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TCC Extrusora - PET - SENAI -

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ESCOLA SENAI ROBERTO SIMONSEN 
Curso Técnico de Mecânica 
 
 
Extrusora de Filamentos PET. 
 
 
 
Antonio Ferro de Oliveira Neto 
Bruno Sousa Mendonça 
Gabriel Dias Miranda Cerqueira 
Matheus Hudson Araújo Silva 
Natan de Oliveira Jorge 
Pedro Ubeda Dobre Batista 
Rafael Alves da Silva 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE MECÂNICA: 
Desenvolvimento de um projeto e protótipo de uma máquina extrusora de 
filamentos PET para produção de filamentos para uso em impressoras 3D. 
 
 
São Paulo 
2017 
 
 
Antonio Ferro de Oliveira Neto 
Bruno Sousa Mendonça 
Gabriel Dias Miranda Cerqueira 
Matheus Hudson Araújo Silva 
Natan de Oliveira Jorge 
Pedro Ubeda Dobre Batista 
Rafael Alves da Silva 
 
 
 
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE MECÂNICA: 
Desenvolvimento de um projeto e protótipo de uma máquina extrusora de 
filamentos PET para produção de filamentos para uso em impressoras 3D. 
 
 
 Monografia apresentada ao programa de 
 Trabalho de Conclusão de Curso da escola 
 SENAI Roberto Simonsen, como requisito 
 parcial para obtenção do título de Técnico 
 de Mecânica. 
 Orientador: Joaquim Richter Brólio e 
 Renan Vieira. 
 
 
São Paulo 
2017 
 
 
Antonio Ferro de Oliveira Neto 
Bruno Sousa Mendonça 
Gabriel Dias Miranda Cerqueira 
Matheus Hudson Araújo Silva 
Natan de Oliveira Jorge 
Pedro Ubeda Dobre Batista 
Rafael Alves da Silva 
 
 
 
EXTRUSORA DE FILAMENTOS PET 
 
 
 
 Monografia apresentada ao programa de 
 Trabalho de Conclusão de Curso da escola 
 SENAI Roberto Simonsen, como requisito 
 parcial para obtenção do título de Técnico 
 de Mecânica. 
 Professores Orientadores: Joaquim 
 Richter Brólio, Renan Vieira e André. 
 
 
 
São Paulo 
2017 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
 
_______________________________________________________________ 
Joaquim Richter Brólio 
Professor Orientador 
 
 
_______________________________________________________________ 
Renan da Silva Vieira 
Professor Orientador 
 
 
_______________________________________________________________ 
Antônio Carlos Lemos Carvalho 
Coordenador 
 
 
_______________________________________________________________ 
João Roberto Campaner 
Diretor 
 
 
 
São Paulo 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho aos nossos pais e familiares, a Escola SENAI 
“Roberto Simonsen” e a todos os professores do curso Técnico de Mecânica 
que de alguma forma ajudaram com que isso fosse possível. 
 
 
RESUMO 
Esta monografia realizou um projeto e protótipo com finalidade no 
planejamento, desenvolvimento e funcionalidade de uma máquina extrusora de 
filamentos PET para a produção de filamentos que vão à impressora 3D 
composta por mesa, motor, acoplamento, mancais, funil, goela, resistências, 
rosca, cilindro, matriz, cabeçote, sistema de arrefecimento e painel elétrico para 
controle de temperatura, baseado em pesquisa de mercado e pesquisas 
técnicas. 
O mercado das impressoras 3D tem crescido cada vez mais nos últimos anos, 
tanto na compra de impressoras como na compra de produtos feitos a partir da 
impressão 3D, porém o filamento que dá origem a esses produtos tem ficado 
cada vez mais caro e uma grande parcela desse mercado tem sentido 
dificuldades financeiras. 
Este projeto fornece dados para quem deseja ter uma extrusora em casa para 
a produção do próprio filamento, essa medida em longo prazo pode trazer 
grandes benefícios lucrativos para a empresa ou para o vendedor. 
 
Palavras-chaves: Extrusora. PET. Filamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ABSTRACT 
This monograph is the result of a project and prototype from the planning, 
development and functionality of a PET filament extruder for the production of 
filaments that go to the 3D printer composed of table, motor, coupling, bearings, 
funnel, throttle, resistors, threads, cylinder, matrix, cylinder head, cooling 
system and electrical panel for temperature control, based on market research 
and technical research. 
The market for 3D printers has grown more and more in recent years, both in 
the purchase of printers as well as in the purchase of products made from 3D 
printing, however the filament that gives rise to these products has become 
increasingly expensive and a large portion of this market has felt financial 
difficulties. 
This project provides data for those who wish to have an extruder at home to 
produce their own filament, this measure in the long run can bring great 
profitable benefits for the company or the seller. 
 
Keywords: Extruder. PET. Filaments. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
FIGURA 1: Consumo de PET no Brasil 
FIGURA 2: Consumo de PET no Brasil com foco em 2014 a 2016 
FIGURA 3: Reciclagem de PET no Brasil 
FIGURA 4: Logo ImprimaLAB 
FIGURA 5: Logo Filamentos 3D Brasil 
FIGURA 6: Logo 3DTEK 
FIGURA 7: Logo OPC 
FIGURA 8: Logo METAMÁQUINA 
FIGURA 9: Logo 3DX Filamentos 
FIGURA 10: Logo Recyclean 
FIGURA 11: Logo CRP 
FIGURA 12: Logo Globalpet 
FIGURA 13: Fluxograma Do Projeto 
FIGURA 14: Esboço do Projeto 
FIGURA 15: Carretel 
FIGURA 16: Croqui 
FIGURA 17: Perspectiva da Rosca 
FIGURA 18: Perspectiva do Cilindro com Goela 
FIGURA 19: Perspectiva do Funil 
FIGURA 20: Resistência 
FIGURA 21: Motoredutor MAGMAX 
FIGURA 22: Código do Produto Magmax 
FIGURA 23: Execução Magmax 
FIGURA 24: Posição de trabalho Magmax 
FIGURA 25: Potência de Trabalho 
 
 
FIGURA 26: Fixação por pés motores Magmax 
FIGURA 27: Micro ventilador axial M7 ALCD –VENTISILVA 
FIGURA 28: Rolamento de rolos cônicos 30202 
FIGURA 29: Rolamento rígido de esferas 6002-2Z 
FIGURA 30: Graxa SKF – LGHP 2 
FIGURA 31: Catálogo selecionamento do Acoplamento 
FIGURA 32: Selecionamento do rasgo de chaveta 
FIGURA 33: Tabela Anel Elástico 
FIGURA 34: Controlador de Temperatura 
FIGURA 35: Ventilador Cotado 
FIGURA 36: Ventilador Cotado 2 
FIGURA 37: Componentes Elétricos – Resistências Elétrica 
FIGURA 38: Componentes Elétricos - Botões 
FIGURA 39: Componentes Elétricos – Fios elétricos 
FIGURA 40: Componentes Elétricos – Controlador de Temperatura 
FIGURA 41: Componentes Elétricos - Motoredutor 
FIGURA 42: Óculos de Proteção 
FIGURA 43: Bota de Proteção 
FIGURA 44: Protetor auricular 
FIGURA 45: Luva de Proteção 
FIGURA 46: Sistema operacional 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
TABELA 1: Planejamento do cronograma de trabalho 
TABELA 2: Lista de Insumos 
TABELA 3: Distância de segurança 
TABELA 4: Fusão dos Plásticos 
TABELA 5: Plano de Manutenção 
TABELA 6: Custo doProjeto I 
TABELA 7: Custo do Projeto II 
TABELA 8: Custo Do Protótipo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
CAPÍTULO 1 - Introdução 
1. Introdução.....................................................................................................16 
1.1. Objetivo..............................................................................................18 
1.2. Descrição do Material PET................................................................19 
1.3. Consumo de PET no Brasil................................................................20 
1.4. Reciclagem de Material PET no Brasil...............................................22 
1.5. Justificativas......................................................................................23 
1.6. Planejamento.....................................................................................25 
 
CAPÍTULO 2 - Pesquisa de Mercado 
2. Pesquisa de Mercado..................................................................................28 
2.1. Público Alvo.......................................................................................28 
2.2. Principais clientes e concorrentes no mercado.................................28 
2.3. Valor do produto no mercado............................................................34 
2.4. Necessidade dos consumidores........................................................34 
 
CAPÍTULO 3 – Memorial de Cálculos 
3. Fluxograma....................................................................................................36 
4. Lista de insumos............................................................................................37 
5. Esboço do projeto..........................................................................................38 
6. Dados do Projeto..........................................................................................39 
6.1. Características do material...............................................................39 
6.2. Massa dos elementos.......................................................................40 
6.3. Produção..........................................................................................41 
6.4. Características do carretel................................................................43 
7. Croqui...........................................................................................................44 
8. Diagrama de esforços..................................................................................45 
9. Cálculos de dimensionamento e selecionamento........................................47 
9.1. Rosca................................................................................................47 
9.2. Cilindro .............................................................................................49 
9.3. Goela................................................................................................49 
9.4. Funil..................................................................................................50 
9.5. Resistências.....................................................................................51 
9.6. Motor.................................................................................................53 
9.7. Ventilador .........................................................................................60 
9.8. Rolamentos.......................................................................................61 
9.9. Dimensionamento do espaçador.....................................................66 
9.10. Graxa................................................................................................66 
9.11. Selecionamento do Acoplamento....................................................68 
9.12. Selecionamento da Chaveta.............................................................69 
9.13. Selecionamento do Anel Elástico.....................................................70 
 
