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Introdução ao Empreendedorismo e Conceitos

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Administração 
 
 
 
 
Corporações e Contexto Empreendedor 
Aula 1 
 
 
 
 
 
 
 
Ademir Bueno 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
Olá, seja bem-vindo(a)! Nesta disciplina, falaremos sobre perfil 
do empreendedor, tipos de empreendedor e empreendimento, 
conceito de corporação e empresa e características do 
empreendedor gestor. 
Problematização 
Na atualidade, as pessoas que optam por iniciar um novo 
negócio o fazem mais por necessidade ou por oportunidade? 
Considere os argumentos a seguir: 
 Mais por necessidade, quando não encontrando com 
facilidade emprego em sua área de atuação, abrem uma 
empresa com a finalidade de ter um meio de subsistência. 
 Mais por oportunidade, quando a pessoa, por fazer 
estudos e análises do mercado, encontra nichos pouco 
explorados e inicia um negócio para atender a essa 
demanda em potencial. 
Segundo a Pesquisa GEM – Global Entrepreneurship Monitor 
2013 realizada pelo SEBRAE, na atualidade no Brasil é maior o 
percentual de empreendedores por oportunidade e não por 
necessidade. Isso pode ser explicado pelo crescimento do país 
na última década, na melhoria nos níveis de emprego, maior 
acesso às informações, entre outros fatores. Tudo isso leva as 
pessoas a decidirem empreender com mais calma e de forma 
mais racional. 
Conceito de Empreendedorismo 
Conceitos e Contextualização 
Ao se tratar do conceito e diferenciação do que é 
empreendedorismo, empreendimento, empreendedor e 
intraempreendedor, não há uma convenção geral que se pode 
alcançar lendo apenas um autor ou livro. 
Esses conceitos podem variar de autor para autor, época ou 
país. Mas, de forma geral, segundo Dolabela (2006) temos as 
seguintes definições: 
Empreendedorismo: área da administração que tem por 
objetivo o estudo e ensino de fatores relacionados à iniciação e 
gestão de uma empresa/negócio. 
Empreendedor: aquele que inicia um empreendimento, uma 
empresa ou compra uma já existente e segue em sua gestão 
buscando melhorias e aperfeiçoamento. 
Intraempreendedor: funcionário ou colaborador de uma 
empresa que age como se fosse o dono do negócio, investindo 
tempo e energia a fim de conseguir produzir resultados 
excepcionais para a empresa, o que levará a ter diferenciais 
como empregado. 
Empreendimento: todo e qualquer projeto iniciado por um 
empreendedor, que não precisa ser necessariamente uma 
empresa. 
Para Schneider e Castelo Branco (2012, p. 19), 
“...empreendedorismo está relacionado à ação. Portanto, 
empreendedores são aqueles que realizam algo, que mobilizam 
recursos e correm riscos para iniciar negócios, para iniciar 
organizações. Aquele que se propõe a empreender é alguém que 
não fica na esfera dos sonhos e intenções; mas é alguém que 
sonha e parte para a concretização.” (grifos dos autores) 
 
Empreender é agir, é sair do mundo das ideias, dos sonhos, do 
pensamento, é ir além, se diferenciar em busca de realização, de 
concretização. É superar a barreira do medo inicial para 
 
