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2018 1 MATERIAL DE APOIO DE ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO I

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Prévia do material em texto

Uni EVANGÉLICA - CURSO DE PSICOLOGIA
ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO I
MATERIAL DE APOIO 
Prof: Geraldo de Lacerda Carvalho
Obs: Este material é apenas um apoio, não se detenha só a este conteúdo, o conhecimento maior e mais amplo deve ser buscado na Bibliografia indicada pela disciplina.
	Disciplina:
	ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO I
	Professor:		
	Geraldo de Lacerda Carvalho
	Curso: 
	PSICOLOGIA
	Turma: 	
	1º SEMESTRE 
	Local das Atividades Práticas: Laboratório de Anatomia Humana
	Básica:
MACHADO A. B. Neuroanatomia funcional 3ª edição. São Paulo: Ed. Atheneu, 2014
KAWAMOTO, Emilia Emi. Anatomia e fisiologia humana 3ª edição. São Paulo: EPU, 2009
SILVERSTHORN, A. C. Fisiologia Humana uma abordagem integrada. São Paulo 2ª Ed. 2003.
Complementar:
DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica 2ª edição. São Paulo: Atheneu, 2006.
KANDEL, E. R.; SCHWARTZ, J. J.; JESSEL, T. M. Fundamentos da Neurociência e do comportamento. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara, Koogan, 1995.
MOTTA, P. A. Genética Humana Aplicada a Psicologia e Toda a Área Biomédica. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Generalidades de Anatomia:
A anatomia é a ciência que estuda a estrutura de nosso corpo. É dividida em Anatomia Sistêmica (estuda o corpo em uma série de sistemas de órgãos, tais como, ósseo, articular, circulatório, etc.);Anatomia Regional (estuda as regiões do corpo como tórax, abdome, coxa, braço) e Anatomia Clínica (que enfatiza aspectos da estrutura e da função do corpo que são importantes no exercício das áreas relacionadas à saúde).
POSIÇÃO ANATÔMICA
As descrições anatômicas tendem a relacionar a estrutura com a posição anatômica, padronizando e facilitando o seu entendimento.
O indivíduo em posição anatômica está em pé (posição ereta ou ortostática), com a cabeça voltada anteriormente e o olhar na linha do horizonte, tem os membros superiores pendentes ao longo do tronco, com as palmas das mãos voltadas anteriormente e os membros inferiores justapostos, com os dedos dos pés direcionados anteriormente.
TERMOS DE POSIÇÃO E DIREÇÃO
Descrevem as relações das partes do nosso corpo em posição anatômica.
Anterior ou ventral: voltado ou mais próximo da fronte;
Posterior ou dorsal: voltado ou mais próximo do dorso;
Superior ou cranial: voltado ou mais próximo da cabeça;
Inferior ou podálico: voltado ou mais próximo do pé;
Medial: mais próximo do plano mediano;
Lateral: mais afastado do plano mediano;
Intermédio: entre uma estrutura lateral e outra medial;
Proximal: mais próximo do tronco ou do ponto de origem do membro;
Distal: mais distante do tronco ou do ponto de origem do membro;
Médio: entre uma estrutura proximal e outra distal;
Superficial: mais próximo da superfície;
Profundo: mais distante da superfície;
Interno: no interior de um órgão ou de uma cavidade;
Externo: externamente a um órgão ou a uma cavidade;
Ipsilateral: do mesmo lado;
Contralateral: do lado oposto.
I - Generalidades de Anatomia:
Descreva a posição anatômica. 
Cite os níveis de constituição geral do corpo humano. 
Como se divide o corpo humano? 
Escolha 2 termos de comparação e explique. 
Explique plano de secção Horizontal. 
Explique o plano de secção Coronal. 
Diferencie os termos: mediano, médio e medial. 
Explique o plano de secção frontal. 
Explique os termos proximal e distal. 
Diferencie os termos superficial e profundo. 
Defina dois planos anatômicos e explique-os. 
 
II - Sistema Esquelético:
TERMINOLOGIA USADA NA OSTEOLOGIA
Linha – margem óssea suave;
Crista – margem óssea proeminente;
Tubérculo – pequena saliência arredondada;
Tuberosidade – média saliência arredondada;
Trocanter – grande saliência arredondada;
Maléolo – saliência óssea semelhante à cabeça de um martelo;
Espinha – projeção óssea afilada;
Processo – projeção óssea;
Ramo – processo alongado;
Faceta – superfície articular lisa e tendendo a plana;
Fissura – abertura óssea em forma de fenda;
Forame – abertura óssea arredondada;
Fossa – pequena depressão óssea;
Cavidade – grande depressão óssea;
Sulco – depressão óssea estreita e alongada;
Meato – canal ósseo;
Côndilo – proeminência elíptica que se articula com outro osso;
Epicôndilo – pequena proeminência óssea situada acima do côndilo;
Epífise – (Cabeça) – extremidade arredondada de um osso longo, geralmente separada do corpo do osso através de
uma região estreitada denominada colo.
Conceitue osso 
Cite 3 funções do sistema esquelético. 
Como se divide o esqueleto? O que encontramos em cada parte? 
Defina osso pneumático. Dê um exemplo. 
Defina osso plano. Dê um exemplo. 
Defina osso curto. Dê um exemplo. 
Defina osso longo. Dê um exemplo. 
O que são ossos sesamóides? 
Explique a estrutura dos ossos longos. 
Cite 2 saliências ósseas articulares e 2 depressões ósseas não articulares. 
