena de pontuao em relao massa. Onde ningum 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares est dando tanta ateno, ou ao menos a ateno devida, onde voc ir se diferenciar. Veja bem: ainda que tenha apenas UMA questo dessas na prova inteira (apenas a ttulo de ilustrao), se voc quer ocupar o seu cargo pblico, JAMAIS deve subestimar essa questo. Ela pode ser o seu diferencial entre estar ou no aprovado. Se a matria consta do edital, uma vrgula que seja, deve ser estudada com todo carinho, ateno, disciplina, foco, enfim, SIMPLES ASSIM!!! Calma, sei que j deve estar afoito para entrarmos no conhecimento propriamente dito da matria, mas essa introduo importante para todo o desenvolvimento do nosso curso, para captar o "esprito da coisa". Continue lendo! Veja: voc se prepara longamente, compra todos os cursos oferecidos pelo Estratgia Concursos, investe muito dinheiro para correr o risco de no dia da prova ficar pra trs por conta de algumas questes dessa matria que o examinador resolveu se aprofundar e exigir um conhecimento alm?! Eu nunca quis correr esse risco! E aqui entra a tarefa do Estratgia Concursos e minha, pessoalmente. Estou aqui para detalhar ao mximo o texto das normas. Para isso irei te passar todo o contedo em suas mos, pronto a ser absorvido por voc. Nossas aulas sero repletas de questes inditas mas, claro, permeadas com as questes que tivermos de concurso anteriores. Portanto, eis aqui minha proposta de ttica para trabalharmos e, nessa disciplina, te dar o melhor em termos de qualidade de contedo, marca peculiar do Estratgia Concursos. Alm de tudo isso, claro, estou sempre disposio no frum de dvidas do nosso site, na rea do aluno! Sem mais delongas, vamos ao que interessa. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares ESTRUTURA DA JUSTIA MILITAR DA UNIÌO Iniciaremos o estudo da Lei n¼ 8.457/92, a qual organiza a Justia Militar da Unio (JMU) e regula o funcionamento de seus servios auxiliares. Observe que toda a parte da lei que ser cobrada em sua prova diz respeito JMU em tempos de paz. Isso porque a lei traz instrues para tempos de guerra, mas no cobrado. So da Justia Militar: I o Superior Tribunal Militar; II a Auditoria de Correição; III os Conselhos de Justiça; IV os Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 35 ORGANIZAÌODA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Das circunscries judicirias militares Para fins de administrao da JMU, o territrio nacional divide-se em 12 Circunscries Judicirias Militares, abrangendo: 1» - Estados do Rio de Janeiro e Esprito Santo; 2» - Estado de So Paulo; 3» - Estado do Rio Grande do Sul; 4» - Estado de Minas Gerais; 5» - Estados do Paran e Santa Catarina; 6» - Estados da Bahia e Sergipe; 7» - Estados de Pernambuco, Rio Grande do Norte, Paraba e Alagoas; 8» - Estados do Par, Amap e Maranho; 9» - Estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso; 10» - Estados do Cear e Piau; 11» - Distrito Federal e Estados de Gois e Tocantins; 12» - Estados do Amazonas, Acre, Roraima e Rondnia. Para fins de administrao da JMU, o territrio nacional divide-se em 12 Circunscries Judicirias Militares. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares DO SUPERIOR TRIBUNAL MILITAR Antes de iniciarmos propriamente o estudo da lei, convido voc a assistir ao vdeo institucional do STM, bem curto, o qual explica toda a estrutura da JMU, competncias, etc. Certamente ele te dar uma boa base para estudarmos a lei. Copie e cole o link no seu navegador: https://www.youtube.com/watch?v=4DjBoQ79nu0 Da composio O art. 3¼ da lei traz a composio do STM, vamos destrinch-la. O : ü! Compe-se de 15 ministros vitalcios ü! Nomeados pelo Presidente da Repblica ü! Depois de aprovada a indicao pelo Senado Federal O Superior Tribunal Militar, apesar de ter sede na Capital Federal, possui jurisdio (poder de atuao no campo judicial) em todo o territrio nacional. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Sendo: §! 3 dentre oficiais-generais da Marinha §! 4 dentre oficiais-generais do Exrcito §! 3 dentre oficiais-generais da Aeronutica §! 