 
transformar em realidade algo projetado e pensado, sempre 
visando a realização pessoal e/ou profissional. Embora não seja 
um desafio fácil, é possível, ou não teríamos tantos 
empreendimentos de sucesso. 
Para Dornelas (2005), a origem, o primeiro exemplo de 
empreendedorismo, pode ser visto na figura de Marco Pólo (que 
viveu entre os anos de 1254-1324) e tentou estabelecer uma rota 
comercial para o Oriente através de um contrato para que um 
viajante vendesse suas mercadorias. 
Já na Idade Média, o empreendedorismo pode ser entendido 
através dos gerenciadores de grandes projetos de produção, nos 
quais não se assumia grandes riscos – o empreendedor 
trabalhava com recursos do governo do país onde atuava. 
Posteriormente, no século XVII, é que o empreendedor começa a 
correr algum risco ao tocar projetos por meio de um acordo 
contratual com o governo para realizar algum serviço ou oferecer 
algum produto. Richard Cantillon, importante escritor e 
economista do século XVII, é considerado por muitos como um 
dos criadores do termo empreendedorismo, tendo sido um dos 
primeiros a diferenciar o empreendedor (aquele que assumia 
riscos) do capitalista (aquele que fornecia o capital), segundo o 
próprio Dornelas (2005). 
No século XVIII é que surge uma separação entre os 
termos/conceitos de capitalista e empreendedor, em função 
provavelmente do início da industrialização de forma mais 
estruturada e organizada, quando projetos de pesquisa eram 
financiados e seus empreendedores buscavam inovação, como 
por exemplo no caso de Thomas Edison, inventor que ficou 
conhecido por desenvolver a lâmpada elétrica. 
No final do século XIX e início do XX, os empreendedores foram 
frequentemente confundidos com os gerentes ou 
administradores, sendo analisados meramente de um ponto de 
vista econômico: aqueles que organizam a empresa, pagam os 
empregados, planejam, dirigem e controlam as ações 
desenvolvidas na organização - mas sempre a serviço do 
capitalista. 
A seguir, Andrade (2010), apresenta alguns conceitos e seus 
respectivos autores. 
Tema: Conceito: Autor: 
Teoria da 
Administração 
Científica 
Tem como preocupação básica aumentar a 
produtividade da empresa por meio do aumento de 
eficiência no nível operacional. A abordagem é de 
baixo para cima, ou seja, dos operários para a 
gerência. 
Frederick 
W.Taylor 
(1912) 
Teoria Clássica da 
Administração 
Tem como principal preocupação aumentar a 
eficiência da empresa por meio da forma e 
disposição dos órgãos componentes da 
organização (departamentos). Sua abordagem é de 
cima para baixo, ou seja, da direção para a 
execução. 
Henri Fayol 
(1916) 
Empreendedorismo 
É uma revolução silenciosa, que será para o século 
XXI mais do que a Revolução Industrial foi para o 
século XX. 
Timmons 
(1990) 
Empreendedorismo 
Empreendedorismo é um neologismo derivado da 
livre tradução da palavra entrepreneurship e 
utilizado para designar os estudos relativos ao 
empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema 
de atividades, seu universo de atuação. 
Dolabela 
(1999) 
Empreendedorismo 
Gradativamente, o empreendedorismo vem se 
firmando como uma grande possibilidade de opção 
profissional. Atualmente, procura-se estimular o 
fomento e geração de novos empreendimentos e, 
mesmo que não se tenha um negócio próprio, o que 
se espera de quem trabalha nas organizações é 
que tenha espírito empreendedor e aja como se 
fosse o dono do negócio. 
Bulgacov 
(1999) 
Empreendedor É aquele que destrói a ordem econômica existente Schumpeter 
 
 
pela introdução de novos produtos e serviços, pela 
criação de novas formas de organização ou pela 
exploração de novos recursos e materiais. 
(1949) 
Empreendedor 
A palavra empreendedor (entrepreneur) tem origem 
francesa e quer dizer aquele que assume riscos e 
começa algo novo. 
Hisrish 
(1986) 
Empreendedor 
A palavra empreendedor, de emprego amplo, é 
utilizada para designar principalmente as atividades 
de quem se dedica à geração de riquezas, seja na 
transformação de conhecimentos em produtos ou 
serviços, na geração do próprio conhecimento ou na 
inovação em áreas como marketing, produção, etc. 
Dolabela 
(1999) 
Empreendedor 
É aquele que cria um equilíbrio, encontrando uma 
posição clara e positiva em um ambiente de caos e 
turbulência, ou seja, identifica oportunidades na 
ordem presente. 
Kirzner 
(1973) 
Empreendedor 
É uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza 
visões. 
Dolabela 
(1999) 
EmpreendedorTem iniciativa para criar um novo negócio e paixão 
pelo que faz; 
Utiliza os recursos disponíveis de forma criativa, 
transformando o ambiente social e econômico onde 
vive; 
Aceita assumir os riscos calculados e a 
possibilidade de fracassar. 
Dornelas 
(2005) 
Popular 
Do, ou próprio do povo. Feito para o povo. 
Agradável ao povo. Que tem as simpatias do povo. 
Homem do povo. 
Aurélio 
Ferreira 
(2003) 
Popular 
Que pertence ao povo. Usual entre o povo. O que 
provém do povo. O que representa a vontade do 
povo. Homem do povo que forma a massa comum. 
Maria 
Helena 
Diniz (2005) 
 
Schumpeter, estudioso da área do desenvolvimento econômico, 
no início do século passado afirmou que: 
“Chamamos ‘empreendimento’ à realização de combinações 
novas; chamamos ‘empresários’ aos indivíduos cuja função é 
realizá-las. (...) chamamos ‘empresários’ não apenas aos 
homens de negócios ‘independentes’ em uma economia de 
trocas, que de modo geral são assim designados, mas mesmo 
que sejam, como está se tornando regra, empregados 
‘dependentes’ de uma companhia, como gerentes, membros da 
diretoria etc.” (SCHUMPETER, 1964, p. 83, destaques do autor). 
 
