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* Adaptação Celular Introdução à Patologia Animal Anatomia Patológica Degenerações Patologia: Patologia é o estudo dos aspectos moleculares, bioquímicos, funcionais e morfológicos da doença nos líquidos, células, tecidos e órgãos do corpo. pathos: doença logos: estudo Patologia Geral Estuda as reações básicas de células e tecidos perante às injúrias, sendo a base de todas as doenças. Patologia Especial Estuda as respostas específicas de órgãos e tecidos especializados perante estímulos definidos. Etiologia (estuda as causas) Fatores intrínsecos (genéticos) ou adquiridos influência mútua. Agentes etiológicos: físicos, químicos, biológicos, nutricionais, imunológicos. Patogenia (mecanismo de desenvolvimento da doença) Sequência de eventos na resposta celular ou tecidual ao agente etiológico; Do estímulo inicial à expressão molecular e celular da doença. Alterações morfológicas (lesões) Alterações estruturais em células ou tecidos. Microscópicas e/ou macroscópicas. Alterações funcionais e bioquímicas Conseqüências funcionais e manifestações clínicas: A natureza das lesões e sua distribuição em órgãos e tecidos determinam as características clínicas, curso e prognóstico. A CÉLULA... Mecanismos de adaptação e lesão celular Célula Normal Homeostasia Estresse, alter. demanda metabólica Estímulo lesivo Adaptação Lesão celular Morte celular Inabilidade para se adaptar Agente, extensão, duração, célula afetada, estado do hospedeiro Novo estado de equilíbrio, diferente do normal, atingido pela célula em resposta aos estímulos fisiológicos alterados ou estímulos patológicos. Preservação da viabilidade da célula e modulação de suas funções por adaptações funcionais ou morfológicas. Hipertrofia, atrofia, hiperplasia, metaplasia. Lesão celular Lesões celulares reversíveis Ponto de não retorno Lesões celulares irreversíveis Causas: ligadas ao oxigênio, agentes físicos, químicos, infecciosos, disfunções imunológicos, transtornos genéticos, desequilíbrios nutricionais, carga de trabalho excessiva, envelhecimento. Acúmulo intra ou extracelular de substâncias que são produto de um metabolismo celular alterado Definição DEGENERAÇÃO Lesões celulares reversíveis * Classificação Degeneração Hidrópica Degeneração Gordurosa Degeneração Hialina Degeneração Glicogênica Amiloidose Degeneração Hidrópica Degeneração Vacuolar Edema Celular Inchação Turva Tumefação Turva ou Celular Acúmulo de água no citoplasma Célula aumenta de volume rim, fígado, coração, epiderme, endotélio, pneumócitos, etc. * Produção ATP hipóxia Lesões diretas à membrana celular vírus, bactérias, príons, químicos, físicos, radicais livres. Degeneração Hidrópica Hipóxia ( O2) ATP Função Bomba Na/K H2O acumulada Exemplo: Anemia * H2O acumulada Príon Desagregação da MP Função Bomba Na/K Ação direta na MP Exemplo: Doença da “Vaca Louca” Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB * Degeneração Hidrópica (macro) pálido aumentado de volume e peso sem brilho parênquima sobrepõe-se à cápsula (ao corte) * células tumefeitas citoplasma vacuolar (contornos imprecisos) núcleo em posição normal ME: edema das mitocôndrias, dilatação das cisternas do ap. de Golgi e do RE, dispersão dos ribossomos. Degeneração Hidrópica (micro) Consequências AGRESSÃO LESÃO CELULAR REVERSÍVEL persiste retirada a causa evolui MORTE EQUILÍBRIO CELULAR DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA Degeneração Gordurosa Esteatose Lipidose Acúmulo de lipídeos (TG) no citoplasma de células parenquimatosas Fígado Musc. Estr. Rim * Metabolismo lipídico - fígado ID Bile - emulsificação TG AGL; MG; Colesterol; Vit. Lip.; Ac. Biliares; Fosfolipídeos Micelas Lipases - hidrólise Epitélio jejuno REL Quilomícrons TG + fosfolipídeos + colesterol + proteínas Vasos linfáticos Ducto torácico Veia cava Fígado Adipócitos - TG Fosfolipídeos Esteres de colesterol Esterificação para TG Lipoproteínas = TG + apoproteínas Hepatócito Adipócitos (mobilização) Metabolismo energético - oxidação AG. Sangue AGL`s Degeneração Gordurosa Patogenia Metabolismo lipídico alterado: Aumento da oferta Metabolismo comprometido Ingestão excessiva Desequilíbrio qualitativo CHO - PROT - GORD CHO - PROT - GORD CHO - PROT - GORD Entrada excessiva de ácidos graxos livres/TG Lipólise: mobilização – jejum, toxemia da prenhez, cetose, diabetes. Aumento da oferta Álcool compete com ác. graxos na oxidação Hipóxia Diminuição