 
9.14. Controlador de temperatura..............................................................71 
10. Sistema de arrefecimento............................................................................73 
11. Diagrama de comandos elétricos................................................................76 
12. Componentes elétricos................................................................................78 
 
CAPÍTULO 4 - Conclusão 
13. Segurança....................................................................................................80 
14. Operacional..................................................................................................84 
15. Meio ambiente..............................................................................................87 
16. Plano de Manutenção..................................................................................88 
17. Custo do Projeto..........................................................................................89 
18. Conclusão....................................................................................................92 
19. Referência....................................................................................................93 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
1. INTRODUÇÃO 
 
Nosso projeto foi baseado em todos os conhecimentos adquiridos no Curso 
Técnico de Mecânica oferecido pelo Curso Técnico de Mecânica pela escola 
SENAI “Roberto Simonsen” com a finalidade de projetar uma EXTRUSORA de 
filamentos PET. No caso específico deste trabalho o polímero em questão será 
o PET (Polietileno tereftalato). Máquina que consiste basicamente em forçar a 
passagem do material por dentro de um cilindro aquecido de maneira 
controlada, por meio da ação bombeadora de uma ou duas roscas sem fim, 
que promovem o cisalhamento e homogeneização do material, bem como sua 
plastificação. 
O processo de extrusão de polímeros consiste em cinco etapas: 
1. Fabricação da mistura; 
2. Fabricação do material na extrusora; 
3. Transferência do produto na extrusora; 
4. Controle final do produto; 
5. Montagem: 
A fase do processo que antecede a transformação do material plástico é a 
recuperação dele, onde aqueles materiais que seriam jogados no lixo, como 
garrafas pet e embalagens, são transformados em matéria prima. Eles são 
separados por cores para facilitar sua aplicação no mercado. O material 
recuperado não pode ir diretamente para a extrusora, ele precisa passar por 
um processo de moagem onde ele será prensado e moído. Após o processo de 
moagem tem-se o que é chamado de floco da garrafa ou flakes. 
As etapas de formação dos Flakes são: 
 As garrafas e os materiais plásticos que seriam jogados foras e 
descartados incorretamente são recuperados e entram na plataforma 
onde serão desfeitos; 
 As garrafas são colocadas na esteira de alimentação da peneira rotativa; 
 Na peneira é feita a primeira lavagem nos materiais; 
 Os contaminantes maiores como pedras e tampas soltas que podem ter 
aderido às garrafas são retirados. Após isso o material passa então para 
a esteira de seleção; 
 Na esteira de seleção é monitorada a presença de outros materiais, 
inclusive metais que são acusados pelo detector adequado. O material 
cai na esteira de alimentação do moinho; 
17 
 
 O material moído é retirado e parte da água suja é separada do 
processo; 
 Passa pelos tanques de separação, onde além de ser feita a separação 
dos rótulos e tampas poderá ser feita a adição de produtos químicos 
para beneficiamento do processo; 
 Após os tanques o material é introduzido em outro moinho até obter a 
granulometria adequada. 
 O material é transportado pneumaticamente até lavador,onde é feito o 
enxágue, saindo diretamente para o secador. 
 O material é retirado do secador por um transporte pneumático indo para 
o silo, passa por detector de metais não ferrosos, de onde é retirado e 
colocado em big-bags (sacolas de aproximadamente 1m3) estando 
pronto para ser enviado à indústria de transformação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
1.1. Objetivo 
 
A máquina extrusora de filamentos PET fabrica filamentos para impressoras 
3D, um setor que tem mostrado rápido crescimento não só no Brasil como em 
muitos outros países. Temos no Brasil grandes centros de tecnologia 
envolvidos com esse tipo de produto em importantes parcerias com a iniciativa 
privada e em 10 anos a impressora 3D reduziu seu preço de cerca de US$ 
20.000 para US$ 500 e tornou-se muito mais rápida. 
O mercado de impressoras 3D não para de crescer e evoluir, utilizam 
filamentos de plástico no lugar de “tinta”, usada nas máquinas tradicionais 
porem enquanto os preços das máquinas abaixam o preço do filamento 
continua alto e no final da impressão há muita sobra de material. 
O projeto da extrusora de material PET desenvolvido por nós além de ser uma 
tecnologia sustentável possibilita que o empresário possa construir sua própria 
máquina e economizar o valor que ele gastaria nos filamentos e investir em 
outros setores de sua empresa. 
O nosso objetivo é construir a extrusora e montar nossa própria linha de 
montagem e vender filamentos de material PET para o mercado de 
impressoras 3D, ao mesmo tempo mostrando como ter sua própria extrusora e 
economizar dinheiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
1.2. Descrição do material PET 
 
De acordo com a ABIPET (Associação Brasileira de PET) podemos definir PET 
– Poli (Tereftalato de Etileno) – como um poliéster, polímero termoplástico. 
PET é o melhor e mais resistente plástico para fabricação de garrafas, frascos 
e embalagens para refrigerantes, água, sucos, óleos comestíveis, 
medicamentos, cosméticos, produtos de higiene e limpeza, destilados, 
isotônicos, cervejas, entre vários outros. 
O PET proporciona alta resistência mecânica (impacto) e química, suportando 
o contato com agentes agressivos. Possui excelente barreira paragases e 
odores. Por isso é capaz de conter os mais diversos produtos com total higiene 
e segurança – para o produto e para o consumidor. 
A embalagem de PET tem mostrado ser o recipiente ideal para a indústria de 
bebidas em todo o mundo, reduzindo custos de transportes e produção, 
evitando desperdícios em todas as fases de produção e distribuição. 
Através dos benefícios proporcionados para a indústria e varejo, o PET oferece 
ao consumidor um produto seguro, moderno e mais acessível, democratizando 
mercados e permitindo que todas as classes alcancem produtos de alta 
qualidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
1.3. Consumo de PET no Brasil 
 
O levantamento realizado pela ABIPET (Associação Brasileira de PET) fez um 
levantamento do consumo de PET no Brasil e os dados mostram que do ano 
2000 até o ano de 2011 houve um constante aumento como mostra o gráfico. 
 
Figura 1 - Consumo de PET no Brasil 
 
Fonte: ABIPET e petroquímica Suape 
Em 2014 e 2016 os valores estimados de consumo de PET no Brasil foram 
muito maiores do que o normalmente é devido os eventos realizados no país. 
Em 2014 tivemos a Copa do Mundo e em 2016 os Jogos Olímpicos do Rio de 
Janeiro. Tais eventos trouxeram grande quantidade de estrangeiros para 
dentro do país o que consequentemente aumentou o consumo de produtos 
como refrigerantes, água e alimentos em geral. Podemos analisar tais fatos no 
gráfico a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
Figura 2 - Consumo de PET no Brasil com foco em 2014 e 2016 
 
Fonte: ABIPET e petroquímica Suape 
 
O consumo de PET no Brasil tende a crescer cada vez mais a medida que os 
anos se passam e por isso uma boa engenharia de reciclagem precisa ser 
desenvolvida e aplicada para evitar que o PET seja descartado da forma 
incorreta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
1.4. Reciclagem de material PET no Brasil 
 
Um levantamento da ABIPET mostra que o Brasil é um dos maiores 
recicladores do mundo, com índices que mostram que mais de 50% do material 
consumido é reciclado, porém para um país que consome o tanto que 
consumimos, esses valores mostram que ainda sim muito material PET ainda é 
descartado da forma incorreta e não tem um destino adequado. 
 
Figura 3 - Reciclagem de PET no Brasil 
 
Fonte: ABIPET 
 
O PET reciclado tem diversas aplicações como por exemplo: roupas, novas 
garrafas, peças de automóvel, capinhas de celular, entre outros. 
 