Dornelas, 2005 (p. 27), cita o estudioso acima descrevendo que 
para ele: 
“O empreendedor é aquele que destrói a ordem econômica 
existente através da introdução de novos produtos e serviços, 
pela criação de novas formas de organização, ou pela 
exploração de novos recursos e materiais.” (Dornelas, 2005, p. 
27). 
No artigo “Configuração empreendedora ou configurações 
empreendedoras?” seus autores (GIMENEZ, FERREIRA e 
RAMOS, 2008, p. 3) destacam que: 
Em 1934, Schumpeter tratou empreendedorismo como a 
realização de novas combinações de recursos, incluindo fazer 
coisas novas ou coisas que já são feitas em novas maneiras. 
Para ele, havia cinco formas de realizar novas combinações de 
recursos: 
(i) introdução de novos produtos 
(ii) criação de novos métodos de produção 
(iii) abertura de um mercado novo 
(iv) identificação de novas fontes de suprimento 
(v) criar novas organizações 
Em uma visão contemporânea, são exemplos de 
empreendimentos: comprar um carro, realizar um curso superior, 
 
 
programar e realizar uma viagem, comprar uma casa, casar-se, 
entre outros. Isso tudo pode ser considerado como 
empreendimento porque demanda tempo e energia por parte da 
pessoa/empreendedor, no sentido de se preparar para o projeto, 
iniciá-lo e dedicar-se para alcançar os objetivos. Gastar dinheiro, 
na maioria dos casos, é necessário para alcançar o que se 
deseja. 
Ainda para Schneider e Castelo Branco (2012, p. 22): 
“... a soma dos conceitos apresentados mostra que empreender 
é uma ação realizada por pessoas determinadas, que se 
autoconhecem e conhecem seus limites, que estão prontas para 
agir e dispostas a arcar com as consequências de seus atos.” 
Assim, essa escolha não precisa ser necessariamente por ser 
tornar empresário, mas se refere à decisão de ser inovador e 
fazer a diferença. 
O professor Filion, um dos mais respeitados estudiosos da área 
de empreendedorismo, nos apresenta, em um artigo publicado 
na Revista de Administração em 1999, um histórico do termo e 
suas duas principais correntes: a visão dos economistas que 
associa o empreendedor à inovação e a visão dos 
comportamentalistas, que ligam o termo e o conceito aos 
aspectos de criatividade e intuição. 
Ele afirma que foi Cantillon, no século XVII, que definiu a função 
empreendedora. Ele era um banqueiro que buscava identificar 
oportunidades de negócios, assim descrito por Filion: 
“Cantillon era basicamente um banqueiro que, hoje, poderia ser 
descrito como um capitalista de risco. Seus escritos revelam um 
homem em busca de oportunidades de negócios e obtenção de 
rendimentos otimizados pelo capital investido”. 
Entretanto, os escritos deste empreendedor só foram publicados 
20 anos após sua morte. 
O segundo a se interessar pelo tema empreendedorismo e 
escrever sobre ele foi Say. Considerado economista, este autor 
fazia uma distinção entre empreendedores e capitalistas e entre 
os lucros de cada um. Assim, Filion diz que ele “associou os 
empreendedores à inovação e via-os como agentes da mudança. 
Ele próprio era um empreendedor e foi o primeiro a definir as 
fronteiras do que é ser um empreendedor na concepção 
moderna do termo.” 
Desta forma, Filion afirma categoricamente que, “como Say foi o 
primeiro a lançar os alicerces desse campo de estudo, pode-se 
considerá-lo como o pai do empreendedorismo.” 
Mas Filion explicita que Schumpeter lançou o campo de estudos 
do empreendedorismo, vinculando-o à inovação. Assim descreve 
que “Schumpeter não só associou os empreendedores à 
inovação, mas também mostrou, em sua significativa obra, a 
importância dos empreendedores na explicação do 
desenvolvimento econômico.” 
Porém, Filion ainda diz que “uma das críticas que pode ser 
dirigida aos economistas é que eles não têm sido capazes de 
criar uma ciência do comportamento dos empreendedores.” Essa 
dificuldade levou ao desenvolvimento de outra corrente de 
pensamento, os comportamentalistas, dedicados ao estudo e 
compreensão dos comportamentos dos empreendedores. 
Segundo os comportamentalistas, “um empreendedor é alguém 
que exerce controle sobre uma produção que não seja só para 
seu consumo pessoal.” Para eles, essa ação se dava 
basicamente por dois fatores, necessidade de realização e 
necessidade de poder. 
 
