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Classe Rhodophyceae

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DIVISÃO RODHOPHYTA
Rhodon (Grego) = rosa Phyton (Grego) = planta
O maior número de espécies de algas marinhas
macroscópicas - número maior de que todas
as outras divisões juntas - 6.506 spp.
CLASSIFICAÇÃO
Império: Eukaryota (23.782) (35.035)
Reino: Plantae (11.797) (16.300)
Filo: Rhodophyta (5.979) (6.506)
Sub-Filo: Cyanidophytina (3)
Classe: Cyanidiophyceae (3)
Ordem: Cyanidiales Cyanidium (1)
Sub-Filo: Rhodellophytina (5.975) (54)
Classe: Porphyridiophyceae (12)
Ordem: Porphyridiales (12) – Porphyridium (3)
Sub-Filo: Eurhodophytina (6.016) (6.359)
Classe: Bangiophyceae (158)
Ordem: Bangiales (155) – Porphyra Bangia (12)
ALGAEBASE
2008/2014
Classe: Florideophyceae (5.776) (6.201)
(29) Ordem: Batrachospermales (152) (176)
Ordem: Ceramiales (2.365) (2.479)
Ordem: Corallinales (650) (649)
Ordem: Gelidiales (176) (197)
Ordem: Gigartinales (831) (807)
Ordem: Gracilariales (231) (242)
Ordem: Halymeniales (242) (287)
Ordem: Nemaliales (206) (255)
Ordem: Palmariales (42) (44)
Ordem: Rhodymeniales (324) (357)
ALGAEBASE
2008/2012/2014
DIVISÃO RODHOPHYTA
Crescimento sobre restos mortos de algas e corais
construíram um enorme depósito de carbonato em áreas de
plataforma continental  ciclo do carbono nos oceanos.
Lithothamnion
Porolithon
Presentes em ambientes marinhos tropicais e temperados 
com grande importância ecológica e econômica.
Aparentemente o primeiro organismos eucariótico a surgir
na Terra.
Lithothamnion e Porolithon  importante papel ecológico
nos recifes de corais, consolidando o substrato,
estabilizando a ação das ondas  organismos chaves no
ecossistema de zonas de recifes de corais.
DIVISÃO RODHOPHYTA
As algas vermelhas calcárias possuem grande teor de
carbonato de cálcio (CaCO3) e de magnésio (MgCO3) –
corais – Filo Celenterada.
Provavelmente o grupo mais antigo das algas
eucarióticas.
São algas essencialmente bentônicas – não fazem parte
do plâncton – maior número de algas macroscópicas.
Habitam desde as zonas de marés até as maiores
profundidades onde há penetração de luz – ficoeritrina –
organismo fotossíntetico habitante das maiores
profundidades: coralina incrustante nas montanhas
submarinas nas Bahamas (268m = 0.001% da luz
incidente – fotossintese?)
Ocorrem na forma de um simples filamento (epífitas),
como um fino filme cobrindo o substrato (calcárias) até
formas membranosas atingindo alguns metros.
DIVISÃO RODHOPHYTA
Menos de 5% (200) são espécies de água doce. Pouco
desenvolvidas; habitam pequenas correntes de água,
principalmente em ambientes temperados
Flora de água doce do Brasil: 18 espécies
Batrachospermum, Hildebrandia e
Bostrychia – 1a. citação para o Brasil: Serra
de Guaramiranga – 1987
Bostrychia
Grande variação cromática: amarelada, esverdeada,
azulada, amarronzada e mesmo enegrecidas – teor dos
pigmentos. Variação dentro de uma mesma espécie em
áreas comuns de um recife de maré
Importante recurso natural na produção de
ficolóides: agar e carragenano. Muito
utilizada como alimento humano. Ricas em
biomoléculas
CLASSE PORPHYRIDIOPHYCEAE (12)
Ordem: Porphyridiales  Gênero: Porphyridium (3 spp.)
• Cresce em solos úmidos formando camadas de mucilagem 
vermelha.
• Alga unicelular que forma filamentos de células envoltas por uma 
camada de mucilagem.
• Cresce bem em meio de cultura salino indicando que sua origem 
pode ter sido em ambiente salobro ou salino.
• Foi recentemente descoberta vivendo como endosimbionte (vive 
dentro de outro organismo) em foraminíferos (protozoários) 
tropicais.
CLASSE: CYANIDIOPHYCEAE (3)
Ordem: Cyanidiales  Cyanidium caldarium (1 sp)
• Vive em ambientes ácidos (até pH 0) e quentes (até 56°C) –
Yellowstone Park.
Corte transversal em microscopia eletrônica (16000x). Contém 
pigmentos azuis (ficocianinas), 3 cloroplastos.
CARACTERÍSTICAS BÁSICAS
1. São organismos eucarióticos
2. Multicelulares – com poucas exceções.
3. Presença de clorofila “a” e “d”; pigmentos acessórios: 
ficobilinas (B-ficoeritrina I e II; R-ficoeritrina I, II e 
III; aloficocianina e ficocianina).
4. Carotenóides: carotenos (- e ) e xantofilas 
(zeaxantina, luteina, etc)
5. Substância de reserva – amido das florídeas (-1,4-
glucano), acumulado na forma de grânulos no 
citoplasma.
6. Parede celular: celulose, agár (agarose + 
agaropectina), carragenanas.
7. Ausência de flagelos nos gametas e esporos.
SEMELHANÇAS ENTRE AS ALGAS AZUIS E VERMELHAS
 ausência de estágios flagelados.
 presença de ficobilinas: ficoeritrina, aloficocianina e ficocianina.
 os cloroplastos de Rhodophyta são semelhantes a célula de 
uma Cyanophyta, que apresentam tilacóides não agregados.
DIFERENÇAS DE OUTRAS ALGAS EUCARIÓTICAS
 ausência de estágios flagelados
 presença de ficobilinas e clorofila “d”
 tilacóides não agregados nos cloroplastos
 produto de reserva: amido das florídeas
 reprodução sexuada oogâmica envolvendo células especializadas 
femininas (carpogônio) e masculinas (espermácio).