 
 
23 
 
1.5. Justificativa 
 
No momento da escolha do tema do trabalho optamos por uma linha de ideias 
sustentáveis no âmbito financeiro e ambiental. A construção de uma extrusora 
atende os dois conceitos pois reduz os gastos das empresas comprando 
filamentos de outros fornecedores e, contribui com o meio ambiente 
reaproveitando o material plástico. 
O mercado financeiro de venda das impressoras 3D tem crescido muito e a 
venda dos filamentos consequentemente também tem aumentado. Uma vez 
que a demanda desses filamentos cresce, a produção deve acompanhar esse 
ritmo e o mercado abre portas para novas empresas interessadas na produção 
do mesmo. 
Nos últimos anos a indústria, principalmente de bebidas e alimentos, tem 
substituído as embalagens de vidros e latas de alumínio por plástico PET. Por 
serem mais resistentes e econômicas. Com o aumento do uso desse material a 
responsabilidade dele ser descartado e reutilizado da forma correta também 
aumenta. Quando reciclamos o plástico ou compramos material plástico 
reciclando estamos contribuindo para o meio ambiente, pois este material deixa 
de ir para os aterros sanitários ou para a natureza poluindo rios, matas e solos. 
Além de todos os benefícios ambientais não se pode esquecer que também, 
que a reciclagem de plástico gera renda para milhares de pessoas no Brasil 
que atuam em empresas e cooperativas de catadores e recicladores. A 
máquina extrusora de filamentos PET definitivamente contribui no combate dos 
problemas ambientais com êxito, portanto já levou vantagem na escolha do 
tema em relação as outras opções. 
A principal crítica do mercado atualmente é o preço nos quais são vendidos 
estes filamentos, portanto é questão de tempo para que a maioria das 
empresas comecem a investir em extrusoras para a produção do seu próprio 
filamento. Projetando a extrusora temos mercado nos dois cenários, tanto na 
venda de extrusora para empresas com produção em pequena e média escala, 
quanto no cenário de venda de filamentos. 
24 
 
Analisando as vantagens e desvantagens, o grupo entendeu que valia a pena 
projetar a máquina extrusora de filamentos PET para a produção de filamentos 
para impressão 3D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
1.6. Planejamento 
 
Tabela 1 - Planejamento do cronograma de trabalho 
 
26 
 
 
27 
 
 
 
 
28 
 
2. PESQUISA DE MERCADO 
A pesquisa de mercado é essencial para quem quer ter um bom negócio que 
gere lucro e sucesso. Definir um público-alvo, onde os clientes em potencial e 
concorrentes estão localizados, qual o preço médio de venda do produto e 
quais as principais queixas e aprovações dos clientes. Todos esses dados 
quando analisados da forma correta podem ser a diferença entre o sucesso e afalência. 
 
2.1. Público-alvo 
Os principais consumidores de filamentos de material PET são as empresas 
que geram renda a partir da utilização de impressoras 3D. Pode-se destacar 
também nesse mercado o ramo das vendas de máquinas extrusoras e 
empresas de reciclagem do material PET para máquinas extrusoras. 
 
2.2. Principais clientes e concorrentes no mercado 
O mercado das impressoras 3D abrange empresas de prototipagem para 
produções de cinema, automobilísticas, empresas de moda, saúde, 
brinquedos, óculos etc. Sendo assim, podemos analisar que as impressoras 3D 
projetam os mais variáveis tipos de produto e atendem os mais diversificados 
ramos do mercado e independentemente do que for produzido, serão usados 
filamentos de plástico como matéria prima inicial. 
Um exemplo de empresa na área de impressão 3D no Brasil é a “ImprimaLAB” 
de Santa Catarina. A ImprimaLab visa proporcionar um serviço que envolve 
impressão 3d dentro de universidades, em empresas que buscam o design em 
seu produtos e serviços, em áreas como Engenharia e Arquitetura, e a 
qualquer interessado nessa tecnologia emergente. 
 
 
 
 
29 
 
Figura 4 - Logo ImprimaLAB 
 
Fonte: www.imprimalab.com.br 
 
Outra empresa que vem ganhando destaque nesse mercado, porém na área de 
venda de filamentos é a “Filamentos 3D Brasil” do Rio Grande do Sul. Cansados 
da dificuldade de dificuldade de adquirir produtos nacionais, no final do ano de 
2012 começaram a desenvolver os próprios produtos. De lá para cá, já se foram 
milhões de metros produzidos e comercializados. 
Figura 5 - Logo Filamentos 3D Brasil 
 
Fonte: www.filamentos3dbrasil.com.br/ 
 
 
 
 
 
30 
 
Empresas do mercado de impressão 3D e filamentos localizadas no estado de 
São Paulo: 
3DTEK Impressão 3D – Potencial Cliente 
Figura 6 - Logo 3DTEK 
 
Fonte: www.impressao3dtek.com.br 
 
São Paulo – SP 
Serviços: 
 Impressão 3D; 
 Prototipagem rápida; 
 Design Studio; 
 Modelagem e digitalização; 
 Experiência 5D; 
 Animação digital; 
 Injeção de plásticos; 
 Robótica e Automação; 
 Realidade virtual; 
 Corte a laser; 
 Drone solutions. 
 
 
 
 
 
 
 
31 
 
 OPC Soluções em Arquitetura – Potencial cliente 
 
Figura 7 - Logo OPC 
 
Fonte: http://www.opc.arq.br/ 
São Paulo – SP 
Oferecem soluções em: 
 Projetos Arquitetônicos 
 Legalização 
 Acompanhamento De Obras 
 Soluções 3D 
 
 METAMÁQUINA – Concorrente 
 
A METAMÁQUINA além de ser a primeira fabricante de impressoras 3D de 
baixo custo, também vende filamentos. 
 
Figura 8 - Logo METAMÁQUINA 
 
Fonte: http://metamaquina.com.br 
 
São Paulo, SP 
 A empresa comercializa ABS e PLA de 3mm e 1,75mm. 
 Grande gama de cores 
 O rolo de filamento contendo 1 KG custa R$200,00. 
32 
 
 3DX Filamentos – Concorrente 
 
Figura 9 - Logo 3DX Filamentos 
 
Fonte: http://www.3dxfilamentos.com.br/ 
 
São Caetano do Sul – SP 
A empresa vende filamentos com processos modernos e distribuídos com 
eficiência, garantindo ao consumidor doméstico e profissional ótimo 
desempenho. 
 
 
 Recyclean – Fornecedora 
 
Diadema – SP 
 
Figura 10 - Logo Recyclean 
 
Fonte: http://www.recyclean.com.br/ 
 
Produzem grão PetClean ao invés do flake lavado. 
 
 
33 
 
 CPR – Fornecedora 
 
Xerém – Duque de Caxias – RJ 
 
Figura 11 - Logo CPR 
 
Fonte: http://www.cprpet.com.br/ 
 
Associada ao VALGROUP, que atua há mais de 30 anos na área de 
transformação e comercialização de produtos plásticos, a CPR Rio é uma 
empresa fundada em 2000, especializada na fabricação de resina PET PCR 
(Polietileno Tereftalato), ou seja, Pós-Consumo Reciclada, e de Preformas 
PET. 
 
 Globalpet – Fornecedora 
 
Figura 12 - Logo Globalpet 
 
Fonte: http://www.globalpetsa.com.br/ 
 
A história da Global PET teve início em 1999 e a partir de então desenvolve 
tecnologia para o aprimoramento do mercado de PET Reciclado com a 
superlavagem de Flakes de PET, que proporciona altíssimo nível de 
descontaminação e qualidade final à matéria-prima PET comercializada. 
34 
 
 Cores padronizadas: cristal, azul e verde 
 Granulometria entre 8,0 e 12,0mm 
 Contaminação por PVC menor que 80ppm 
 Contaminação por olefínicos e metais não ferrosos menor que 100ppm 
 Densidade aparente entre 350 e 500 g/L, conforme requerido pelo 
cliente 
 Umidade máxima de 1,0%, conforme requerido pelo cliente 
 Ausência de Pó de PET. 
 
2.3. Valor do produto no mercado 
Para se definir o preço de qualquer produto é preciso fazer uma conta com os 
gastos em produção e gastos gerais, qualidade do produto desejada e quanto 
de lucro se quer obter. 
O preço de venda de um carretel contendo 1 Kg de filamento gira em torno de 
R$125,00 até R$150,00 aproximadamente. A escolha do local de compra vai 
depender de quanto se quer gastar, localização e qualidade desejada. 
 
2.4. Necessidade dos consumidores 
 
Em uma era tão digital e conectada como a que vivemos atualmente, existem 
vários caminhos para ouvir a voz do consumidor, um desses caminhos é a 
investigação de pesquisas existentes. 
As grandes empresas do ramo costumam publicar estudos sobre grandes 
tendências de mercado, comportamentos de consumo e perfis de grupos 
consumidores. Antes de analisar pesquisas de mercado é essencial saber seu 
público alvo. O público alvo das empresas que utilizam impressoras 3D é 
imenso, abrange empresas de prototipagem para produções de cinema, 
automobilísticas, empresas de moda, saúde, brinquedos, óculos etc. Sendo 
assim, podemos analisar que as impressoras 3D projetam os mais variáveis 
tipos de produto e atendem os mais diversificados ramos do mercado e 
independentemente do que for produzido, serão usados filamentos de plástico 
como matéria prima inicial. 
Os consumidores principais dos filamentos de PET são empresas que utilizem 
impressora 3D, porém o preço do filamento de plástico tem sido 
35 
 
desproporcional com os valores do resto do mercado e essa é a principal 
reclamação dos consumidores. 
As principais necessidades dos consumidores são: 
 Preço dos filetes mais acessíveis; 
 Produto que não cause danos ao meio ambiente; 
 Produto armazenado de forma que permita fácil manuseio e transporte; 
 Produto com valorização maior em relação ao concorrente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
3. FLUXOGRAMA DO PROJETO 
Figura 43 - Fluxograma do Projeto 
 
37 
 
4. LISTA DE INSUMOS 
Tabela 2 - Lista de Insumos 
 
 
 
 
38 
 
5. ESBOÇO DO PROJETO 
Figura 14 - Esboço do Projeto 
 
 
39 
 
6. DADOS DO PROJETO 
 
6.1. Características do material 
 
Produto = Fio de Politereftalato de Etileno (PET), com diâmetro de Ø1mm e 
500metros de comprimento. 
 Peso Específico do PET: 1,38g/cm³ 
 Ponto de Fusão do PET: 260ºC 
 Resistência a Tração do PET: 75Mpa 
 Módulo de Elasticidade do PET: 3Mpa 
 Tensão de Cisalhamento: 43Mpa 
 Volume Total do Produto: 392,699cm³ 
 
