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RESUMO PROCESSO PENAL

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RESUMO PROCESSO PENAL I
 - RAMO DO DIREITO PUBLICO E OBJETIVA ESTABELECER AS REGRAS QUE DEVERÃO SER OBSERVADAS PARA QUE O ESTADO POSSA EXERCER O DIREITO DE PUNIR, GARANTINDO TAMBEM O DIREITO DE DEFESA.
JUS PUNIEND X JUS LIBERTATIS
PRINCIPIOS
DEVIDO PROCESSO LEGAL (DUE PROCESS OF LAW)
 - TEM ORIGEM NA MAGNA CARTA DE 1215
- PREVISTO NO ART 5º INC LIV DA CRFB/88.
- PREVE QUE NINGUEM PODERÁ PERDER SEUS BENS OU SUA LIBERDADE SEM UM PROCEDIMENTO PREVISTO EM LEI.
2) CONTRADITÓRIO
- ART 396 CPP
- BINOMIO NECESSIDADE DE INFORMAÇÃO X POSSIBILIDADE DE DEFESA
3) AMPLA DEFESA
AS PARTES TEM O DIREITO DE UTILIZAREM DE TODOS OS MEIOS LÍCITOS PARA DEMONSTRAREM A SUA VERDADE DOS FATOS
4) IGUALDADE ENTRE AS PARTES
 - A DOUTRINA DEFENDE A EXISTENCIA DE DUAS ESPECIES DE IGUALDADE
 - IGUALDADE REAL - ART 5 CFRB/88 – TODOS SÃO IGUAIS PERANTE A LEI
 - IGUALDADE PROPORCIONAL - OBSERVA AS DIFERENÇAS INTRINSECAS DAS PESSOAS, OBJETIVANDO EQUILIBRA-LAS, PARA TANTO PROCURA TRATAR OS IGUAIS COMO IGUAIS E OS DESIGUAIS COM DESIGUAIS NA MEDIDADE DE SUA DESIGUALDADE.
5) PRINCIPIO DA PRESUNÇÃO DA INOCENCIA
 - ART 5º CFRB – INC LVII – NINGUEM SERÁ CONSIDERADO CULPADO ATÉ O TRANSITO EM JULDAGO DE SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA
MITIGAÇÃO DO PRINCIPIO DA INOCENCIA – O STF RECENTEMENTE ADOTOU O ENTENDIMENTO DE QUE O ACUSADO PODE INICIAR A EXECUÇÃO PROVISORIA DA PENA APÓS A CONFIRMAÇÃO DA SENTENÇA CONDENATORIA EM 2ª INSTANCIA, MITIGANDO ASSIM DE CERTA FORMA O PRINCIPIO DA INOCENCIA.
6) PRINCIPIO DA INERCIA - 
- INICIATIVA DAS PARTES
- A JURISDIÇÃO É INERTE , ELA PRECISA DA PROVOCAÇÃO DAS PARTES . ISTO É ELA NÃO SE PROCESSA DE OFICIO. (JURISDCTION NE PROCEDIT EX OFICIO)
7) PRINCIPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUIZ
PARA O ESTADO APLICAR A JUSTIÇA DE FORMA EFICAZ É NECESSÁRIO QUE O INTERESSE DO JUIZ NÃO SE CONFUNDA COM O INTERESSE DAS PARTES, DEVENDO SER IMPARCIAL , NÃO PODENDO ESTAR IMPEDIDO , NEM SUSPEITO.
8) PRINCIPIO DA VERDADE REAL
- EXISTEM DOIS SISTEMAS DE VERIFICAÇÃO DA VERDADE NO DIREITO PROCESSUAL:
A) VERDADE FORMAL - 
9) PUBLICIDADE DOS ATOS DO PROCESSO
- a regra no direito processual é que os atos sejam públicos. O segredo de justiça tem cabimento somente quando a intimidade das partes ou interesse social exigem, conforme o artigo 5º inc LX da CRFB/88.
10) Motivação das decisões
 - As decisões devem ser fundamentadas, sob pena de nulidade, conforme art 93 inc IX da CRFB/88.
11) FAVOR REI
- interpretação das normas processuais em favor do REU
SUJEITOS PROCESSUAIS PRINCIPAIS – INTEGRAM A RELAÇÃO JURÍDICA
 - JUIZ, MP, REU, QUERELANTE, QUARELADO
SUJEITOS PROCESSUAIS SECUNDARIOS
 - NÃO INTEGRAM A RELAÇÃO JURÍDICA DE DIREITO PROCESSUAL, MAS CONTRIBUEM para o bom andamento processual. Ex: serventuários, peritos, interpretes
ACUSAÇÃO
Ação penal publica
MP – é órgão do estado dotado de autonomia que poder atuar no processo de 2 maneira:
Órgão agente – quando for parte na relação jurídica nas ações públicas
Órgão interveniente – quando for fiscal da lei. Ex : nas ações privadas
ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO - Nas ações penais públicas, poderá ser o ofendido, seu representante legal, nos casos de incapacidade, os sucessores(conjugue, ascendente, descendente ou irmãos) nos casos de morte ou declaração de ausência por sentença poderão se habilitar como assistente da acusação em todo e qualquer crime.
Ação penal privada
- O estado concede legitimidade extraordinária para propositura da ação . essa legitimidade , via de regra pertence ao ofendido , seu representante legal, nos casos de incapacidade, ou sucessores, nos casos de morte ou declaração de ausência por sentença. A exceção é a ação penal privada personalíssima na qual a legitimidade ativa pertence somente ao ofendido. Ex: Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento        Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:
DEFESA
 - DEFENSOR CONSTITUIDO – É o advogado escolhido pelo réu para patrocinar a sua defesa , ele irá atuar em juízo por meio de procuração
- DEFENSOR DATIVO - É o advogado nomeado pelo juiz para patrocinar a defesa do réu que não tiver defensor constituído. Via de regra é a defensoria.
Obs: nas hipóteses em que o réu possua capacidade financeira, os honorários do defensor dativo serão arbitrados pelo juiz.
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
 - aplica-se em todo território nacional, respeitando os tratados e a convenções internacionais que o Brasil seja consignatário – Art 1 CPP
LEI PROCESSUAL PENAL NO TEMPO
- a Lei processual penal tem efeito imediato, regulando os atos processuais futuros sem levar em consideração se a lei nova agrava ou atenua a situação do REU.
Obs: alguns autores entendem com base no Art 5 da CRFB , que o termo lei penal, se aplica tanto ao direito material como no processual. Consequentemente a lei processual poderia retroagir para beneficiar o réu. (SERÁ A NOVA REGRA DO NOVO CPP)
LEI MISTA – POSSUI CONTEUDO MATERIAL E PROCESSUAL
POLICIA - POLITIA – POLITICA DO ESTADO PARA SEGURANÇA PUBLICA