 
Entretanto, Filion contesta esta simplificação, dizendo que: 
“Contudo, ainda há dúvidas quanto a achar que o 
comportamento das sociedades – ou até de indivíduos ou 
organizações – pode ser explicado por apenas um ou dois 
fatores”. 
Diante do exposto, leia o artigo “O que significa ser 
empreendedor?”: 
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/o-que-significa-ser-
empreendedor 
Assista também ao vídeo complementar: “O que é empreender?” 
https://www.youtube.com/watch?v=bQbzWijMtFk 
É hora de agir... 
Elabore, com suas palavras, um conceito do que é ser 
empreendedor. Uma vez que elaborou o conceito, destaque as 
três palavras mais importantes presentes em sua produção 
textual. 
Perfil do empreendedor 
Ao tratar das pesquisas que buscam definir as características do 
empreendedor, Filion (1999), afirma que: 
 “Até agora não foi possível estabelecer um perfil psicológico 
absolutamente científico do empreendedor. (...) uma amostragem 
de empreendedores que entraram no mercado há dois anos não 
dará o mesmo perfil que outra de empreendedores que se 
lançaram há 20 anos atrás. Treinamento e empregos anteriores 
também terão certo impacto, assim como religião, valores da 
comunidade educacional, cultura familiar, entre outros.” 
Se não há consenso de um lado, há pelo menos uma linha 
mestra que pode nortear a definição das características mais 
encontradas quando se pesquisa o perfil do empreendedor. E 
para tanto Filion sentencia que: 
“Os seres humanos são produtos do ambiente em que vivem. 
Alguns autores têm mostrado que os empreendedores refletem 
as características do período e do lugar em que vivem.” O autor 
afirma também que, após iniciarem seus negócios, os 
empreendedores desenvolvem a tenacidade e criatividade para 
se manter e prosperar no mercado em que se encontram. A 
necessidade de aprendizado contínuo é outra obrigação para os 
empreendedores a fim de vencerem os desafios encontrados em 
seu dia a dia. 
O empreendedor é um ser social e, portanto, fruto do meio no 
qual vive, das relações que mantém com quem convive e 
mantém relações sociais, seja na comunidade,na 
escola/universidade ou ambiente de trabalho. Assim as 
características do empreendedor se desenvolvem na interação 
com o meio no qual está inserido. Desta forma, Dolabela afirma 
categoricamente que: 
“Empreendedorismo é uma das manifestações da liberdade 
humana”. 
Essa liberdade se manifesta nas ações dos indivíduos que 
buscam melhorias em suas vidas, para as vidas dos que o 
cercam, da sua comunidade e sociedade. E, para tanto, deve ser 
livre e incentivado a buscar essas melhorias e aperfeiçoamentos. 
Para Dolabela, “O empreendedor é um insatisfeito que 
transforma seu inconformismo em descoberta e propostas 
positivas para si mesmo e para os outros.” Os autores Gimenez, 
Ferreira e Ramos afirmam que, para outro teórico da área de 
empreendedorismo, McClelland: 
 
 
(...) o significado de empreendedorismo recai sobre o que ele 
denominou comportamento empreendedor, cujos 
componentes principais são: 
(i) uma atitude moderada face ao risco 
(ii) o desenvolvimento de atividade instrumental nova e vigorosa 
(iii) a assunção de uma responsabilidade individual pelas 
consequências dos atos em face de novas iniciativas 
(iv) a capacidade de antecipação de possibilidades futuras 
(v) o desenvolvimento de habilidades organizacionais e 
decisórias 
E os empreendedores possuem características em comum? 
Esse é um questionamento válido e oportuno. A resposta é: 
claro que sim, há uma linha de semelhança nas características 
e no comportamento empreendedor. 
O Sebrae, maior instituição Brasileira de apoio a pequenas e 
médias empresas, possui um treinamento intensivo de uma 
semana, denominado Empretec, que trabalha para que os 
participantes analisem se possuem características 
empreendedoras, e caso sim, em qual grau. 
Veja a tabela completa de características e suas descrições: 
Característica Descrição 
Busca de 
Oportunidade e 
Iniciativa 
Não espera parado pelas oportunidades, mas estuda e vai 
em busca de seus projetos, os quais foram identificados no 
mercado. 
Não se limita a sua realidade, mas age para encontrar 
situações que demandem novos negócios. 
Não espera que a situação o force a agir, procura antecipar-
se às necessidades do mercado. 
Não espera ordens, age ao observar uma oportunidade de 
melhoria ou crescimento. 
Persistência Não desiste fácil, é duro na queda. Resiste às intempéries e 
continua remando até alcançar seus objetivos. 
É um guerreiro, mas não é burro no sentido de remar contra 
a maré. Quando percebe que tem que mudar de rumo ou de 
direção, o faz. 
Age para superar os obstáculos a sua frente, investe tempo 
e energia para suplantar as dificuldades. 
Corre riscos 
calculados 
Após identificar uma oportunidade, estudá-la e trocar ideia 
com outras pessoas, parte para ação já sabendo que não 
será fácil, mas acredita que não é impossível. 
Arrisca tempo e dinheiro para chegar onde planejou. 
Arrisca no incerto para alcançar seus objetivos. 
Não faz loucuras, mas não se prende ao que é esperado 
dos extremos conservadores. 
Exigência de 
Qualidade e 
Eficiência 
Não se limita a prestar serviços medíocres ou fazer 
produtos sem o mínimo de qualidade, mas projeta e só 
descansa ao alcançar padrões de qualidade. 
Se compromete pessoalmente e age para não decepcionar 
seus clientes, parceiros, fornecedores e colaboradores. 
Age de forma a ser eficiente em suas ações e é 
determinado ao atuar para realizar seus projetos. 
Comprometimento Suas ações denotam seu grau de integração com qualidade 
e eficiência. Fala, mas age na mesma proporção do que 
expressa. 
Se ficou de dar retorno, retorna, se ficou de aparecer 
aparece, se tiver que falar não, não hesita. 
Seus compromissos são pontos de honra em sua atuação. 
Busca de 
Informações 
Está atento a tudo que pode servir para alcançar seus 
projetos. 
Lê, escuta e interpreta dados, transformando-os em 
informações úteis. 
Não hesita em adquirir novos conhecimentos por meio de 
livros, internet, revistas, conversas com amigos, conhecidos 
e desconhecidos. 
Aproveita sua rede de contato para ampliar seus 
 