Conceitue periósteo
Cite os ossos pares do crânio e ímpares da face. 
Cite os ossos ímpares do crânio e pares da face. 
Cite três acidentes ósseos dos ossos: occipital, temporal, mandíbula e esfenóide. 
Cite um forame dos ossos: temporal, occipital, etmóide e esfenóide. 
Cite três ossos que se articulam com: a maxila, o frontal, o zigomático e o esfenóide. 
Cite 3 estruturas encontradas na face medial da mandíbula. 
Cite 3 estruturas encontradas no ramo da mandíbula. 
Cite 3 forames do osso esfenóide. 
Cite 2 estruturas da parte petrosa do temporal. 
Qual o único osso móvel da cabeça? 
Cite os ossos que formam, respectivamente, o bregma e o lâmbda. 
Qual sutura é formada pela união dos ossos perietais? 
Cite os ossos que formam a sutura coronal. 
Cite 2 forames de cada fossa craniana. 
Cite os ossos que formam a fossa craniana posterior. 
Cite os ossos que formam a fossa craniana média.
III – Sistema Articular:
Como as articulações podem ser divididas? 
Explique as articulações fibrosas do crânio. 
Cite 2 exemplos de sindesmoses. 
Diferencie sincondroses e sínfises. Cite 2 exemplos de cada. 
O que é membrana sinovial? Qual sua principal função. 
IV - Sistema Nervoso:
Qual dos folhetos embrionários dá origem ao sistema nervoso? 
Explique a formação do tubo neural e da crista neural. A que partes eles dão origem? 
Cite as vesículas encefálicas primordiais. 
Explique o desenvolvimento das estruturas neurais das vesículas encefálicas primordiais até o desenvolvimento completo do sistema nervoso central. 
Explique a formação dos ventrículos cerebrais. 
Descreva a divisão do sistema nervoso central e periférico baseado em critérios anatômicos e funcionais. 
Explique suscintamente o sistema nervoso somático e o visceral. 
Quais são os dois tipos celulares encontrados no tecido nervoso? 
O que são neurônios? Explique suas partes. 
Cite os 3 tipos de neurônios que compõem o sistema nervoso. 
Cite 3 funções básicas do sistema nervoso. 
Como os neurônios são classificados quanto a seus prolongamentos? 
O que são sinapses? Como ocorre a comunicação entre neurônios? 
O que é e quais são os tipos de sinapses?
A manutenção do potencial de membrana é essencial para a estabilidade da célula, mantendo um interior negativo em relação ao exterior. Explique esse fenômeno, como base no funcionamento dos canais iônicos e transportadores de íons.
Qual a importância dos neurotransmissores para a transmissão do impulso nervoso?
Qual o papel da acetilcolina na contração do músculo esquelético?
No caso de um movimento de contração voluntária, descreva os passos e as estruturas (vias aferente e eferente) envolvidos na execução do movimento da marcha.
Qual estrutura anatômica encontra-se na face anterior do mesencéfalo? 
Com qual função está relacionado o colículo superior? E o colículo inferior? Qual a relaçãocom os corpos geniculados? 
Explique as estruturas encontradas em uma secção transversal do mesencéfalo. 
O que são pedúnculos cerebrais? 
Cite os núcleos do mesencéfalo. 
Cite os 3 pedúnculos cerebelares. 
Cite os limites anatômicos do cerebelo. 
Cite três núcleos do cerebelo. 
Cite a organização anatômica do cerebelo (lobos, lóbulos e fissuras). 
Cite a divisão do diencéfalo. 
Qual a cavidade diencefálica? 
Qual estrutura une os tálamos? 
Cite os 4 recessos da região do infundíbulo. 
Cite as eminências anterior e posterior encontradas no tálamo. 
Cite os 5 grupos de núcleos talâmicos. 
Quais as funções do tálamo? 
Cite 4 estruturas do hipotálamo. 
Cite 5 funções do hipotálamo. 
Cite duas estruturas do epitálamo. 
Qual a principal estrutura anatômica do subtálamo? 
Qual estrutura separa os hemisférios cerebrais? 
Cite os dois principais sulcos da face lateral do telencéfalo. 
Cite o nome e a função dos giros localizados junto ao sulco central. 
Cite os sulcos e os giros do lobo frontal. 
Cite os sulcos e os giros do lobo temporal. 
Descreva o lobo parietal. 
Descreva o lobo da ínsula. 
Quais lobos telencefálicos são separados pelo sulco lateral? 
Quais lobos telencefálicos são separados pelo sulco central? 
Qual região do telencéfalo é responsável pala expressão cortical da audição? 
Qual região do telencéfalo é responsável pala expressão cortical da visão? 
Cite os lobos cerebrais e determine uma função de cada um deles. 
Qual o nome e em qual lobo cerebral está localizado o córtex motor? 
Qual o nome e em qual lobo cerebral está localizado o córtex sensitivo? 
Explique a anatomia do corpo caloso e do fórnix. 
Qual a função do septo pelúcido? 
Cite os sulcos e os giros visualizados na face medial do lobo frontal e parietal. 
Em que vista anatômica observamos, respectivamente, o giro do cíngulo e o giro pós-central? 
Cite os sulcos e os giros encontrados na face medial do lobo occipital. 
Cite os giros encontrados na face inferior do encéfalo. 
Explique a anatomia da região denominada rinencéfalo. 
Defina as fibras de projeção e cite-as. 
