Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AULA 1 - MÉTRICAS E MEDIDAS E INDICADORES GERADOS A PARTIR DE MEDIDAS DE TAMANHO Uma métrica é uma definição do que se deseja conhecer, ou acompanhar em um produto, seu consumo ou sua produção. - Nome da métrica - Objetivo da métrica - Descrição da métrica (deve ser coerente com a leitura) - Sistema de medidas - Formas de se obter a medida Uma medida é uma tomada de um valor segundo a definição de uma métrica. - Medidas a partir de cálculos são chamadas de Indiretas. - Uma medida Direta é feita no processo ou produto de forma direta Klock - Define o software a partir da contagem de linhas de código. AULA 2 - MEDIDAS INDIRETAS E MEDIDA DA FUNCIONALIDADE Modelo Ponto Função - Construir funções a partir de dados obtidos. A funcionalidade depende do número entradas, saídas, consultas, arquivos e interface. As características físicas de implementação das funcionalidades podem aumentar ou diminuir o esforço de implementação. AULA 3 - CONTAGEM DOS FATORES DO SOFTWARE SEGUNDO IPUG IPFUG Nota de 0(nenhuma influência) - 5(forte influência) para cada item abaixo. 0.65 + (XX . 0.01) = VFA C1 - Comunicação de Dados C2 - Processamento distribuído C3 - Performance C4 - Utilização do Equipamento C5 - Volume de Transações C6 - Entrada de dados on-line C7 - Eficiência do Usuário Final C8 - Atualização On-line C9 - Processamento Complexo C10 - Reutilização de Implantação C11 - Facilidade de Implantação C12 - Facilidade Operacional C13 - Múltiplos Locais C14 - Facilidade de mudança AULA 4 - MEDIDAS INDIRETAS E MEDIDA DA FUNCIONALIDADE O objetivo é contar as funcionalidades do software, ainda no início do projeto. - entradas, saídas, consultas, interfaces externas e arquivos lógico. Processo De Contagem 1. Determinar o Tipo de Contagem: a. Contagem de projeto de desenvolvimento: Funcionalidade fornecida aos usuários finais (primeira instalação). b. Contagem de projeto de melhoria (manutenção): Funções adicionais, modificadas ou excluídas. c. Contagem de Aplicação (produção): Funcionalidade fornecida ao usuário. 2. Identificar o Escopo de Contagem e Fronteira da Aplicação 3. Contagem das Funções de Dados 4. Contagem das Funções Transacionais 5. Determinar os PFs Não Ajustados 6. Determinar o Fator de Ajuste 7. Calcular os PFs Ajustados No escopo da contagem de uma aplicação podem-se considerar todas as funcionalidades disponíveis, ou algumas funcionalidades específicas. Identificar O Escopo Da Contagem (Fronteira) - Passo 2 1. Os limites entre as funções a serem atendidas pela aplicação ou projeto. 2. A utilização dos dados considerados no processo de contagem. 3. O relacionamento entre os processos, com indicação de onde eles ocorrem. 4. Deve ser considerado o ponto de vista do usuário, ou seja, o que o usuário pode entender e descrever como função da aplicação. 5. A fronteira entre aplicações relacionadas deve considerar a funcionalidade das aplicações, em termos das funções de negócio identificadas pelo usuário e não sob o ponto de vista das interfaces necessárias. ● Desenhar uma fronteira em volta, para destacar quais partes são internas e externas. ● Identificar áreas funcionais pela atribuição definidas por objetos de análise, como entidades e processos. ● Como o grupo de dados é mantido. ● Como a aplicação é gerenciada. Contagem Das Funções De Dados - Passo3 São funcionalidades fornecidas ao usuário para as necessidades de dados ou Arquivos Lógicos Internos ou Interface Externa. 1. Descartar Dados do Código 2. Identificar Arquivos Lógicos e Classificar a. Identificar entidade que devem ser consideradas b. Identificar a visão do usuário. (Visão Negócio) c. Classificar cada Arquivo lógico como ALI/AIE i. Investigar como os dados são acessados como um grupo pelos processos elementares ii. Investigar a relação entre as entidades e a sua independência baseadas nas regras de negócio 3. Identificar Registros Lógicos 4. Identificar Itens de Dados Arquivo Lógico Interno (ALI) Armazenar dados mantidos dentro da fronteira da aplicação, através dos processos da aplicação. - Não são ALI: Arquivos temporários, Arquivo de trabalho, Arquivo