 
conhecimentos. 
Estabelece Metas Por saber onde quer chegar, estabelece metas para 
alcançar seus planos. 
Não se limita a sonhar, mas gasta tempo e energia para 
desenhar os caminhos que precisa seguir para alcançar o 
que pretende. 
Define metas de curto, médio e longo prazo. 
Planejamento e 
monitoramento 
sistemático 
Como sabe onde pretende chegar, estabelece metas e 
monitora o mercado, clientes, fornecedores, colaboradores 
e projetos a fim de alcançar no tempo certo o que tem em 
mente. 
Não faz o monitoramento pelo acaso, mas através de meios 
objetivos, como planilhas, softwares e aplicativos 
disponíveis no mercado para ter sua vida facilitada e 
controle sobre seus projetos. 
Persuasão e rede de 
contatos 
Não perde oportunidade de ampliar sua rede de contatos, 
seja em sua vida pessoal, profissional ou social. Sempre 
está atento. 
Ao se deparar com pessoas que julga importantes para 
seus objetivos, não perde tempo para manter contatos 
positivos. 
Aprimora sua comunicação constantemente a fim de 
aumentar seu poder de convencimento, o qual será utilizado 
para transmitir suas ideias e necessidades aos que estão a 
sua volta. 
Independência e 
autoconfiança 
Age de forma livre das influências negativas que se sujeita 
como pessoa de bom relacionamento. 
Por ter informações não se deixa dominar por qualquer 
visão ou opinião. 
Se discordar de algo ou alguém, apresentará os 
fundamentos que justifiquem suas posições. 
Confia que pode realizar seus projetos. Tem nível adequado 
de autoconfiança, porém, toma cuidado para não se tornar 
arrogante. 
Sabe de seu potencial e de sua capacidade de realização, 
pois não tem preguiça de agir para superar as dificuldades e 
chegar onde planejou. 
Reconhece suas qualidades, por isso confia em si. Tem 
clareza de suas limitações, por isso procura o 
aperfeiçoamento contínuo. 
 
Corroborando com as características descritas anteriormente, 
Schneider e Castelo Branco afirmam que: 
“Pessoas que não sabem quem são, onde estão, por que estão e 
para onde querem ir são sonâmbulos acordados. O 
empreendedor é alguém que precisa estar acordado para a vida, 
para o seu papel no contexto que está inserido e também para a 
sua parcela de contribuição com o todo.” 
Conforme Dolabela, o economista austríaco Schumpeter associa 
“o empreendedor ao desenvolvimento econômico, à inovação e 
ao aproveitamento de oportunidades em negócios”. Isso porque 
toda mudança na configuração do mercado empresarial se dá ou 
passa pelas mãos do empreendedor e de seus liderados, seus 
colaboradores. 
Ainda segundo Dolabela, citando o professor Filion, “Um 
empreendedor é uma pessoa que imagina, desenvolve e realiza 
visões”. Esse conceito amplia o conceito do que é ser 
empreendedor, pois não o vincula apenas ao início de um novo 
negócio mas a projetos, realizações e concretização de sonhos. 
Dolabela concorda com o conceito de Filion ao expor em sua 
obra “O Segredo de Luisa” – um dos livros mais lidos sobre 
empreendedorismo no Brasil, quando conceitua que: 
“O empreendedor é alguém que sonha e busca transformar 
seu sonho em realidade”. 
Assim sendo, todos nós somos empreendedores de alguma 
forma, em especial quando não nos apegamos ao conceito 
clássico do que é empreender, mas quando o ampliamos e 
 