5 dentre civis. Os ministros CIVIS so escolhidos pelo PR dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, sendo: a) 3 dentre advogados de notrio saber jurdico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional; b) 2 por escolha paritria, dentre Juzes-Auditores e membros do Ministrio Pblico da Justia Militar. Art. 3¼ [...] ¤ 2¡ Os Ministros militares permanecem na ativa, em quadros especiais da Marinha, Exrcito e Aeronutica. Todos os ministros militares devem ser da ativa e do posto mais elevado da carreira. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Ou seja, apesar de no atuarem mais diretamente nas respectivas Foras, os ministros provenientes da carreira militar permanecem na ativa. Art. 4¡ Observadas as disposies legais, o Regimento Interno do Superior Tribunal Militar poder instituir Turmas e fixar-lhes a competncia, bem como instituir Conselho de Administrao para decidir sobre matria administrativa da Justia Militar. (Redao dada pela Lei n¼ 9.283, de 13.6.96) Pargrafo nico. O Conselho de Administrao ser presidido pelo Presidente do Tribunal e integrado pelo vice-presidente e por mais trs ministros, conforme dispuser o Regimento Interno. (Pargrafo includo pela Lei n¼ 9.283, de 13.6.96) Art. 5¡ A eleio do Presidente e Vice-Presidente do Tribunal obedecer ao disposto em seu regimento interno. Da competncia do STM Competncia um tema que as bancas examinadoras gostam muito de cobrar, seja l qual for a lei ou regimento. Por outro lado, algo que no tem como fazer milagres: s mesmo lendo. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares A dica que dou ao ler as competncias , antes, visualizar o rgo ou autoridade a que ela faz referncia para, depois, a cada dispositivo, fazer associao tentando visualizar o porqu de tal atribuio estar ali. Compete ao : I - processar e julgar originariamente1: a) os oficiais-generais das Foras Armadas, nos crimes militares definidos em lei; b) Revogado c) os pedidos de habeas corpus e habeas data, nos casos permitidos em lei; d) o mandado de segurana contra seus atos, os do Presidente do Tribunal e de outras autoridades da Justia Militar; e) a reviso dos processos findos na Justia Militar; f) a reclamao para preservar a integridade da competncia ou assegurar a autoridade de seu julgado; g) os procedimentos administrativos para decretao da perda do cargo e da disponibilidade de seus membros e demais magistrados da Justia Militar, bem como para remoo, por motivo de interesse pblico, destes ltimos, observado o Estatuto da Magistratura; 1 ÒOriginariamenteÓ quer dizer que a ao tem incio no STM, no chega ao tribunal atravs de recurso. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares h) a representao para decretao de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade para com o oficialato. Neste caso, de 2/3 dos membros do tribunal o qurum para julgamento. i) a representao formulada pelo Ministrio Pblico Militar, Conselho de Justia, Juiz-Auditor e advogado, no interesse da Justia Militar; II - julgar: a) os embargos opostos s suas decises; b) os pedidos de correio parcial; c) as apelaes e os recursos de decises dos juzes de primeiro grau; d) os incidentes processuais previstos em lei; e) os agravos regimentais e recursos contra despacho de relator, previstos em lei processual militar ou no regimento interno; f) os feitos originrios dos Conselhos de Justificao. Neste caso, de 2/3 dos membros do tribunal o qurum para julgamento; g) os conflitos de competncia entre Conselhos de Justia, entre Juzes- Auditores, ou entre estes e aqueles, bem como os de atribuio entre autoridades administrativa e judiciria militares; h) os pedidos de desaforamento; i) as questes administrativas e recursos interpostos contra atos administrativos praticados pelo Presidente do Tribunal; j) os recursos de penas disciplinares aplicadas pelo Presidente do Tribunal, Corregedor da Justia Militar e Juiz-Auditor; III - declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Pblico, pelo voto da maioria absoluta de seus membros; IV - restabelecer a sua competncia quando invadida por juiz de primeira instncia, mediante avocatria; 01054484198 - Jessica MirandaProf. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares V - resolver questo prejudicial surgida no curso de processo submetido a seu julgamento. Responsabilidade do relator; VI - determinar medidas preventivas e assecuratrias previstas na lei processual penal militar, em processo originrio ou durante julgamento de recurso, em deciso sua ou por intermdio do relator. Responsabilidade do relator; VII - decretar priso preventiva, revog-la ou restabelec-la, de ofcio ou mediante representao da autoridade competente, nos feitos de sua competncia originria. Responsabilidade do relator; VIII conceder ou revogar menagem2 e liberdade provisria, bem como aplicar medida provisria de segurana nos feitos de sua competncia originria. Responsabilidade do relator; IX determinar a restaurao de autos extraviados ou destrudos, na forma da lei; X remeter autoridade competente cpia de pea ou documento constante de processo sob seu julgamento, para o procedimento legal cabvel, quando verificar a existncia de indcios de crime; XI deliberar sobre o plano de correio proposto pelo Corregedor da Justia Militar e determinar a realizao de correio geral ou especial em Auditoria; XII elaborar seu regimento interno com observncia das normas de processo e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competncia e funcionamento dos respectivos rgos jurisdicionais e administrativos, bem como decidir os pedidos de uniformizao de sua jurisprudncia; XIII organizar suas Secretarias e Servios Auxiliares, bem como dos juzos que lhe forem subordinados, provendo-lhes os cargos, na forma da lei; 2 Instituto especfico do Processo Penal Militar que uma espcie de priso, embora muito mais flexvel e no cumprida em uma carceragem. O ru fica com direito de locomoo restrito, mas no est dentro dos rigores da cadeia. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares XIV propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituio Federal: a) alterao do nmero de membros dos tribunais inferiores; b) a criao e a extino de cargos e fixao de vencimentos dos seus membros, do Juiz-Auditor Corregedor, dos Juzes-Auditores, dos Juzes-Auditores Substitutos e dos Servios Auxiliares; c) a criao ou a extino de Auditoria da Justia Militar; d) a alterao da organizao e da diviso judiciria militar; XV eleger seu Presidente e Vice-Presidente e dar-lhes posse; dar posse a seus membros, deferindo-lhes o compromisso legal; XVI conceder licena, frias e outros afastamentos a seus membros, ao Juiz-Auditor Corregedor, aos Juzes-Auditores, Juzes-Auditores Substitutos e servidores que lhe forem imediatamente vinculados; XVII aplicar sanes disciplinares aos magistrados; XVIII deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificao de invalidez de magistrado. Neste caso, de 2/3 dos membros do tribunal o qurum para julgamento; XIX nomear Juiz-Auditor Substituto e promov-lo, pelos critrios alternados de antigidade e merecimento; XX determinar a instaurao de sindicncia, inqurito e processo administrativo, quando envolvido magistrado ou servidores da Justia Militar; XXI demitir servidores integrantes dos Servios Auxiliares; XXII aprovar instrues para realizao de concurso para ingresso na carreira da Magistratura e para o provimento dos cargos dos Servios Auxiliares; XXIII homologar o resultado de concurso pblico e de processo seletivo interno; 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares XXIV remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de interesse pblico. Neste caso, de 2/3 dos membros do tribunal o qurum para julgamento; XXV remover, a pedido ou ex officio, servidores dos Servios Auxiliares; XXVI apreciar reclamao apresentada contra lista de antigidade dos magistrados; XXVII apreciar e aprovar proposta oramentria elaborada pela Presidncia do Tribunal, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Oramentrias; XXVIII praticar os demais atos que lhe so conferidos por lei. Fora algumas decises j vistas acima, as quais preveem 2/3 de votos dos membros do STM, bem como outras previses legais, a regra que as decises judiciais e administrativas sejam tomadas por maioria de votos, com a presena de, no mnimo, 8 ministros, dos quais, pelo menos, 4 devem ser militares e 2 civis. O Tribunal pode delegar competncia a seu Presidente para concesso de licenas, frias e outros afastamentos a magistrados de primeira instncia e servidores que lhe sejam imediatamente vinculados, bem como para o provimento de cargos dos Servios Auxiliares. 