POLICIA ADMISTRATIVA(OSTENSIVA) – Tem a função de manter a ordem publica por meio do policiamento ostensivo (PM, PRF, PFF)
POLICIA JUDICIÁRIA (INVESTIGATIVA) – TEM A FUNÇÃO DA INVESTIGAÇÃO PENAL – POLICIA CIVIL, POLICIA FEDERAL
INQUERITO POLICIAL
 - é um procedimento administrativo (conjunto de atos) via de regra elaborado pela policia judiciária para levantar elementos relativos a autoria e materialidade com a finalidade de disponibilizar elementos mínimos necesssários para o legitimado possa propor a ação penal. (MP ou ofendido/representante, sucessores, ascen, desc, irmãos)
Natureza jurídica – procedimento administrativo
Titularidade – ESTADO
Características - Escrito, sigiloso(porém não secreto , pois algumas pessoas tem acesso)Ex: os advogados tem acesso aos autos já concluídos e documentados), inquisitorial(não há contraditório) 
Obs: em relação a ser inquisitorial, vem se discutindo a possibilidade de haver o contraditório já na fase de IP, especialmente em relação ao atos que não podem ser repetidos com eficácia na ação penal. Em 2016 a lei 8906/94 (ESTATUTO DA OAB) sofreu uma alteração para permitir aos advogados fornecer quesitos e apresentar razões ainda na fase de inquérito.
Investigação diretamente pelo MP
- Apesar de não haver previsão legal no art 144, o STF vem entendendo que o MP pode investigar, pois o art 129 CRFB, confere a atribuição de requisitar diligencias e instauração de IP. Isto é requisitar é mesmo que ordenar. Sendo assim pelo principio dos poderes implícitos, ele poderá investigar.
prescidinbilidade do Inquérito – é dispensável quando olegitimado possui os elementos suficientes para propor ação, caso contrario o IP é necessário
ATOS PARA INSTAURAÇÃO DO INQUERITO (NOTITIA CRIMINIS)
COGNIÇÃO IMEDIATA – O PROPRIO DELEGADO DE POLICIA TOMA CIENCIA DE FATO CRIMINOSO EM RAZAO DE SUAS ATIVIDADES NORMAIS E POR MEIO DE PORTARIA INSTAURA O IP
COGNIÇÃO COERCITIVA – APÓS PRISÃO EM FLAGRANTE , É INSTAURADO IP POR MEIO DO APF
COGNIÇÃO MEDIATA - O DELEGADO INSTAURA POR MEIO DE INFORMAÇÃO E REQUERIMENTO DA VITIMA OU DE REQUISIÇÃO DO MP . 
OBS: O CPP AUTORIZA O JUIZ A REQUISITAR A INSTAURAÇÃO DO IP, POREM A DOUTRINA É CONTRÁRIA DEVIDO A VIGORAR NO BRASIL O SISTEMA ACUSATÓRIO E A CRFB NÃO CONFERIU À MAGISTRATURA A FUNÇÃO DE INSTAURAÇÃO DE INQUERITO
TERMO CIRCUSTANCIADO (INQUERITO SIMPLIFICADO) - PROCEDIMENTO INVESTIGATORIO NAS INFRAÇÕES DE MENOR PODER OFENSIVO, OU SEJA NAS CONTRAVENÇÕES PENAIS E CRIMES COM PENA MAXIMA ABSTRATA NÃO SUPERIOR A 2 ANOS. 
DELATIOS CRIMINIS – Informação de qualquer pessoa diferente da vitima nos crimes de ação penal publica. Será realizada a VPI (verificação preliminar das informações)
DENUNCIA ANONIMA - (DELATIO ANONIMA) – (DENUNCIA É AÇÃO PENAL)
 -Apesar o anonimato ser vedado pela CRFB/88 no seu art 5 inc IV, a maioria da doutrina entende ser possível a instauração de inquérito apartir delatio anônima, utilizando-se do principio da proprocionalidadee da supremacia do interesse social na apuração das infrações penais.
Princípio da cedência recíproca: Se houver conflitos entre normas em que ambas estejam no mesmo patamar, ou seja, se ambas falam ou não falam sobre direitos fundamentais, deve-se aplicar ambas as leis de forma proporcional.
Desta forma é possível relativizar a norma do art 5 inc IV(VEDAÇÃO DO ANONIMATO) para permitir a delatio anônima como forma de instauração de IP, todas as vezes que se verificar a supremacia do interesse social na apuração de infrações penais.
EXCLUSAO DE INDICIAMENTO(TRANCAMENTO DO INQUERITO) - Caso não exista a justa causa da instauração do inquérito, isto é indícios de autoria e indícios de pratica de infração penal, o indiciado poderá impetrar o habeas corpus preventivo para TRANCAR O INQUERITO e/ou excluir o indiciamento ou seja para retirar o nome do indiciado do IP.
AÇÃO PENAL PUBLICA INCONDICIONADA
 - INSTAURAÇÃO DE OFICIO PELA AUTORIDADE POLICIAL
AÇÃO PENAL PUBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO
 - O delegado só poderá instaurar o IP se houver representação do legitimado.
AÇÃO PENAL PRIVADA
 - o delegado só poderá instaurar IP, se houver requerimento do legitimado
ARQUIVAMENTO/DESARQUIVAMENTO DO IP
 - É o ato que põe fim ao IP por falta de elementos mínimos para a propositura de uma ação penal pública
Natureza jurídica – para alguns autores é um ato adm, porem predomina na doutrina que é uma decisão, pois é ordenado por um juiz de direito
TRAMITE - O MP requer o arquivamento ao juiz de direito, o juiz concordando arquiva o IP, caso não concorde, remete ao Procurador Geral , onde o próprio irá oferecer a denuncia, designará novo procurador ou insistirá no arquivamento(o qual vincula o JUIZ). O promotor designado não pode pedir arquivamento.
OBS: a maior parte da doutrina entende que o arquivamento não cabe na ação penal privada, pois a prevê outro instituto para que o legitimado abdique do direito de ação. (RENUNCIA) e DECADENCIA(6 MESES)
Modalidade de arquivamento
EXPRESSO (ESCRITO)
OBJETIVO – SOBRE UM FATO(UM CRIME SIM OUTRO NAO)
SUBJETIVO – SOBRE PESSOA(UMA PESSOA DENUNCIADA OUTRA ARQUIVADA)
IMPLICITO
 - PODER SER TAMBEM OBJETIVO OU SUBJETIVO, SENDO QUE O MP SILENCIA EM RELAÇAO A UM FATO OU A UMA PESSOA.
