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HISTÓRIA DO BRASIL - HISTÓRIA DO DIREITO


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FACULDADE DE SAÚDE E ECOLOGIA HUMANA
SARAH CAROLINA ROCHA SILVA FERREIRA
HISTÓRIA DO BRASIL
Período Colonial, Imperial e Republicano
VESPASIANO
2016
FACULDADE DE SAÚDE E ECOLOGIA HUMANA
SARAH CAROLINA ROCHA SILVA FERREIRA
HISTÓRIA DO BRASIL
Período Colonial, Imperial e Republicano
									Trabalho da disciplina História do 								Direito, lecionada pela professora Daniela 								Rezende. História do Brasil nos períodos 								Colonia, Imperial e Republicano. 2º período. 								Direito.
VESPASIANO
2016
INTRODUÇÃO
O Brasil é um país que oferece uma história muito diversa para se apreciar. Desde sua época de Colônia quando os portugueses chegaram, trazendo inúmeras novidades para os nativos, influenciando positiva e negativamente, nesse período houveram as primeiras tentativas de organização do poder e ainda a vinda da Coroa Portuguesa para o país.
Houve também o período Imperial que se iniciou com a vinda de D. Pedro I trazendo incontáveis mudanças, tanto políticas, econômicas e sociais. O Primeiro Reinado, Período Regencial e o Segundo Reinado foram épocas importantes para o desenvolvimento do país e para o avanço da sociedade, tendo como um de seus principais marcas o fim da escravidão.
A República só veio a se iniciar após a libertação dos negros, tendo seu principal nome Marechal Deodoro da Fonseca e os republicanos. Além disso, diversas revoltas ocorreram durante todos esses períodos contribuindo para um crescimento e amadurecimento da nação. Ao decorrer dos três períodos faremos uma breve viagem a cada momento vivido pelo Brasil e seus principais acontecimentos.
PERÍODO COLONIAL – Período entre 1500 até a chegada da família Real ao Brasil (1808).
Antes da chegada dos Europeus, a quantidade de povos que já habitavam as terras brasileiras eram imensas. Com a chegada dos portugueses no dia vinte e três de abril de 1500, a vida de tais moradores foi interrompida. Os primeiros contatos entre índios e navegantes foram de total estranheza. Esse foi um período de conquistas para o povo português pois auxiliou no mercantilismo e absolutismo da época.
Teve-se então o período Pré- Colonial, que foi quando os portugueses realizavam expedições pelo território conquistado para tomar ciência das riquezas existentes. Com o passar do tempo, o Brasil começou a ser efetivamente colonizado pelos portugueses pois já estava sofrendo ameaças de colonização de outras nações.
Uma das primeiras formas de tentar organizar o território foi por meio das capitanias hereditárias que eram grandes espaços de terra que foram doados a pessoas de confiança do rei e que seriam passadas hereditariamente, ou seja, um sistema de governo descentralizado, porém essa foi uma tentativa falha já que logo depois de instaurou o Governo Geral(1530). Esse governo foi uma medida adotada pela coroa Portuguesa para centralizar e restabelecer o poder de colonização, cuja capital era Salvador. [1: Essa época foi também onde teve início o período de escravidão, que se iniciou com a escravização dos Índios e posteriormente dos negros vindos da África.]
A União Ibérica, aconteceu no período de 1580 e 1540 e foi quando o Brasil e Portugal passaram a receber um controle político e econômico da Espanha. Ao mesmo tempo que ocorre a invasão Holandesa no Nordeste brasileiro e a crise do açúcar, por conta do desvio de dinheiro por Portugal, porque os interesses da Espanha na época eram outros mais específicos.
Nesse mesmo período também ocorreram inúmeras revoltas dos povos nativos, por causa da exclusividade do comércio de colombo e dos altos impostos pagos e também criticando a exclusividade de metrópole sobre a colônia. Podem ser citados alguns desses movimentos como a Revolta dos Emboabas e a Guerra entre Olinda e Recife. Após um período não muito extenso, ocorreram revoltas separatistas, como a Inconfidência Mineira, Conjuração Baiana e a Revolução Pernambucana que visavam a questão da independência do Brasil.