Cálculo do Volume do Produto 
 
 V = π x 0,5² x 922637 
 V = 724637mm³/1000 
 V = 724,637cm³ 
 
 
 
 
Cálculo da Massa Total do Produto – 0,542Kg 
 
 m = 724,637 x 1,38 
 m = 1000g 
 m = 1 Kg 
 
 
 
 
 
 
Dados: 
 V = π x 𝑟2 x l 
 V = Volume do Produto [mm³] 
 π = Pi (3,141592654) 
 r = Raio da Seção Transversal [mm] 
 l = Comprimento do Fio [mm] 
 
Dados: 
 𝑚 = 𝑉. 𝑝𝑒 m = Massa do Produto [g] 
 V = Volume do Produto [cm³] 
 γ = Peso Específico do Material 
[g/cm³] 
 
40 
 
6.2. Massa dos elementos 
 
 Massa do Funil: Aproximadamente 2Kg 
 Massa do Tubo: Aproximadamente 2Kg 
 Massa da Rosca: Aproximadamente 8,5Kg 
 Massa da Matriz: Aproximadamente 2Kg 
 Massa do Acoplamento: Aproximadamente 2Kg 
 Massa da Resistência: Aproximadamente 0,5Kg 
 
Cálculo da Massa de PET no Sistema – 0,5Kg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Petsit = 
[(2,474004.30) x 1,38]
1000
 
 Petsit = 0,102423765Kg 
 (Adotar 0,5Kg) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados: 
Petsit = [(Vp x 30)x pe]/1000 
Petsit= Massa de PET no Cilindro 
[Kg] 
Vp = Volume no Passo [cm³] 
pe = Peso Específico do Material 
[g/cm³] 
 
41 
 
6.3. Produção 
 
Cálculo da Produção a cada uma hora 
 
 
 
 
 
Pph = 
(56699,99508.60)
922637
 
Pph = 3,687 carr/h 
Produção por Hora = 3,5 carretéis (3229229,5 mm) 
 
Cálculo da Produção Diária 
 
 
 
 
 
Ppd =3,687 x 7,5 
Ppd = 27,6525 [carr/dia] 
Produção Diária (Considerando 7h30min) = 27 carretéis 
 
 
 
 
 
 
Dados: 
Pph = 
(𝑉𝑒𝑝.60)
922637
 
Pph = Produção por Hora [carr/h] 
Vep = Velocidade de Produção [mm/min] 
 
Dados: 
Ppd = 𝑃𝑝ℎ 𝑥 7,5 
Ppd = Produção Diária [carr/dia] 
Pph = Produção por Hora [carr/h] 
42 
 
Cálculo do Abastecimento mínimo diário do funil 
 
 
 
 
 
Adf = 
{[𝟑𝟐𝟐𝟗𝟐𝟐𝟗,𝟓 𝒙 (𝜋.0,5²)].7,5}
1000
 
Adf = 19021,73189 cm³ 
Abastecimento Mínimo Diário do Funil = 19021,73189 cm³ 
 
Cálculo da quantidade de Massa de Pet no funil 
 
 
 
 
 
Ppet = 
(2536230,918 𝑥 1,38)
1000
 
Ppet = 34999,998 g 
Massa de PET Mínimo no Funil =. Adotar 3,5 kg 
 
 
 
 
 
 
 
Dados: 
Adf = 
{[𝑃𝑝ℎ(𝜋.0,5²)].7,5}
1000
 
Adf = Abastecimento Mínimo Diário do 
Funil (cm³) 
Pph = Produção por Hora [mm/h] 
 
Dados: 
Ppet = 
(𝐴ℎ𝑓.𝑃𝑒)
1000
 
Ppet = Massa de PET no Funil [Kg] 
Ahf = Abastecimento Mínimo Horário do Funil [cm³] 
pe = Peso Específico do Material [g/cm³] 
 
43 
 
6.4. Características do carretel 
 
 Carretel Plástico 
 Injetado em P.S preto 
 Diâmetro da Flange (d1): 200 mm 
 Furação (h): 53,5 mm 
 Tubo/Cilindro (d2): diâmetro de 90mm 
 Perímetro disponível = 90 x π = 282,743 mm 
 Comprimento disponível (L2) = 57 mm 
 Comprimento Total (L1) = 64mm 
 Primeira seção de enrolamento = 57 x 282,743 = 16116,351 mm 
 Interno após a primeira rotação = 92 mm 
 Quantas voltas são necessárias = 922637 / 16116,351 = 
Aproximadamente 57 voltas. 
 Diâmetro final pós-voltas = 90 + (57 x 2) = aproximadamente 205 mm 
interno 
 
 
Figura 15 - Carretel 
 
 
 
 
 
 
 
44 
 
7. CROQUI 
 
Figura 16 - Croqui 
 
45 
 
8. DIAGRAMA DE ESFORÇOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados: 
Forças Verticais 
 FT1 = Massa do Acoplamento = 2 Kgf 
 FT2 = Massa do funil + Massa do Pet dentro do funil = 6 Kgf 
 FT3 = Massa do cilindro +Massa da rosca + Massa dentro da rosca = 11 Kgf 
 FT4 = Massa das Resistências = 1,4 Kgf 
 FT5 = Massa do cabeçote = 2 kgf 
 
46 
 
∑MB=0 No sentido anti-horário. 
 (FT1 x 78) + (RA x 56) + (-FT2 x 125) + (-FT3 x 254) + (-FT4 x 273) + (-
FT5 x 414) = 0 
 156 + 56RA – 750 – 2794 – 382,20 – 828 = 0 
 56 RA = 4598,20 
 RA = 82,11 Kgf ↑ 
 RA = 805,22 N ↑ 
Considerando ↑ + 
 -FT1 + RB + RA – FT2 – FT3 – FT4 – FT5 = 0 
 -2 + RB + 82,11 - 6 -11 – 1,4 – 2 = 0 
 RB = - 59,71 Kgf 
 RB = 585,55 N ↓ 
 
 
 
 
 
 
 
Re = 
A0
A
= 
Área da rosca com material
Área do filete
= 
Área externa−Área interna
πr2
 
 Área externa = 𝜋𝑟2 = 𝜋 𝑥 15,152 = 721,066 
 Área interna = 𝜋𝑟2 = 𝜋 𝑥 152 = 706,858 
 Área da rosca com material = 14,208 𝑚𝑚2 
 Área do filete = 𝜋 𝑥 0,52 = 0,785 𝑚𝑚2 
 Re = 
14,208
0,785
= 18,09 
 Pe = 35 Mpa x Ln 18,09 
 Pe = 101,338 Mpa 
 
 
 
 
 
 
Dados: 
Força horizontal = Pressão dentro da rosca 
Pe = Ȳ x Ln (Re) 
 Pe = Pressão de extrusão 
 Ȳ = Tensão de escoamento média = 35 Mpa 
 Re = Razão de extrusão 
 
47 
 
9. CÁLCULOS DE DIMENSIONAMENTO E SELECIONAMENTO 
9.1. Rosca 
 Comprimento de Rosca: 300 mm 
 Passo da Rosca: 10 mm 
 Largura da Rosca: 3 mm 
 Ângulo do Passo da Rosca: 17,66º 
 Altura do Filete da Rosca: 2,5 mm 
 Volume de PET no Passo do Fuso: 2474,004 mm³ 
 Velocidade de Produção: 56700 mm/min (56699,99508mm/min) 
 
Cálculo do Volume no passo do Fuso 
 
 
 
 
 
 
 
 Vp = {0,7.0,25 [
0,7.0,25
2
]} 𝑥 𝜋. 3 
 Vp = 2,474004cm³/1000 
 Vp = 2474,004mm³ 
 
Cálculo das Rotações por Minuto – 18RPM 
 
 
 
 
 
 
 
Dados: 
𝑉𝑝 = {𝑏1. ℎ + [
𝑏2. ℎ
2
]} 𝑥 𝜋 𝑥 𝑟 
 Vp = Volume no Passo do Fuso [cm³] 
 b1 = Base Inferior [cm] 
 b2 = Base Superior [cm] 
 h = Altura do Filete [cm] 
 r = Raio do Fuso da Rosca [cm] 
 
Dados: 
RPM = 
𝑉𝑒𝑝
(𝑉𝑝/𝑎)
 
 RPM = Rotações Por Minuto 
 Vep = Velocidade de Produção [mm/min] 
 Vp = Volume no Passo [mm³] 
 a = Área da Sessão Transversal [mm²] 
 
48 
 
RPM = 
56700
[2474,004/(𝜋.0,5²)]
 
RPM = 18,00000156 (Arredondar para 18) 
 
Cálculo da Razão de Compressão = 1 
 
 
 
 
 
RC = 2,5/2,5 
RC = 1 
 
Figura 17 - Perspectiva da Rosca 
 
 
 
 
 
Dados: 
 RC = hi/hf 
 RC = Razão de Compressão 
 hi = Altura do Filete no Início da Rosca [mm] 
 hf = Altura do Filete no Final da Rosca [mm] 
 