Defina as fibras de associação intra-hemisféricas. Cite dois exemplos. 
Defina as fibras de associação inter-hemisféricas. 
Descreva a anatomia do núcleo caudado. 
Cite as duas estruturas que formam o núcleo lentiforme. 
Cite 4 núcleos da base. 
A cápsula interna está localizada entre quais estruturas? 
Qual estrutura de substância branca encontra-se entre o núcleo lentiforme e o cláustro? 
Qual estrutura anatômica está localizada entre o globo pálido e o tálamo? 
Onde encontramos o corpo amigdalóide? 
Cite as menínges e os espaços entre elas. 
Caracterize a dura-máter. 
Cite as pregas da dura-máter. 
Cite 3 cisternas subaracnóideas. 
O que são granulações aracnóides? 
O que é líquor? 
Explique a formação e o trajeto do líquor no sistema nervoso central. 
Onde o líquor é reabsorvido? 
Quais são os dois sistemas arteriais que originam o polígono de willis? 
Cite 2 artérias que se originam da artéria carótida interna. 
Qual a importância do polígono de willis? 
Explique o polígono de willis. 
Explique o sistema venoso do encéfalo. 
	Demonstração em laboratório
	NEUROCRÂNIO - OSSOS
Frontal (1), Occipital (1), Esfenóide (1), Etmóide (1), Parietal (2), Temporal (2
Calvária (=abóbada craniana), Lâmina externa, Díploe, Lâmina interna, Cavidade do crânio, 
Fossas anterior, média e posterior do crânio
Fontículos anterior, posterior, ântero-lateral e póstero-lateral
VISCEROCRÂNIO - OSSOS
Nasal (2), Lacrimal (2), Zigomático (2), Maxila (2), Concha nasal inferior (2), Palatino (2), Vômer (1) e Mandíbula (1)
Órbita, Margem supra-orbital e infra-orbital, Canal lacrimonasal, Forame infra-orbital, Abertura piriforme, Parte óssea do septo nasal, Lâmina perpendicular do etmóide, Vômer, Conchas nasais superior, média (partes do osso etmóide) e inferior, Processo alveolar da maxila, Parte óssea do palato duro, Processo patatino da maxila, Lâmina horizontal do palatino
SEIOS PARANASAIS
Seios frontal, maxilar, esfenoidal e Células etmoidais
BASE INTERNA DA CAVIDADE DO CRÂNIO - FOSSA ANTERIOR DO CRÂNIO
Crista etmoidal, Lâmina cribriforme do etmóide, Parte orbital do frontal
FOSSA MÉDIA DO CRÂNIO
Sela turca, Fossa hipofisária (aloja a hipófise), Canal óptico, Fissura orbital superior, Forames redondo, oval e espinhoso, Abertura interna do canal carótico, Parte petrosa do temporal (limita as fossas média e posterior)
FOSSA POSTERIOR DO CRÂNIO
Forame magno, Parte basilar, Meato acústico interno, Forame jugular, Canal do nervo hipoglosso, Protuberância occipital interna, Fossa cerebelar
BASE EXTERNA DO NEUROCRÂNIO
Protuberância occipital externa, Forame magno, Côndilo do occipital, Canal do nervo hipoglosso, Forame jugular
Parte basilar, Processo pterigóide, Lâmina lateral, Lâmina medial, Forame oval, Forame espinhoso, Abertura externa do canal carótico, Processo estilóide, Forame estilomastóideo, Processo mastóide, Meato acústico externo
Fossa mandibular, Arco zigomático
FORAMES E ABERTURAS PRINCIPAIS DO CRÂNIO
Lâmina cribriforme do osso etmóide, Canal óptico, Fissura orbitária superior e inferior, Forame redondo, Forame oval, Meato acústico interno , Forame jugular, Canal do hipoglosso, Forame estilomastóideo, Forame magno
DIVISÃO ANATÔMICA DO SISTEMA NERVOSO
SNC (sistema nervoso central): Encéfalo, Cérebro (telencéfalo), Córtex cerebral, Centro branco medular do cérebro, Diencéfalo: Tálamo, Hipotálamo, Hipófise, Epitálamo, Pineal, Subtálamo, Núcleos da base, Cerebelo, Tronco encefálico: Bulbo, Ponte, Mesencéfalo 
SNP (sistema nervoso periférico): Medula espinhal, Nervos espinhais e Cranianos, Gânglios neurais
CÓRTEX CEREBRAL - VISTA SÚPERO-LATERAL
Sulcos principais: Frontal superior, Frontal inferior, Pré-central, Central, Pós-central, Intraparietal, Lateral (superficial), Ramo anterior, ascendente e posterior, Temporal superior, Temporal inferior, Incisura pré-occipital
Giros e estruturas principais: Frontal superior, médio e inferior, Parte orbital, triangular e opercular, Pré-central, Pós-central, Lóbulo parietal superior. Lóbulo parietal inferior, Giro supramarginal e angular, Temporal superior, médio e inferior, Ínsula
CÓRTEX CEREBRAL - VISTA MEDIAL
Sulcos principais: Cíngulo, Paracentral, Central, Ramo marginal do sulco do cíngulo, Corpo caloso, Parietoccipital, Calcarino. Hipocampal 
Giros e estruturas principais: Frontal superior, Cíngulo, Istmo do giro do cíngulo, Pré-central, Pós-central, Lóbulo paracentral, Pré-cúneo, Cúneo Lingual, Únco, Parahipocampal
CÓRTEX CEREBRAL - VISTA INFERIOR
Sulcos principais: Orbitais, Olfatório, Rinal, Colateral, Hipocampal, Occipitotemporal 
Giros e estruturas principais: Pólo frontal, Orbitais, Reto, Pólo temporal, Temporal inferior
Occipitotemporal lateral, Parahipocampal, Únco, Pólo occipital, Occipitotemporal medial
CÉREBRO - ÁREAS FUNCIONAIS PRINCIPAIS