A Coroa Portuguesa chegou ao Brasil em 1808 e aconteceram algumas mudanças. D. João VI declara a abertura dos Portos para as nações amigas e acaba com o monopólio comercial e consequentemente com o pacto colonial, permitindo o comércio com a Inglaterra. A volta de D. João para Portugal, trouxe um período muito importante para o Brasil. Seu filho, D. Pedro I se uniu a elite brasileira e desse elo se teve a proclamação da Independência do Brasil (1822).
PERÍODO IMPERIAL – 1822 – 1889 – O período imperial no Brasil, teve início com a proclamação da Independência e tem seu fim com a proclamação da República.
O Primeiro Reinado se iniciou no dia 7 de setembro de 1822 com a decretação de que agora o Brasil era independente, porém, permaneceu como uma monarquia, tendo por seu imperado D. Pedro I. Um pouco antes de ser proclamada a Independência, D. Pedro I, já havia convocado a assembleia constituinte para dar início a elaboração de uma constituição. No ano seguinte, a assembleia iniciou suas atividades, os deputados foram eleitos pelo povo, mas, houveram alguns problemas durante a elaboração da constituição.
A intenção dos deputados era limitar o poder do imperador e D. Pedro não ficou satisfeito com isso, pois sua intenção era aumentar ainda mais o seu poder de governo. Então, insatisfeito com a Assembleia, ordenou que as forças armadas a fechasse, inclusive tendo alguns dos membros presos. A partir disso obtivemos a primeira constituição brasileira em 1824, que foi outorgada por D. Pedro I, tendo seu texto escrito por ele próprio logo após a dissolução da assembleia.
A Constituição de 1824, vinha com o propósito de permitir que o imperador obtivesse todos os interesses autoritários. Separando os poderes em executivo, legislativo e judiciário. Além disso, ainda criou o poder Moderador, que concedia ao imperador, inúmeros poderes políticos. Essa constituição trouxe também regras a respeito do processo eleitoral no Brasil. Vigorou durante todo o período Imperial.
Durante esse Primeiro Reinado, o Brasil se envolveu em um conflito chamado Guerra da Cisplatina, foi um marco importante porque contribuiu ainda mais para o descontentamento com o governo de D. Pedro I e para que ao oposição desejasse ainda mais o fim desse regime monárquico. A derrota dessa guerra gerou prejuízos financeiros para o país e muito sofrimento para as famílias que perderam membros lutando nesse conflito.
Então, desgastado com a insatisfação da elite e da população, no ano de 1831 D. Pedro I abdica do seu reinado e volta para a Europa, deixando seu filho Pedro de Alcântara de 5 anos. Dá-se então início ao Período Regencial.
Pedro de Alcântara, por ter apenas 5 anos de idade, somente poderia governar após os seus 18 anos. Nesse tempo, o Brasil foi governado por regentes. Isso se estendeu entre os anos de 1831 a 1840. O país passou por uma grave crise política e por diversas revoltas durante esse período, que foram causadas principalmente pelas más condições de vida e por causa dos interesses da elite. O clima era bem instável e permanecia a mesma estrutura social e econômica.
Dentre essas revoltas, podemos destacar a Cabanagem (aconteceu na província do Grão-Para); Balaiada (província do Maranhão); Sabinada (província da Bahia) e Guerra dos Farrapos (Rio Grande do Sul, foi a mais longa das revoluções brasileiras).
Esse período Regencial, não vingou e teve então o golpe da maioridade em que Pedro de Alcântara foi emancipado aos 14 anos para poder governar o Brasil. Ele cresceu longe de sua família e cercado por pessoas que já estavam preparando-o para ser o Imperador do Brasil, com isso ele criou uma maturidade bem maior que a do pai e tinha princípios diferentes. Era bastante controlador e conseguiu estabilizar a política brasileira.
D. Pedro II então decidiu que iria acabar com a “bagunça” que estava o Brasil naquele períodoe decidiu retirar certa autonomia que os estados possuíam e centralizou o poder em suas mãos. Foi instaurado então o Parlamentarismo as avessas, porque ao invés de as pessoas elegeram os deputados e eles elegerem o primeiro ministro, foi o contrário, o próprio D. Pedro II elegeu o primeiro ministro para somente depois haver a eleição dos deputados. Isso foi feito para acabar com brigas entre liberais e conservadores, pois naquela época havia muita disputa de poder e ele queria acabar com isso. Vale frisar que o poder Moderador continuou a existir, portanto, o imperador ainda tinha muitos poderes políticos em suas mãos, para fazer as mudanças que forem precisas.