49 
 
9.2. Cilindro 
 
Cálculo da distância radial entre rosca e cilindro 
 
 
Diâmetro interno do cilindro = 30,3 mm 
Diâmetro total = 40 mm 
 
9.3. Goela 
 
Goela do Funil = Ø32mm; 38mm altura 
Gf > ØInt. Tubo 
Gf = Goela do Funil [mm ] 
 ØInt. Tubo = Diâmetro Interno do Tubo [mm] 
 Gf > 30,3 
 Gf = 32mm 
 
Figura 18 – Perspectiva do Cilindro com Goela 
 
Dados: 
 (0,002 a 0,005) x d 
 0,005 x 30 = 0,15 mm 
 
50 
 
9.4. Funil 
 
Funil adotado = Ø250mm superior; Ø32mm inferior; 150mm de altura 
(2808,7409119419546448475263168210cm³) 
Cálculo do Volume de abastecimento do funil 
 
 
 
 
 
 
 
 V = {[(π.150) / 3].[16²+16.125+125²]}/1000 
 V = 2808,740 cm³ 
 
Figura 19 - Perspectiva do Funil 
 
 
 
 
 
 
 
Dados: 
 V = 
{[(𝜋.ℎ) / 3].[𝑟²+𝑟.𝑅+𝑅²]}
1000
 
 V = Volume de Abastecimento do Funil [cm³] 
 h = Altura do Funil [mm] 
 r = Raio Inferior [mm] 
 R = Raio Superior [mm] 
 
51 
 
9.5. Resistências 
 
 Coleira de Mica para Bico Ø40 
 Referência CR-RECMB40 
 Condição: Produto novo 
 Com espessura mínima, alta densidade de watts de até 7,0W/cm2, 
possui blindagem em aço inox, os rabichos possuem comprimento 300 
mm, trança metálica extra reforçada em inox e elemento proteção dos 
rabichos nas laterais da peça. 
 Material de fabricação, chapa aço inox 430, mica de isolaçao fita níquel 
cromo 80/20 de aquecimento kanthal, parafuso de ligação em aço inox 
304, ou rabicho para alta temperatura. 
 
Tamanho: 40 x 50mm 
 3 resistências 
 
Valor = R$ 48,18 
Valores obtidos através do SOLID: 
 Densidade = 8890.00 quilogramas por metro cúbico 
 Massa = 0.31 quilogramas 
 Volume = 0.00 metros cúbicos 
 Área de superfície = 0.02 metros quadrados 
Site de Pesquisa: http://www.lojaderesistencias.com.br/inicio/25-resistencia-eletrica-coleira-de-mica-para-bico-40.html#/40-diametro-40/397-termopar-
nao/400-tipo_de_ligacao-rabicho/95-largura-50/26-voltagem-220 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
52 
 
Figura 20 - Resistência 
 
Fonte: Inventor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
9.6. Motor 
 
Cálculo de força 
 
 
 
 
 
 F = 101,338 
𝑁
𝑚𝑚2 
 𝑥 14,208 𝑚𝑚2 
 F = 1439,804 N 
 
Cálculo do Torque 
 
 
 
 
 Ʈ = 0,015 m x 1439,804 N 
 Ʈ = 21,597 N.m 
 
Cálculo da Potência 
 
 
 
 
 
Pot = 21,597 x 1,88 
Pot = 40,602 w 
 
 
Dados: 
 F = P x A 
 F= Força 
 P = Pressão de extrusão 
A = Área da rosca com material 
Dados: 
 Ʈ = d x F 
 D = diâmetro da rosca com material em metros 
 F = Força 
 
Dados: 
 Pot = Torque x Velocidade angular 
 Torque = N.m 
 Velocidade Angular = rad/seg 
 Potência = Watts 
 
 
54 
 
Motor = 0,06 CV 
 Selecionamento do Motor 
 
MAGMAX 
Eixos reversos a 90º (maciço ou vazado), misto de engrenagens cilíndricas 
com dentes helicoidais cementados e retificados e coroa e rosca sem fim, 
disponíveis em reduções de 7,4 a 23.000 e capacidades de 57 a 1.550 Nm 
(motores com potências de 0,12 a 11 kW). Fornecidos com pés ou flange, ou 
braço de torção. 
 Engrenagens: Helicoidais retificadas + coroa e rosca sem-fim 
 Disposição dos eixos: Ortogonais 
 Reduções 2 ou 3 estágios: 7,4 a 500 
 Reduções 4, 5 ou 6 estágios: 200 a 23.000 
 Torque: 57 a 1.550 Nm 
 Motores disponíveis: 0,12 a 11 KW 
 Opções de entrada: Eixo Maciço, flange KTR, flange lanterna, motor 
tipo 1 WEG 
 Fixação: Pés, flange, pés + flange, braço de torção. 
 Eixo de saída: Maciço, oco com chaveta, oco com disco de contração. 
 
 
Figura 21 – Motoredutor MAGMAX 
 
55 
 
Figura 22 - Código do Produto Magmax 
Fonte: Catálogo Magmax - Motorredutores e Redutores de Rosca Sem-Fim 
 
h
tt
p
s:
//
e
n
si
n
a
m
e
f
a
z
e
r.
w
o
r
d
p
r
56 
 
Figura 23 – Execução Magmax 
 
Fonte: Catálogo Magmax – Motorredutores e Redutores de Rosca Sem-Fim 
 
57 
 
Figura 24 - Posição de trabalho Magmax 
 
Fonte: Catálogo Magmax - Motorredutores e Redutores de Rosca Sem-Fim 
58 
 
Figura 25 - Potência de Trabalho 
 
Fonte: Catálogo Magmax - Motorredutores e Redutores de Rosca Sem-Fim 
59 
 
Figura 26 - Fixação por pés motores Magmax 
 
Fonte: Catálogo Magmax - Motorredutores e Redutores de Rosca Sem-Fim 
60 
 
9.7. Ventilador 
 
Figura 27 - Micro ventilador axial M7 ALCD -VENTISILVA 
 
MICROVENTILADOR AXIAL DE CARCAÇA DE ALUMÍNIO Ø70mm. 
Características Técnicas 
 Modelo: M7 ALCD 
 Dimensão: 80X80X28 mm 
 Carcaça: Alumínio 
 Tensão: 127 / 220 
 Corrente: 121/52 mA 
 Potência: 12/9 W 
 Rotação: 2730/2710 RPM 
 Vazão: 10 l/s 
 Pressão: 3 mmCA 
 Frequência: 60 Hz 
 Peso Líquido: 0,30 Kg 
 Cor: Preto 
 Acabamento: PINTURA ELETROSTÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
61 
 
9.8. Rolamentos 
 
 
Onde: 
Carga mínima 
Frm= 0,02 KN 
 
Fa = carga axial real do rolamento [kN] 
Fa = 0,5 x Fr / Y 
Fa = 0,5 x 0,02 / 1,6 
Fa = 0,063 KN 
 
Força resultante em X = 
X = Fa/Y = 0,063 / 1,6 
X = 0,04 KN 
Fo = Fa/Co = 0,063 / 33,5 = 0,0019 
 
 
 
 
 
62 
 
Valores tabela = Fo= Fa/Co=0,172 e=0,29 Y=1,88 
P = carga dinâmica equivalente do rolamento [kN] 
Fr = carga radial real do rolamento [kN] 
 P = 0,46x0,2+1,6x0,063 
 P = +/- 0,092 + 0,1008 
 P = +/- 0,1928 KN 
 P = Fr (+/- 0,01) 
 
X = fator de carga radial para o rolamento 
Y = fator de carga axial para o rolamento 
 Força média = (P+F)/2 = (0,1928 + 0,2)/2 = 0,1964 KN 
 N e Hc = Coeficiente de atrito deslizante = 0,002 
 Carga dinâmica equivalente no rolamento = Fa/Fr = 0,063/0,2 = 0,315 > 
e= 0,29 
 P = 0,4xFr+YxFa => P = 0,4x0,2+1,6x0,063 => P= 0,1808 
 Carga estática equivalente do rolamento => Po= 0,5xFr+YxFa=> 
Po= 0,5x0,2+1,6x0,063 =>Po= 0,1004+0,0994 => Po= 0,1998 Po=Fr 
 Coeficiente constante de atrito µ para rolamentos abertos (rolamentos 
sem vedações de contato) 
 Rolamentos de rolos cônicos - Coeficiente de atrito µ = 0,0018 
 
Valores de referência de especificação de vida útil para diferentes tipos 
de máquina 
Tipo de máquina - Especificação da vida útil 
 Máquinas para uso durante oito horas por dia, mas nem sempre 
totalmente utilizadas: transmissões de engrenagens para finalidades 
gerais, motores elétricos para uso industrial, trituradores rotativos. 
 