OBS: O STF ENTENDE QUE O ARQUIVAMENTO IMPLICITO É ILEGAL, POIS ELE DIFICULTA O CONTROLE DOS PRINCIPIOS DA OBRIGATORIEDADE E DA INDIVISIBILIDADE QUE NORTEIAM AS AÇÕES PENAIS PUBLICAS
DEFINITIBILIDADE DA DECISÃO DO ARQUIVAMENTO
 -Em regra faz coisa julgada formal. Ela traz com ela a clausula REBUS SIC STANTIBUS (tornar a coisa como era antes). Dessa forma havendo noticia de novas provas é possível o desarquivamento até o prazo prescricional do crime.
Prova formalmente nova – não existiam durante o inquérito, mas não alteram a situação fática que ensejou o arquivamento
Prova substancialmente nova – não existia ao tempo do inquérito, mas alteram a situação fática que ensejou o arquivamento. Essa é espécie de prova que autoriza o desarquivamento.
OBS: Há uma hipótese em que a decisão de arquivamento faz coisa julgada material, não podendo haver o desarquivamento nem mesmo com novas provas substanciais. Isso ocorre quando o juiz ao fundamentar a decisão analisar o mérito, reconhecendo por exemplo a atipicidade da conduta, causa de excludente de ilicitude, prescrição e etc.. se o juiz analisar o mérito faz coisa julgada material.
Art 18 cpp X sumula 524 STF
 - no caso do art 18 a autoridade policial tem noticias de novas provas e solicita o desarquivamento. Já a sumula 524 stf esclarece que caso existam novas provas , poderá ser oferecida a denuncia pelo MP, para propositura da ação penal
ARQUIVAMENTO E QUEIXA CRIME SUBSTITUTIVA
- é o nome da petição inicial que deflagra a ação penal privada em substituição a ação penal publica. Esta tem cabimento quando o MP fica inerte, deixando passar em branco “IN ALBIS” os prazos do art 46 CPP para o oferecimento da denuncia.(5 E 15 DIAS).
Após conclusão do inquérito, a autoridade policial farpa o relatório e encaminhará para uma das varas criminais e o juiz ira abrir vistas para o MP. Ao receber os autos o MP poderá oferecer a denuncia, requerer o arquivamento, ou requisitar diligencias. Assim sendo no caso de arquivamento, ele não fica inerte, não cabendo a propositura da ação penal privada subsidiaria da publica, por meio da queixa crime substitutiva
PRAZOS PARA CONCLUSAO DO IP
REGRA (ART 10 CPP) – 10 dias preso/30 dias solto
EXCEÇÕES com o indiciado PRESO
JUSTIÇA FEDERAL - 15 Dias PRORROG POR MAIS 15dias
PRISAO TEMPORARIA – 5 DIAS PRORROg POR MAIS 5DIAS (SÓ DURANTE O IP)
OUTRAS LEIS
LEIS DE DROGAS 11343/06 - 30 DIAS PRESO/90 DIAS SOLTO
AÇÃO PENAL
 - é o direito de exigir do estado o poder dever de prestar a jurisdição
Prestação jurisdicional (sem resol merito) x tutela jurisdicional (com resol mérito, é uma prestação com um plus , isto é uma proteção do estado ao direito de alguém) 
 Natureza Juridica - é um direito subjetivo público abstrato e autônomo
Titularidade – É O ESTADO, pois tem o direito de punir
EXERCICIO DO DIREITO DE AÇÃO
AÇÃO PENAL PUBLICA – É O MP, O ORGAO QUE REPRESENTA O ESTADO
AÇÃO PENAL PRIVADA - o estado concede legitimidade extraordinária para propositura da ação penal privada. Via de os legitimados são o ofendido, seu representante legal nos casos de incapacidade ou sucessores nos casos de morte e declaração de ausência por sentença. Salvo na ação penal privada personalíssima, pois neste caso a legitimidade é exclusiva do ofendido.
Condições genéricas para o exercício do direito de ação
LIP (LEGITIMIDADE, INTERESSE DE AGIR, POSSIBILIDADE JURIDICA DO PEDIDO) + JUSTA CAUSA( LASTRO PROBRATORIO MINIMO DE INDÍCIOS AUTORIA E DE EXISTENCIA DE INFRAÇÃO PENAL)
Condições específicas para o exercício do direito de ação
Representação nos caso de ação penal condicionada a representação e a requisição do Ministro da justiça. SÃO CHAMADAS DE CONDIÇÕES DE PROCEDIBILIDADE
CLASSIFICAÇÃO
AÇÃO PENAL PUBLICA (INCONDICIONADA, CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO E A REQUISIÇÃO DO MJ)
AÇÃO PENAL PRIVADA SUBSDIARIA DA PUBLICA, PROPRIAMENTE DITA E A PERSONALÍSSIMA
PRINCIPIOS AÇÃO PENAL PUBLICA
1) OBRIGATORIEDADE – Presentes os elementos mínimos , o MP é obrigado a propor a ação, não podendo deixar de fazer por questões de foro intimo, questões religiosas, ideológicas e etc
2) INDISPONIBILIDADE – após iniciar, o MP não pode mais desistir da ação
3) INDIVISIBILIDADE – No caso de concurso, havendo indícios de autoria ou participação, o MP deverá denunciar todos, não podendo deixar ninguém de fora por questões diversas
4) INTRANSCENDENCIA - a ação penal não ultrapassa a pessoa que praticou o delito
5) OFICIALIDADE – Regras são de interesse publico, não podendo ser afastadas pelas partes
AÇÃO PENAL PUBLICA INCONDICIONADA
 - Basta estarem presentes as condições genéricas (LIP), não necessitando de nenhuma condição de procedibilidade PARA O MP oferecer a denuncia
AÇÃO PENAL PUBLICA CONDICIONADA A REPRESENTAÇÃO
 - a representação pode ser oferecida pelo ofendido, repres, sucess (conjugue, asc, desc irmãos) nos caso de morte , decla ause por sent jud.
OBS: Nos casos de crime contra honra de funcionário publico no exercício de suas funções poderá ação ser proposta por representação do ofendido ou por ação penal privada. SMULA 714 STF
Súmula 714
É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