de classificação... - São considerados ALI: Arquivos de mensagens de erro, Arquivos de dados de auditoria... Arquivo De Interface Externa (AIE) Grupo de dados logicamente relacionados, ou informações de controle identificadas pelo usuário, referenciados na aplicação para fins de recuperação de dados, cuja manutenção é feita por outra aplicação... - São AIE: Arquivos de mensagens de auxílio, Arquivos de mensagens de erro. - Não são AIE: Dados formatados e processados para uso por outra aplicação... Determinação Da Contribuição Dos ALI E AIE 1º PASSO - Determinar o escopo da contagem. Foi dito pelo usuário que receberia a informação de alunos de outro sistema, portanto, estamos considerando o Usuário com arquivo de interface externa. 2º PASSO - O sistema é novo e vamos fazer a contagem para desenvolvimento. Não existe migração de dados ou projetos auxiliares na implantação: Processos básicos do usuário são para a manutenção de arquivo de empréstimos, autores e livros . 3º PASSO - Determinação das contribuições dos ALI. AULA 5 - CONTAGEM DE FUNÇÕES BASEADAS NONCTION POINT COUNTING PRATICES - PUG, EM 1999 Contagem das funções transacionais - Contagem para Entradas, Saídas e Consultas. Processo elementar - Menor unidade de atividade. - Deve ser completo em si mesmo - Deve deixar a aplicação em um estado consistente Entradas Externas - Fluxo de informação de fora da fronteira da aplicação para dentro. - Provoca inclusão, exclusão e/ou alterações nos dados dos ALI. - Uma EE é considerada única se for diferente das demais ou precisa de uma lógica diferente das outras com o mesmo formato. São EE: - Operações de inclusões e alterações de registros em arquivos da aplicação. - Janela que permite adicionar, excluir e alterar registros em arquivos. Não são EE: - Menus - Telas de login - Telas de filtro de relatórios e consultas Regras para se identifica uma EE – Entrada Externa 1. Os dados ou informações devem ser recebidos de fora da fronteira da aplicação. 2. Se a entrada de dados pela fronteira não for uma informação que modifique o comportamento do sistema, deve manter no mínimo um AIE. 3. Para o processo elementar identificado a ser contado como uma EE, pelo menos uma das três opções a seguir devem ser satisfeitas: a. A lógica de processamento deve ser única e diferente das demais entradas externas b. O conjunto de dados elementares identificados é distinto dos conjuntos identificados por outras EE c. Os ALIs mantidos e os AIES referenciados são distintos dos utilizados por outras EE Determinação da complexidade da Entrada externa - Baseada no número de Arquivos Referenciados (ALI e AIE) e no número de itens de dados (ID). 1. Identificação do Número de Arquivos Referenciados: Qualquer ALI que foi consultada ou atualizada pelo processo ou qualquer AIE que foi consultado. Os Arquivos referenciados são a soma de ambos. a. Contar um AR para cada ALI mantido b. Contar um AR para cada ALI ou AIE durante o processo de EE c. Contar somente um AR para cada ALI que seja mantido e lido durante o processo da EE 2. Identificação do número de Itens de Dados: Campo único, não repetido, identificado pelo usuário e que é atualizado em uma ALI pela EE. a. Contar um item de dados para cada campo único, não repetido, reconhecido pelo usuário e mantido em um ALI via execução de um processo elementar b. Campo recuperado ou derivado pelo sistema e armazenado em um ALI, durante um processoelementar de uma EE que não cruzar a fronteira da aplicação não deve ser contado. c. Linhas de comando ou teclas de função que provêem a capacidade para definir a ação a ser tomada pela EE d. Campos informados pelo usuário, mas que são atualizados em um ALI por uma EE e. Mensagem de erro ou confirmação ligadas aos processos lógicos executados pelo EE 3. Determinar a complexidade de uma EE: Em função da quantidade de ALI e AIE referenciados e do número de itens de dados referenciados e pode ser classificada em simples, média e complexa. Saídas Externas: Processo elementar que envia dados ou informações de controle para fora da fronteira da aplicação. Exibir informações recuperadas através de processamento