Sensitivas: Somestésica - Primária e secundária, Visual - Primária e secundária, Auditiva - Primária e secundária, Olfatória
Motoras: Motora - Primária e secundária
Linguagem: Compreensão da linguagem, Expressão da linguagem
Sistema Límbico: Lobo límbico, Circuito de Papez, Área pré-frontal, Corpo amigdaloide, Hipocampo
DIENCÉFALO
Tálamo: Aderência intertalâmica, Pulvinar do tálamo, Corpo geniculado lateral e medial
Hipotálamo: Sulco hipotalâmico, Corpos mamilares, Hipófise 
Epitálamo: Glândula Pineal
Subtálamo
VENTRÍCULOS ENCEFÁLICOS - TERCEIRO VENTRÍCULO
Recessos Supraóptico, Do infundíbulo, Pineal, Suprapineal, Plexo corióideo, Forame interventricular e aqueduto do mesencéfalo
Ventrículos Laterais: Corno frontal, Forame interventricular, Parte central, Átrio ventricular, Corno temporal, Corno occipital, Plexo corióideo
Quarto Ventrículo:Assoalho (fossa rombóidea),Sulco mediano, Eminência medial, Colículo facial, Estrias medulares do quarto ventrículo, Trígono do nervo hipoglosso e do nervo vago, Área vestibular, Teto , Plexo corióideo
CENTRO BRANCO MEDULAR DO CÉREBRO
Fibras de projeção: Fórnice, Cápsula interna, Parte anterior, joelho e posterior, Cápsula externa e extrema
Fibras de Associação Intra-Hemisférica: Fascículo do cíngulo, Fascículo longitudinal superior
Inter-Hemisférica: Comissura anterior e posterior, Corpo caloso, Rostro, joelho, tronco e esplênio
	
MENINGES E LÍQUIDO CEREBROSPINHAL
Dura-máter: Pregas durais, Foice do cérebro e do cerebelo; tentório ou tenda do cerebelo; diafragma da sela turca
Seios durais: Seio sagital superior e inferior; reto; confluência dos seios; transverso; sigmóide; occipital; petroso superior e inferior; cavernoso e intercavernoso; esfenoparietal 
Aracnóide-mater: Espaço subaracnóideo, Cisternas subaracnóideas, Cerebelobulbar posterior (magna); lombar
Pia-máter:
CIRCULAÇÃO DO LÍQUIDO CEREBROSPINAL
Ventrículos encefálicos: Laterais, terceiro e quarto ventrículo
Plexo corióideo, Espaço subaracnóideo e cisternas, Granulações aracnóideas, Seio sagital superior
IRRIGAÇÃO DO ENCÉFALO
Sistema Carotídeo: Artéria Carótida Interna (ACI), Parte cervical, petrosa, cavernosa e cerebral (segmento supra-clinóideo), Segmento cerebral (segmento supra-clinóideo) Artérias Oftálmica, Comunicante Posterior, Corióidea Anterior, Cerebral Média, Cerebral Anterior.
Sistema Vértebro-Basilar: Artéria Vertebral, Parte pré-vertebral, Transversária (cervical), Atlântica e Intracraniana (intra-dural), Espinhal anterior, Cerebelar Posterior Inferior, Espinal Posterior, Basilar, Cerebelar Anterior Inferior, Labiríntica, Cerebelar Superior, Cerebral posterior.
DRENAGEM VENOSA DO ENCÉFALO
Sistema Venoso Superficial: Veias cerebrais superficiais superiores e inferiores, Veia cerebral média superficial, Veia anastomótica superior e inferior
Sistema Venoso Profundo: Veia cerebral interna, Veia basal, Veia cerebral magna
Seios Venosos Durais: Seio Sagital Superior e Inferior, Confluência dos seios, Reto, Transverso, Sigmóide, Occipital, Petroso Inferior e Superior, Cavernoso e Intercavernoso, Esfenoparietal
NÚCLEOS DA BASE
Corpo Estriado, Caudado: cabeça, corpo, cauda, Lentiforme, Putame, Globo Pálido lateral e medial,
Clautro, Corpo Amigdalóide, Acumbns, Núcleo Basilar (Basal de Meynert), Cápsulas(substância branca): Interna -Parte anterior, joelho e posterior, Externa, Extrema 
CEREBELO
Hemisférios, Tonsila, Flóculo, Verme do cerebelo, Lobo anterior, Língula, Lóbulo central, Cúlmen, Fissura primária, Lobo posterior, Declive, Folha, Fissura horizontal, Túber, Pirâmide, Úvula, Fissura póstero-lateral, Lóbulo flóculo-nodular, Nódulo, Pedúnculo do flóculo, Pedúnculos cerebelares, Superior, Médio, Inferior, Núcleos do cerebelo: Denteado, Interpósito, Emboliforme e globoso, Fastigial, Quarto ventrículo
SISTEMA NERVOSO
TELENCÉFALO
Em conjunto com o diencéfalo constituem o cérebro. O telencéfalo compreende os dois hemisférios cerebrais e uma pequena parte que delimita anteriormente o terceiro ventrículo, a lâmina terminal.A superfície cerebral no “Homem” e em vários animais apresenta sulcos que delimitam os giros ou circunvoluções cerebrais. A existência dos sulcos permite aumento da superfície cerebral sem grande aumento do seu volume.Os dois hemisférios cerebrais são incompletamente separados pela fissura longitudinal do cérebro, cujo assoalho é formado por fibras comissurais que constituem o chamado corpo caloso, principal meio de união entre os dois hemisférios.Cada hemisfério possui três pólos: frontal, temporal e occipital; e três faces: súperolateral(convexa), medial (plana) e inferior ou base do cérebro (irregular) que repousa anteriormente, nos soalhos das fossas anterior e média do crânio e posteriormente sobre a tenda do cerebelo.