Prazo decadêncial para propor a ação penal publica condicionada a representação – 6 MESES a contar da data que tomar ciência do autor do delito.
 - TEM EFICÁCIA OBJETIVA – pois a representação é do fato, envolvendo todas as pessoas que tenham participado do fato, conhecidas ou não pela vitima~
Natureza jurídica – a representação é uma condição de procedibilidade. Já pelo ponto de vista da teoria geral do processo é uma condição específicaRETRATAÇÃO E SEU EFEITO NA AÇÃO P COND A REPRES
 - poderá ocorrer até o oferecimento da denuncia pelo MP.
AÇÃO PENAL PUBLICA CONDICIONADA A REQUISIÇÃO DO MIN JUSTIÇA
- É uma condição de procedibilidade.
- predomina o entendimento que não é possível a retratação do MJ, em razão da relevância dos bens jurídicos tutelados. (honra do PR, crimes ocorridos fora do Brasil)
AÇÃO PENAL PRIVADA
PRINCIPIOS AÇÃO PENAL PRIVADA
1) OPORTUNIDADE – O ESTADO CONFERE LEGITIMIDADE AO OFENDIDO PARA PROPOR A queixa NO MOMENTO MAIS OPORTUNO (DENTRO DO PRAZO DECADENCIAL 6 MESES)
2) DISPONIBILIDADE – O querelante poderá desistir da ação por meio do perdão ou da perempção , a qualquer tempo até o transito em julgado da sentença penal condenatória
3) INDIVISIBILIDADE – idem na ação penal publica, sendo que se deixar alguém de fora da queixa no caso de concurso de pessoas, a renuncia será considerada tácita e se estenderá para todos os envolvidos.
4) INTRANSCEDENCIA – não ultrapassa a figura das pessoas que praticaram o crime
Obs: Alem das condições genéricas do legitimo direito de ação, pode haver as condições especificas, como ex: laudo pericial, etc
CAUSAS EXTINTIVAS DO DIREITO DE AÇÃO PENAL PRIVADA
RENUNCIA – A CAUSA EXTINTIVA DE PUNIBILIDADE ONDE O LEGITIMADO ABDICA O DIREITO DE AÇÃO. OCORRE ANTES DA QUEIXA CRIME (PROPOSITURA DA AÇÃO)
RENUNCIA EXPRESSA – ESCRITA
RENUNCIA TACITA – ATO INCOMPATIVEL DA PESSOA PARA PROPOR A AÇÃO. ADMITE QUALQUE MEIO DE PROVA
EXTENSÃO DA RENUNCIA NO CASO DE CONCURSO DE PESSOAS, A TODOS SE ESTENDERÁ
PERDÃO – O QUERELANTE DESISTE DE PROSSEGUIR NA AÇÃO POE MOTIVO DE INDULGENCIA. OCORRE APÓS A QUEIXA CRIME (PROPOSITURA DA AÇÃO) . é um ato bilateral, isto é exige a aceitação do querelado.
Perdão processual – petição escrita
Perdão extra processual – ocorre fora do processo e trazido aos autos para extinção da punibilidade. Poderá ser expresso ou tácito(qq meio de prova)
CASO CONCRETO 1
1 - A Autoridade Policial da 13ª Delegacia de Polícia da Comarca da Capital, que investiga o crime de lesão corporal de natureza grave, do qual foi vítima o segurança da boite TheNight Agenor Silva, obtém elementos de informação que indicam a suspeita de autoria dos fatos ao jovem de classe média Plininho, de 19 anos. O Delegado então determina a intimação de Plininho para que o mesmo compareça em sede policial para prestar esclarecimentos, sob pena de incorrer no crime de desobediência, previsto no art. 330 do CP. Pergunta-se: 
a. Caso Plininho não compareça para prestar declarações, poderá responde pelo cime do art. 330 do CP?
A uma posição doutrinaria que defende a aplicação do art. 330 do CP , para o indiciado que regularmente intimado não comparece a delegacia porem predomina o entendimento de que o não comparecimento do réu seria uma extensão com direito de permanecer calado não devendo ele responder pelo referido crime de desobediencia
b. E se houvesse processo penal tramitando regularmente e o juiz da Vara Criminal intimasse Plininho para o interrogatório, poderia o mesmo responder pelo delito em questão? 
Nas hipóteses em que o réu é regularmente intimado para a audiência de instrução de julgamento, e não comparece será considerado revel de sua ausência e poderá acarretar prejuízo para a auto defesa. Nos termos do artigo 367 do CPP, o feito deve seguir sem a presença do acusado, constituindo-se em verdadeira revelia com efeitos formais, e ainda , caso este não constitua defensor, depois de execução de citação por hora certa, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. 
Art. 367. O processo seguirá sem a presença do acusado que, citado ou intimado pessoalmente para qualquer ato, deixar de comparecer sem motivo justificado, ou, no caso de mudança de residência, não comunicar o novo endereço ao juízo. (CPP) 
Art. 362. Verificando que o réu se oculta para não ser citado, o oficial de justiça certificará a ocorrência e procederá à citação com hora certa, na forma estabelecida nos arts. 227 a 229 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. (Redação dada pela Lei nº 11.719, de 2008). Parágrafo único. Completada a citação com hora certa, se o acusado não comparecer, ser-lhe-á nomeado defensor dativo. (CPP) 
 2- Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio específico de que trata o texto é o da(o) 
a- Livre convencimento motivado. 
b- Inocência. 
c- Contraditório e ampla defesa. 
d- Devido processo legal. 
3- Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I ) O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação da prática de crime ao declarante. 
II ) O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por crime de desobediência. 
III ) O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma desfavorável ao réu. 
