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SEMANA 01 1- Analise a questão abaixo e esclareça de acordo com a Doutrina e Jurisprudência sobre o tema: "Cuida-se de agravo de instrumento, com pedido de liminar, em face de decisão que declinou da competência para conhecer de pedido de falência ajuizado pelo agravante, sob o fundamento de que a sede do agravado se situa em São Paulo/SP, para onde determinou a remessa dos autos. Daí a interposição do agravo de instrumento, sustentando o recorrente que todas as atividades do devedor são realizadas no Distrito Federal, sendo que até mesmo um de seus sócios reside nesta Capital. Depois, o agravado foi citado em outra demanda em curso na comarca de Cuiabá/MT, tendo ofertado exceção de incompetência objetivando a remessa dos autos para uma das varas cíveis desta Circunscrição Judiciária. Portanto, não há dúvida de que o principal estabelecimento da pessoa jurídica situar-se-ia no Distrito Federal, o que torna o Juízo da Vara de Falências competente para apreciar o requerimento de quebra. Por fim, salienta que, caso a decisão seja imediatamente cumprida, poderá haver lesão de difícil reparação, pois não possui condições financeiras para acompanhar o trâmite da ação no Estado de São Paulo e o recurso estaria prejudicado pela perda de objeto. Pede a concessão de efeito suspensivo, bem como a reforma da decisão impugnada para declarar que o Juízo da Vara de Falência do Distrito Federal é o competente para apreciar o pedido." 
R: No tocante ao juízo competente para julgar/acompanhar o processo falimentar deverá ser fixado no foro do principal estabelecimento do devedor, que é aquele com maior movimentação da atividade empresarial concentrando o maior número de negócios. O juiz que determinar a falência, segundo a LEF, passa ser competente para tratar de todas as questões patrimoniais envolvendo o devedor. Dessa forma, todos que possuem créditos em face do referido devedor, deverá se habilitar no processo de falência. Assim, considerando que, no caso da questão a empresa possui como principal estabelecimento a filial de Brasília-DF, esse deverá ser o juízo do foro competente a acompanhar/julgar o processe de falência que, por conseguinte, atrairá a competência para conhecer das demais ações que envolvam o patrimônio do falido. Ademais, não á razão no pedido de efeito suspensivo do agravo, uma vez que os recursos no processo de falência são dotados apenas de feito devolutivo, assim, não assiste razão ao agravante em relação a esse pedido.
SEMANA 02 1-Julgue o próximo item, relativo às norma s de falência e de recuperação de empresas. Justifique com o dispositivo legal pertinente. "De acordo com a legislação de regência, o deferimento do processamento da recuperação judicial de sociedade empresária suspende o curso de todas as ações e execuções que tramitem contra o devedor; contudo, em hipó tese nenhuma, a suspensão pode exceder o prazo improrrogável de cento e oitenta dias contado do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial". 
R: justifica-se apenas a suspensão das execuções individuais – e não a extinção -, essencialmente, por duas razões: (i) trata-se de um prazo de suspiro para que o devedor melhor reorganize suas contas e estabeleça estratégias, em conjunto com a coletividade de credores, acerca de como solverá seu passivo, sem a necessidade de se defender em inúmeros processos individuais que podem tramitar em foros distintos; (ii) nos termos do que dispõe o art. 6º, § 4º, da Lei 11.101/2005, esgotado o prazo de 180 (cento e oitenta) dias – com todo o abrandamento que lhe tem justificadamente conferido a jurisprudência -, restaura -se “o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial”. Em suma, a razão de ser da norma que determina a pausa momentânea das ações e execuções – stayperiod – na recuperação judicial é a de permitir que o devedor em crise consiga negociar, de forma conjunta, com todos os credores (plano de recuperação) e, ao mesmo tempo, preservar o patrimônio do empreendimento, o qual se verá liberto, por um lapso de tempo, de eventuais constrições de bens imprescindíveis à continuidade da atividade empresarial, impedindo o seu fatiamento, além de afastar o risco da falência o item está nos estritos termos da Lei 11.101/2005, no artigo 6º, $4º. o item está nos estritos nos termos da Lei 11.101/2005, no artigo 6º, $4º