Horas operacionais => 10.000… 25.000 hs 
 Semana = 8hs*5dias = 40 hs 
 Mês = 8hs*20dias = 160 hs 
 Ano = 160hs*12 dias = 1.920 hs 
 5 anos = 1920*5 dias = 9.600 hs 
 13 anos = 24.960 hs 
 Média de tempo = 10.000 hs 
 Média de anos = 13+5= 18/2 = 9 anos 
 9 anos =9*1920 = 17.280hs 
 
63 
 
Carga média de um intervalo de trabalho (varia de acordo com o valor 
nominal) 
 Fm= Fmin+2*Fmáx/3 => 0,02+2,02/3 = 0,42/3 = Fm=0,14KN 
 
 Frm  0,01 KN 
 Capacidade de carga axial  Fa <_ 0,5*Co  Fa <_ 0,5*7,8 = 
0,0039KN 
 
 
 
 
 Carga dinâmica equivalente - Cde  Fa/Fr = 0,0039/0,01 = 0,39 KN 
 e>Cde P=Fa 
 Carga estática equivalente  Po = 0,6*Fr + 0,5*Fa = 0,6*0,0039 + 
0,5*0,01 = 0,00234+0,005 = 0,00734 KN  Po = Fr (+/- 0,005) 
 Força média = (P+F)/2 = (0,0039 + 0,01)/2 = 0,0139 KN 
 N e Hc = Coeficiente de atrito deslizante = 0,002 µ 
 
 Imagens retiradas do catálogo da SKF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
64 
 
Rolamentos de rolos cônicos 
Figura 28 - Rolamento de rolos cônicos 30202 
 
 
 
Fonte: Catálogo de rolamentos SKF 
 
65 
 
Rolamentos rígidos de esferas 
Figura 29 - Rolamento rígido de esferas 6002-2Z 
 
Fonte: Catálogo de rolamentos SKF 
66 
 
9.9. Dimensionamento do Espaçador 
 
Definido através das dimensões de encosto do rolamento. 
 
9.10. Graxa 
 
A LGMT 2 é uma graxa à base de óleo mineral espessada com sabão de lítio, 
que apresenta excelente estabilidade térmica em sua faixa de temperaturas 
operacionais. É de uso geral, adequada para uma ampla variedade de 
aplicações industriais e automotivas. 
 Excelente estabilidade de oxidação; 
 Boa estabilidade mecânica; 
 Excelentes propriedades de resistência à água e inibição de ferrugem. 
 
Aplicações típicas: 
 Equipamentos agrícolas; 
 Rolamentos automotivos de roda; 
 Esteiras transportadoras; 
 Motores elétricos pequenos; 
 Ventiladores industriais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
67 
 
Figura 30 - Graxa SKF – LGHP 2 
 
 
Fonte: Catálogo SKF 
 
 Valor = R$ 50,00 ~ R$70,00/Kg 
 
 
68 
 
9.11. Selecionamento do Acoplamento 
 
Figura 31 - Catálogo selecionamento do Acoplamento 
 
 
Fonte: Catálogo KBK 
 
 
69 
 
9.12. Selecionamento da chaveta 
 
Figura 32 - Selecionamento do rasgo de chaveta 
 
 
Fonte: ACIONAC 
 
Chaveta com diâmetro 15H7. 
 
70 
 
9.13. Selecionamento Anel Elástico 
 
Figura 33 - Tabela Anel Elástico 
 
 
Fonte: TECÉM 
 
 
71 
 
9.14. Controlador de temperatura 
 
Figura 34 - Controlador de Temperatura 
 
REX-C100FK02-V 
Especificação do item 
 Capacidade de Medição de Temperatura: 120 °C & Acima 
 Estilo: Handheld 
 Utilização: Industrial 
 Teoria: Controlador de temperatura 
 Mostrador: Digital 
 Alimentação: Carregador 
 Tamanho do Mostrador:1.9 Polegadas & Under 
 Modelo Número: REX-C100FK02-V*AN 
Descrição do produto 
Controlador digital de temperatura com sensor NTC, ideal para automatização 
de refrigeradores, fornos, estufas, chocadeiras, viveiros e demais aplicações 
que necessitem de controle automático de processos. 
Características: 
Alimentação: 100 V ~ 240 V AC 
 Modelo: REX-C100, Universal de Entrada +saída SSR 
 Controle PID 
Especificações: 
Exibição: Dual display para Celsius (C) 
Gama: -0- 400C (Somente com a fábrica de termopar tipo K) 
Termopar: K, J, S, P, R, Wre3 ~ Wre25 
72 
 
Termo Resistor: PT100, Cu50 
 Saída principal: SSR 
 PID refrigeração/aquecimento controle 
 1 RELÉ de alarme: Normal aberto, capacidade 250 V/3A AC ou 30 V/3A 
DC 
 7 diferentes combinações de Saída Dupla com: alto/baixo/alto 
desvio/baixo desvio/intervalo/fora de alarme intervalo/quebra. 
 
 Precisão: 0.5% 
 Entrada: K, J, E, R, S, PT100, Cu50 
 Dimensão: DIN: 1/16 (48 mm x 48 mm x 110 mm) 
 Peso: cerca de 200g 
 Parâmetros de controle PID programáveis individualmente. 
P, I, d, período de controlo, coeficiente de filtro digital, e muito mais. 
 Relé de controle pronto para se conectar 
 DIN 1/8 grande form-factor a ser incluído/build-in para o seu produto. 
 Entrada: TC (K, J, S, E)/RTD (Pt100, CU50) de entrada universal, ou 0-
20mA sinal. 
 Saída de controle: SSR 
 Saída de alarme: 1 saída de linha, 7 tipos de modo de alarme: 
alto/baixo/alto desvio/baixo desvio/intervalo/fora de intervalo/quebra de 
alarme. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
73 
 
10. SISTEMA DE ARREFECIMENTO 
 
Após todo o processo de extrusão, o filete sai pela matriz em uma temperatura 
muito elevada de aproximadamente 250°C e precisa ser resfriado para 
armazenagem correta. 
Será feito um sistema de arrefecimento dentro de uma caixa de aço 1020 com 
40 mm x 42 mm x 152,5 mm que comportaram 5 roletes para cargas leves da 
TEKROLL e 3 micro ventiladores da TMG Eletrônica. 
Ao ligar a extrusora o sistema de arrefecimento já será ligado simultaneamente 
e assim que a primeira ponta do filete sair pela matriz o operador da máquina 
ira conduzir manualmente o fio do PET para cima dos roletes transportadores. 
O filete passa por cima dos roletes transportadores e os micros ventiladores 
estarão em baixo dos roletes fazendo o papel de resfriar o mesmo. 
Após passar pela caixa de arrefecimento o fio manterá a temperatura ambiente 
e será armazenado da melhor forma evitando desgastes por causa da 
mudança de temperatura que está ocorrendo nos dias atuais. 
 
Micro ventilador axial M7 ALCD -VENTISILVA 
 
MICROVENTILADOR AXIAL DE CARCAÇA DE ALUMÍNIO Ø70mm. 
Características Técnicas 
 Modelo: M7 ALCD 
 Dimensão: 80X80X28 mm 
 Carcaça: Alumínio 
 Tensão: 127 / 220 
 Corrente: 121/52 mA 
 Potência: 12/9 W 
 Rotação: 2730/2710 RPM 
 Vazão: 10 l/s 
 Pressão: 3 mmCA 
 Frequência: 60 Hz 
 Peso Líquido: 0,30 Kg 
 Cor: Preto 
 Acabamento: PINTURA ELETROSTÁTICA 
74 
 
Figura 35 - Ventilador Cotado 
 
 
 
 
 
 
 
 
75 
 
Figura 36 - Ventilador Cotado 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
11. DIAGRAMA DE COMANDOS ELÉTRICOS
77 
 
 
 
78 
 
12. COMPONENTES ELÉTRICOS 
 Resistências 
 
FIGURA 37: Componentes Elétricos – Resistências Elétrica 
 
Fonte: Web 
 Botões 
 
FIGURA 38: Componentes Elétricos - Botões 
 
Fonte: Web 
 Fios 
 
FIGURA 39: Componentes Elétricos – Fios elétricos 
 
Fonte: Web 
79 
 
 Controlador de temperatura 
 
FIGURA 40: Componentes Elétricos – Controlador de Temperatura 
 
Fonte: Web 
 
 Motor 
 
FIGURA 41: Componentes Elétricos - Motoredutor 
 
Fonte: Web 
 
 
 
80 
 
13. SEGURANÇA 
 
Para operar uma máquina extrusora devem ser seguidas as seguintes Normas 
Regulamentadoras: 
 NR-12 - SEGURANÇA NO TRABALHO EM MÁQUINAS E 
EQUIPAMENTOS 
 
Esta Norma Regulamentadora e seus anexos definem referências técnicas, 
princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a 
integridade física dos trabalhadores e estabelece requisitos para a prevenção 
de acidentes e agravos à saúde nas fases de operação, limpeza, manutenção, 
inspeção, transporte, desativação e desmonte de máquinas e equipamentos de 
trabalho no exercício laboral, em todas as atividades econômicas, sem prejuízo 
da observância do disposto nas demais Normas Regulamentadoras – NR 
aprovadas pela Portaria nº 3.214, de 8 de junho de 1978. 
 