FACE SÚPERO-LATERAL DO HEMISFÉRIO CEREBRAL
Estudando o telencéfalo pela face súpero-lateral, identificamos:
Sulco lateral – Inicia-se na base do cérebro e dirige-se para cima como uma fenda profunda entre os lobos frontal e temporal; termina dividindo-se em três ramos: anterior, ascendente, anterior e posterior. Os ramos anterior e ascendente são curtos e penetram no lobo frontal, o ramo posterior é longo e dirige-se para trás e para cima, terminando no lobo parietal, separando o lobo temporal, abaixo, dos lobos frontal e parietal,acima.
Sulco central – É um sulco profundo e geralmente contínuo que se inicia na face medial, percorre obliquamente para baixo e para frente a face súpero-lateral, terminando próximo ao ramo posterior do sulco lateral.Os sulcos lateral e central ajudam a delimitar os lobos cerebrais. A divisão em lobos,embora de grande importância clínica, não corresponde a uma divisão funcional, excetuando, o lobo occipital que direta e indiretamente está relacionado com a visão.
LOBO FRONTAL
Situado acima do sulco lateral e adiante do sulco central. Estendendo-se para as faces medial e inferior do hemisfério cerebral.
Giro pré-central – Situado adiante do sulco central, entre este e o sulco pré-central. A área cortical da parte posterior deste giro corresponde à área 4 de Brodmann, sendo portanto, a área motora primária. A estimulação elétrica desta área determina movimentos de grupos musculares isolados. A área motora primária foi mapeada de acordo com a representação cortical das diversas partes do corpo (somatotopia), denominada de homúnculo motor, cuja representação está de cabeça para baixo. As principais conexões aferentes desta área são com o tálamo, área somestésica e áreas pré-motora e motora suplementar, por outro lado, as fibras eferentes da área motora primária dão origem à maior parte das fibras dos tratos corticospinhal e corticonuclear, responsáveis pela motricidade voluntária.
Giro frontal superior – É perpendicular ao giro pré-central; situado entre o sulco frontal superior e a margem ântero-superior do hemisfério, através da qual, continua-se pela face medial, constituindo o giro frontal medial.
Giro frontal médio – Paralelo ao giro frontal superior; situa-se entre os sulcos frontal superior e frontal inferior.
Giro frontal inferior – Paralelo ao giro frontal médio; situa-se entre os sulcos frontal, inferior e lateral. Os ramos anterior e ascendente do sulco lateral subdividem este giro em três partes: orbital, opercular e triangular. As áreas corticais das partes triangular e opercular do giro frontal inferior, principalmente aquele do hemisfério esquerdo, corresponde à área 44 e parte da área 45 de Brodmann que estão associadas com a atividade motora relacionada com a expressão da linguagem (=área de Broca). Lesões da área de Broca resultam em alterações da linguagem denominadas afasias.
Adjacentes à área motora primária, existem áreas motoras secundárias com as quais ela se relaciona. São consideradas áreas motoras secundárias ou de associação motoras, as áreas: de Broca, motora suplementar e pré-motora. A área motora suplementar ocupa a parte mais superior da área 6 de Brodmann, que corresponde à área cortical do giro frontal superior, imediatamente à frente do giro pré-central, estendendo-se à face medial do hemisfério. Esta área cortical está relacionada com o planejamento de seqüências complexas de movimentos (=planejamento motor), principalmente aqueles que envolvem a musculatura distal dos membros. As principais conexões desta área são com o corpo estriado e área motora primária no giro pré-central.Lesões dessa área causam um déficit motor na execução de determinados atos voluntários, pois estão associadas com áreas do planejamento motor e não com a execução do movimento (=apraxias).A área pré-motora localiza-se adiante da área motora primária, ocupando toda a extensão da área 6 de Brodmann na superfície lateral do hemisfério. As respostas motoras obtidas por estimulação desta área envolvem grupos musculares maiores, como os do tronco e proximais dos membros. Nas lesões destaárea, o paciente não perde a ação nestes grupos musculares, mas terá a força muscular diminuída (paresia).
LOBO PARIETAL
Situado acima do sulco lateral e posterior ao sulco central, estendendo-se para a face medial do hemisfério cerebral; na face súpero-lateral limita-se com o lobo occipital, posteriormente, e lobo temporal,inferiormente.