IV ) O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. 
Assinale: 
a- Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b- Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c- Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
d- Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
e- Se todas as afirmativas estiverem corretas.
CASO CONCRETO 2
Jorginho, jovem de classe média, de 19 anos de idade, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP por manter relações sexuais com sua namorada Tininha, menina com 13 anos de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de polícia local. Jorginho foi processado e condenado sem que tivesse constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos de Jorginho durante o processo penal, mencionando ainda as características do nosso sistema processual.
O sistema processual é o acusatório (MP), onde o acusado não é mais objeto do processo e sim sujeito de direitos. No atual sistema, os atos são públicos e o processo é regido, dentre outros, pelos princípios do contraditório e ampla defesa, de maneira que o acusado jamais poderá ser processado sem advogado, pois tem direito à defesa técnica. O acusado tem o direito de ser interrogado para que possa exercer a sua autodefesa.
QUESTOES OBJETIVAS
1) No que concerne à estruturação da defesa de acusados em juízo criminal, é correto afirmar: 
a. se for indicado um Defensor Público ao acusado, este não pode desconstituílo para nomear um profissional de sua confiança. 
b. o acusado que é Advogado pode apresentar defesa “em nome próprio”, sem necessidade de constituição de outro profissional 
Artigo 263 do C PP: “Art. 263. Se o acusado não o tiver, ser-lhe-á nomeado defensor pelo juiz, ressalvado o seu direito de, a todo tempo, nomear outro de sua confiança, ou a si mesmo defender-se, caso tenha habilitação.” 
c. apenas nos crimes mais graves o acusado deve obrigatoriamente ser assistido por Advogado, podendo articular a própria defesa, mesmo sem habilitação, nos casos em que não está em risco sua liberdade. 
d. o acusado que não constituir Advogado será obrigatoriamente defendido por ProcuradorMunicipal ou Estadual. 
e. o Juiz não pode indicar Advogado de forma compulsória a um acusado, que sempre tem o direito inalienável de articular a própria defesa, ainda que não seja habilitado para tanto. 
2- Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta. 
a- O sistema de provas adotado é o do livre convencimento. 
b- As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa. 
c- O processo é regido pelo sigilo. 
d- Não há contraditório nem ampla defesa
CASO CONCRETO 3
 Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência.
Existem autores que entendem que a delatio estaria violando o art. 5º, IV, C F, por garanti este o liberdade de expressão, mas veda o anonimato, com isso seria um motivo pelo qual não poderia ser a denuncia anônima utilizada pra dar inicio ao inquérito policial. Porem é predominante a corrente que entende que pelo principio da proporcionalidade o art.5º da CF pode ser relativizado para permitir a instauração de inquérito por meio de denuncia anônima quando houver o interes se social nas infrações penais. 
A delação anônima ( notitia criminis inqualificada) não deve ser repelida de plano, sendo incorreto considerá -la sempre inválida; contudo, requer cautela redo brada por parte da autoridade policial, a qual deverá , antes de tudo, investigar a verossimilhança das informações. Há entendimento minoritário sustenta ndo a inconstitucionalidade do inquérito instaurado a partir de comunicação apócrifa, uma vez que o art. 5º, IV, da Constituição Federal veda o an onimato na manifestação do pensamento (STJ, RSTJ, 12/417). Em regra, trata-se de mera faculdade con ferida ao cidadão de colaborar com a ativ idade repressiva do Estado. ( Capez, Fernando Curso de processo penal / Fernando Cape z. – 19. ed. – Pág.125 -São Pau lo : Saraiva, 201 2.
Sim, é possível instaurar o inquérito policial, com base em informações anônimas,  conforme artigo 5o,  § 3o, CPP ( Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.), iniciando-se pela verificação preliminar da informação (VPI)
A simples delatio criminis não autoriza a instauração de inquérito policial, devendo a autoridade policial, primeiro, confirmar a informação pa ra instaurar o procedimento investigatório. Temerária seria a persecução iniciada por delação, posto que ensejaria a prática de vingança contra desafetos. O art. 5º, inciso IV, da CRFB veda o anonimato. 
QUESTOES OBJETIVAS
2- Tendo em vista o enunciado nº 14 da Súmula Vinculante, quanto ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao advogado
	a 
	a vista dos autos, sempre que entender pertinente 
	b 
	a vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente. 
	c) 
	do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados pelas vítimas, se entender pertinente. 
d) o acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no procedimento investigatório.
 3- Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o interrogatório do réu e devolve o procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado está correta?
	