lógico (críticas, cálculos, algoritmos e referência/acesso a arquivos requisitados pelo usuário). - Uma SE pode um ALI ou alterar o comportamento do sistema. - O processo elementar é a menor conjunto de atividades significativas para o usuário final em termos de funções de negócio. - Dados derivados são dados que exigem um processamento diferente de uma acesso, recuperação ou edição de dados de um ALI/AIE. São SE: Pode ser feita pela identificação de todos os processo e informações de controle que enviam dados para fora da fronteira da aplicação. - Dados transferidos para outra aplicação: dados de um ALI que são formatados (arrumados em uma ordem única) e processados para uso por uma aplicação externa. - Relatórios: Cada relatório produzido pela aplicação pode ser considerado uma SE. Para relatórios em formato idênticos, mas que necessitam de lógicas de processamento ou cálculos distintos, devem ser considerados duas saídas externas. - Relatórios on-line: saída de dados on-line que não seja parte de saída de uma consulta externa. Não são SE - Telas de ajuda - Literais - Data, hora, controles de paginação etc. - Relatórios múltiplos com a mesma lógica e formato. Classificação da complexidade da saída externa - Baseada no número de Arquivos Referenciados (ALI e AIE) e no número de itens de dados (ID). 1. Identificação do Número de Arquivos Referenciados: É qualquer AIE/ALI que foi lido mantido no processamento de Saída Externa, Arquivos referenciados são a soma de ambos para gerar a SE. a. Contar um AR para cada ALI mantido durante o processo elementar b. Contar um AR para cada ALI ou AIE durante o processo elementar c. Contar somente um AR quando um ALI é mantido e lido pelo processo elementar da SE 2. Identificação do número de Itens de Dados: Campo único, não repetido, identificado pelo usuário que é apresentado pela saída externa. a. Contar um item de dado para cada campo não repetido reconhecido pelo usuário e que sua entrada seja feita pela fronteira da aplicação. Entrada e saída pela fronteira é computado apenas uma vez b. Contar um item de dado pela capacidade da aplicação enviar mensagens de resposta para fora da fronteira, indicando erro ou sucesso no processamento c. Um campo recuperado ou derivado pelo sistema e armazenado em um ALI, durante um processo elementar de um SE, que não cruzar a fronteira da aplicação não deve ser contado O processo para identificar as SE deve verificar o processamento lógico do processo elementar, conforme as seguinte regras - Se existe pelo menos uma fórmula matemática ou cálculo - Se cria dados derivados - Se mantém pelo menos um ALI - Se muda o comportamento do sistema 3. Determinar a complexidade de uma EE: Número de itens de dados e da quantidade de arquivos referenciados (ALI + AIE) pode ser classificada em simples, média e complexa. Consultas Externas: Combinação de entrada/saída de dados, onde a entrada de dados causa uma saída de dados. A lógica de processamento é de consulta a ALI e não deve conter fórmula matemática ou cálculo nem criar dados ou atualizar nenhum ALI. A identificação de uma CE é feita pela identificação dos processo onde uma entrada está associada a uma recuperação e exibição de dados sem derivação e sem atualização de uma ALI. - O processamento elementar recupera dados ou informações de controle de um ALI ou AIE - A lógica do processamento elementar não pode conter cálculos - A lógica do processamento elementar não criar dados derivados - A lógica do processamento elementar não mantém nenhum ALI - A lógica do processamento elementar não altera o comportamento do sistema São CE: - Telas de logon - Telas de help - Um processo de recuperação de dados que seleciona dados com base em uma entrada fornecida Não são CE: - Telas de menus que oferecem somente funcionalidade de seleção de telas - dados derivados - documentação on-line - Sistemas de teste - Sistemas de tutoriais - Relatórios e consultas que contenham cálculo ou gerem dados derivados 1. Identificação do Número de Arquivos Referenciados: ALI/AIE lido pela CE a. Contar um AR para cada ALI lido b. Contar um AR para cada AIE lido 2. Identificação