 
vemos que empreender é ter projetos e alcançá-los, sejam quais 
forem, sempre com o objetivo de melhorar nossas vidas e das 
pessoas que nos cercam. 
Tipos de empreendedorExistem na literatura diversos autores que descrevem tipos 
variados de empreendedores, mas há, em alguns, semelhanças 
nas descrições. Optamos por utilizar as diferenciações 
apresentadas por Dornelas. 
Clique no ícone a seguir para visualizar a tabela na íntegra: 
Tipo Características 
Empreendedor 
Nato 
São populares e bem conhecidos, criadores de grandes 
impérios, visionários e otimistas. São comprometidos em 
realizar seus sonhos e não medem esforços para isso. 
Têm como referência o pai ou mãe. Se inspiraram em 
grandes empreendedores. 
Empreendedor 
que aprende 
É um aproveitador de oportunidades. Não planejou 
muito, mas se deparou com uma oportunidade de 
negócio e resolveu investir. Se vê obrigado a aprender a 
lidar com sua nova escolha e as consequências. Pode 
ser alguém em busca de uma alternativa para sua 
aposentadoria. 
Empreendedor 
Serial 
Apaixonado não apenas pelas empresas que cria, mas 
também pelo ato de empreender. Vive criando novos 
negócios e não fica satisfeito até se tornarem grandes 
empreendimentos. É uma pessoa de muito networking. 
Cria negócios, estrutura equipe e busca financiamento 
para suas ideias. É motivado pelo novo e movido por 
desafios. 
Empreendedor 
Corporativo 
Conhecidos também como intraempreendedores. 
Geralmente são executivos muito competentes, com 
capacidade gerencial e conhecimento de ferramentas 
administrativas. Ambiciosos, trabalham de olho nos 
resultados para crescer no mundo corporativo, sendo 
hábeis comunicadores e vendedores de suas ideias. 
Convencem as pessoas a fazerem parte de seu time, 
mas sabem reconhecer o empenho da equipe, além de 
se autopromover. 
 
É hora de agir... 
Assista aos vídeos dos links abaixo de alguns empreendedores 
brasileiros e depois correlacione-os com os tipos vistos na tabela, 
justificando sua escolha: 
Vídeo 1 – Case da empresa Cacau Show 
https://www.youtube.com/watch?v=zlciR0fGrPo 
Vídeo 2 – A história do fundador das Casas Bahia 
https://www.youtube.com/watch?v=_i5iS498eIc 
Vídeo 3 – O segredo da Magazine Luiza 
https://www.youtube.com/watch?v=uFXCCXlOdyE 
 
Se conheça! Acesse o link a seguir e faça o teste para descobrir 
seu perfil empreendedor: 
http://www.endeavor.org.br/artigos/start-up/aprendendo-a-ser-
empreendedor/quiz-descubra-qual-seu-perfil-empreendedor 
Tipos de empreendimento 
Existem empreendimentos iniciados quando o profissional 
encontra-se desempregado e com dificuldades para se recolocar 
no mercado formal de trabalho, seja pela situação do país ou por 
sua própria condição de qualificação. Como não enxerga 
possibilidades efetivas de conseguir um novo emprego com 
remuneração próxima do anterior, ele opta por iniciar um novo 
negócio ou comprar um já existente. Essa situação é 
denominada empreendimento iniciado por necessidade. 
Há outra possibilidade, que é o empreendimento por 
oportunidade. Nesta situação, o profissional dedica-se a 
pesquisar o mercado, entender suas carências em termos de 
negócios, suas deficiências, novas demandas e partir desses 
estudos e pesquisas ele irá estruturar um Plano de Negócios 
 
 
para implementar um empreendimento que atenda ou responda 
à oportunidade identificada. 
Segundo a Pesquisa GEM – Global Entrepreneurship Monitor 
2013, publicação do Sebrae sobre o perfil empreendedor 
Brasileiro, os negócios se diferenciam segundo tempo de 
abertura, renda proporcionada ao empreendedor e atividade 
econômica da seguinte forma: 
Empreendimentos em estágio inicial: 
 Empreendedores nascentes: estão envolvidos na 
estruturação de um negócio do qual são proprietários, mas 
ainda não pagou salários, pró-labores ou outra qualquer 
forma de remuneração pelo período de até 3 meses. 
 Empreendedores novos: administram e são proprietários 
de um novo negócio que pagou salário ou gerou pró-
labores ou outra forma de remuneração aos donos do 
negócio de 3 meses até 42 meses. 
A partir dos 42 meses de existência da empresa, quando já se 
pagou salários e pró-labores por mais de 3 anos e 6 meses, os 
empreendedores passam a ser considerados estabelecidos e 
denominados como empreendimento consolidado. 
É importante lembrar que empreendimento não está 
necessariamente ligado à posse de uma empresa, mas trabalhar 
o conceito de empreendedorismo vinculado à abertura de uma 
empresa também não é um erro, é uma possibilidade a mais, 
uma vinculação clássica do termo à situação. 
Mas qual é o conceito de empresa/corporação? 
 Entendê-lo de forma mais clara se faz necessário para que 
possamos ampliar nossos conhecimentos. 
No documentário “A Corporação”, dirigido por Michael Moore em 
2003, é apresentado o conceito de corporação como“um 
conjunto de pessoas trabalhando juntas, com vários objetivos, 
sendo o principal deles obter grandes e crescentes lucros para 
os donos do negócio”. 
Segundo o documentário, a corporação moderna surgiu na era 
industrial no século XVIII. No filme há o seguinte relato: 
“A corporação moderna surgiu na era industrial. Essa era 
começou em 1712, quando um inglês, Thomas Newcumen, 
inventou uma bomba a vapor para retirar água de uma mina, 
para os mineiros ingleses tirarem mais carvão ao invés de água 
da mina. Trata-se de produtividade, mais carvão por hora de 
trabalho/homem. Foi o início da era industrial. No início – as 
corporações – eram grupos licenciados pelo Estado para uma 
tarefa”. 
As corporações eram um aglomerado de pessoas que tinham a 
missão de servir ao bem comum, dirigidas por acionistas para 
realizarem determinada tarefa, como por exemplo, construir uma 
ponte, executar uma obra de infraestrutura etc. 
 