Giro pós-central – situado posteriormente ao sulco central, entre este e o sulco pós-central. Neste giro localiza-se a principal área cortical da sensibilidade somática geral, a área somestésica primária que corresponde às áreas 3, 2, 1 de Brodmann. Nesta área chegam as radiações talâmicas que se originam nos núcleos ventral póstero-lateral e ventral póstero-medial do tálamo e trazem impulsos nervosos relacionados à temperatura, dor, tato, pressão e propriocepção consciente do lado oposto do corpo. A área somestésica primária foi mapeada de acordo com a representação cortical das diversas partes do corpo (somatotopia), denominada de homúnculo sensitivo, cuja representação está de cabeça para baixo.
A porção inferior do giro pós-central, situado na profundidade do sulco lateral, próximo à ínsula, corresponde à área 43 de Brodmann, sendo a área cortical gustativa, adjacente à área somestésica da língua.
Sulco intraparietal – variável e perpendicular ao giro pós-central, estende-se posteriormente para terminar no lobo occipital. Separa no lobo parietal os lóbulos parietal superior e parietal inferior.
Lóbulo parietal superior – situado atrás do giro pós-central (área somestésica primária) e acima do sulco intraparietal. É a área somestésica secundária que corresponde à área 5 e parte da área 7de Brodmann.
Lóbulo parietal inferior – situado atrás do giro pós-central e abaixo do sulco intraparietal. Neste lóbulo encontram-se dois giros: o giro supramarginal (corresponde à área 40 de Brodmann), curvado em torno do ramo posterior do sulco lateral, e o giro angular (corresponde à área 39 de Brodmann), curvado em torno da porção terminal do sulco temporal superior.
A área cortical do lóbulo parietal inferior é a área temporoparietal (área de associação terciária), situada entre as áreas secundárias (somestésica, auditiva e visual), funcionando como centro de integração das informações destas três áreas. Esta área é importante para a percepção espacial dos objetos no espaço extrapessoal e permite que se tenha uma imagem das partes componentes do próprio corpo (área do esquema corporal).
LOBO TEMPORAL
Situado inferiormente ao sulco lateral, estendendo-se para a face inferior ou base do cérebro, limita-se com o lobo occipital, posteriormente, e lobo parietal, superiormente.
Giro temporal superior – localizado entre os sulcos lateral e temporal superior; sua porção mais posterior, próxima ao lóbulo parietal inferior, corresponde à porção posterior da área 22 de Brodmann, considerada a área posterior da linguagem, também conhecida por área de Wernicke, relacionada com a percepção da linguagem. O fascículo longitudinal superior ou fascículo arqueado conecta esta área com a área de Broca(área anterior da linguagem) situada no giro frontal inferior, através do qual, informações relevantes para a correta expressão da linguagem passam da área posterior (de Wernicke) para a área anterior (de Broca).
Lesões destas áreas dão origem a distúrbios de linguagem denominados afasias.
Giro temporal médio – situado entre os sulcos temporais superior e inferior, corresponde à área 21 de Brodmann.
Giro temporal inferior – situado entre os sulcos temporal inferior e occipitotemporal na face inferior do cérebro. Este giro forma a margem ínfero-lateral do hemisfério cerebral, corresponde à área 20 de Brodmann.
A área cortical visual secundária no lobo temporal corresponde às áreas 20, 21 e 37 de Brodmann, respectivamente, giro temporal inferior, giro temporal médio e porções posteriores dos giros temporais médio, inferior e occipitotemporal lateral em seus limites com o lobo occipital.
Giros temporais transversos – para observar estes giros, afastamos os lábios do sulco lateral, onde aparece o seu assoalho, que é continuidade do giro temporal superior. A porção posterior deste assoalho é atravessada por pequenos giros, os giros temporais transversos, sendo o mais evidente, o giro temporal transverso anterior(giro de Heschl), que corresponde às áreas 41 e 42 de Brodmann (área cortical auditiva primária), onde chegam fibras da radiação auditiva, originadas em neurônios do corpo geniculado medial. Na área auditiva existe tonotopia, ou seja, sons de determinada freqüência projetam-se em áreas específicas desta área, o que implica uma correspondência dessas partes com as partes da cóclea na orelha interna.
LOBO OCCIPITAL
O lobo occipital na face súpero-lateral é delimitado por uma linha imaginária que une a terminação do sulco parietoccipital, na margem superior do hemisfério cerebral, à incisura pré-occipital,situada na margem ínfero-lateral do hemisfério. Nesta face, o lobo occipital apresenta pequenos sulcos e giros inconstantes, que correspondem às projeções das áreas 18, 19 (associadas com a área visual secundária)e uma pequena parte da área 17 de Brodmann, associada com a área visual primária.
LOBO INSULAR
A observação deste lobo é feita após afastarmos os lábios do sulco lateral. Este lobo de forma cônica, cujo ápice é voltado para frente e para baixo, cresce menos durante o desenvolvimento, sendo portanto, envolvido pelos demais lobos cerebrais. O lobo insular apresenta sulcos e giros longo e curtos da ínsula.
FACE MEDIAL DO HEMISFÉRIO CEREBRAL
Nesta face do hemisfério cerebral temos a exposição de estruturas telencefálicas interhemisféricas como o corpo caloso, a comissura anterior, a lâmina terminal, o fórnice e o septo pelúcido; observa-se também, dois sulcos importantes que passam do lobo frontal para o parietal.
Corpo caloso – é a maior das comissuras inter-hemisféricas, formado por um grande feixe de fibras mielínicas que cruzam o plano mediano e penetram no centro branco medular do cérebro conectando áreas corticais simétricas. O corpo caloso é arqueado dorsalmente, o tronco do corpo caloso, que se dilata posteriormente, o esplênio do corpo caloso e se filete anteriormente constituindo o joelho do corpo caloso; este afila-se para formar o rostro do corpo caloso, que continua em uma fina lâmina, a lâmina rostral, até a comissura anterior.