OCORRÊNCIA
• São na sua maioria algas marinhas bentônicas, existindo
poucas espécies de água doce.
• Embora ocorram em todas as latitudes, estão mais presentes
em águas tropicais. Habitam ambientes temperados e boreais –
Ártico e Antártida.
• Suportam pouca variação de salinidade. Frequentemente
associadas com as florestas de mangue.
• Ocorrem abundantemente a partir do meso-litoral.
• A grande maioria das algas marinhas de profundidade são
vermelhas, podendo ocorrer até em profundidades de
aproximadamente 200m em regiões de águas com elevado
índice de transparência.
• O mais antigo fóssil identificado de alga vermelha é também o
mais antigo fóssil de um organismo eucariótico, datado de
1.200 milhões de anos, pertencente ao taxon Bangiomorpha
pubescens, que relembra a alga vermelha multicelular Bangia 
rochas no Canadá.
MORFOLOGIA
• UNICELULAR  Porphyridium, Cyanidium, Rhodella
• COLONIAL  Porphyridium
• FILAMENTOSA (forma mais comum)  Gracilaria
• PARENQUIMATOSA 1-2 camadas de espessura, divisões 
celulares ocorrem em vários planos  Delesseria, Porphyra, 
Bangia.
Delesseria
Rhodella
Porphyridium
Gracilaria
MORFOLOGIA
 São geralmente indivíduos de pequeno porte; em ambientes 
frios podem atingir elevador porte: Schizymenia borealis (2m).
 A maior parte das algas vermelhas é multicelular, existindo 
poucos gêneros unicelulares (água doce). 
 Entre as multicelulares predominam as formas filamentosas
porem existem também as formas folhosas.
Schizymenia 
borealisPorolithon onkodes
Crostosas
MORFOLOGIA
• Apresentam filamentos unisseriados ramificados: 
uniaxial e multiaxial.
UNIAXIAL
MORFOLOGIA
MULTIAXIAL
Polissifônico multiaxial
Corte transversal do talo de uma Gracilaria ao microscópio. 
Note a distribuição das células.
ORGANIZAÇÃO CELULAR
Esquema de uma célula de alga vermelha vista ao microscópio
eletrônico (Porphyridium). c – cloroplasto; g – complexo de
golgi; m – mitocôndria; mu – mucilagem; n – núcleo; p –
pirenóide; phy – ficobilissomos; a – amido; v – vesícula
ORGANIZAÇÃO CELULAR
PAREDE CELULAR
• Constituída basicamente por duas partes:
• componente fibrilar rígido composto de microfibrilas de
celulose (-1,4-glicose) que forma o esqueleto da parede 
maioria das algas vermelhas.
• Classe: Bangiophyceae  celulose, xilano (-1,3-xilose ou -
1,4-xilose) ou manano (-1,4-manose).
• componente amorfo que forma a matriz mucilaginosa onde
as fibrilas estão imersas  formado por polímeros de
galactose, as galactanas: agar, carragenana, porfirana,
furcelarana e funorana  70% do peso seco.
Manano
Xilano
PAREDE CELULAR
AGAR  Formado por duas frações 
1. AGAROSE (70%)  polímeroneutro, alto peso molecular, 
formado de agarobiose (dissacarídeo)  1,3 -D-galactose + 
1,4-3,6-α-L-anidrogalactose – alternadas.
2. AGAROPECTINA (30%)  é um polímero ácido, com as
mesmas unidades repetitivas da agarose mas com grupos
ácidos: sulfato, piruvato, metil e grupos glucuronatos (depende
da spp de alga).
PAREDE CELULAR
CARRAGENANA  polissacarídeo aniónico e bastante sulfatado,
formado por unidades repetitivas do dissacarídeo formado por
1,3--D-galactose e 1,4-α-D-galactose.
Tipos: 
() carragenana  sulfatação no carbono 4.
() carragenana  ausência de sulfatação.
ligação 
ligação 
ligação 
PAREDE CELULAR
Certos grupos apresentam deposição de CaCO3 , na forma de
cristais de calcita e aragonita, proporcionando o aspecto rígido:
ordens Corallinales e Nemaliales
Microscopia eletrônica de 
varredura do talo de uma 
coralina crustosa Lithothamnion 
australes apresentando as 
paredes celulares impregnadas 
de cristais de calcita. Esta alga 
possui cristais de calcita bem 
largos como podem ser vistos 
orientados ao lado direito das 
células (c). Escala 5 m.
PAREDE CELULAR
Teoria mais aceita é a adaptação 
contra a herbivoria.
Maior calcificação  Maior taxa fotossintética –
encontradas em regiões de até 20m.
A calcificação do talo ocorre 2 ou 3 vezes mais 
rápida na presença da luz do que no escuro.
• Concenso: calcificação poderia estar associada com a 
elevação do pH através da extração do CO2 durante a 
fotossíntese. Sais de cálcio ppt pela alcalinização.
Maior calcificação  Maior taxa fotossintética –
encontradas em regiões de até 20m.
CLOROPLASTO
Estroma
Tilacóides
Apresentam número variável de formas; próximos a parede 
celular.
Classe Bangiophyceae (formas mais simples): estrelado com 
um pirenóide central.
Função desconhecida nas algas vermelhas? (produção de amido 
– nas algas verdes) – presença da RuBisCo – fixação de CO2.
Classe Florideophyceae -
(formas mais evoluídas) forma
discóide, envoltos por 2
membranas denominadas de
envelope do cloroplasto –
dentro dos cloroplastos
encontramos os tilacóides
onde estão presentes os
ficobilissomos  contêm as
ficobiliproteínas.
Cloroplasto de Laurencia sp.
PIGMENTOS
• Clorofila a (todas as algas vermelhas) – 0,3 a 3% peso seco - 430 
e 663 nm (absorve a luz mais eficientemente nos limites do 
espectro visível).
• Clorofila d (ausente na sub-classe Bangiophyceae)  400, 456 e 
696 nm. 
