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AULA 02 Introdução Adaptação Degeneração

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Adaptação Celular
Introdução à Patologia Animal
Anatomia Patológica
Degenerações
Patologia: 
 Patologia é o estudo dos aspectos moleculares, bioquímicos, funcionais e morfológicos da doença nos líquidos, células, tecidos e órgãos do corpo.
 pathos: doença	 logos: estudo
Patologia Geral
 Estuda as reações básicas de células e tecidos perante às injúrias, sendo a base de todas as doenças.
Patologia Especial
 Estuda as respostas específicas de órgãos e tecidos especializados perante estímulos definidos.
Etiologia (estuda as causas)
 Fatores intrínsecos (genéticos) ou adquiridos  influência mútua. 
 Agentes etiológicos: físicos, químicos, biológicos, nutricionais, imunológicos.
Patogenia (mecanismo de desenvolvimento da doença)
 Sequência de eventos na resposta celular ou tecidual ao agente etiológico;
 Do estímulo inicial à expressão molecular e celular da doença. 
Alterações morfológicas (lesões)
 Alterações estruturais em células ou tecidos.
 Microscópicas e/ou macroscópicas.
 	 Alterações funcionais e bioquímicas
Conseqüências funcionais e manifestações clínicas:
 A natureza das lesões e sua distribuição em órgãos e tecidos determinam as características clínicas, curso e prognóstico.
A CÉLULA...
Mecanismos de adaptação e lesão celular 
Célula Normal
Homeostasia
Estresse, 
alter. demanda metabólica
Estímulo lesivo
Adaptação
Lesão celular
Morte celular
Inabilidade para se adaptar
Agente, extensão, duração, célula afetada, estado do hospedeiro
 Novo estado de equilíbrio, diferente do normal, atingido pela célula em resposta aos estímulos fisiológicos alterados ou estímulos patológicos.
 Preservação da viabilidade da célula e modulação de suas funções por adaptações funcionais ou morfológicas.
 Hipertrofia, atrofia, hiperplasia, metaplasia.
Lesão celular
Lesões celulares reversíveis 
			Ponto de não retorno
Lesões celulares irreversíveis
Causas: ligadas ao oxigênio, agentes físicos, químicos, infecciosos, disfunções imunológicos, transtornos genéticos, desequilíbrios nutricionais, carga de trabalho excessiva, envelhecimento.
Acúmulo intra ou extracelular de
substâncias que são produto
 de um metabolismo celular alterado
Definição 
DEGENERAÇÃO
 Lesões celulares reversíveis
*
Classificação
Degeneração Hidrópica 
Degeneração Gordurosa 
Degeneração Hialina
Degeneração Glicogênica
Amiloidose
Degeneração Hidrópica 
Degeneração Vacuolar
Edema Celular
Inchação Turva
Tumefação Turva ou Celular
Acúmulo de água no citoplasma
Célula aumenta de volume
 rim, fígado, coração, epiderme, endotélio, pneumócitos, etc.
*
  Produção ATP
hipóxia
 Lesões diretas à membrana celular 
vírus, bactérias, príons, químicos, físicos, radicais livres.
Degeneração Hidrópica 
Hipóxia ( O2)
 ATP
 Função Bomba Na/K
H2O acumulada
Exemplo: Anemia 
*
H2O acumulada
Príon
Desagregação da MP
 Função Bomba Na/K
Ação direta na MP
Exemplo: Doença da “Vaca Louca”
Encefalopatia Espongiforme Bovina - EEB
*
Degeneração Hidrópica (macro)
pálido
aumentado de volume e peso
sem brilho
parênquima sobrepõe-se à cápsula (ao corte)
*
células tumefeitas
citoplasma vacuolar (contornos imprecisos)
núcleo em posição normal
ME: edema das mitocôndrias, dilatação das cisternas do ap. de Golgi e do RE, dispersão dos ribossomos.
Degeneração Hidrópica (micro)
Consequências
AGRESSÃO
LESÃO CELULAR REVERSÍVEL
persiste
retirada a causa
evolui
MORTE
EQUILÍBRIO CELULAR
DEGENERAÇÃO
 HIDRÓPICA
Degeneração Gordurosa 
Esteatose
Lipidose
Acúmulo de lipídeos (TG) no citoplasma
de células parenquimatosas
Fígado
Musc. Estr.
Rim
*
Metabolismo lipídico - fígado
ID
Bile - emulsificação
TG
AGL; MG; Colesterol; Vit. Lip.; Ac. Biliares; Fosfolipídeos  Micelas 
Lipases - hidrólise
Epitélio jejuno
REL
Quilomícrons
TG + fosfolipídeos + colesterol + proteínas
Vasos linfáticos
Ducto torácico
Veia cava
Fígado 
Adipócitos - TG
Fosfolipídeos
Esteres de colesterol
Esterificação para TG
Lipoproteínas = TG + apoproteínas 
Hepatócito
Adipócitos (mobilização)
Metabolismo energético - oxidação AG.
Sangue
AGL`s
Degeneração Gordurosa
Patogenia
 Metabolismo lipídico alterado: 
Aumento da oferta
 Metabolismo comprometido
Ingestão excessiva 
Desequilíbrio qualitativo 
CHO - PROT - GORD 
CHO - PROT - GORD 
 CHO - PROT - GORD 
Entrada excessiva de ácidos graxos livres/TG
Lipólise: mobilização – jejum, toxemia da prenhez, cetose, diabetes.