Comissura anterior – formada por feixe de fibras de associação inter-hemisféricas. A comissura anterior apresenta fibras que une os bulbos e tratos olfatórios, e fibras que liga os dois lobos temporais.
Lâmina terminal – situada entre a comissura anterior, acima, e quiasma óptico, abaixo. É uma delgada lâmina de substância branca que une os dois hemisférios e constitui o limite anterior do terceiro ventrículo.
Fórnice – é um feixe de fibras que dificilmente é visualizado em toda sua extensão. Em corte sagital, observa-se o fórnice emergindo abaixo do esplênio do corpo caloso, onde se une em parte de seu trajeto com o fórnice oposto, constituindo o corpo do fórnice. A partir de seu corpo, o fórnice separa-se nas pernas do fórnice, posteriormente, e nas colunas do fórnice, anteriormente. As pernas do fórnice estão conectadas ao hipocampo enquanto que as colunas do fórnice cruzam a parede lateral do terceiro ventrículo para terminar em neurônios situados no corpo mamilar, desta forma, o fórnice é um conjunto de fibras que se projetam da área cortical do hipocampo aos núcleos mamilares do hipotálamo, integrando o circuito de Papez, parte do sistema límbico (controle das emoções).
Septo pelúcido – situado entre o corpo caloso e o fórnice. É constituído por duas delgadas lâminas de tecido nervoso que delimitam uma cavidade muito estreita, a cavidade do septo pelúcido. O septo pelúcido separa os cornos anteriores dos ventrículos laterais, constituindo seus limites mediais.
Sulco do corpo caloso – começa abaixo do rostro do corpo caloso, contorna o joelho, tronco e esplêniodo corpo caloso, onde continua, no lobo temporal com o sulco do hipocampo.
Sulco do cíngulo – tem curso paralelo ao sulco do corpo caloso, do qual é separado pelo giro do cíngulo.
Termina bifurcando-se em dois ramos: ramo marginal do sulco do cíngulo que se dirige em direção à margem superior do hemisfério cerebral, e o sulco subparietal que é a continuidade do sulco do cíngulo posteriormente.
Sulco paracentral – é perpendicular ao sulco do cíngulo e anterior e paralelo ao seu ramo marginal. Este sulco, anteriormente, juntamente com o sulco do cíngulo, inferiormente, e o ramo marginal do sulco do cíngulo, posteriormente, delimitam uma área denominada lóbulo paracentral.
FACE MEDIAL DO HEMISFÉRIO CEREBRAL
LOBO FRONTAL
Giro do cíngulo – contorna o corpo caloso, entre o sulco do corpo caloso e os sulcos do cíngulo e subparietal, sua porção anterior situa-se no lobo frontal e sua porção posterior no lobo parietal. Está ligado ao giro parahipocampal pelo istmo do giro do cíngulo, que é posterior ao esplênio do corpo caloso. O giro do cíngulo é percorrido por um feixe de fibras, o fascículo do cíngulo que conecta sua área cortical à aquela do giro parahipocampal, fazendo parte do circuito de Papez, relacionado com o controle das emoções.
Área septal – é a região situada abaixo do rostro do corpo caloso, adiante da comissura anterior e lâmina terminal. Compreende grupos de neurônios, conhecidos como núcleos septais. A área septal possui conexões amplas e complexas, destacamos suas projeções para o hipotálamo e formação reticular, através do feixe prosencefálico medial. É considerada uma área límbica relacionada com o centro do prazer.
Giro frontal medial – é a face medial do giro frontal superior, que nesta face medial é delimitado pelo sulco do cíngulo, inferiormente, e o sulco paracentral, posteriormente. A porção posterior deste giro, situada anteriormente ao sulco paracentral, corresponde à área 6 de Brodmann, que é contínua com a homóloga na face súpero-lateral, estando associada com a área motora suplementar que é uma área motora secundária, relacionada com o planejamento motor.
Lóbulo paracentral – delimitado pelo sulco paracentral, anteriormente, sulco do cíngulo, inferiormente, e ramo marginal do sulco do cíngulo, posteriormente. Recebe esta denominação devido à relação que apresenta com o sulco central cuja extremidade superior termina aproximadamente em seu meio. O lóbulo paracentral pertence aos lobos frontal e parietal, sendo a região situada anteriormente ao sulco central, denominada giro paracentral anterior, pertencente ao lobo frontal, que está relacionada com a área motora primária da perna e pé; a região situada posteriormente ao sulco central, denominada giro paracentral posterior, pertence ao lobo parietal, que está relacionada com a área somestésica primária da perna e pé.
LOBO PARIETAL
Giro do cíngulo, Lóbulo paracentral, Pré-cúneo – região situada entre o ramo marginal do sulco do cíngulo, anteriormente, sulco subparietal, inferiormente, e sulco parietoccipital, posteriormente. Está relacionada em sua porção anterior com a área somestésica secundária que é contínua com a homóloga no lóbulo parietal superior na face súpero-lateral.
LOBO OCCIPITAL
Sulco parietoccipital – é o limite entre os lobos parietal e occipital e forma um ângulo agudo com o sulco calcarino.
Sulco calcarino – inicia-se inferiormente ao esplênio do corpo caloso e possui um trajeto arqueado em direção ao pólo occipital. Na profundidade deste sulco e em seus lábios, encontramos a área cortical visual primária que corresponde à área 17 de Brodmann.