SEMANA 03 1-Em 29/0 1/2010, ABC Barraca de Areia Ltda. ajuizou sua recuperação judicial, distribuída à 1ª Vara Empresarial da Comarca da Cap ital do Estado do Rio d e Janeiro. Em 03/02/2010, quarta -feira, foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Rio de Janeiro (" DJE-RJ") a decisão do juiz que deferiu o processamento da recuperação judicial e, dentre outras providências, nomeou o economista João como administrador judicial da sociedade. Decorridos 15 (quinze) dias, alguns credores apresentaram a João as informações que entenderam corretas acerca da classificação e do valor de seus créditos. Quarenta e cinco dias depois, foi publicado, no DJE -RJ e num jorna l de grande circulação, novo edital, contendo a relação dos credores elaborada por João. No dia 20/04/2010, você é procurado pelos representantes d e XYZ Cadeiras Ltda., os quais lhe apresentam um contrato de compra e venda firmado com ABC Barraca de Areia Ltda., datado de 04/12/2009, pelo qual aquela forneceu a esta 1.000 (mil) cadeiras, pelo p reço de R$ 100.000,00 (cem mil reais), que deveria ter sido pago em 28 /01/2010, mas não o f oi. Diligente, você verifica no edital mais recente que, da relação de credores, não consta o credor XYZ Cadeiras Ltda. E, examinando os autos em cartório, constata que o quadro geral de credores ainda não foi homologado pelo juiz. Na qualidade de advogado de XYZ Cadeiras Ltda., analise a questão à luz da Lei 11 .101/2005 para regularizar a cobrança do crédito desta sociedade. 
Resposta: Trata-se de habilitação de crédito retardatária, com fundamento no artigo 10 , caput, da Lei 11.101/2005, que não observado o prazo estipulado no art. 7º, parágrafo 1º, desta lei. Observa-se: 1- que o devedor não relacionou o crédito para fins do art. 51,III, desta lei e contratando advogado para sua cobrança no processo de recuperação judicial pela via cabível. 2-A improprie dade de impugnação à relação de credores com o fundamento do art. 8º da lei 11.101/05 seja pelo escoamento do prazo de 10 dias. Alternativamente, admite-se a propositura de impugnação à relação de credores ou impugnação, com base no art. 5º da Lei 11.101/05 sob o fundamento de que a s habilitações serão recebidas e autuadas como impugnação à relação de credores (art. 1 3 a 15 desta lei). Sem embargo, é fundamental precisar que já foi exaurido o prazo do art. 7º, parágrafo 1ºou foi exaurido o prazo de 15 dias da publicação do edital, mas ainda não foi homologado o quadro geral de credores pelo juiz
SEMANA 05 1-A sociedade empresaria Telefonia do Sul S/A, constituída há mais de 5 anos e nunca beneficiada dos Institutos da Lei 11.101/2005, vem enfrentando dificuldades financeiras oriundas d a crise econômica o que fez com que seu faturamento anual caísse e m 40%, acarretando o não pagamento de dívidas tributarias e principalmente trabalhistas. O Direto r Financeiro da empresa procura seu escritório para detalhamento de eventual pedido de Recuperação Extrajudicial sob o argumento deser procedimento menos oneroso e mais rápido do que o processo judicial. Oriente seu cliente de acordo com a legislação falimentar vigente. 
R: Em primeiro momento cabe ressaltar que além da recuperação judicial, o devedor poderá propor e negociar com os credores um plano de recuperação extra judicial, desde que preencha os requisitos definidos na lei falimentar, que são os mesmo em relação ao plano de recuperação judicial, no entanto não se aplica a recuperação extra judicial aos titulares de créditos de natureza tributária , derivados da legislação do trabalho, ou decorrentes de acidentes de trabalho, assim como os créditos em relação aos titulares da oposição de proprietário fiduciário de bens moveis ou imóveis, de arrecadador mercantil, de proprietário ou promitente vendedor de imóvel e promitente de restituição (créditos não contemplados).