Aumento da oferta
Álcool compete com ác. graxos na oxidação
Hipóxia
Diminuição da oxidação de ácidos graxos
 Metabolismo comprometido
Hepatotoxinas = qualquer substância de ação direta
Decréscimo na síntese protéica
LESÃO RER
Drogas: tetraciclina, dietilnitrosamina, bismuto, arsênico.
 Metabolismo comprometido
  volume
 cor amarelada
 consistência amolecida 
 bordos arredondados
 fragmentos boiam
Fígado untuoso, “amanteigado” 
Macroscopia
Degeneração Gordurosa
 Esteatose microgoticular
pequenos vacúolos citoplasmáticos próximos ao núcleo
 Esteatose macrogoticular
grandes vacúolos citoplasmáticos deslocando o núcleo p/ periferia
Microscopia
Degeneração Gordurosa
 Contornos bem definidos (vacúolos)
 Corantes especiais (Oil red, SudanIV).
Degeneração Gordurosa
Esteatose
Agressão
Persiste
Retirada a causa
EQUILÍBRIO CELULAR
Evolui
MORTE CELULAR 
LESÃO CELULAR REVERSÍVEL
CIRROSE
Degeneração Glicogênica 
 Acúmulo de glicogênio.
 Hepatócitos, mm esquelética e cardíaca, epitélio tubular renal, células  ilhotas de Langerhans.
 Alterações do metabolismo da glicose ou do glicogênio:
 Hepatopatia induzida por esteróides;
 Diabetes melito: hiperglicemia e glicosúria; 
 Glicogenoses: def. enzimas que atuam na degradação.
Fixação (formol 10% 4ºC);
Coloração (PAS+diastase e PAS);
Tempo de morte (degradação);
Vacúolos mal definidos, núcleo central.
Degenerações Hialinas (DH) 
Conceito morfotintorial 
Substâncias que apresentam-se:
Macro: transparentes, lisas e brilhantes (aspecto vítreo);
Micro: homogêneas, vítreas, amorfas e eosinofílicas.
Material proteináceo  causas e patogenias distintas.
Degenerações Hialinas
 DH Goticular
 Corpúsculo de Russell
 DH Propriamente Dita
 Amiloidose
Degeneração Hialina Intracelular 
proteinúria
proteínas pinocitadas 
lisossomos células tubulares
fagolisossomos 
Degeneração hialina goticular
Acúmulo de proteínas sob a forma de pequenas gotículas
*
2. Corpúsculo de Russell 
estimulação antigênica prolongada
Plasmócitos 
PIC
Ig cristalizada no RE
Células Mott
 Cicatrizes antigas, cápsula de órgãos.
 Arteríolas e glomérulos: Hipertensão, LES, GN’s.
 Diabetes: microangiopatia diabética: arteríolas sistêmicas, renais, vasos da retina; ilhotas. 
 Amiloidose.
DH extracelulares
DH propriamente dita
 Conjuntivo-vascular
Amiloidose
 Síndrome que agrupa processos patológicos diferentes e que tem como característica comum o acúmulo intercelular e endotelial de substância hialina, amorfa, proteinácea e patológica.
Amilóide - características
Padrão molecular de folhas beta-pregueadas;
Cora-se em laranja-avermelhado e faz birrefringência verde ao MLP (Vermelho Congo);
Conjunto de fibrilas não ramificadas com 7,5 a 10nm Ø (ME);
Pouco solúvel - insolúvel
Química 
Conforme a composição e seqüência de aa.
Amilóide - estrutura
Física 
90% fibrilas (aa diferentes);
10% componente P não-fibrilar;
Glicasaminoglicanas (sustentação).
Fibrila AL (cadeias leves)
Homóloga às Ig’s;
 Proteína precursora – plasmócitos; 
 Distúrbios proliferativos dos linfócitos B.
Fibrila AA (associada ao amilóide)
Proteína precursora – SAA* - hepatócitos;
 PIC’s (Tb, osteomielite, câncer)
*proteína sérica associada ao amilóide
Fibrila AE (endócrinas); AS (senil);
AF (familial); -2-amiloide (Alzheimer), etc.
Hereditária em cães Shar pei e gatos abissínios;
-amiloide – cérebro cães idosos
Classificação 
 Primária
 Secundária
 Quanto a origem
 Quanto a localização
Sistêmica
Órgãos ou sistemas
Localizada 
Apenas um órgão – coração, pele, cérebro
Patogenia 
Proteína precursora solúvel (circulação)
 na produção ou falha na excreção
Degradação por enzimas proteolíticas
AMILÓIDE: proteína insolúvel
 Sérico da proteína
Animais produtores de soro
(hiperimunizados)
Plasmócitos  estimulados
Síntese excessiva de Ig 
Proteína precursora
solúvel
Degradação proteolítica (lisossomos)
Proteína AMILÓIDE (insolúvel)
Depósito intercelular 
AMILOIDOSE
AMILOIDOSE PRIMÁRIA INDUZIDA
AMILOIDOSE SECUNDÁRIA
Após PIC 
Deposição tecidual AMILOIDOSE
*proteína sérica associada ao amilóide
Órgãos 
 Baço, fígado, rim, coração, trato digestivo, pele, adrenal, pâncreas, tireoide, hipófise, cérebro.
 Substâncias amilóides se depositam nos interstícios e na parede dos vasos, causando aumento de volume, atrofiando as células ou matando-as por compressão ou isquemia.
CONSEQUÊNCIAS
  volume
 pálido
 consistência firme
 substância hialina, amorfa, eosinofílica 
 atrofia por compressão/isquemia
 Vermelho-Congo 
Macroscopia
Microscopia
LESÃO REVERSÍVEL
Doença Primária
Grau de Lesão
Amiloidose
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