Roma Antiga 2. Aula USF

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UNIVERSIDADE SÃO FRANCISCO – USF 
 
ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
T.H.A.U.A.1 
 
 
Professor Marcelo Piovani 
marcelo.piovani@usf.edu.br 
 
Campinas 2017 
 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
ROMA ANTIGA 
Todos os caminhos levam a Roma 
PARTE II 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
Roma Antiga Sec. III a.C a 340 d.C. 
 
> No século III a II antes de cristo os romanos se concentraram em conquistar o território dos seus 
inimigos e expandir o império. 
> Durante esse período Roma foi governada por uma oligarquia de patrícios, que dominavam, o 
senado 
> Esse período terminou com as guerras civis e a ascensão do Imperador Augusto, em 27 a.C. 
> Emergiu uma nova forma de arquitetura baseada nas tradições etruscas italianas, misturadas ao 
estilo grego clássico e os métodos de construção Romanos. 
> Há poucas estruturas remanescentes desse período, mas as que sobreviveram ao tempo são 
exemplos privilegiados da busca por novos materiais de construção e da decoração expressiva dos 
edifícios. 
 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
CAPITEL ROMANO 
 
Baseado na coluna da ordem Coríntia dos gregos o Capitel coríntio 
Romano eram mais achatados que os anteriores, com folhas de 
acantos volumosas e flores maiores no ábaco. Este exemplo ao lado é 
do Templo de Vesta, em Roma. 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
REVESTIMENTOS ROMANOS 
 
Os três principais tipos foram: 
 
opus incertum: irregular de pequenos paralelepípedo 
 
opus reticulatum, pedras quadradas assentadas 
diagonalmente 
 
opus testaceum, revestimento de tijolos. 
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ARCOS ROMANOS 
 
Os arcos permitem uma melhor distribuição do peso e maiores vãos, comparados ao 
sistema de pilares/colunas e arquitraves gregas. Além disso, os arcos são belos; e a 
multiplicação de suas formas possibilita rearranjos estéticos sem precedentes na 
arquitetura ocidental. 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
ARCOS ROMANOS 
 
O arco romano funciona através de um sistema de distribuição de cargas que 
convergem das aduelas para os pilares, travado pela colocação final de uma pedra-
chave no meio do vão. Os arcos e as abóbadas poderiam ser também moldados em 
concreto e revestidos com alvenaria de tijolos. 
Os arcos reduzem os custos de 
construção por permitirem maiores 
vãos e menos materiais, além de 
serem facilmente replicados através 
das formas de madeira. 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
ABÓBODAS 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
CÚLPULA ROMANA 
 
Uma cúpula ou domo é uma abóbada hemisférica (metade de uma esfera) ou esferoide. 
Se a base é obtida paralelamente ao menor diâmetro da elipse, resulta-se em uma 
cúpula alta, dando a sensação de um alcance maior da estrutura. Se a seção é feita pelo 
maior diâmetro o resultado é uma cúpula baixa. 
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PANTEON 
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http://www.ehow.com.br/tipos-
cupulas-usadas-arquitetura-
lista_374139/ 
TIPOS DE CUPULAS 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
Catedral de Florença, Santa Maria del Fiore - Brunelleschi 
 
Em 1419, na Itália, o projeto de Filippo Brunelleschi foi o vencedor do concurso de 
arquitetura para a construção da cúpula da Catedral de Florença, Santa Maria del Fiore. 
Mais de 500 anos depois de sua construção, o domo projetado por Brunelleschi continua 
sendo a maior cúpula de alvenaria já construída. 
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O URBANISMO ROMANO 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
O URBANISMO ROMANO 
- O Domínio de Roma sobre as 
províncias alicerçou-se na 
cidade. 
 
- Ao crescer o Império, iam-se 
fundando novas cidades ou 
então renovavam-se as antigas, 
de acordo com as necessidades 
da administração e padrões de 
vida romanos. 
 