01054484198 - Jessica Miranda b Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Quorum para decises Situao Dois teros (2/3) ü! Processar e julgar originariamente a representao para decretao de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade para com o oficialato ü! Processar e julgar originariamente a representao formulada pelo Ministrio Pblico Militar, Conselho de Justia, Juiz-Auditor e advogado, no interesse da Justia Militar ü! Julgar os feitos originrios dos Conselhos de Justificao ü! Deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificao de invalidez de magistrado ü! Remover Juiz-Auditor e Juiz- Auditor Substituto, por motivo de interesse pblico Maioria de votos, com a presena de, no mnimo, 8 ministros, dos quais, pelo menos, 4 militares e 2 civis ü! Demais decises, salvo os casos especficos em lei 01054484198 - Jessica Miranda f Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Art. 8¡ Aps a distribuio e at a incluso em pauta para julgamento, o relator conduz o processo, determinando a realizao das diligncias que entender necessrias. Pargrafo nico. Na fase a que se refere este artigo, cabe ao relator adotar as medidas previstas nos incisos V, VI, VII e VIII do art. 6¡ desta lei. O relator um ministro que ser sorteado para receber a distribuio do processo no STM. Ele, portanto, ser o responsvel por estudar o processo, tomar as medidas necessrias ao seu julgamento pelo tribunal ou seus rgos. Outra ÔfiguraÕ que veremos no estudo o revisor, o qual, como o nome indica, apresenta um voto de reviso nos processos que a lei assim o exija. O relator emite o seu voto e o revisor,na sequncia, passa em revista aquilo que o relator opinou e culmina proferindo o seu prprio. Da competncia do Presidente do STM O Presidente do tribunal a autoridade mxima na instituio, quem dirige os seus trabalhos, representa o STM externamente, participa de eventos em nome do tribunal e muito mais. Confira abaixo: Compete ao Presidente do STM: I - dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sesses plenrias e proclamar as decises; II - manter a regularidade dos trabalhos do Tribunal, mandando retirar do recinto as pessoas que perturbarem a ordem, autuando-as no caso de flagrante delito; III - representar o Tribunal em suas relaes com outros poderes e autoridades; IV - corresponder-se com autoridades, sobre assuntos de interesse do Tribunal e da Justia Militar; 01054484198 - Jessica Miranda e Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares V - praticar todos os atos processuais nos recursos e feitos de competncia originria do Tribunal, antes da distribuio e depois de exaurida a competncia do relator; VI - declarar, no caso de empate, a deciso mais favorvel ao ru ou paciente; VII - proferir voto nas questes administrativas, inclusive o de qualidade, no caso de empate, exceto em recurso de deciso sua; VIII - decidir questes de ordem suscitadas por Ministro, por representante do Ministrio Pblico Militar ou por advogado, ou submet-las ao Tribunal, se a este couber a deciso. Questo de ordem um instrumento utilizado para esclarecer dvidas ou formas de se interpretar o regimento. IX - conceder a palavra ao representante do Ministrio Pblico Militar e a advogado, pelo tempo permitido em lei e no regimento interno, podendo, aps advertncia, cass-la no caso de linguagem desrespeitosa; X - conceder a palavra, pela ordem, ao representante do Ministrio Pblico Militar e a advogado que funcione no feito, para, mediante interveno sumria, esclarecer equvoco ou dvida em relao a fatos, documentos ou afirmaes que possam influir no julgamento; XI - convocar sesso extraordinria nos casos previstos em lei ou no regimento interno; XII - suspender a sesso quando necessrio ordem e resguardo de sua autoridade; XIII - presidir a audincia pblica de distribuio dos feitos; XIV - providenciar o cumprimento dos julgados do Tribunal e sua execuo nos processos de competncia originria. A execuo pode ser delegada a Juiz-Auditor, com jurisdio no local onde os atos executrios devam ser praticados; XV - decidir sobre o cabimento de recurso extraordinrio, determinando, em caso de admisso, seu processamento, nos termos da lei; 01054484198 - Jessica Miranda 1 Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares XVI - prestar s autoridades judicirias informaes requisitadas para instruo de feitos, podendo consultar o relator do processo principal, se houver; XVII - assinar com o relator e o revisor, ou somente com aquele, quando for o caso, os acrdos do Tribunal e, com o Secretrio do Tribunal Pleno, as atas das sesses; XVIII - decidir sobre liminar em habeas corpus, durante as frias e feriados forenses, podendo ouvir previamente o Ministrio Pblico; XIX - expedir salvo-conduto a paciente beneficiado com habeas corpus, preventivo; XX - requisitar fora federal ou policial para garantia dos trabalhos do Tribunal ou de seus Ministros; XXI - requisitar oficial de posto mais elevado, ou do mesmo posto de maior antigidade, para conduzir oficial condenado presente sesso de julgamento, observada a Fora a que este pertencer; XXII - convocar para substituir Ministros, os oficiais-generais das Foras Armadas e magistrados, na forma do disposto no art. 62, incisos II, III, IV e V, desta lei; XXIII - adotar providncias para realizao de concurso pblico e processo seletivo interno; XXIV - expedir atos sobre matria de sua competncia, bem como assinar os de provimento e vacncia dos cargos dos Servios Auxiliares; XXV - (Vetado) XXVI - dar posse e deferir o compromisso legal a Juiz-Auditor Substituto e a todos os nomeados para cargos do Grupo-Direo e Assessoramento Superiores do Quadro da Secretaria do Tribunal; XXVII - velar pelo funcionamento regular da Justia Militar e perfeita exao das autoridades judicirias e servidores no cumprimento de seus deveres, expedindo portarias, recomendaes e provimentos que se fizerem necessrios; 01054484198 - Jessica Miranda 8 Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares XXVIII - designar, observada a ordem de antigidade, Juiz-Auditor para exercer a funo de Diretor do Foro, definindo suas atribuies; XXIX - conhecer de representao formulada contra servidores, por falta de exao no cumprimento do dever; XXX - determinar a instaurao de sindicncia, inqurito e processo administrativo, exceto quanto a magistrado; XXXI - aplicar penas disciplinares da sua competncia, reconsider-las, relev-las e rev-las; XXXII - providenciar a publicao mensal de dados estatsticos sobre os trabalhos do Tribunal; XXXIII - apresentar ao Tribunal, at o dia 15 de maro, anualmente, relatrio circunstanciado das atividades dos rgos da Justia Militar; XXXIV - determinar a publicao anual da lista de antigidade dos magistrados; XXXV comunicar ao Presidente da Repblica a ocorrncia de vaga de Ministro, indicando, no caso de Ministro civil, o critrio de provimento; XXXVI - conceder licena e frias aos servidores que lhe so diretamente subordinados; XXXVII - encaminhar a proposta oramentria aprovada pelo Tribunal e gerir os recursos oramentrios da Justia Militar, podendo delegar competncia na forma da lei; XXXVIII - praticar os demais atos que lhe forem atribudos em lei e no regimento interno. O processo que chega ao tribunal e distribudo ao relator, com ele deve ficar julgamento at a incluso em pauta para julgamento, como j vimos. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares No entanto, em perodo de frias coletivas do tribunal, competncia do Presidente (ou seu substituto legal) julgar processos urgentes, ao passo que aps as frias o processo volta a prosseguir normalmente o seu curso. Vejamos quais so as situaes que so decididos pelo Presidente neste perodo: o! pedido liminar em mandado de segurana o! determinar liberdade provisria ou sustao de ordem de priso o! demais medidas que reclamem urgncia Da competncia do Vice-Presidente Sei que voc deve estar jogando em mim, pobre professor, toda a sua fria por ter que ler as competncias, as quaisparecem no acabar nunca. Mas, aguente firme, pois isso passa rpido. No mais, vamos lendo juntos e, na medida do possvel, tentarei facilitar esse processo. Compete ao Vice-Presidente: O Presidente do Tribunal, de comum acordo com o Vice-Presidente, pode delegar- lhe atribuies. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares a) substituir o Presidente nas licenas, frias, faltas e impedimentos, assumindo a presidncia, em caso de vaga, at a posse do novo titular, na forma do regimento interno; b) exercer funes judicante e relatar os processos que lhe forem distribudos; c) desempenhar atribuies delegadas pelo Presidente do Tribunal. Supondo que o Vice-Presidente tenha consigo 10 processos para relatoria ou reviso em um determinado perodo. Ocorre que o Presidente viajou e aquele teve que assumir temporariamente a presidncia. Pergunta: Os processos do VP sero redistribudos? No! Quando no exerccio temporrio da presidncia, no sero redistribudos os feitos em que o Vice-Presidente for relator ou revisor. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares QUESTÍES COMENTADAS 01) De acordo com a Lei n¼ 8.457/92, so rgos da Justia Militar o Superior Tribunal Militar, a Auditoria de Correio, os Conselhos de Justia e os Juzes- Auditores e os Juzes-Auditores Substitutos. Resposta: Correta (art. 1¼, incisos I a IV). 02) Conforme a Lei n¼ 8.457/92, para efeito de administrao da Justia Militar em tempo de paz, o territrio nacional divide-se em vinte e sete Circunscries Judicirias Militares. Resposta: Errada (art. 2¼). ÒArt. 2¡ Para efeito de administrao da Justia Militar em tempo de paz, o territrio nacional divide-se em doze Circunscries Judicirias Militares, abrangendo:Ó 03) O Superior Tribunal Militar, com sede na Capital Federal e jurisdio em todo o territrio nacional, compe-se de dezoito ministros vitalcios, nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a indicao pelo Congresso Nacional, sendo trs dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais- generais do Exrcito e trs dentre oficiais-generais da Aeronutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e oito dentre civis. Resposta: Errada (art. 3¼). ÒArt. 3¡ O Superior Tribunal Militar, com sede na Capital Federal e jurisdio em todo o territrio nacional, compe-se de quinze ministros vitalcios, nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a indicao pelo Senado Federal, sendo trs dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais- generais do Exrcito e trs dentre oficiais-generais da Aeronutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis.Ó 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares 04) possvel afirmar que os Ministros do Superior Tribunal Militar civis so escolhidos pelo Presidente da Repblica, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade. Resposta: Correta (¤1¼, art. 3¼). 05) Nos termos da Lei n¼ 8.457/92 faz parte da competncia do Superior Tribunal Militar processar e julgar originariamente os oficiais generais das Foras Armadas, nos crimes militares definidos em lei, bem como o mandado de segurana contra seus atos, os do Presidente do Tribunal e de outras autoridades da Justia Militar. Resposta: Correta (alneas d, a, inciso I, art. 6¼). 06) Segundo a Lei n¼ 8.457/92, no competncia do Superior Tribunal Militar a proposio ao Poder Legislativo da alterao do nmero de membros dos tribunais inferiores. Resposta: Errada (alnea a, inciso XIV, art. 6¼). ÒArt. 6¡ Compete ao Superior Tribunal Militar: XIV propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituio Federal: a) alterao do nmero de membros dos tribunais inferiores;Ó 07) Encontra-se dentre as competncias do Presidente do Tribunal Superior Militar: dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sesses planrias e proclamar as decises, assim como adotar providncias para realizao de concurso pblico e processo seletivo interno. Resposta: Correta (incisos I e XXIII, art. 9¼). 08) Conforme a Lei n¼ 8.457/92 compete ao Vice-Presidente do Superior Tribunal Militar substituir o Presidente nas licenas, frias, faltas e impedimentos, assumindo a presidncia, em caso de vaga de forma definitiva. Resposta: Errada (alnea a, art. 10). ÒArt. 10. Compete ao Vice-Presidente: a) substituir o Presidente nas licenas, frias, faltas e impedimentos, assumindo a presidncia, em caso de vaga, at a posse do novo titular, na forma do regimento interno;Ó 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares LISTA DE QUESTÍES Ð SEM COMENTçRIOS 01) De acordo com a Lei n¼ 8.457/92, so rgos da Justia Militar o Superior Tribunal Militar, a Auditoria de Correio, os Conselhos de Justia e os Juzes- Auditores e os Juzes-Auditores Substitutos. 02) Conforme a Lei n¼ 8.457/92, para efeito de administrao da Justia Militar em tempo de paz, o territrio nacional divide-se em vinte e sete Circunscries Judicirias Militares. 