	a) 
	Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional. 
	b) 
	Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional. 
	c) 
	Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território. 
	d) 
	Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional. 
CASO CONCRETO 4
Em um determinado procedimento investigatório, cujo investigado estava solto, a autoridade policial entendeu com base nos indícios apontados em encerrar a investigação apresentando como termo final, o relatório conclusivo do feito com indiciamento do sujeito, bem como encaminhou as respectivas peças a autoridade judiciária, na forma do artigo 10, parágrafo primeiro do CPP. Tendo como parâmetro o nosso sistema processual penal, analise a questão à luz da adequada hermenêutica constitucional.
Analisando a questão à luz da Constituição que é o que a questão pede, embora o art. 10, §1, do CPP diga que "a autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará os autos ao juiz competente", este artigo não foi recepcionado pela CF 1988. O CPP foi elaborado em 1941, antes da CF que estabelece o sistema de processo penal como sendo acusatório e não inquisitório, por isso o I.P deve ser encaminhado pela autoridade policial ao Ministério Público, pois o I.P serve de base para a denuncia feita pelo autor da ação (MP) nos casos de ação pública incondicionada.
 2- Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta.
A- É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
B- A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua elementos suficientes para a propositura da ação penal. 
C- Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível. 
D- A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais. 
3-Leia o registro que se segue. 
Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de Mévio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a lataria do auto de Túlio, danificando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que assinasse o Termo de Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o procedimento a ser adotado. 
a- Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências.
b- Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão em flagrante, fixando fiança.
c- Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto. 
d- O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o Ministério Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendoaté decretar eventual prisão temporária.
CASO CONCRETO 5
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? Aplica-se a Súmula 524 do STF? 
Sim, ocorreu o arquivamento implícito subjetivo, por não incluir na denúncia a pessoa de José, ficando inerte tanto o MP , quanto o Juiz.
Sumula 524/STF: “Arquivado o inquérito policial, por despacho do juiz, a requerimento do promotor de justiça, não pode a ação penal ser iniciada, sem novas provas.”
Depende. Caso O JUIZ entenda pelo arquivamento implícito, aplica-se a súmula 524, assim o MP só poderá oferecer denúncia em face do agente que ficou de fora, se efetivamente surgir prova substancialmente nova. Caso se entenda, como o STF, que o ordenamento jurídico não obriga o instituto do arquivamento implícito, isto é, o considera ilegal, fica inaplicável a súmula 524, podendo o MP aditar a denúncia ou mesmo oferecer nova ação penal em face de José, ainda que não surja prova nova.
 2- Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível ocorrência do delito de estelionato praticado por Márcio, tudo conforme minuciosamente narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de Justiça. No entendimento do parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o Promotor deverá
	 a) 
	arquivar os autos 
	b) 
	oferecer denúncia. 
	c) 
	determinar a baixa dos autos. 
	d)
	requerer o arquivamento. (COISA JULGADA MATERIAL, ISTO É COM RESOLUÇÃO DE MERITO)
3- A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou conhecimento, através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de latrocínio. Diante da notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial (IMEDIATA), passando a investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu que não houve crime. Nesse caso, deverá a autoridade policial: 
A) determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da ação. 
B) encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu arquivamento. 
C) relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o que será apreciado pelo juiz. 
D) relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por ausência de justa causa para a ação penal. 
E) relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo competente.
CASO CONCRETO 6
 João, diretor de uma empresa de marketing, agride sua mulher, Maria, modelo fotográfica, causando-lhe lesão de natureza leve. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus três filhos menores em situação dificílima. Diante de tais razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia? 
O ministério público não poderá atender ao pedido , por força dos princípios da obrigatoriedade e da indisponibilidade no oferecimento da denúncia a o juízo competente, sendo que uma vez o MP, que é o órgão oficial para denunciar ação pública (princípio da oficialidade), dispondo de elementos materiais que sustentem a autoria do crime, deve propor a ação penal, s em qualquer interferência, quer seja política, quer seja de utilidade social. No que diz respeito ao princípio da indisponibilidade da ação penal, consiste na impossibilidade de desistência do parquet da ação penal depois de iniciada, tendo em vista de que o direito defendido é de ordem do Estado, não se restringindo, deste modo ao indivíduo. 
Ademais, a ação em tela trata -se de ação pública incondicionada, lesão corporal contra cônjuge, disposto no artigo 129, parágrafo 9º do CP (Decreto- Lei nº 2848/1940). Nesse sentido
ART 129 CP
§ 9o Se a lesão for praticada contra ascendente, descendente, irmão, cônjuge ou companheiro, ou com quem conviva ou tenha convivido, ou, ainda, prevalecendo-se o agente das relações domésticas, de coabitação ou de hospitalidade: (Redação dada pela Lei nº 11.340, de 2006) (LEI MARIA DA PENHA)
 Pena - detenção, de 3 (três) meses a 3 (três) anos. (CP) 
2) Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal.
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, condicionada à representação do ofendido. (SUMLA 714 STF)
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo Ricardo. 
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando-se que a ofensa foi praticada propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal. 
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima. 
3) Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta. 
A- Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal. 
B- O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia-se a partir da data em que o crime tenha sido consumado. 
C- Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça. 
D- Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da pública.
CASO 01: 
Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do exposto, pergunta-se : 
a) De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da queixa? 
A legitimidade para a causa não se confunde com a legitimidade para o processo, pois aquela é condição da ação, enquanto esta é pressuposto processual que se relaciona com a capacidade para estar em juízo. Ou seja, o menor de 16 anos tem legitimidade ad causam para propor ação contra seu suposto agressor, mas não tem legitimidade ad processum, por não ter capacidade para estar em juízo, devendo ser representado.
b) Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo quem seria seu representante legal?
A emancipação pelo casamento produz efeitos somente para os atos da vida civil e não na esfera penal, razão pela qual a vitima não poderá propor a ação diretamente e esta deverá ser proposta pelo seu representante legal que poderá ser o cônjuge ou o ascendente ou irmão. (art. 33 CPP) 
c) Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva? 
EXCLUSIVA
	2- Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta. 
a) 
	