SEMANA 06 1-Cimbres Produtora e Exportadora de Frutas Ltda. aprovou em assembleia de sócios específica, por unanimidade, a propositura de medida judicial para evitar a decretação de sua falência, diante do gravíssimo quadro de crise de sua empresa. O sócio controlador João Alfredo, titular de 80% do capital social, instruiu o administrador Afrânio A breu e L ima a contratar os serviços profissionais de um a dvogado. A sociedade, constituída regularmente em 1976, tem sede em Petrolina/PE e uma única filial e m Pilão Arcado/BA, local de atividade inexpressiva em comparação com a empresa desenvolvida no lugar da sede. O o bjeto social é o cultivo de f rutas tropicais em áreas irrigadas, o comércio atacadista de frutas para distribuição no mercado interno e a exportação para a Europa de dois terços da produção. Embora a sociedade passe atualmente por crise de liquidez, com vários títulos protestados no cartório de Petrolina, nunca teve necessidade d e impetrar medida preventiva à falência. O sócio João Alfredo e os administradores nunca sofreram condenação criminal. Na reunião profissional com o advogado para coleta de informações necessárias à propositura da ação, Afrânio informou que a crise econômica mundial atingiu duramente os países europeus da Zona do Euro, seu principal e quase exclusivo mercado consumidor. As quedas sucessivas no volume de exportação, expressiva volatilidade do câmbio nos últimos meses, dificuldades de importação de matérias primas, limitação de crédito e, principalmente, a necessidade de dispensa de empregados e encargos trabalhistas levaram a uma forte retração nas vendas, refletindo gravemente sobre liquidez e receita. Assim, a sociedade se viu, com o passar dos meses da crise mundial, em delicada posição, não lhe restando outra opção, senão a de requerer, judicialmen te, uma medida para viabilizar a superação desse estado de crise, vez que vislumbra maneiras d e p reservar a em presa e sua função social com a conquista de novos mercados no país e na América do Norte. A so ciedade empresária, nos últimos três ano s, como demonstra o relatório de fluxo de caixa e os balancetes trimestrais, foi obrigada a uma completa reestruturação na sua produção, adquirindo equipamentos mais modernos e insumos para o combate de pragas que também atingiram as lavouras. Referidos investimentos não tiveram o retorno esperado, em razão da alta d os juros dos novos empréstimo s, o que assolou a economia pátria, refletindo no custo de captação. Para satisfazer sua s obrigações com salários, tributos e fornecedores, não restaram outras alternativas senão novos empréstimos em instituições financeiras, que lhe cobraram taxas de juros altíssimas, devido ao maior risco de inadimplemento, gerando uma f alta de capital de giro e m alguns meses. Dentro desse quadro, a sociedade não dispõe, no momento, de recursos financeiros suficientes para pagar seus fornecedores em dia. O so erguimento é lento e, por isso, é indispensável a adoção de soluções alternativas e prazos diferenciados e m ais longos, como única f orma de evitar -se uma indesejável falência. Analise a questão de acordo com a legislação falimentar vigente .
 Resposta: pedido de recuperação judicial fundamentado no Art. 48 da Lei nº 11.101/2005 e conter a comprovação dos requisitos formais exigidos neste artigo, para demonstrar que não há impedimento ao deferi mento do processamento. Devido a sociedade tem mais de 2 anos de exercício regular da empresa, não está falida, não obteve concessão de recuperação judicial há menos de 5 anos e seu sócio controlador e os administradores não foram condenados pelos crimes previstos na Lei nº 11.101/2005. Por se tratar de sociedade limitada deve ser respeitado o Art. 1 .071, V III, do Código Civil c/c o Art. 1076, I, do Código Civil, que exige deliberação da assembleia de sócios para aprovação do pedido de recuperação judicial. O enunciado informa que a totalidade dos sócios aprovou o pedido em assembleia especificamente convocada para esse fim. requerer a nomeação do administrador judicial, a dispensa da apresentação de certidões negativas para que o devedor exerça suas atividades , nos termos do Art. 5 2, II, da Lei nº 11.101/2005. E requerer a publicação de edital na imprensa oficial, c ontendo o resumo da decisão que defere o processamento do pedido, dando ciência aos c redores e advertindo-os acerca do prazo para habilitação dos créditos, e para que apresentem objeção a o plano de recuperação judicial a ser apresentado pelo devedor(Art. 5 2, § 1º, I, II e III, da Lei nº 11.101/2005)

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