Nesse contexto, Brasil e Inglaterra tiveram um conflito chamado Questão Christie, que resumidamente foi uma confusão que ocorreu no porto brasileiro, onde ingleses acabaram sendo presos e isso não foi aceito pela Inglaterra. Então como os dois países já estavam em estado de conflito, o Brasil que estava tendo problemas econômicos, aprovou a Tarifa Alves Branco que estabeleceu uma mudança na cobrança de impostos sobre certos produtos vindos de outros países, para que se alavancasse a indústria brasileira, incentivando o mercado e a produção interna, trazendo maiores benefícios para o Brasil.
Contudo, mesmo tendo ainda problemas com a Inglaterra, o Brasil ainda dependia economicamente dela. Por lá, a escravidão estava sendo abolida, então foi decidido fazer um policiamento nos oceanos para não permitir mais o tráfico de escravos para o Brasil, obrigando D. Pedro II a tomar atitudes quanto a isso. O Brasil era um país que dependia muito da escravidão para sua economia funcionar e isso não poderia mudar do dia pra noite, então foram tomadas medidas para que isso fosse se diluindo aos poucos. Foi aprovada então a Lei Eusébio de Queirós (1850), que proibia o trafico de escravos para o Brasil, porém aumentou e muito o tráfico interno já que não se podia mais buscar em outros lugares, tornando-os assim mais caros. Foi um passo importante para abolição da escravatura.
Assim, com a proibição do trafico negreiro, vários imigrantes começaram a vir para o Brasil e isso desagradou a elite. Foi criada assim a Lei de Terras que estabelecia que somente tem seu pedaço de terra quem puder pagar, então somente pessoas ricas no contexto da época poderiam adquirir espaços de terra no país e quem não puder adquirir esse espaço de terra, teria que servir a um latifundiário para poder viver. Isso foi bom em certo ponto para o Brasil, pois com o fim do tráfico negreiro, precisava-se de mão de obra, fazendo com que os imigrantes que chegassem, vivessem sob a tutela dos latifundiários, aumentando a produção e consequentemente ajudando na economia do país.
O Brasil então entra em um período de industrialização onde começaram a ser desenvolvidas estradas, ferrovias e etc. Foi chamada de Era Mauá, que ganhou esse nome por causa do Barão de Mauá que foi o incentivador de diversas dessas ações de construção de estradas fazendo assim com que se alavancasse o cenário político e industrial brasileiro.
Esse cenário trouxe inúmeros problemas para D. Pedro II. Ele começou a perder o apoio das pessoas. Primeiramente perdeu o apoio da Igreja, porque em Roma o papa pronunciou a Bula Syllabus, que foi um documento onde teve a expressa rejeição do papa com relação a alguns problemas que estavam acontecendo. Principalmente pelo fato de os monarcas se colocarem acima da Igreja e não obedecerem e respeitarem suas ordens e se manifestou contrário a maçonaria e no Brasil havia muito disso.
Enquanto isso perde também o apoio do exercito por causa da Guerra do Paraguai e da Elite. Isso acontece porque D. Pedro II estava sendo muito pressionado para acabar com a escravidão e sua estratégia de fazer isso aos poucos estava fugindo um pouco de controle. Ele aprovou a lei do ventre livre, que assegurava que todo filho de escravo já nasceria livre e o dono da escrava teria de sustentar o filho dela até os seis anos de idade e ainda aprovou a lei dos sexagenários, que libertava os escravos com mais de sessenta anos, por isso os latifundiários já estavam em total desacordo com esse decreto e passou a não apoiar mais esse governo de D. Pedro II.
D. Pedro II então teve uma doença e teve que viajar para fazer um tratamento. Deixou aqui no Brasil então a sua filha Isabel. Ela era abolicionista e condenava a escravidão, foi então nessa viagem de seu pai que ela decretou a Lei Áurea, que acabou com a escravidão em 1888. Porém, com tudo isso, ela acaba ganhando o apoio de diversas pessoas, da Igreja, dos abolicionistas, mas perde total apoio da Elite, que era o que levantava o Brasil. Outra coisa importante a se falar é que a Lei Áurea foi uma medida que acabou sim com a escravidão mas que, falhou ao não prever medidas que inserissem os escravos na sociedade, isso acabou com a exclusão dos escravos e gerando um preconceito por parte de todos.