Chl a
FICOBILINAS
• Coloração das algas vermelhas é devido a presença nos
cloroplastos de grandes quantidades de ficobilinas.
• Ficoeritrina – B-ficoeritrina I e II; R-ficoeritrina I, II e III -
absorve na região do azul-verde 495-570 nm - mascara
completamente a clorofila a.
• Ficocianina – absorve na região do verde-amarelo 550-630nm.
• Aloficocianina - laranja-vermelho 650-670 nm.
A ficoeritrina é altamente eficiente em captar 
os comprimentos de onda da luz nas cores azul
e verde.
Pigmento róseo-vermelho absorve azul-
verde e reflete róseo-vermelho.
PIGMENTOS
ENERGIA LUMINOSA
FICOERITRINA (545-575nm)
ALOFICOCIANINA(650-670nm)
FICOCIANINA (545-575nm)
CLOROFILA a (670-685nm)
Algas vermelhas de água doce são frequentemente 
verde-azuladas devido a presença de grandes 
quantidades de ficocianina.
CAROTENÓIDES
• Carotenos e xantofilas
• compostos fotoprotetores.
• - e -caroteno; luteína, zeaxantina, anterixantina, violaxantina 
etc.
• A concentração dos carotenóides pode mudar a coloração das 
algas.
• Absorvem a luz na faixa do azul/verde e refletem o 
vermelho/amarelo.
ADAPTAÇÃO CROMÁTICA
• Luz laranja e vermelha  produção de ficocianina:
absorve na faixa do verde/amarelo (550-630 nm); e
aloficocianina: laranja/vermelho (650-670 nm).
• Luz verde  produção de ficoeritrina: absorve na região
do azul/verde (495-570 nm).
• A cor da alga dependerá do habitat da alga  coloração
verde/amarela em zonas de marés  vermelho escuro
quando cresce em profundidades de 10 a 20 m.
• Baixa intensidade luminosa   proporção de 
ficoeritrina.
• Alta luminosidade   proporção de ficoeritrina  algas 
esverdeadas
• A proporção entre a ficoeritrina e os pigmentos azuis
(aloficocianina e ficocianina) permanece geralmente a
mesma em diferentes níveis de luminosidade.
ADAPTAÇÃO CROMÁTICA
Grandes concentrações de carotenóides podem
mudar a coloração das algas, podendo confundir
entre as algas vermelhas e as algas pardas.
Um método muito simples para distingui-las é
submergir o talo da alga em água quente, quando
então as ficobilinas, que são solúveis em água se
difundem para o meio, revelando a clorofila,
enquanto que os carotenóides (que são
hidrofóbicos) permanecem presos aos tilacóides.
ADAPTAÇÃO CROMÁTICA
• É possível se observar uma pequena modificação na estrutura dos
tilacóides em função da variação da intensidade luminosa  os
ficobilissomos aumentam visivelmente em número quando em
baixa intensidade luminosa.
• Essa adaptação do aumento de quantidades de ficoeritrina em
condições de baixa intensidade luminosa  permite que as algas
vermelhas cresçam maiores profundidades  utilização da luz no
verde/azul, que consegue penetrar mais profundamente na coluna
de água  (pigmento róseo-vermelho absorve azul-verde e reflete
róseo-vermelho)
FOTOSSÍNTESE
Principal produto da fotossíntese. (também nas algas azuis)
FLORIDOSÍDEO  O--D-galactose-(1-2)-glicerol
Concentração  com  da salinidade
OSMOREGULAÇÃO
• Pode atingir 10% do peso seco de algumas espécies
• A forma isomérica (isofloridosídeo) ocorre nas Bangiophycidae
FOTOSSÍNTESE
Ciclo de Calvin
O primeiro produto oriundo da
fotossíntese é o ácido fosfoglicérico,
como é observado nas plantas
superiores.
Após 30 segundos na presença de luz
uma célula de alga vermelha pode
produzir floridosídeo e após 2 horas é
o principal produto da fotossíntese.
Este composto parece ter a mesma
função da sacarose, um dissacarídeo
composto de uma unidade de glicose e
frutose, que é o produto da
fotossíntese nas algas verdes e das
plantas superiores.
SUBSTÂNCIA DE RESERVA
•Principal  amido das florídeas -
polissacarídeo formado por unidades 
de glicose ligadas -1,4, com várias 
ramificações laterais ligadas -1,6.
•armazenado na forma de grãos no 
citoplasma próximo aos cloroplastos.
•Semelhante ao glicogênio (reserva 
animal) e a amilopectina das plantas 
superiores exceto por possuir 
algumas ramificações -1,3.
Secundárias:
• Floridosídeo
• Isofloridosídeo
LIGAÇÕES CITOPLASMÁTICAS
• Ocorre somente nas algas vermelhas.
• Principalmente na subclasse Florideophyceae sendo uma 
importante característica para taxionomia.
• Provável função estaria relacionada ao transporte de
produtos fotossintéticos ou outros materiais orgânicos.
LIGAÇÕES CITOPLASMÁTICAS
Durante a divisão celular (mitose) a parede celular pára de
crescer deixando uma abertura entre as duas células. Está
abertura é selada pela deposição de uma estrutura
intercelular  bloqueio da continuidade do citoplasma.
LIGAÇÕES CITOPLASMÁTICAS
PAREDE CELULAR
LIGAÇÃO CITOPLASMÁTICA
CARBOIDRATOS DE BAIXO PESO MOLECULAR
algas vermelhas 
de zonas de 
estuário
SALINIDADE
ESTRESSE 
OSMÓTICO
PREAMAR
BAIXAMAR
CÉLULA
Na+ K+ Cl-
PRODUÇÃO DE 
DIGENEASÍDEO, 
D-SURBITOL, 
D-DULCITOL e 
FLORIDOSÍDEO
EQUILÍBRIO 
OSMÓTICO
REPRODUÇÃO
VEGETATIVA
Fragmentação do talo – filamentosas
Gemas e propágulos – espécies de água doce
Produção de esporos (aplanósporos - sem flagelo)
ESPÓROFITA
GAMÉTICA
Produção de gametas sem flagelo. Nas 
que possuem reprodução gamética 
verifica-se a oogamia.