Empresa ou corporação é a atividade que busca obter lucros a 
partir da comercialização de produtos ou prestação de serviços a 
uma comunidade ou sociedade. Ela é fruto do desenvolvimento 
social e econômico por meio da organização de homens que 
iniciaram suas atividades prestando serviços ao Estado, 
realizando tarefas específicas. Posteriormente isso foi ampliado 
para chegarmos onde estamos hoje, momento no qual as 
empresas estão incorporadas à rotina das pessoas, sendo elas 
responsáveis pela produção e comercialização de bens e 
serviços. 
 
 
No Brasil, a regulação da atuação das empresas se dá por meio 
da Lei 10.406 de 10 de janeiro de 2002, que normatiza as 
atividades e impõe direitos e deveres a este ente social, a 
empresa. 
Em cada fase de desenvolvimento as empresas 
tiveram/requisitaram um tipo de empresário/empreendedor. Na 
atualidade, o dono de uma empresa deve apresentar algumas 
características específicas tais como: 
 Maior qualificação: o empreendedor precisa manter-se 
qualificado para dar conta dos inúmeros desafios que 
estão presentes na gestão da sua empresa. 
 Visão mais ampliada: o gestor precisa não mais enxergar 
somente sua empresa, mas vê-la dentro de um contexto 
amplo, sendo capaz de analisar o mercado em que está e 
os fatores que influenciam positiva ou negativamente seus 
resultados. 
 Dar maior atenção às pessoas: deve ficar atento às 
necessidades de seus colaboradores, deixando-os de vê-
los como meros recursos de produção e sim como 
pessoas possuidoras de desejos e necessidades. 
 Maior valorização dos clientes: hoje as opções 
disponíveis para os clientes por vezes estão a um clique 
de distância, logo, o empreendedor deve se preocupar 
com a clientela, procurando aumentar constantemente o 
grau de satisfação com o objetivo de fidelizá-los. 
 Controle na gestão: o empreendedor precisa ter um 
maior nível de controle de toda a empresa, por meio de 
softwares ou programasespecíficos para gerenciar todas 
as entradas e saídas, gastos e rentabilidade. 
 Visão: deve antecipar o futuro sem esperar que os fatos o 
façam agir, mas prevendo acontecimentos e tomando 
decisões para continuar dominando a situação. 
 Preocupação com a ética e responsabilidade social: 
deve atuar em consonância com valores morais para que 
a empresa seja reconhecida como aquela que segue o 
bom caminho, visando o lucro sem prejudicar seus 
colaboradores, clientes, fornecedores, comunidade, 
acionistas e sempre respeitando os concorrentes. 
 Busca por constante atualização tecnológica: deve 
manter-se sempre nas fronteiras da tecnologia para levar 
a sua empresa a maior produtividade, maior qualidade e 
menores custos, oportunizando tudo isso em maior 
competitividade. 
 Inovação: manter-se antenado com o que há de novo 
para sempre ter diferenciais a apresentar aos seus 
clientes, saindo e permanecendo à frente no mercado. 
 Melhoria contínua: em produtos, processos e serviços a 
fim de manter-se no mercado, que está cada dia mais 
competitivo. 
 Manter as pessoas qualificadas e motivadas: pois 
devem entender que o maior patrimônio de uma empresa 
são as pessoas e sem elas não há empresa. 
Diante do descrito, fica evidente que o empreendedor precisa ter 
e ser algo a mais, o que Schneider e Castelo Branco definem 
como o empreendedor gestor, que deve possuir, segundo eles, 
as seguintes características: 
 Planejamento: preparar para ação e mediação de 
resultados; planos, programas, metas e objetivos ajudam 
a construir um ambiente sólido. 
 