A Elite então começou a querer acabar com a Monarquia e pensaram em uma instauração de República, para que houvesse uma maior participação política. Os militares então começaram a intervir com a ajuda dos “Republicanos de última hora”. Foi então que o Marechal Deodoro da Fonseca, com o apoio desses republicanos, assinou a proclamação da República, instalando um governo provisório, no dia 15 de novembro de 1889.
PERÍODO REPUBLICANO – A partir do Golpe de Estado feito por Marechal Deodoro da Fonseca, o período Imperial cai, dando espaço para o período que passa a ser chamado de Brasil República, iniciado em 1889.
Nos primeiros cinco anos dessa nova forma de governo, quem assumiu o comando foram os militares. Deodoro da Fonseca era o chefe provisório do governo, porém em 1891, renunciou seu mandato e quem assumiu foi seu vice Floriano Peixoto que intensificou a repressão daqueles que ainda apoiavam a monarquia.
Teve-se então, a primeira constituição Republicana no ano de 1891 que contava com 91 artigos e 8 disposições transitórias. Sua principal função foi estabelecer no país os princípios do regime republicano, garantindo avanços políticos, estabelecendo autonomia limitada para os estados, divisão dos três poderes: legislativo, executivo e judiciário e o estabelecimento do voto para homens, ou seja, mulheres, pessoas abaixo de 21 anos, padres e analfabetos não poderiam votar, dentre outras medidas nela existentes.
O período da República Oligárquica vigorou entre 1894 e 1930, foi o período em que o governo era controlado por dois partidos, um paulista e outro mineiro. Esse sistema consistia em eleições onde os governantes de ambos os estados eram eleitos, se mantinham no poder de maneira alternada e ainda contavam com o apoio da Elite Agrária do país. Surgindo assim a política do café com leite, que tomou esse nome porque São Paulo e Minas Gerais fizeram essa aliança politica e ambos produziam produtos que eram essenciais para a economia, São Paulo era famoso pela produção de café e Minas Gerais famosa pela produção de leite e seus derivados (queijo, pão de queijo, etc.).
Nesse momento da história, também acontecia o coronelismo. Esse era um movimento fraudulento para se ganhar as eleições. Os sistemas de governo eram muito dependentes entre si, ou seja, um dependia do outro para ganhar as eleições. O Coronelismo, ocorreu porque o Coronel apoiava um candidato e iria fazer o que fosse preciso para que ele fosse eleito, porque com isso continuaria recebendo o apoio necessário para manter seu título. Então em épocas de eleições, os coronéis ameaçavam ou então ofereciam algo em troca do voto das pessoas e como o voto era aberto, ele saberia quem foi ao seu favor e quem não foi, podendo os opositores sofrerem com isso. Esse era um esquema fraudulento de eleições e bastante violento.
Foi nesse período que se iniciou uma série de revoltas por conta das mudanças políticas e sociais que o Brasil passava. Podemos citar a Revolta da Chibata e a Revolta da Vacina. Essa época também aconteceu a industrialização e se criou a classe operária.Logo após isso, veio a revolução de 1930.
Essa revolução de 1930, também chamada de Era Vargas que durou de 1930 a 1945. Assim que Getúlio Vargas assumiu o poder, uma das suas primeiras medidas foi retirar a constituição que estava em vigor e centralizar cada vez mais o poder nele próprio. Também investiu na política trabalhista, que ainda é o simbolo que destaca ele até os dias de hoje e para melhorar a economia, Vargas comprou milhões de kg de café e queimou, porque como havia acabado de ter a crise de 1929, o preço do café estava muito baixo no exterior e isso ajudou muito a economia brasileira.
Além disso, fez mudanças no código eleitoral, dentre elas, permitindo o voto feminino e o voto secreto. O que desagradou a Elite paulista e que gerou a revolução constitucionalista em 1932 que exigia que Vargas criasse uma constituição para limitação de poderes. Com isso, ele chamou uma assembleia constituinte para a elaboração do texto constitucional e em 1934 entrou em vigor.
Depois de certo tempo, ele aplicou um Golpe de Estado, para garantir um poder centralizador, onde ele detinha todo o poder, seria o ditador. Surgiu então o Estado Novo. Vargas então detinha todo o poder, criou uma nova constituição de 1937, a qual extinguia o poder legislativo, ou seja, não teria mais partidos e nem eleições. Extinguiu o federalismo, acabou com a liberdade que os estados possuíam, reforçou o controle sobre os estados e sobre os movimentos operários que tinham no Brasil. Também aplicou o corporativismo em sua política trabalhista e começou a valorizar cada vez mais o trabalhador nacional.