REPRODUÇÃO ESPÓROFITA
Ocorre pela liberação de esporos(aplanósporos 
esporos sem flagelo) sendo divida em três tipos 
distintos:
Monosporófita: esporos denominados de monósporos.
Carposporófita: esporos denominados de carpósporos.
Tetrasporófita: esporos denominados de tetrásporos.
• a reprodução por monósporos pode ser a única forma
reprodutiva de algas vermelhas menos evoluídas.
• carpósporos e tetrásporos fazem parte do ciclo de vida
de espécies mais evoluídas.
REPRODUÇÃO ESPÓROFITA
Um único esporo diplóide por monosporângio, formado 
através da metamorfose de células vegetativas.
Os monósporos afundam lentamente
na coluna d’água e a camada
mucilaginosa que o envolve atua como
adesivo inicial.
MONÓSPOROS
• Pequenos esporos diplóides (2n) produzidos através de
divisões sucessivas (mitoses), após a fecundação e
formação do zigoto, dentro do carpogônio (gameta
feminino), protegido por um tecido denominado de
pericarpo, dentro do cistocarpo (gametângio feminino).
• fase do ciclo de vida é denominada de carposporófita (carpo
= carpogônio + esporófita).
• considera-se esse estágio como parasita da planta
gametófita.
pericarpo
carpósporos
cistocarpo
carpósporos
CARPÓSPOROS
Ruptura do cistocarpo e liberação dos carpósporos.
CARPÓSPOROS
• são esporos haplóides (n) produzidos em número de 4 
por órgão especializado denominado tetrasporângio.
• fase do ciclo de vida denominada de tetrasporófita.
TETRÁSPOROS
• tipos de tetrasporângios: (a) cruciforme, (b) 
cruciforme sobreposto, (c) zonado e (d) tetraédrico.
b
d
c
TETRÁSPOROS
REPRODUÇÃO GAMÉTICA
• quase sempre indivíduos de sexo separados. Não é 
conhecida para todos os gêneros. Todas conhecidas: 
oogamia.
• na planta masculina as células vegetativas originam o 
espermatângio que produz o espermácio.
• um único espermácio na subclasse Florideophycidae, 
formando agrupamentos (clusters).
• vários (64 ou 128) pequenos gametas masculinos na 
Bangiophycidae.
REPRODUÇÃO GAMÉTICA
Formação de espermácio nas algas vermelhas. a) espermácio jovem; b)
formação de vacúolos contendo material fibroso; c) fusão dos vacúolos com
quebra do “pit connection” e gelatinização da parede do espermatângio; d)
saída da mucilagem e liberação dos espermácios.
REPRODUÇÃO GAMÉTICA
• planta feminina produz os cistocarpos estruturas 
especializadas.
• o tricógino é uma extensão
(alongamento) do
carpogônio que receberá o
gameta masculino.
• o carpogônio está envolto
por um tecido estéril
denominado de pericarpo.
• dentro do cistocarpo
encontramos o carpogônio
que é o gameta feminino.
REPRODUÇÃO GAMÉTICA
• o carpogônio usualmente é pouco diferenciado das
células vizinhas. Não existe nenhuma diferença básica
entre carpogônio e oogônio.
• o carpogônio consiste de uma porção basal ramificada,
composta de 3 ou 4 células laterais chamada de ramo
carpogonial.
• a função fisiológica do
espermácio é injetar o núcleo
masculino no tricógino da
planta feminina.
• a fertilização ocorre pela
ligação do espermácio ao
tricógino do carpogônio,
através de movimento passivo
do meio aquoso.
REPRODUÇÃO GAMÉTICA
tricógino
tricógino
• a célula da qual o ramo
carpogonial se desenvolve
é chamada de célula
suporte.
Kpa = carpogônio; tz = célula suporte; 
bz = célula basal; az = célula auxiliar.
• células auxiliares de
germinação geram os
filamentos gonimoblastos,
que por sua vez, produzem
o carposporângio
(modificação do
carpogônio) que formará o
carpósporo.
• células auxiliares nutritivas
proporcionam os nutrientes
necessários para o
desenvolvimento do
carpósporo.
Após a união dos gametas por
singamia, o zigoto diplóide se
desenvolve na base do carpogônio.
REPRODUÇÃO GAMÉTICA
• Após a fertilização o carpogônio que passou a ser uma
célula 2n, se transforma em zigoto, começando a se
dividir e formar apenas um carpósporo na subclasse
Florideophycidae.
• 4, 8, 16 ou 32 carpósporos na subclasse Bangiophycidae
e liberados da quebra da parede do cistocarpo.
REPRODUÇÃO GAMÉTICA
Mecanismos de aumento da eficiência do processo de 
fecundação.
1. Desenvolvimento de apêndices no espermácio que
elevam o alcance de 5 a 10 vezes, resultando uma
maior chance de se ligar ao tricógino.
2. A parede celular externa do espermácio difere na
composição de carboidratos em relação às células
vegetativas. O espermácio possui em sua parede
celular externa, resíduos de -D-metil-manose que se
liga especificamente ao tricógino.
A AUSÊNCIA DE FLAGELOS NOS GAMETAS REDUZ A 
FECUNDIDADE
CICLO DE VIDA
Possuem uma grande variação com relação ao ciclo de
vida, e em várias espécies ainda são obscuros.
Haplobionte – somente uma fase vegetativa gametófita
(n), sem alternância de geração, e a única célula diplóide
(2n) é o zigoto.
Diplobionte – apresenta alternância de gerações, com
plantas esporófitas (2n) e plantas gametófitas (n).
diplobionte isomórfico: sem diferenciação morfológicas
nas duas gerações.
diplobionte heteromórfico: gerações com plantas de
morfologia diferentes.
Varias espécies de algas vermelhas (Florideophyceae)
apresentam um ciclo de vida trifásico, ou seja: fase
gametófita (n), fase carposporófita (2n) e fase
tetrasporófita (2n).