 
 Criatividade: buscar o novo, as soluções para os 
problemas, as alternativas de combinações de produtos e 
serviços inovadores. 
 Inovação: criar novos produtos, processos e formas de 
negociar e empresariar. 
 Perseverança: não desistir diante dos primeiros 
obstáculos, visto que o trabalho será árduo e contínuo. 
 Otimismo: acreditar em seu próprio negócio e em suas 
potencialidades. 
 Entusiasmo: saber que, no início, os erros serão maiores 
que os acertos, mas aqueles resultam em experiências e 
conhecimento, subsídios importantes para o 
enfrentamento de problemas futuros. 
 Ação: fazer acontecer é o papel principal do 
empreendedor. 
Se colocados em prática todos esses aspectos, com certeza a 
chance do empreendedor obter sucesso é alta, mesmo passando 
por dificuldades. Elas fazem parte do processo de tornar-se dono 
de um empreendimento. 
O conceito de empresa pode ser visto no seguinte vídeo: 
https://www.youtube.com/watch?v=RvlanHDf2dU 
Agora, é importante que você leia as páginas 95 a 117 do livro da 
disciplina: 
Schneider, E. I; Castelo Branco, H. J. O desafio do 
empreendedorismo sustentável in Caminhada 
Empreendedora, Curitiba, Intersaberes, 2012. 
 
Complementando os estudos, você pode assistir ao 
documentário completo “A Corporação”, clicando no ícone a 
seguir: https://www.youtube.com/watch?v=Zx0f_8FKMrY 
Ferramenta 
Todo negócio começa com uma ideia, porém, se permanecer 
nessa etapa por muito tempo, com o tempo ela tenderá a deixar 
de existir. Porém, se o futuro empreendedor agir, poderá 
alcançar o que pensou no início do processo. Uma ferramenta 
útil para isso é o BMG – Canvas: 
 
Para saber mais sobre a ferramenta BGM Canvas, clique nos 
ícones a seguir: 
http://www.xperienz.com.br/o-quadro-do-modelo-de-negocios-
passo-a-passo/ 
http://www.administradores.com.br/artigos/negocios/modelo-bmg-
canvas/70828/ 
Também, assista ao vídeo a seguir para entender a utilidade da 
ferramenta para o empreendedor: 
https://www.youtube.com/watch?v=9sH8TozjHy4 
Você sabe o que é design thinking? Confira a reportagem e o 
vídeo a seguir e relembre ou conheça esse conceito: 
 
 
http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI317168-
17141,00-VOCE+SABE+O+QUE+E+DESIGN+THINKING.html 
https://www.youtube.com/watch?v=zmj1lX2TMxc 
Síntese 
Nesta Rota, o objetivo proposto foi contextualizar como surgiu o 
termo empreendedor e entender quem foram os primeiros 
representantes desta ação humana, ou seja, os pioneiros em 
construir projetos e empresas para melhorar a própria vida e a 
dos que estavam a sua volta. 
Posteriormente descrevemos o perfil do empreendedor, onde 
destacamos as principais características e suas definições. A 
seguir, apresentamos e caracterizamos os tipos de 
empreendedores presentes no mercado, conforme literatura 
escolhida. 
Como existem diversos tipos de empreendimento, procuramos 
classificá-los conforme a Pesquisa GEM, publicação sobre o 
perfil de empreendimentos e empreendedores no Brasil e no 
mundo. Por fim, procuramos conceituar e caracterizar a 
corporação e a empresa. Finalizando, destacamos alguns 
aspectos importantes para a atuação do empreendedor na 
atualidade e sua definição como gestor. 
Referências 
Dolabela, F. O segredo de Luisa: uma paixão e um plano de 
negócios: como nasce o empreendedor e se cria uma empresa. 
12ª ed. São Paulo: Cultura, 2006. 
Dornelas, J. C. A. Empreendedorismo: transformando ideias em 
negócios. 2ªed. Rio de Janeiro: Elselvier, 2005. 
Dornelas, J. C. A. Empreendedorismo na prática: mitos e 
verdades do empreendedor de sucesso. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2007. 
Filion, L. J. Empreendedorismo: empreendedores e 
proprietários-gerentes de pequenos negócios, in Revista de 
Administração. São Paulo: v. 34, n. 2, p. 05-28, abril/junho 1999. 
Gimenez, F. A. P; Ferreira, J. M; Ramos, S. C. Configuração 
Empreendedora ou Configurações Empreendedoras? Indo 
um pouco além de Mintzberg. XXXII Encontro da ANPAD, Rio 
de Janeiro, 6 a 10 set. de 2008. Disponível em: 
http://www.anpad.org.br/admin/pdf/ESO-C2571.pdf. Acesso em: 
20/11/14 as 16h15min. 
Osterwalder A, Pigneur, Y. Business Model 
Generation: inovação em modelos de negócios: um manual 
para visionários, inovadores e revolucionários. Rio de 
Janeiro: Alta Books, 2012. 
Schumpenter, J. A. Teoria do desenvolvimento 
econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro 
e o ciclo econômico. Tradução de Maria Silvia Possas. São 
Paulo: Abril Cultural, 1982. 
Schneider, E, I; Castelo Branco, H. J. Caminhada 
Empreendedora. Curitiba: Intersaberes, 2012.

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