A execução da sentença penalcondenatória no juízo cível é ato personalíssimo do ofendido e não se estende aos seus herdeiros. 
	b) 
	Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente sofrido. 
	c) 
	Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível. 
	d) 
	O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a punibilidade são causas impeditivas da propositura da ação civil. 
	3- Relativamente às regras sobre ação 
civil fixadas no Código de Processo Penal, assinale a alternativa correta. 
a) 
	
São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. 
	b) 
	Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser proposta em nenhuma hipótese. 
	c) 
	Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser efetuada pelo valor fixado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a apuração do dano efetivamente sofrido. 
	d) 
	Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover-lhe a execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu representante legal ou seus herdeiros. 
	 1a Questão (Ref.: 201607575423)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	Sobre a aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção incorreta
		
	
	Os atos processuais realizados sob a vigência de lei processual anterior são considerados válidos, mesmo após a revogação da lei. 
	
	O dispositivo constitucional que estabelece que a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu, aplica-se à lei penal e à lei processual penal. 
	
	As normas processuais têm aplicação imediata, ainda que o fato que deu origem ao processo seja anterior à entrada em vigor dessas normas. 
	
	Lei penal que substitua outra e que favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores à sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201607612775)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	A Polícia Federal do Amapá, em ação desenvolvida com a Marinha do Brasil e com a Marinha da França, apreendeu, em águas internacionais, uma embarcação pesqueira com 800 quilos de cocaína. Os tripulantes, todos brasileiros, foram presos. Considerando apenas os dados enunciados, é aplicável a lei brasileira porque:
		
	
	A embarcação se encontrava em alto-mar;
	
	O crime de tráfico internacional de drogas foi praticado por brasileiro;
	
	A embarcação é brasileira.
	
	A lei francesa não é aplicável;
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201607596042)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	ENADE 2006
Alguém publica em uma página pessoal na rede mundial de computadores, fotos de crianças e adolescentes (entre 8 e 16 anos) nuas ou em situações que denotam atividade sexual. O Ministério Público não conseguiu, ainda, desvendar a identidade do autor, mas tem provas de que as fotos estão disponíveis em um site controlado por uma empresa
estrangeira. Conseguiu provar, também, que foram disponibilizadas na rede mundial de computadores por meio de um computador situado no Brasil e que todos os acessos a tais fotos ocorreram por meio de computadores também situados no Brasil.
Com base nos dados acima, é possível afirmar que o crime
		
	
	está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que o Brasil se obrigou a reprimi-lo por meio de um Tratado Internacional. 
	
	não está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado no país da sede da empresa estrangeira. 
	
	está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado por brasileiro no exterior. 
	
	não está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado por estrangeiro no Brasil. 
	
	está sujeito à aplicação da lei brasileira, já que praticado no Brasil, independentemente da nacionalidade do agente. 
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201607612693)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	Sobre a aplicação da lei penal e da lei processual penal, assinale a opção incorreta. 
		