 NR 12-ANEXO IX- INJETORA DE MATERIAIS PLASTICOS 
 
Para fins de aplicação deste Anexo considera-se injetora a máquina utilizada 
para a fabricação descontínua de produtos moldados, por meio de injeção de 
material no molde, que contém uma ou mais cavidades em que o produto é 
formado, consistindo essencialmente na unidade de fechamento - área do 
molde e mecanismo de fechamento, unidade de injeção e sistemas de 
acionamento e controle. 
 NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI 
 
6.1 Para os fins de aplicação desta Norma Regulamentadora - NR, considera-
se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo ou produto, de 
uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado à proteção de riscos 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
 
 
 
81 
 
Figura 37 - Óculos de proteção 
 
Fonte: Web 
 
Figura 38 - Bota de Proteção 
 
Fonte: Web 
 
Figura 39 - Protetor Auricular 
 
 
Fonte: Web 
82 
 
 
Figura 40 - Luva de Proteção 
 
Fonte: Web 
Obs: Para o projeto em questão não é necessário o uso do protetor auricular pois 
o som causado pela extrusora não chega a ser alto suficiente para causar danos 
auditivos. No caso seria necessária a utilização apenas da bota, óculos e luva. 
 
 NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM 
ELETRICIDADE 
 
10.1 - OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO 
10.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece os requisitos e 
condições mínimas objetivando a implementação de medidas de controle e 
sistemas preventivos, de forma a garantir a segurança e a saúde dos 
trabalhadores que, direta ou indiretamente, interajam em instalações elétricas e 
serviços com eletricidade. 
 
 NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
 
25.1 Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos 
processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação 
dessas, e que por suas características físicas, químicas ou microbiológicas não 
83 
 
se assemelham aos resíduos domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais 
alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e aqueles 
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como 
demais efluentes líquidos e emissões gasosas contaminantes atmosféricos. 
 
 DISTÂNCIAS DE SEGURANÇA 
 
Para determinação das distâncias de segurança das proteções de máquinas 
injetoras é utilizada a norma NBR NM – ISO 13852/03 – Segurança de 
Máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo 
pelos membros superiores. Essa norma estabelece valores para as distâncias 
de segurança, de modo a impedir o acesso às regiões de risco. 
 
 NR 17 – ERGONOMIA 
 
17.1. Esta Norma Regulamentadora visa a estabelecer parâmetros que 
permitam a adaptação das condições de trabalho às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de 
conforto, segurança e desempenho eficiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
84 
 
14.OPERACIONAL 
A extrusora é uma máquina extremamente usada na indústria plástica visando 
fabricar monofilamentos, tubos, perfis e diversos produtos. 
O processo de extrusão se baseia em alimentar o funil da extrusora com o 
material moído ou granulado que através da gravidade o material cairá sobre a 
rosca da extrusora, esse material será transportado dentro de um cilindro 
aquecido por resistências elétricas, parte desse calor é causado pelo próprio 
atrito do material com as paredes do cilindro. 
 
 
Figura 41 - Sistema Operacional 
 
Fonte: Web 
 
 
 
 
85 
 
No processo de extrusão o material passa por três zonas na rosca que são: 
zona de alimentação, zona de compressão e zona de dosagem. 
 
Figura 42 - Zonas na Rosca 
 
Fonte: Web 
 
Zona de Alimentação: Ela é responsável pelo transporte do material, o 
aquecimento nesta zona é menor e há um resfriamento nesta região. 
A altura do filete nesta região é maior, e o material é apenas transportado devido 
à baixa taxa de aquecimento. 
Zona de Compressão: Responsável pela fusão do material, nesta zona a uma 
redução considerável da altura do filete da rosca. 
A extensão dessa região depende do polímero, a fusão do material consiste em 
temperatura, pressão e cisalhamento. Após isso o ar é expulso e o polímero é 
entregue a zona de dosagem. 
Zona de Dosagem: Tem como objetivo homogeneizar que é misturar o polímero 
em seu estado viscoso para que ele seja entregue a matriz com vazão e pressão 
constante. 
A seguir será citado o passo a passo para operar uma Extrusora simples de 
Filamentos. 
 1ºPasso: Antes de extrudar o plástico tem que aquecer a máquina, que 
consiste em ligar a máquina e ajustar a temperatura. 
 2º Passo: A temperatura será ajustada de acordo com o material plástico 
que será extrudado, será necessário aguardar mais ou menos 10 
minutos para que a temperatura da máquina fique adequada. 
 3ºPasso: Ligar o motor e colocar o plástico em flakes no funil 
86 
 
 4ºPasso: O operador terá que ajustar o fluxo de filamento, e esse 
processo pode levar um tempo tanto para ajustar a temperatura quanto 
ao fluxo de filamento. 
 5ºPasso: Após ajustar as configurações corretas iremos adquirir um 
filamento solido e consistente. 
 
Tabela 4 - Fusão dos Plásticos 
 
Fonte: Web 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
87 
 
15. MEIO AMBIENTE 
 
Reciclar garrafa pet e utilizar o pet reciclável como matéria prima só traz 
benefícios, combate à poluição e ajuda o meio ambiente. 
Em menos de 20 anos de reciclagem do PET um novo setor industrial foi 
criado. Esse novo setor baseou-se nas regras básicas do mercado que são: 
oferta e procura. 
Ao desenvolver aplicações para matéria prima do Pet reciclável a indústria do 
pet gerou novas oportunidades, novos produtos utilizando matéria prima 
reciclável e acabou gerando uma grande utilização desse material em diversos 
setores. Aqui no Brasil há uma diversidade de usos da matéria prima do pet, 
essa diversidade valoriza o material, a indústria têxtil é a maior usuária dessa 
matéria prima. Isso mantem muitas empresas que comercializam o material e 
ajuda a manter cooperativas e seus catadores. 
Com o crescimento da reciclagem a indústria do pet acabou se tornando um 
setor bastante rentável e funcional, vale ressaltar que um terço do faturamento 
da indústria do pet está vindo da reciclagem. Isso acaba gerando novas 
oportunidades, novos empregos, surgem novos produtos com a utilização do 
pet reciclável. E isso incentiva cada vez mais a reciclagem em nosso país. 
Além do lucro que a reciclagem traz, vale ressaltar os benefícios causados ao 
meio ambiente. 
Utilizar uma matéria-prima reciclada substitui um material virgem em diversos 
produtos e em diversas áreas industriais, mas ainda a muito a ser feito um 
dado levantado em 2015 mostra que 53% das garrafas pet não são 
reutilizadas, uma matéria prima que poderia ser utilizada em diversos setores 
infelizmente ainda está sendo descartada em lugares inapropriados e 
prejudicando o meio ambiente. 
 
 
 
88 
 
16. PLANO DE MANUTENÇÃO 
 
Tabela 5 - Plano de Manutenção 
 
Método utilizado Peça 
Equipamento 
necessário 
Periodicidade 
Medição das falhas 
dos rolamentos 
Todos os 
rolamentos 
Medidor especial 
ou analisador 
1.500 horas 
Engraxamento Rolamentos Graxa 15 dias 
Desmontagem dos 
componentes, 
análise, limpeza e 
troca (se 
necessário) 
Todos os 
componentes 
Conjunto de 
chaves 
estrela/boca, 
chaves 
Allen e alicate de 
bico. 
Todos os meses 
Verificar folga 
Entre a rosca e o 
cilindro 
Verificador de folga 6 meses 
Análise de Óleos Motoredutor 
Feita pelo 
fabricante 
6 meses 
 
 
 
 
 
 
89 
 
17. CUSTO DO PROJETO 
Tabela 6 - Custo do Projeto I 
Operação Horas Preço Total 
Torno 
Convencional 
20 R$ 75,00 R$ 1.500,00 
Torno CNC 4 R$ 80,00 R$ 320,00 
Furadeira 1 R$ 65,00 R$ 65,00 
Serra de Fita 1 R$ 62,50 R$ 62,50 
Solda 1 R$ 82,50 R$ 82,50 
Operador 26 R$ 8,80 R$ 228,80 
Soma total = R$ 2.258,80 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
90 
 
Tabela 7 - Custo Do Projeto II 
 
 
 
91 
 
Tabela 8 - Custo Do Protótipo 
Componente Valor Quantidade Valor Total 
Resistência R$ 41,00 3 R$ 123,00 
Controlador de temperatura R$ 125,00 1 R$ 125,00 
Termopar - Tipo K R$ 16,50 1 R$ 16,50 
Parafusos - níquelados M6 R$ 0,60 20 R$ 12,00 
Arruelas - níqueladas M6 R$ 0,20 40 R$ 8,00 
Porcas - níqueladas M6 R$ 0,10 20 R$ 2,00 
Valor total = R$ 286,50 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
92 
 
18. CONCLUSÃO 
 
No início do projeto o grupo conversou sobre possíveis temas e decidimos que 
iriamos fazer uma extrusora de filamentos PET. Fizemos pesquisas para 
conhecer sobre o tema, já que ele era desconhecido para todos. O primeiro 
mês foi todo dedicado para isso. 
Após 2 meses demos início aos primeiros croquis, alguns ficaram com 
qualidade e outros não. Simultaneamente aos croquis fomos fazendo 
pesquisas sobre os elementos individualmente. Os croquis levaram muito 
tempo para serem feitos o que atrasou bastante o cronograma, finalizamos 
então o semestre com alguns desenhos de sequência de processo prontos e 
muitos desenhos faltando. 
O fato de alguns atrasos deixou o grupo “dividido”, foi preciso muita dedicação 
para o grupo voltar a ter foco total no trabalho em conjunto, os cálculos 
começaram a ser realizados, os desenhos foram sendo finalizados e materiais 
comprados. Com a chegada do mês de outubro juntamos tudo o que tínhamos 
e concluímos que estávamos prontos para ir para a oficina e dar início ao 
protótipo e monografia. A partir desse momento o trabalho foi concluindo-se 
normalmente, com a finalização da monografia, slides para a apresentação e 
protótipo. 
O projeto em geral teve seus altos e baixos, momentos de discussões e de 
acordos, uma desistência no meio do caminho e mesmo assim tudo foi 
realizado com sucesso. A produção da extrusora de filamentos PET foi bem 
complexo, cansativo e ainda mais gratificante. 
 