do Número de Itens de Dados: Todos os itens de dados, que servem de parâmetro no processamento da CE, devem ser contados. a. Campo reconhecido pelo usuário e não repetido, que atravessa a fronteira e é requisitado para definir quando os dados serão recuperados/gerados pelo processo elementar, b. Cada campo reconhecido pelo usuário e não repetido que sai pela fronteira da aplicação. c. Se um item entra e sai da aplicação deve ser contado apenas uma vez. d. Capacidade da aplicação de enviar uma mensagem de resposta para fora da fronteira da aplicação, indicando um erro ocorrido, ou confirmado que um processo terminado ou deve continuar. e. Habilidade da aplicação em definir que uma ação a ser feita, mesmo havendo diversos métodos de chamar o mesmo processo lógico. f. Não deve ser contado: Literais, paginação, variáveis ou sinalização geradas pelo sistema. g. 3. Determinar a complexidade de uma SE: Em função do número de dados e arquivos referenciados. Determinar o peso de cada função: Cálculo de pontos de função não ajustados ou brutos: Multiplicando-se o total de ALI, AIE, EE, SE, e CE. DFP = (UFP + CFP) * VAF ● DFP - Número de pontos de função de desenvolvimento ● UFP - Número de pontos de função brutos apurados ● CFP - Número de pontos de função adicionados por processos de conversão de dados ● VAF - Valor do fator ajuste Um projeto de melhoria consiste de três componentes em termos de funções: 1. Funcionalidades da aplicação, incluídas como requisitos pelo usuário para o projeto: Funções incluídas, alteradas ou excluídas pelo projeto de melhoria; 2. Funcionalidades de Conversão : "Consiste dos pontos de função entregues por causa de qualquer funcionalidade de conversão requerida pelo usuário". 3. Valor do fator de ajuste da aplicação – Dois valores são considerados , segundo o manual : EFP = [(ADD + CHGA + CFP) * VAFA] + (DEL * VAFB) ● EFP – Número de pontos de função do projeto de melhoria; ● ADD – Número de pontos de função não ajustados das funções incluídas pelo projeto de melhoria; ● CHGA – Número de pontos de função não ajustados das funções modificadas depois das modificações; ● CFP - Número de pontos de função não ajustados adicionados pela conversão; ● VAFA – Valor do fator de ajuste da aplicação depois do projeto de melhoria; ● DEL - Número de pontos de função não ajustados das funções excluídas pelo projeto de melhoria; ● VAFB – Valor do fator de ajuste da aplicação antes do projeto de melhoria. Cálculo de Pontos de Função para uma aplicação: Fórmula para Contagem Inicial – representa todas as funcionalidades requeridas pelo usuário de uma aplicação instalada. AFP = ADD * VAF ● AFP – Número de pontos de função ajustados da aplicação; ● ADD – Número de pontosde função não ajustados das funções instaladas; ● VAF – Valor do fator de ajuste da aplicação. Fórmula usada após o projeto de melhoria: AFP = [(UFPB + ADD + CHGA) – (CHGB + DEL)] * VAFA ● UFPB – Número de pontos de função não ajustados da aplicação antes do projeto de melhoria; ● CHGB – Número de pontos de função não ajustados das funções modificadas antes do seu término; ● VAFA – Valor do fator de ajuste da aplicação depois do projeto de melhoria. QUESTÕES A primeira coisa a ser feita em uma empresa que vai implementar um processo de estimativas confiáveis é: - Definir um processo e determinar valores a serem coletados dos projetos. No início tentar buscar uma base histórica em outra empresa. A Análise de pontos de função possui um ciclo de contagem para chegar ao que é denominado "pontos de função não ajustados". Assinale a opção que possui etapas desse ciclo - Determinação de Escopo e Fronteira,Medir Funções de Dados e Medir Funções Transacionais Considerando os conceitos de análise de pontos de função, a fronteira da aplicação deve ser definida com base: - No ponto de vista do usuário. Qual a principal intenção de uma consulta externa? - Recuperar dados para fora da fronteira sem nenhuma alteração nos dados. Sobre os arquivos em APF, podemos afirmar: - AIE são objetos que representam Arquivos com Estrutura Externa ao Sistema, ou seja, está fora da fronteira da aplicação
Compartilhar