- Este modelo urbanístico foi 
também um dos contributos 
romanos para a civilização 
ocidental. 
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O URBANISMO ROMANO 
A cidade romana era planeada. A sua 
base era o sistema hipodémico², 
sistema urbanístico criado pelo 
arquiteto grego Hipódamo de Mileto. 
 
Nessa planificação tinha-se em atenção 
a utilidade dos edifícios, sistemas 
abastecimento de águas e rede de 
esgotos. 
²Plano urbanístico introduzido pelos gregos, utilizado na planta da cidade de Alexandria no Egito ptolomaico. As 
cidades eram traçadas com ruas paralelas e perpendiculares a uma grande avenida. Os gregos começaram a 
usar esse sistema desde o século V ac. 
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O URBANISMO ROMANO 
A cidade romana apresenta um 
traçado geométrico, criado a 
partir de dois eixos 
perpendiculares entre si: 
 
As restantes ruas organizam-se de 
forma paralela e regular a partir 
destes dois eixos. 
 
cardus (eixo norte/sul) 
decumanus (eixo oeste/este). 
No cruzamento destes eixos 
principais, ou perto deste, 
encontramos o Fórum. 
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O URBANISMO ROMANO 
O Fórum era o coração da cidade. Ele é a grande 
praça pública, onde se concentra o poder 
político, económico e religioso da cidade. Trata-
se de uma área destinada a reuniões ao ar livre, 
rodeada de edifícios e colunatas. 
 
Aí situam-se os principais edifícios 
administrativos: 
 
- Cúria - local reunião do Senado; 
 
- Basílica - sala de reuniões para políticos e 
homens de negócios e também tribunal público. 
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Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e da Arte I 
O gosto pela monumentalidade é uma das características mais salientes das cidades 
romanas. 
 
Esta monumentalidade é bem patente nos edifícios públicos utilitários (aquedutos, 
circos, anfiteatros, pontes, teatros, circos) bem como nas obras meramente decorativas 
(estátuas, arcos do triunfo e colunas). 
 
Junto ao fórum existiam ainda bibliotecas e mercados públicos. 
 
O sentido utilitário do urbanismo romano é ainda patente na construção de edifícios 
como as termas, destinados aos banhos públicos. 
O URBANISMO ROMANO 
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AQUEDUTO SAVOGA 
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MODELO DO CIRCO ROMANO 
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ANFITEATRO ROMANO 
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COLISEU 
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COLUNA DE TRAJANO 
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ARCO DE CONSTANTINO 
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MODELO DE TERMA ROMANA 
Piscina ar livre - Natatio 
 
Piscina água morna - Tepidarium 
 
Piscina água fria - Frigidarium 
 
Pisicna água quente - caldarium 
 
Vestiários - Apodeterium 
 
Sauna - Laconium 
 
Sala subterrânea com fornalhas - Hipocaustum 
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ARCO DE CONSTANTINO 
TERMA ROMANA 
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URBANISMO ROMANO 
Além dos edifícios públicos, na cidade existiam também edifícios privados destinados 
sobretudo à habitação. Dividiam em dois tipos, as domus e as insulae. 
 
 A domus é a casa particular, individual, onde moravam os cidadãos mais ricos. 
 As insulae é um prédio de aluguer, com várias habitações, de carácter precário, com 
lojas, destinadas aos mais pobres. 
 
Todos estes edifícios foram construídos, em termos arquitectónicos, com elementos 
de influência grega, sendo a arte grega a que mais influenciou os romanos. 
 
Contudo, apesar das influências gregas, os romanos criaram inúmeras inovações: 
 
 sentido prático e utilitário de todos os edifícios 
 Abóbadas de berço, arco de volta perfeita e cúpula. 
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DOMUS ROMANO 
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INSULAE ROMANA 
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VILLAE ROMANA 
Além das casas urbanas, existiam outro tipo de habitações, as Villae. 
 
Estas eram casas de campo pertencentes a grandes proprietários rurais. 
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