CICLO DE VIDA
CICLO DE VIDA
O ciclo de vida trifásico
das algas vermelhas
pode ter sido originado
para compensar a baixa
fecundidade, resultante
de gametas não
flagelados.
LINHA EVOLUTIVA
• Complexa e problemática.
• Parecem ter sido originadas de uma forma de associação
primitiva entre uma cianobactéria (cianelas) e um
organismos fagocítico hospedeiro (cianoma) e essa
associação foi denominada de sincianosis.
• Dados de biologia molecular e evidências estruturais
sugerem fortemente que as algas vermelhas podem ter se
evoluído de um organismo acidofílico-cianofíceo do gênero
Cyanidium.
LINHA EVOLUTIVA
• O mais antigo fóssil identificado de alga vermelha é
também o mais antigo fóssil de um organismo
eucariótico, datado de 1.200 milhões de anos,
pertencente ao taxon Bangiomorpha pubescens, que
relembra a alga vermelha multicelular Bangia  rochas
no Canadá.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
• Alimento humano: o gênero mais utilizado como alimento 
humano Porphyra (Nori).
• Ricas em vitaminas, sais minerais e proteínas –
carotenóides. 
• Ficolóides (galactanas – polissacarídeos sulfatados)
• Agar, carragenana, porfirana, furcelarana e funorana.
• São polímeros de unidades manoméricas de galactose
unidas por ligações α-1,3 e -1,4  variações através de
sulfatação, piruvação e metilação de alguns dos grupos
OH e formação de pontes de H entre os C-3 e C-6.
• Podem constituir até 70% do peso seco da alga.
• Algas vermelhas caralíneas podem ser utilizadas como 
fonte de carbonato de cálcio para corrigir solos ácidos.
• Fonte de um grade número de moléculas biologicamente
ativas  lectinas, PS, ficobiliproteínas, terpenos, 
terpenóides, furanonas etc.
IMPORTÂNCIA ECONÔMICA
Polissacarídeos da parede celular das algas vermelhas: (a) 
agar; (b) - e -carragenana mostrando as diferenças na 
sulfatação e o C-4 de -D-galactose usado para classificar 
as carragenanas.
AGAR
O agar consiste de resíduos alternados de -D-galactose 
e -L-galactose com relativa baixa sulfatação.
Formado por duas frações  agarose (70%) e 
agaropectina (30%). (ver parede celular)
CARRAGENANA
CARRAGENANA  polissacarídeo aniónico e bastante sulfatado,
formado por unidades repetitivas do dissacarídeo formado por
1,3--D-galactose e 1,4-α-D-galactose.
Tipos (quanto mais sulfatada maior a força do gel): 
() carragenana  sulfatação no C-4  plantas gametófitas.
() carragenana  ausência de sulfatação  tetrasporófita.
Agar consiste de resíduos alternados de -D-Gal e -L-Gal com
relativa baixasulfatação.
Carragenanas a -D-Gal se alterna com a -D-Gal, mas não
com a -L-Gal, além de apresentar maior grau de sulfatação.
CLASSE BANGIOPHYCEAE
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
1. Pequeno número de espécies (158)  poucas de água 
doce.
2. Algas menos evoluídas e devido às ficobilinas  algas 
azuis.
3. O talo é relativamente simples células são uninucleadas.
4. Ligações citoplasmáticas quando presentes sem membrana 
envoltória.
5. Crescimento intercalar ou por divisão de uma célula apical.
6. Carpogônio não produz o tricógino.
7. Ciclo de vida monofásico e difásico Fase tetrasporófita 
ausente.
CLASSE BANGIOPHYCEAE
Classe: Bangiophyceae (158)
Ordem: Bangiales (155)
Família: Bangiaceae (155)
5 gêneros: Bangia (12); Porphyra (116)
(60)
Bangia fuscopurpurea (Dillwyn) Lyngbye 
PORPHYRA (Grego = púrpura)
Porphyra dioica J. Brodie & L.M. Irvine Porphyra leucosticta Thuret
Porphyra linearis Grevile
PORPHYRA (Grego = púrpura)
• Talo foliáceo amplo de cor púrpura, formado por uma ou duas
camadas de células, crescendo sobre rochas.
• Reprodução gamética – Formação do carpogônio e espermácio
no mesmo talo ou em plantas separadas, conforme a espécie.
• A espécie Porphyra perforata (costa do Pacífico) pode ser
diferenciadas de algas com espermácio (coloração amarelada)
e algas com carposporos maduros (coloração avermelhada).
• Ciclo de vida diplobionte heteromófico.
• Fixação através de um pequeno disco basal.
• A parede celular é formada por uma camada mais externa de 
proteínas, mucilagem e microfibrilas de manana em algumas 
espécies.
• Possui grande capacidade contra a dessecação e pode ficar 
dias fora do ambiente sem prejuízo  devido a sua parede 
celular  facilita a liberação de esporos quando é umedecida 
novamente.
Na China e no Japão são cultivadas 7 espécies: 
Porphyra yezoensis 
Porphyra tenera 
Porphyra haitanensis 
Porphyra pseudolinearis 
Prophyra kunideai 
Porphyra arasaki 
Porphyra seriata
BRASIL
Porphyra suborbiculata Kjellman, 1887 – invasora – Sul do Brasil
Porphyra acanthophora E.C. Oliveira & Coll - Ceará
Porphyra drewiana
Ciclo de Vida
CLASSE FLORIDEOPHYCEAE
• Grande número de espécies (6.039)  variação morfológica 
se assemelham muito em anatomia e formas de reprodução.
• Talo composto de filamentos laterais, usualmente unidos para
formar uma estrutura parenquimatosa.
• Crescimento basicamente apical (meristema apical).
• Ligações citoplasmáticas sempre presentes com membrana
envoltória.
• Ciclo de Vida trifásico.
• Carpogônio claramente diferenciado das células vegetativas
pela presença do tricógino.
• O carpogônio fertilizado produz um esporo diplóide,
denominado de carpósporo (2n).
• Plantas tretrásporas 2n  tetrásporos (meiosporos) no
tetrasporângio; os tetrásporos desenvolvem-se em plantas
gametófitas haplóides.
