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Larva migrans cutânea, Bicho geográfico

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LARVA MIGRANS CUTÂNEA (Bicho geográfico)
Nematelminto, também denominada de dermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa, apresenta distribuição cosmopolita, porém ocorre com maior frequência nas regiões tropicais e subtropicais.
AGENTES ETIOLÓGICOS: Ancilostoma braziliensis e Ancilostoma caninum (parasitas do intestino delgado de cães e gatos)
Infecção no homem: As L3 desses ancilostomideos penetram ativamente na pele do homem e migram através do tecido subcutâneo durante semanas ou meses e então morrem.
• Agentes: Ancylostoma caninum e A. braziliense.
• Hospedeiros habituais: cães e gatos
• Nome Popular: Bicho geográfico
TRANSMISSÃO: penetração de larvas através da pele.
CICLO
Animais infectados → Fezes com ovos → Ovos eclodem (Se em solo quente, úmido e arenoso) → Liberação larvas → Passam por duas fases evolutivas até se tornar infectante para o humem ou outros animais → Larvas na 3º fase evolutiva (fase infecciosa) → Penetração pela pele em contato com solo contaminado → Larvas apenas conseguem penetrar a camada mais superficial da pele → Vermes passam se movimentar ao acaso por baixo da pele, formando um pequeno túnel que dá origem a desenhos na pele, parecendo um mapa, daí o nome popular de bicho geográfico.
SINTOMAS: As partes frequentemente atingidas: Pés, pernas, nádegas, mãos e antebraços e mais raramente boca, lábios e palato.
Local da penetração das L3, aparece lesão eritemopapulosa que evolui → aspecto vesicular pruduzindo intenso prurido
TRATAMENTO 
Uso tópico: Cloretila e neve carbônica, que mata a larva pelo frio.
 Tiabendazol pomada (4 x ao dia)
Uso Oral:
Ivermectina : 150 μg/Kg, dose única, via oral.
Albendazol: 200 mg duas vezes ao dia, durante três dias.
Tiabendazol : 25 mg/Kg de peso corporal e por dia, dividido em três tomadas, para ingerir depois das refeições.
DIAGNÓSTICO: Anamnese, sintomas e aspecto dermatológico da lesão.
EPIDEMIOLOGIA
A larva migrans cutânea é encontrada por toda parte onde se encontrem cães e gatos infectados com ancilostomídeos.
O problema é mais frequente em praias e em terrenos arenosos, onde esses animais poluem o meio com suas fezes.
Em muitos lugares, são os gatos as principais fontes de infecção.
O hábito de enterrar os excrementos, tão característico desses animais, e a preferência por faze-lo em lugares com areia, favorecem a eclosão dos ovos e o desenvolvimento das larvas.
As crianças contaminam-se ao brincar de areia em depósitos de areia para construção, ou em tanques de areia dos locais destinados para a sua recreação.
PROFILAXIA
Medidas isoladas, tomadas pelos proprietários de animais domésticos.
Tratamento dos animais de forma sistemática, com ou sem exame parasitológico prévio.
Impedir o acesso de animais aos tanques de areia de escolas e parques com telagem adequada.
Nas praias, procurar as áreas que são periodicamente cobertas pelas cheias da maré.

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