da oxidação de ácidos graxos Metabolismo comprometido Hepatotoxinas = qualquer substância de ação direta Decréscimo na síntese protéica LESÃO RER Drogas: tetraciclina, dietilnitrosamina, bismuto, arsênico. Metabolismo comprometido volume cor amarelada consistência amolecida bordos arredondados fragmentos boiam Fígado untuoso, “amanteigado” Macroscopia Degeneração Gordurosa Esteatose microgoticular pequenos vacúolos citoplasmáticos próximos ao núcleo Esteatose macrogoticular grandes vacúolos citoplasmáticos deslocando o núcleo p/ periferia Microscopia Degeneração Gordurosa Contornos bem definidos (vacúolos) Corantes especiais (Oil red, SudanIV). Degeneração Gordurosa Esteatose Agressão Persiste Retirada a causa EQUILÍBRIO CELULAR Evolui MORTE CELULAR LESÃO CELULAR REVERSÍVEL CIRROSE Degeneração Glicogênica Acúmulo de glicogênio. Hepatócitos, mm esquelética e cardíaca, epitélio tubular renal, células ilhotas de Langerhans. Alterações do metabolismo da glicose ou do glicogênio: Hepatopatia induzida por esteróides; Diabetes melito: hiperglicemia e glicosúria; Glicogenoses: def. enzimas que atuam na degradação. Fixação (formol 10% 4ºC); Coloração (PAS+diastase e PAS); Tempo de morte (degradação); Vacúolos mal definidos, núcleo central. Degenerações Hialinas (DH) Conceito morfotintorial Substâncias que apresentam-se: Macro: transparentes, lisas e brilhantes (aspecto vítreo); Micro: homogêneas, vítreas, amorfas e eosinofílicas. Material proteináceo causas e patogenias distintas. Degenerações Hialinas DH Goticular Corpúsculo de Russell DH Propriamente Dita Amiloidose Degeneração Hialina Intracelular proteinúria proteínas pinocitadas lisossomos células tubulares fagolisossomos Degeneração hialina goticular Acúmulo de proteínas sob a forma de pequenas gotículas * 2. Corpúsculo de Russell estimulação antigênica prolongada Plasmócitos PIC Ig cristalizada no RE Células Mott Cicatrizes antigas, cápsula de órgãos. Arteríolas e glomérulos: Hipertensão, LES, GN’s. Diabetes: microangiopatia diabética: arteríolas sistêmicas, renais, vasos da retina; ilhotas. Amiloidose. DH extracelulares DH propriamente dita Conjuntivo-vascular Amiloidose Síndrome que agrupa processos patológicos diferentes e que tem como característica comum o acúmulo intercelular e endotelial de substância hialina, amorfa, proteinácea e patológica. Amilóide - características Padrão molecular de folhas beta-pregueadas; Cora-se em laranja-avermelhado e faz birrefringência verde ao MLP (Vermelho Congo); Conjunto de fibrilas não ramificadas com 7,5 a 10nm Ø (ME); Pouco solúvel - insolúvel Química Conforme a composição e seqüência de aa. Amilóide - estrutura Física 90% fibrilas (aa diferentes); 10% componente P não-fibrilar; Glicasaminoglicanas (sustentação). Fibrila AL (cadeias leves) Homóloga às Ig’s; Proteína precursora – plasmócitos; Distúrbios proliferativos dos linfócitos B. Fibrila AA (associada ao amilóide) Proteína precursora – SAA* - hepatócitos; PIC’s (Tb, osteomielite, câncer) *proteína sérica associada ao amilóide Fibrila AE (endócrinas); AS (senil); AF (familial); -2-amiloide (Alzheimer), etc. Hereditária em cães Shar pei e gatos abissínios; -amiloide – cérebro cães idosos Classificação Primária Secundária Quanto a origem Quanto a localização Sistêmica Órgãos ou sistemas Localizada Apenas um órgão – coração, pele, cérebro Patogenia Proteína precursora solúvel (circulação) na produção ou falha na excreção Degradação por enzimas proteolíticas AMILÓIDE: proteína insolúvel Sérico da proteína Animais produtores de soro (hiperimunizados) Plasmócitos estimulados Síntese excessiva de Ig Proteína precursora solúvel Degradação proteolítica (lisossomos) Proteína AMILÓIDE (insolúvel) Depósito intercelular AMILOIDOSE AMILOIDOSE PRIMÁRIA INDUZIDA AMILOIDOSE SECUNDÁRIA Após PIC Deposição tecidual AMILOIDOSE *proteína sérica associada ao amilóide Órgãos Baço, fígado, rim, coração, trato digestivo, pele, adrenal, pâncreas, tireoide, hipófise, cérebro. Substâncias amilóides se depositam nos interstícios e na parede dos vasos, causando aumento de volume, atrofiando as células ou matando-as por compressão ou isquemia. CONSEQUÊNCIAS volume pálido consistência firme substância hialina, amorfa, eosinofílica atrofia por compressão/isquemia Vermelho-Congo Macroscopia Microscopia LESÃO REVERSÍVEL Doença Primária Grau de Lesão Amiloidose * * * * * * * * * *
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