CRESCIMENTO
1. Crescimento uniaxial: caracterizado pela presença de 
uma célula individual no ápice.
Ocorre por divisões celulares de tecidos especializados
denominados de meristemas, que se caracterizam por
uma ativa divisão de células podendo ser: uniaxial e
multiaxial.
CRESCIMENTO
2. Crescimento multiaxial: o número de células apicais é
tão numeroso que se tornam quase indistintas.
Em ambos os casos o aumento do talo é realizado principalmente
pela contínua divisão das células apicais do que por divisões das
células intercalares derivadas.
CLASSIFICÃO DAS FLORÍDEAS
ALGAEBASE
2008/2012/2014
Ordem: Batrachospermales (152) (168) (176)
Ordem: Ceramiales (2.365) (2.432) (2.479)
Ordem: Corallinales (650) (631) (649)
Ordem: Gelidiales (176) (192) (197)
Ordem: Gigartinales (831) (782) (807)
Ordem: Gracilariales (231) (238) (242)
Ordem: Halymeniales (242) (269) (287)
Ordem: Nemaliales (206) (249) (255)
Ordem: Palmariales (42) (45) (44)
Ordem: Rhodymeniales (324) (351) (357)
ORDEM BATRACHOSPERMALES (176)
• Habitantes de córregos de água doce não poluídos 
indicadoras biológicas da qualidade da água.
• Principal gênero: Batrachospermum (84) Serra da 
Pacatuba.
• Grande concentração de ficocianinas  adaptação 
cromática.
• Ciclo de vida com geração gametófita e carposporófita.
BATRACHOSPERMUM
cas
Morfologia mucilaginosa, filamento central uniaxial, com
ramificações (nódulos e entre-nódulos) e que lembra uma
massa de ovos de rãs.
ORDEM CERAMIALES (2.479)
• Maior ordem das algas vermelhas, compreendendo 6
Famílias, 428 gêneros e 2.479 espécies (38%).
• A grande maioria das espécies apresenta formas
delicadas e filamentosas – talo essencialmente
uniaxial.
• Poucas são as espécies que apresentam estruturas
rígidas e de grande tamanho.
• O ciclo de vida é trifásico e diplobionte isomórfico.
• Grande número de espécies epífitas.
• Flora do Ceará  Amansia multifida, Acanthophora spp;
Bryothamnium triquetrum e B. seaforthii, Ceramium
spp, Polysiphonia spp, Laurência spp, e Enantiocladia
duperreyi.
• Várias espécies possuem interesse biomédico como
fonte de biomoléculas.
ORDEM CERAMIALES
Acanthophora specifera
Laurencia papilosa
Ceramium rubrum
Centroceras clavulatum
Polysiphonia spp
ORDEM CORALLINALES (649)
Ordem: Corallinales (649) 
Família: Corallinaceae (440)
Sub-Família: Corallinoideae (101)
16 Gêneros: Corallina (20); Jania (44)
Sub-Família: Lithophylloideae (176)
5 gêneros: Amphiroa (50); Lithophyllum (112)
Família: Hapalidiaceae (209)
Sub-Família: Melobesioideae (204) 
9 gêneros: Lithothamnion (88); Melobesia (17); 
Mesophyllum (63) 
ALGAEBASE
2014
ORDEM CORALLINALES
• Algas fortemente calcificadas apresentando uma grande
diversidade de formas articuladas e não-articuladas.
• O talo é crostoso ou ereto formando tufos, multiaxial, paredes
celulares impregnadas de CaCO3, na forma de calcita.
• Ciclo de vida trifásico isomórfico.
• Comuns em zonas de marés sendo importantes na construção e
consolidação de recifes.
• Coralinas formadoras de tufos estão entre os mais importantes
produtores de areia de CaCO3, que após incorporação nas
cavidades dos recifes tornam-se uma importante matriz.
ORDEM CORALLINALES
•Formam crostas e tufos que proporcionam um habitat para um
grande número de invertebrados marinhos.
•
•Muitas espécies produzem substâncias químicas que promovem a
fixação de larvas de invertebrados herbívoros que vão auxiliar a
eliminação de outras algas.
•
•A Inglaterra e França coletam mais de 300.000 t anuais de
Phymatolithon calcareum e Lithothamnion corallioides.
•Grande extensão do litoral brasileiro é formado por espécies de
algas coralíneas pertencentes aos gêneros Lithothamnion e
Lithophyllum  são exploradas economicamente, usadas como
aditivos em alimento para o gado, porcos e como material
filtrante para águas ácidas para consumo humano.
•São também utilizadas na medicina caseira como vermífugos
(Corallina e Jania), com implante ósseo dentário  matriz ideal
para regeneração dos tecidos.
ORDEM CORALLINALES
• Os órgãos reprodutivos (gametângios e esporângios) são
produzidos dentro de estruturas especializadas denominadas de
conceptáculos.
g=filamentos gonimoblastos; 
c=carposporângio
Conceptáculo esporófito com
tetrásporos.
A) Detalhe de ramo com
conceptáculos masculinos em
diversos estágios de
desenvolvimento (setas). B)
Corte longitudinal do
conceptáculo masculino.
C) Detalhe do ramo com conceptáculos
femininos. E) Carposporângio.
ORDEM CORALLINALES
ORDEM CORALLINALES
 Formas articuladas.
 Essas algas são as mais abundantes formando extensos
bancos e associações com outras algas e animais.
 As articulações entre os segmentos não são calcificadas,
denominadas de genícula ou juntas, permitindo algumas
espécies atingir até 30 cm de comprimento semhaver quebra
do talo.
 As coralinas articuladas são bastante ramificadas.
Representação diagramática
de uma região flexível,
geniculada não calcificada (g)
localizada entre dois
segmentos calcificadas (ig) e
a diferenciação das regiões
dos segmentos em epiderme,
córtex e medula central.
ORDEM CORALLINALES
Corallina officinalis
Jania rubens
Amphiroa rigida
ORDEM CORALLINALES
 Formas não-articuladas.