Também criou o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda, que fazia censura dos meios de comunicação e propaganda partidária que era usada em seu favor para ressaltar seu próprio ego. Fez também grandes investimentos na economia e foi responsável pelo crescimento industrial.
Seu poder foi enfraquecido por meio da segunda guerra, quando apoiou os Estados Unidos contra os regimes ditatoriais sendo que o próprio Brasil era uma ditadura, então começou a perder apoio e assim sofreu um golpe de estado pelos militares, acabando assim o Estado Novo.
Após isso, houve o Regime Liberal Populista. Durante esse período foi elaborada uma nova Constituição (1946) que garantia a eleição direta para presidentes e governadores. Esse período foi marcado por tentativas de golpes de estado e pelo suicídio de Vargas em 1954. Foi quando ocorreu o governo de Juscelino K. que acelerou o desenvolvimento industrial que foi complementado pelo governo de João Goulart que previa medidas para resolver o problema de exclusão social na cidade e no campo.
Começou então uma Ditadura Militar no ano de 1964 que foi tida como um dos períodos mais repressivos da historia do Brasil. Foi o período do Milagre Econômico e da tentativa de estabelecer o país como uma potência mundial. Essa forma de governo repressiva e totalmente violenta, durou até 1985 quando inúmeras pessoas tomaram as ruas do país, pedindo por abertura política, principalmente durante o movimento Diretas Já.
A Nova República se inicia com a entrada de José Sarney. Esse período visava a redemocratização do país e trouxe de volta as eleições diretas para presidente. Além disso, aumentou as relações econômicas com países como China e outros países da África e Ásia e fortaleceu elos econômicos com os países vizinhos. E, além disso, o seu principal marco que foi a promulgação da Constituição Federal de 1988 que valorizou a democracia, respeito aos direitos do cidadão e direitos que vigoram até o dia de hoje. 
CONCLUSÃO
Por fim, para chegarmos onde estamos nos dias de hoje, foram necessárias diversas mudanças nos modos de governo. Sendo a maioria delas, mudanças extremas e de caráter autoritário. Desde o descobrimento, o caminho foi longo, inúmeras revoltas, golpes, leis, constituições deram origem ao modelo de governo que hoje está presente no território brasileiro. Foi uma história construída através de muitas explorações e atitudes que na maioria das vezes eram inesperadas pela maior parte da população.
Com a criação da constituição de 1988, foram alterados e reforçados alguns direitos dos cidadãos, ela foi a sétima constituição brasileira desde a Independência. Esta é considerada a mais completa no sentido da garantia de direitos e deveres das pessoas. A partir disso, construímos o país que temos nos dias atuais. 
Referências Bibliográficas
HISTÓRIA DO BRASIL, Brasil Colonial, Brasil Monarquia e Brasil Republicano. Disponível em: <http://www.historiadobrasil.net/resumos/>. Acesso em 12 de Novembro de 2016.
HISTÓRIA DO BRASIL, Uma visão de Brasil. Disponível em: <http://www.historiadobrasil.com.br/>. Acesso em 12 de Novembro de 2016.
HISTÓRIA DO BRASIL, Afrânio Peixoto. Disponível em: <https://www.passeidireto.com/arquivo/1668124/a-historia-do-brasil-afranio-peixoto>. Acesso em 12 de Novembro de 2016.
ESCOLA BRITANNICA, Brasil Império. Disponível em: <http://escola.britannica.com.br/article/483127/Brasil-Imperio>. Acesso em 12 de Novembro de 2016.
MONARQUIA, Brasil regime Imperial. Disponível em: <http://www.monarquia.org.br/-/obrasilimperial/regimeImperial.html>. Acesso em 12 de Novembro de 2016.
SUA PESQUISA, História do Brasil, Segundo Reinado. Disponível em: <http://www.suapesquisa.com/historiadobrasil/segundo_reinado.htm>. Acesso em 12 de Novembro de 2016.
PLANALTO, Constituição 1991. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao91.htm>. Acesso em 12 de Novembro de 2016.
HISTÓRIA ED, Brasil República. Disponível em: <http://historia-ed.blogspot.com.br/p/brasil-republica.html>. Acesso em 12 de Novembro de 2016.