 
 
 
 
 
93 
 
19. REFERÊNCIAS 
 
Capítulo 1: Acessado outubro de 2017 
 Texto retirado do site: www.abipet.org.br 
 Dados retirados do PDF Panorama_2013 da ABIPLAST 
 Capítulo 2: Acessado dia 31/10 e 01/11 de 2017 
 https://www.administradores.com.br/noticias/negocios/como-identificar-
necessidades-dos-consumidores/114290/ Acessado 01/11/17 02:00 
 https://www.filamentos3dbrasil.com.br/ http://www.novonegocio.com.br/marketing/como-fazer-uma-pesquisa-de-
mercado/ 
 https://endeavor.org.br/pesquisa-de-mercado-como-fazer-uma/ 
 http://blog.wishbox.net.br/2016/03/23/7-empresas-que-estao-faturando-
com-impressoras-3d/ 
 http://www.imprimalab.com.br/ 
 https://www.impressao3dtek.com.br/servicos-de-impressao-3d 
 http://www.opc.arq.br/ 
 http://www.3dfactory.com.br/para-empresas/#! 
 http://metamaquina.com.br 
 http://www.3dxfilamentos.com.br/ 
 https://3dlab.com.br/produto/filamento-pla-para-impressora-3d/ 
 http://blog.wishbox.net.br/2016/05/24/filamentos-para-impressao-3d-2/ 
 https://informatica.mercadolivre.com.br/cartuchos-toners-tintas/filamento-
impressora-3d 
 https://informatica.mercadolivre.com.br/cartuchos-toners-tintas/filamento-
impressora-3d 
 https://boaimpressao3d.com.br/categoria-produto/filamentos-para-
impressora-3d/ 
 http://www.recyclean.com.br/ 
 http://www.cprpet.com.br/ 
 http://www.globalpetsa.com.br/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
94 
 
Capítulo 3: 
 Fórmula de Pressão de extrusão usada no diagrama de esforços e no 
cálculo do motor retirado de PDF Aula8CM-Processo de extrusão link: 
https://sistemas.eel.usp.br/docentes/arquivos/5840793/LOM3004/Aula8C
M.pdf página 36. 
 
 Imagem: 
 
 
 
 Resistências retiradas do site: 
 http://www.lojaderesistencias.com.br/inicio/25-resistencia-eletrica-
coleira-de-mica-para-bico-40.html#/40-diametro-40/397-termopar-
nao/400-tipo_de_ligacao-rabicho/95-largura-50/26-voltagem-220 
 
 Lista de insumos: 
https://books.google.com.br/books?id=vaUwi3BLLboC&pg=PA1335&lpg
=PA1335&dq=normas+plastico,+aluminio+e+aços&source=bl&ots=aId1
O8q2dV&sig=2EIvIHCJbO-MpzVo4NCFQQXCQoY&hl=pt-
BR&sa=X&ved=0ahUKEwi8ro3a2sbWAhVBD5AKHbcMCsoQ6AEINzAG 
 
 http://www.tudosobreplasticos.com/processo/extrusao.asp 
 
 http://www.tudosobreplasticos.com/processo/extrusao.asp 
 
 Motor selecionado a partir do catálogo Cat_Magmax: 
 
 http://www.wegcestari.com.br/index.php/pt/produtos/motorredutores/mag
max/item/download/141_2e12ef65161e82d46f7c301e8430cfb0 e do site 
de compra: 
http://www.wegcestari.com.br/index.php/pt/produtos/motorredutores/mag
max 
 
 Datasheet-SUSTADUR-PET 
 
95 
 
 Informações sobre as resistências elétricas retiradas do catálogo da 
Resisten-resistências elétricas. Link: http://www.resisten.com.br/resisten-
resistencias-eletricas.pdf 
 
 Informações dos rolamentos retirados do catálogo da SKF: 10000_2-PT-
BR---Rolling-bearings. Link: http://www.skf.com/binary/82-
121486/10000_2-PT-BR---Rolling-bearings.pdf 
 
Capítulo 4: 
 http://abipet.org.br/index.html?method=mostrarInstitucional&id=49 
 
 http://www.fragmaq.com.br/blog/importancia-reaproveitamento-garrafas-
pet/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
96 
 
 
ANEXO 
 NR 6 - EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI 
 
6.1.1 Entende-se como Equipamento Conjugado de Proteção Individual, todo 
aquele composto por vários dispositivos, que o fabricante tenha associado 
contra um ou mais riscos que possam ocorrer simultaneamente e que sejam 
suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho. 
 ANEXO I-LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 
 
B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE 
B.1 - Óculos 
a) óculos para proteção dos olhos contra impactos de partículas volantes. 
C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA 
C.1 - Protetor auditivo 
a) protetor auditivo circum-auricular para proteção do sistema auditivo contra 
níveis de pressão sonora superiores ao estabelecido na NR-15, Anexos n.º 1 e 
2; 
G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES 
G.1 - Calçado 
a) calçado para proteção contra impactos de quedas de objetos sobre os 
artelhos; 
b) calçado para proteção dos pés contra agentes provenientes de energia 
elétrica; 
c) calçado para proteção dos pés contra agentes térmicos; 
d) calçado para proteção dos pés contra agentes abrasivos e escoriantes; 
e) calçado para proteção dos pés contra agentes cortantes e perfurantes; 
f) calçado para proteção dos pés e pernas contra umidade proveniente de 
operações com uso de água; 
97 
 
g) calçado para proteção dos pés e pernas contra agentes químicos - (Alterada 
pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) 
G.4 - Calça 
a) calça para proteção das pernas contra agentes abrasivos e escoriantes; 
b) calça para proteção das pernas contra agentes químicos; 
(Alterada pela Portaria MTE n.º 505, de 16 de abril de 2015) 
c) calça para proteção das pernas contra agentes térmicos; 
d) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de operações 
com uso de água. 
e) calça para proteção das pernas contra umidade proveniente de precipitação 
pluviométrica. (NR) 
(Inserida pela Portaria MTb n.º 870, de 06 de julho de 2017) 
 
F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES 
F.1 - Luvas 
a) luvas para proteção das mãos contra agentes abrasivos e escoriantes; 
b) luvas para proteção das mãos contra agentes cortantes e perfurantes; 
c) luvas para proteção das mãos contrachoques elétricos; 
d) luvas para proteção das mãos contra agentes térmicos; 
e) luvas para proteção das mãos contra agentes biológicos; 
f) luvas para proteção das mãos contra agentes químicos; 
g) luvas para proteção das mãos contra vibrações; 
h) luvas para proteção contra umidade proveniente de operações com uso de 
água; 
i) luvas para proteção das mãos contra radiações ionizantes. 
 
 
98 
 
ANEXO 1 
 NR 10 SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS COM 
ELETRICIDADE 
 
10.1.2. Esta NR se aplica às fases de geração, transmissão, distribuição e 
consumo, incluindo as etapas de projeto, construção, montagem, operação, 
manutenção das instalações elétricas e quaisquer trabalhos realizados nas 
suas proximidades, observando-se as normas técnicas oficiais estabelecidas 
pelos órgãos competentes e, na ausência ou omissão destas, as normas 
internacionais cabíveis. 
 
 NR 25 – RESÍDUOS INDUSTRIAIS 
 
25.1 Entende-se como resíduos industriais aqueles provenientes dos 
processos industriais, na forma sólida, líquida ou gasosa ou combinação 
dessas, e que por suas características físicas, químicas ou microbiológicas não 
se assemelham aos resíduos domésticos, como cinzas, lodos, óleos, materiais 
alcalinos ou ácidos, escórias, poeiras, borras, substâncias lixiviadas e aqueles 
gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como 
demais efluentes líquidos e emissões gasosas contaminantes atmosféricos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
99 
 
 DISTÂNICAS DE SEGURANÇA 
 
Para determinação das distâncias de segurança das proteções de máquinas 
injetoras é utilizada a norma NBR NM – ISO 13852/03 – Segurança de 
Máquinas – Distâncias de segurança para impedir o acesso a zonas de perigo 
pelos membros superiores. Essa norma estabelece valores para as distâncias 
de segurança, de modo a impedir o acesso às regiões de risco. 
 
Tabela 3 - Distância de Segurança 
 
Fonte: NBR NM - ISO 13852/03 
 
 
 
 
 
100 
 
ANEXO 2 
 
 NR 17 – ERGONOMIA 
 
17.1. Visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições 
de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a 
proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente. 
A disposição da mesa deve atender na altura e largura a necessidade do 
operador, de forma que não comprometa sua segurança e conforto. Todos os 
itens que se deve seguir para garantir isso estão na Norma Regulamentadora 
17, composta por diversos itens.

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