	
	Lei penal que substitua outra e que favoreça o agente aplica-se aos fatos anteriores à sua entrada em vigor, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
	
	As normas processuais têm aplicação imediata, ainda que o fato que deu origem ao processo seja anterior à entrada em vigor dessas normas. 
	
	Os atos processuais realizados sob a vigência de lei processual anterior são considerados válidos, mesmo após a revogação da lei. 
	
	O dispositivo constitucional que estabelece que a lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu, aplica-se à lei penal e à lei processual penal. 
		
	
	
	 5a Questão (Ref.: 201607612782)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	Brasileira, afrodescendente, casada com estrangeiro, com quem tem 4 filhos, dois nascidos no país do marido e dois nascidos no Brasil, comparece ao consulado do país estrangeiro para fazer o registro de nascimento dos filhos nascidos no Brasil e obter o passaporte para eles. A funcionária do consulado não aceita como suficientes o registro brasileiro e faz comentários jocosos a respeito dos diferentes fenótipos das crianças, pondo em dúvida a paternidade do marido. O casal representa ao Ministério Público solicitando a punição da funcionária pela prática de racismo:
		
	
	Só o MPF tem atribuição para oferecer a denúncia;
	
	O MP nada pode fazer porque o fato ocorreu no Consulado de país estrangeiro;
	
	O MPF pode oferecer a denúncia tendo em vista que o crime foi cometido no território nacional;
	
	O MP deve encaminhar os elementos de prova ao Ministério das Relações Exteriores para que este solicite ao Governo Estrangeiro que proceda a apuração do fato e a persecução penal.
		
	
	 1a Questão (Ref.: 201607575428)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	Com base no CPP, assinale a opção correta acerca do inquérito policial. 
		
	
	Se o órgão do MP, em vez de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial, o juiz determinará a remessa de oficio ao tribunal de justiça para que seja designado outro órgão de MP para oferecê-la. 
	
	Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial não poderá proceder a novas pesquisas, ainda que tome conhecimento de outras provas
	
	A autoridade policial, caso entenda não estarem presentes indícios de autoria de determinado crime, poderá mandar arquivar autos de inquérito. 
	
	O MP, caso entenda serem necessárias novas diligências, por considerá-las imprescindíveis ao oferecimento da denúncia, poderá requerer a devolução do inquérito à autoridade policial. 
		
	
	
	 2a Questão (Ref.: 201608073072)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	XII EXAME DE ORDEM UNIFICADO João e José, músicos da famosa banda NXY, se desentenderam por causa de uma namorada. João se descontrolou e partiu para cima de José, agredindo-o com socos e pontapés, vindo a ser separado de sua vítima por policiais militares que passavam no local, e lhe deram voz de prisão em flagrante. O exame de corpo de delito revelou que dois dedos da mão esquerda do guitarrista José foram quebrados e o braço direito, luxado, ficando impossibilitado de tocar seu instrumento por 40 dias. Na hipótese, trata-se de crime de ação penal
		
	
	pública condicionada à representação.
	
	privadapropriamente dita.
	
	privada subsidiária da pública.
	
	pública incondicionada.
		
	
	
	 3a Questão (Ref.: 201608093869)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	O Prazo Processual Penal é computado:
		
	
	Inclui o primeiro dia e o último
	
	Inclui o primeiro dia e exclui o último
	
	Exclui o primeiro dia e inclui o último
		
	
	
	 4a Questão (Ref.: 201608154646)
	Pontos: 0,1  / 0,1 
	(Advogado do Senado/2008) Relativamente ao princípio da presunção de inocência: (0,5 ponto) I. O indiciado em IP ou acusado em processo criminal deve ser tratado como inocente, salvo quando preso em flagrante por crime hediondo, caso em que será vedada a concessão da liberdade provisória. II Só é lícito o uso de algemas em caso de resistência e de fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade, e a nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado. III Milita em favor do indivíduo o benefício da dúvida no momento da prolação da sentença criminal: in dúbio pro reo. IV A presunção de inocência é incompatível com as prisões cautelares antes de transitada em julgado a sentença penal condenatória. 
		
	
	Se apenas as afirmativas I, III e IV estiverem corretas
	
	Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas
	
	Se apenas as afirmativas III e IV estiverem corretas
	
	Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
	Se todas as afirmativas estiverem corretas
		
	
	 5a Questão (Ref.: 201607596014)
	Pontos: 0,0  / 0,1 
	ENADE 2009
O Ministério Público recebeu representação do Tribunal de Contas do Estado nos seguintes termos: "A fiscalização deste Tribunal de Contas apurou que Justina Semprônia, funcionária pública, na condição de reitora de uma Universidade Estadual, praticou as seguintes irregularidades na sua administração: contratação de pessoal sem concurso público, contratação de pessoal em período proibido, manutenção de pessoal com contrato vencido e recebimento de servidores cedidos irregularmente. Segundo consta nos documentos, tais fatos ocorreram entre abril de 2004 e abril de 2008. Não obstante inexista qualquer proveito próprio ou de outrem dissociado do interesse público, tais fatos constituem graves irregularidades, razão pela qual a presente representação é enviada ao Ministério Público."
Com base nesse relato, o que deve fazer o Ministério Público? 
		
	
	Instauração de representação ao Tribunal de Contas do Estado, já que se trata de mera infração administrativa. 
	
	Instauração de inquérito para apuração do crime de peculato.
	
	Instauração de inquérito para apuração do crime de utilização irregular de verbas públicas.
	
	Instauração de inquérito para apuração do crime de prevaricação.
	
	Representação ao Tribunal de Justiça, já que se trata de mera infração administrativa.

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