03) O Superior Tribunal Militar, com sede na Capital Federal e jurisdio em todo o territrio nacional, compe-se de dezoito ministros vitalcios, nomeados pelo Presidente da Repblica, depois de aprovada a indicao pelo Congresso Nacional, sendo trs dentre oficiais-generais da Marinha, quatro dentre oficiais- generais do Exrcito e trs dentre oficiais-generais da Aeronutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e oito dentre civis. 04) possvel afirmar que os Ministros do Superior Tribunal Militar civis so escolhidos pelo Presidente da Repblica, dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade. 05) Nos termos da Lei n¼ 8.457/92 faz parte da competncia do Superior Tribunal Militar processar e julgar originariamente os oficiais generais das Foras Armadas, nos crimes militares definidos em lei, bem como o mandado de segurana contra seus atos, os do Presidente do Tribunal e de outras autoridades da Justia Militar. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares 06) Segundo a Lei n¼ 8.457/92, no competncia do Superior Tribunal Militar a proposio ao Poder Legislativo da alterao do nmero de membros dos tribunais inferiores. 07) Encontra-se dentre as competncias do Presidente do Tribunal Superior Militar: dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sesses planrias e proclamar as decises, assim como adotarprovidncias para realizao de concurso pblico e processo seletivo interno. 08) Conforme a Lei n¼ 8.457/92 compete ao Vice-Presidente do Superior Tribunal Militar substituir o Presidente nas licenas, frias, faltas e impedimentos, assumindo a presidncia, em caso de vaga de forma definitiva. ! 1 2 3 4 5 6 7 8 C E E C C E C E RESUMO DA AULA Ð LEI DE ORGANIZAÌO So da Justia Militar: 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Para fins de administrao da JMU, o territrio nacional divide-se em 12 Circunscries Judicirias Militares. O Superior Tribunal Militar, apesar de ter sede na Capital Federal, possui jurisdio (poder de atuao no campo judicial) em todo o territrio nacional. O : ü! Compe-se de 15 ministros vitalcios ü! Nomeados pelo Presidente da Repblica ü! Depois de aprovada a indicao pelo Senado Federal Sendo: I o Superior Tribunal Militar; II a Auditoria de Correição; III os Conselhos de Justiça; IV os Juízes-Auditores e os Juízes-Auditores Substitutos. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares §! 3 dentre oficiais-generais da Marinha §! 4 dentre oficiais-generais do Exrcito §! 3 dentre oficiais-generais da Aeronutica §! 5 dentre civis. Os ministros CIVIS so escolhidos pelo PR dentre brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos de idade, sendo: a) 3 dentre advogados de notrio saber jurdico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional; b) 2 por escolha paritria, dentre Juzes-Auditores e membros do Ministrio Pblico da Justia Militar. Todos os ministros militares devem ser da ativa e do posto mais elevado da carreira. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares O Tribunal pode delegar competncia a seu Presidente para concesso de licenas, frias e outros afastamentos a magistrados de primeira instncia e servidores que lhe sejam imediatamente vinculados, bem como para o provimento de cargos dos Servios Auxiliares. Quorum para decises Situao Dois teros (2/3) ü! Processar e julgar originariamente a representao para decretao de indignidade de oficial ou sua incompatibilidade para com o oficialato ü! Processar e julgar originariamente a representao formulada pelo Ministrio Pblico Militar, Conselho de Justia, Juiz-Auditor e advogado, no interesse da Justia Militar ü! Julgar os feitos originrios dos Conselhos de Justificao ü! Deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificao de invalidez de magistrado ü! Remover Juiz-Auditor e Juiz- Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de interesse pblico 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares Maioria de votos, com a presena de, no mnimo, 8 ministros, dos quais, pelo menos, 4 militares e 2 civis ü! Demais decises, salvo os casos especficos em lei O Presidente do Tribunal, de comum acordo com o Vice-Presidente, pode delegar- lhe atribuies. 01054484198 - Jessica Miranda Prof. Fabrcio Rgo www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 35 ORGANIZAÌO DA JUSTIA MILITAR Ð STM Ð PîS-EDITAL Aula 00 Ð Prof. Fabrcio Rgo e Paulo Guimares 01054484198 - Jessica Miranda
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