 Na maioria formas modulares e incrustantes, formando crostas
(filmes) sobre o substrato. Classificadas como corais!?.
 Ausência de partes do talo não calcificadas.
 Algumas espécies são diminutas formas incrustantes como
epífitas em várias algas, sendo a espessura em algumas
espécies de apenas 1 célula.
 Talo pseudo-parenquimatoso, com filamentos compactados,
sendo divididos em hipotalo, peritalo e epitalo.
 Órgãos reprodutivos também formados em conceptáculos.
 Ciclo de vida trifásico isomórfico.
Coralina não-articulada ou não geniculada Sporolithon. (a) vista geral; (b)
Células do meristema marginal darão origem ao hipotalo e meristema
intercalar, que divide as células em duas direções; células superiores
funcionam como epitalo protetor e as inferiores formam os filamentos
orientados verticalmente do peritalo.
Lithophyllum expansum
Seção transversal mostrando
a margem do talo. E = célula
do epitalo; H = células do
hipotalo; P = células do
peritalo; PP = pit connection
primário; SP = pit connection
secundário.
Lithothamnion lenormandi
Desenho esquemático da
seção do talo mostrando o
hipotalo (H) e peritalo (P).
Observe o conceptáculo
maduro com carposporângio
(C).
ORDEM CORALLINALES
Lithothamnion glaciale
Lithophyllum dentatum
ORDEM CORALLINALES
Lithophyllum fasciculatum
Melobesia lichenoides
Neogoniolithon strictum
ORDEM CORALLINALES
Rodólitos são concreções de algas vermelhas calcárias,
não fixas ao substrato, que adquirem uma forma
arredondada, devido principalmente ao atrito sobre o
substrato marinho.
ORDEM GELIDIALES (197)
• Formas macroscópicas, cartilaginoso, cilíndrico ou
achatado, apresentando estrutura uniaxial,
frequentemente com forma pinata.
• Espécies com alto valor econômico, por serem fonte de
agar e agarose.
• Crescimento uniaxial por célula apical.
• O ciclo de vida é trifásico e diplobionte isomórfico.
• Ordem com 3 Famílias e 11 gêneros: Gelidium (127).
• Principais gêneros: Gelidiella, Pterocladia, Pterocladiella.
• Membros desse grupo apresentam um modo distinto de
germinação dos tetrásporos.
ORDEM GELIDIALES 
Logo que o tetrásporo se
fixa ao substrato, um tubo
germinativo emerge (d) e o
conteúdo citoplasmático
preenche o tubo.
O esporo vazio é dividido
por uma parede (f) e o tubo
germinativo serve como a
primeira célula da planta
jovem.
A estrutura multicelular
germinativa com rizóides se
desenvolve após vários dias
e eventualmente produz
uma célula apical (j).
ORDEM GELIDIALES
Gelidium (Gr. Gelidus, congelado, solidificado) – 127 spp.
• Plantas cartilaginosas com talo comprimido ou cilíndrico,
bastante ramificado, com estrutura pinata e crescimento apical.
• Organização uniaxial. Apresenta alternância de gerações.
• Importante fonte de agar. Ciclo de vida trifásico.
• Gelidium cartilagineum – pode atingir 1m – Pacífico.
• Flora do Ceará
• Gelidium americanum (W.R. Taylor) Santel. 
• Gelidium coarctatum Kützing 
• Gelidium crinale (Turner) Gaillon 
• Gelidium spinosum (S. Gmel.) P.C. Silva
Gelidium spinosum
G. crinale
ORDEM GELIDIALES
Pterocladiella (Gr. Pteron, pena + klados, ramos) – 17 spp.
• Esse gênero é muito similar estruturalmente ao Gelidium,
diferindo principalmente nas estruturas reprodutivas.
• Talo uniaxial, ramificado formando tufos de até 60 cm.
• Presente em todas os ambientes marinhos quentes e
temperados. Bastante abundante em regiões do meso-litoral.
• Fonte natural de agar e biomoléculas.
Praia do Pacheco:
Pterocladiella capillacea.
ORDEM GELIDIALES
Flora do Ceará
•Pterocladiella bartlettii (Taylor) Santelices 
•Pterocladiella caerulescens (Kützing) Santelices & Hommersand 
Pterocladiella capillacea (S.G. Gmelin) Santelices & Hommersand
ORDEM GELIDIALES
Gelidiella – 16 spp.
• Plantas formadoras de tufos, coloração verde-amarelo ou 
marrom escuro. Estrutura pinata.
• Ocorrem a partir do meso-litoral.
• Produtora de agar.
Flora do Ceará
• Gelidiella acerosa (Forssk.) Feldmann & Hamel
• Gelidiella pannosa (Feldmann) Feldmann & Hamel 
• Gelidiella trinitatensis W.R. Taylor
G. acerosa
G. acerosa
G. acerosa
ORDEM GIGARTINALES (807)
• É o segundo maior grupo  34 Famílias e 165 gêneros.
• Ordem bastante complexa.
• Formas bastante variadas  cilíndricas, foliáceas,
crostosas não calcarias.
• Talo axial e multiaxial  formas pseudo- e
parenquimatosas.
• Plantas produtoras de carragenana.
• Ciclo de vida trifásico  diplobionte isomórfico ou
heteromórfico.
• Principais gêneros: Agardhiella; Chondrus; Eucheuma;
Gigartina; Hypnea; Kappaphycus; Meristiella; Solieria
ORDEM GIGARTINALES
Meristiella (Eucheuma) – 28 spp.
Meristiella echinocarpum
Meristiella acanthocladum
Meristiella gelidium
ORDEM GIGARTINALES
Eucheuma (Gr. eu, verdadeira ou primitiva + cheuma, substância)
• Ocorrem em regiões tropicais – muito cultivadas no Pacífico Sul, 
África  produção de carragenana.
• Talo bastante cartilaginoso – encontrada no infra-litoral.
• Interesse na presença de biomoléculas.
Eucheuma denticulatum
ORDEM GIGARTINALES
Hypnea (Gr. Hypnos, sono) – 55 spp.
