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Introdução à Patologia Veterinária

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Introdução à patologia Veterinária
Patogenia- desenvolvimento, mecanismo da doença.
Prognóstico- capacidade de pré dizer o diagnóstico, depois do diagnóstico.
Lesão- também pode se dar a nível molecular
Diagnóstico morfológico- é o que vê macroscopicamente, processo que ocorre, órgão.
Diagnóstico etiológico- é o agente etiológico, pressupor a doença.
Etiologia- é a causa, o agente etiológico
Diagnóstico diferencial- etiologia x lesão, doenças que são possíveis de ser a partir da lesão que se vê. Muitas causas de injúrias, expressão morfológica, fisiologia e mecanismos patogenéticas limitadas.
Patologia descritiva- descrição, observação de forma sensorial, forma uma caracterização. Interpretativa- mesmo o diagnóstico, necessária em relatórios ou laudos de necropsias, requisições, relatórios/laudos de biopsias, relatórios técnicos, trabalhos científicos que explica a causa da morte ou estabelece ou confirma a presença ou ausência de doenças, cria um arquivo permanente dos achados de necropsia, estudo retrospectivo. É interessante sempre enviar imagens.
Descritiva- descrição acurada das alterações observadas, a interpretação pode variar com a experiência e habilidade, descrição é objetiva, nunca muda. Interpretação é subjetiva, aberta à discussão e pode ser alterada.
Hipocreptante- edema ou inflamação
· Extensão- em porcentagem.
· Distribuição- focal, multifocal, focalmente extensa, difusa
· Demarcação- distinta ou indistinta
· Contorno- elevado, achatado, deprimido
· Formato- arredondado, triangular, irregular (em doenças circulatórias)
· Coloração- vermelha, enegrecida...
· Tamanho- mensurar com a régua
· Textura- amorfa ou sólida
· Consistência- fluida
· Características especiais- som, odor...
Descrição- exame macroscópico, normal ou anormal, SADN (sem alteração digna de nota), descrição, coleta de amostras. 2º passo descrever o que está anormal usando o 3º passo que é interpretar um processo patológico, diagnóstico morfológico (resume a lesão mas não identifica a causa, contém órgão). 
Necropsia e técnicas de estudo em patologia veterinária
São convencionais, antigos, VIRCHOW 'pai da histopatologia'. Célula lesada - tecido lesado - lesão macroscópica (órgão lesado) - lesão na função/sinal clínico (organismo lesado). Nosso feijão com arroz é o formol, hematoxilina e eosina, microscopia óptica.
Necropsia- cadáver, visto/ver. Nos EUA usam a nomeclatura autopsia pois soa melhor até para os leigos e tutores, é mais palatável. É a abertura sistemática e pormenorizada das cavidades e órgãos de um cadáver, objetivando a causa da morte ou verificar a extensão e a natureza das lesões e registrar.
É importante para chegar a um diagnóstico, chegar a uma prevenção/profilaxia e tratamento para o rebanho ou não. Estudar doenças, epidemiologia, medicina veterinária legal e aprimoramento clínico e cirúrgico. *A necropsia de suspeito de Carbúnculo hemátivo se evita ou toma muito cuidado para não espalhar para o ambiente. Em suspeita de raiva ter precaução a mais, eliminar as carcaças e restos de necropsia, desinfectar o ambiente.
Relatório de necropsia- deve conter identificação do animal e tutor, histórico clínico, suspeita clínica, data e hora da morte e necropsia, método de conservação da carcaça, lista das alterações post-mortem, descrição macroscópica com interpretação, lista de amostras coletadas e para quais exames, resumo dos achados (diagnóstico morfológico), comentários/conclusão e diagnóstico diferencial.
Exame geral do cadáver - se tem perfuração, fezes, estado do pelo e pele, qual decúbito estava, como estava o solo. Em bovinos e equinos a abertura é lateral (o maior compartimento fica para baixo), nos outros animais decúbito dorsal. 1º retira as vísceras e vai já coletando. SN, intestino deteriora muito rápido. As vísceras se retira em blocos - exame e coleta dos órgãos.
Descrição macroscópica- Distribuição da lesão, demarcação, contorno, formato, coloração, tamanho, textura, odor, extensão, severidade. Sempre do maior para o menor 'floresta para a árvore'. Sempre fotografar. O pote de formol tem que estar com 9 partes de formol, tecido nunca pode ter mais que 1 cm de espessura porque o formol só penetra em 0,5cm. Fazer necropsia em animais frescos ou resfriados, se estiverem congelados forma cristais que rompem membranas celulares quando descongelados.
Histopatologia- Pode ser congelado em nitrogênio líquido ou freezer a -20ºC, -70ºC, cortes pequenos, fragmento do tecido.
Citopatologia- Células soltas, punção aspirativa ou impressão, raspagem ou esmagamento. Sangue atrapalha a visão e contamina na punção aspirativa. Coloração de panético é o mais utilizado: coleta, seca lâmina ao ar, insere 6-10 vezes em cada líquido e deixa secar se for fixar, fixar em álcool metílico principalmente em regiões úmidas, sem fixar as células rompem.

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