• Flora do Ceará
• Hypnea musciformis (Wulfen in Jacqu.) J.V. Lamouroux 
• H. cervicornis J. Agardh = H. spinella (C. Agardh) Kützing 
• Hypnea valentiae (Turner) Mont. 
• Talo abundantemente ramificado e multiaxial.
• Ciclo de vida trifásico isomórfico. Tetrásporos zonados.
• É um dos mais abundantes gêneros de algas marinhas
de ambientes tropicais e subtropicais.
• Fonte rica de kapa-carragenana.
• Lectinas (aplicações biológicas) PS (imuno-
estimulante).
ORDEM GIGARTINALES
Hypnea musciformis (Wulfen in Jacqu.) J.V. Lamouroux
• Espécie cosmopolita.
• Presença de estrutura na forma de gancho em ramos apicais.
• Cresce preferencialmente como epifita.
• Importância econômica: carragenana, biomoléculas.
ORDEM GIGARTINALES
• H. cervicornis J. Agardh = H. spinella (C. Agardh) Kützing 
ORDEM GIGARTINALES
Kappaphycus (6 sp.)
• Kappaphycus alvarezii (Doty) Doty ex P.C. Silva 
ORDEM GIGARTINALES
Solieria filiformis (Kütz.) P.W. Gabrielson – Flora do Ceará
• Apresenta polissacarídeos sulfatados e biomoléculas
Solieria (9 sp.)
ORDEM GRACILARIALES (242)
• 2 Famílias , 11 gêneros  Gracilaria (171)
• Gracilaria (Latin, gracilis, esbelta)
• Algas produtoras de agar e agarose.
• Habitam o meso-litoral.
• São largamente distribuídas em águas tropicais e temperadas.
• Formas bastante variadas  cilíndricas, chatas, ramificadas,
foliácea.
• Crescimento principalmente por meristema apical.
• Ciclo de vida trifásico isomórfico.
G. gracilis - África do Sul
ORDEM GRACILARIALES
• Flora do Ceará
• Gracilaria birdiae Palastino & Oliveira
• Gracilaria bursa-pastoris (S.G. Gmel.) P.C. Silva 
• Gracilaria caudata J. Agardh 
• Gracilaria cearencis A.B. Joly & Pinheiro in Pinheiro & Joly
• Gracilaria cervicornis (Turner) J. Agardh 
• Gracilaria cornea J. Agardh 
• Gracilaria cuneata Aresch. 
• Gracilaria curtissiae J. Agardh 
• Gracilaria domingensis (Kütz.) Sond. ex Dickie 
• Gracilaria lacinulata (H. West in Vahl) M. Howe 
• Gracilaria mammillaris (Mont.) M. Howe 
• Gracilaria ornata Aresch
ORDEM GRACILARIALES
Gracilaria birdiae
G. domigensis
G. mammilaris
ORDEM GRACILARIALESORDEM HALYMENIALES (287)
2 Famílias, 27 gêneros  Cryptonemia (42); Grateloupia (92); 
Halymenia (69) 
Flora do Ceará
• Cryptonemia bengryi W.R. Taylor 
• Cryptonemia crenulata (J. Agardh) J. Agardh 
• Cryptonemia delicatula A.B. Joly & Cordeiro in Joly et al. 
• Cryptonemia flabellifolia Pinheiro-Joventino & E.C. Oliveira 
• Cryptonemia limensis (Kütz.) J.A. Lewis 
• Cryptonemia luxurians (C. Agardh) C. Agardh
• Habitam principalmente o infra-litoral.
• Possuem variada morfologia – filamentosa, folhosa.
ORDEM HALYMENIALES 
Cryptonemia crenulata
Cryptonemia luxurians
ORDEM HALYMENIALES
Flora do Ceará
• Halymenia bermudensis Collins & M. Howe 
• Halymenia duchassaingii (J. Agardh) Kylin 
• Halymenia floresia (Clemente) C. Agardh 
• Halymenia floridana J. Agardh 
• Halymenia gelinaria Collins & M. Howe 
• Halymenia integra M. Howe & W.R. Taylor 
• Halymenia pseudofloresia Collins & M. Howe 
• Halymenia rosea M. Howe & W.R. Taylor 
H. floridana H. rosea
ORDEM NEMALIALES (255)
3 Famílias – 28 gêneros – Galaxaura (30); Liagora (57)
Possuem CaCO3 (aragonita) na parede celular  são fontes de
biomoléculas  antibactériana antiinflamatória, hemolítica e citotóxica.
Galaxaura oblongata
Galaxaura obtusata
Flora do Ceará
Liagora ceranoides
ORDEM PALMERIALES (44)
Palmaria (10)
Palmaria palmata, tem sua relevância em virtude do amplo uso
desta alga como alimento animal e humano, principalmente pelos
povos Europeus. Essa alga habita regiões frias no Atlântico Norte
e no Pacifico Norte.
ORDEM RHODYMENIALES (357)
7 Famílias: Champia (36); Lomentaria (40); Rhodymenia (59)
Botryocladia (44).
• Talos multiaxiais, parenquimatosos, com uma grande
variedade de formas.
• O ciclo de vida é diplobionte isomórfico.
• Botryocladia occidentalis (Gr. Botrys, uvas + klados, ramos)
 grande potencial biomédico  PS com atividade
anticoagulante, semelhante a heparina - imunoestimulante.
• Habita o meso e infra-litoral – algas arribadas.
• Espécies de Champia também são produtoras de PS com
atividades biológicas.
Flora do Ceará
• Botryocladia occidentalis (Børgesen) Kylin 
• Champia feldmannii Diaz-Piferrer 
• Champia parvula (C. Agardh) Harv.
ORDEM RHODYMENIALES
Botryocladia occidentalis
O talo consiste de um ramo central e ramificações laterais na
forma de vesículas, cheias de mucilagem.
ORDEM RHODYMENIALES
Botryocladia occidentalis – Ciclo de vida trifásico isomórfico
Champia parvula
Talo macio e gelatinoso –
encontrada no meso-litoral.
Segmentos 
nodais

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