Cúneo – giro complexo, de forma triangular, situado entre os sulcos parietoccipital e calcarino. Seu córtex está associado em grande parte com a área cortical visual secundária, que corresponde às áreas 18 e 19 de Brodmann, que são contínuas com àquelas do lobo occipital na face súpero-lateral.
Giro occipitotemporal medial – localizado entre os sulcos calcarino e colateral. Este giro continua-se anteriormente com o giro parahipocampal, situado na face inferior do cérebro e pertencente ao lobo temporal.
Seu córtex está relacionado com a área cortical visual primária e secundária, que corresponde, respectivamente, às áreas 17 e 18 de Brodmann.
Giro occipitotemporal lateral - localizado entre os sulcos colateral e occipitotemporal. Este giro continua-se anteriormente no lobo temporal, lateralmente ao giro parahipocampal. Seu córtex está relacionado em sua porção occipital, com a área cortical visual secundária, que corresponde às áreas 18 e 19 de Brodmann.
FACE INFERIOR DO HEMISFÉRIO CEREBRAL - LOBO TEMPORAL
Giro temporal inferior – situado entre os sulcos temporal inferior na face súpero-lateral do hemisfério e occipitotemporal na face inferior do cérebro. Este giro forma a margem ínfero-lateral do hemisfério cerebral.
Giro occipitotemporal lateral - localizado entre os sulcos occipitotemporal e colateral. Este giro continua-se posteriormente no lobo occipital, lateralmente ao giro occipitotemporal medial.
Sulco colateral – inicia-se próximo ao pólo occipital e se dirige para frente, delimitando com o sulco calcarino, o giro occipitotemporal medial, e com o sulco do hipocampo, o giro parahipocampal, cuja porção anterior curva-se sobre o sulco do hipocampo, constituindo o unco.
Giro parahipocampal – situado entre os sulcos colateral e do hipocampo, sua porção anterior curva-se sobre o sulco do hipocampo, constituindo o unco. O giro parahipocampal se liga posteriormente com o giro do cíngulo através de um giro estreito, o istmo do giro do cíngulo. A área cortical olfativa primária situa-se na parte anterior do unco e do giro parahipocampal, que corresponde à área 28 de Brodmann.
Hipocampo – o hipocampo não é visualizado pela superfície do hemisfério cerebral. É profundo, situado acima do giro parahipocampal, constituindo uma elevação pronunciada no assoalho do corno temporal do ventrículo lateral. É constituído por um tipo muito antigo de córtex (arquicórtex) e faz parte do sistema límbico, tendo importantes funções psíquicas relacionadas com o comportamento emocional e memória. O hipocampo liga-se às pernas do fórnice por um feixe de fibras, a fímbria do hipocampo.
LOBO FRONTAL
Sulco olfatório – sulco profundo e de direção ântero-posterior, aloja o bulbo e trato olfatórios.
Giro reto – situado medialmente ao sulco olfatório e continua dorsalmente como giro frontal superior.
Sulcos e giros orbitários – são sulcos e giros irregulares situados lateralmente ao sulco olfatório, recebem esta denominação por estarem relacionados com a parte orbital do osso frontal, que constitui o teto da órbita.
Bulbo olfatório – o bulbo olfatório é uma dilatação ovóide de substância cinzenta situado sobre a lâmina cribriforme do osso etmóide. No bulbo olfatório chegam os filamentos nervosos amielínicos que constituem o nervo olfatório (I par craniano) que se originam na mucosa olfatória da cavidade do nariz, e após atravessarem os forames da lâmina cribriforme fazem sinapse com o neurônio II da via olfatória.
Trato olfatório – é um feixe de fibras nervosas mielínicas que se dirigem posteriormente partindo do bulbo olfatório. Bulbo e trato olfatórios localizam-se no sulco olfatório.
Estrias olfatórias lateral e medial – o trato olfatório bifurca-se posteriormente constituindo as denominadas estrias olfatórias que delimitam uma área triangular, o trígono olfatório. Admite-se que os impulsos olfatórios conscientes sigam as fibras nervosas que constituem a estria olfatória lateral que termina na área cortical olfativa, situada na parte anterior do unco e do giro parahipocampal, que corresponde à área 28 de Brodmann; os impulsos olfatórios que seguem pela estria olfatória medial chegam no córtex da área septal.
Substância perfurada anterior – situada entre o trígono olfatório, anteriormente, e trato óptico, posteriormente. É uma área contendo vários pequenos orifícios para passagem de vasos.
LOBO LÍMBICOAlguns autores consideram como lobo límbico, a disposição continuada das seguintes formações telencefálicas que circundam estruturas inter-hemisféricas: giro do cíngulo – istmo do giro do cíngulo – giro parahipocampal – unco, e que estão relacionadas com o comportamento emocional e o controle do sistema nervoso autônomo.
VENTRÍCULO LATERAL
Os hemisférios cerebrais possuem cavidades revestidas de epêndima e contendo o líquido cerebrospinal (líquor), os ventrículos laterais direito e esquerdo, que se comunicam com o terceiro ventrículo pelo respectivo forame interventricular. Exceto por este forame, cada ventrículo é uma cavidade completamente fechada, apresentando uma parte central e três cornos que correspondem aos três pólos do hemisfério cerebral. As partes que se projetam nos lobos frontal, occipital e temporal são, respectivamente,os cornos anterior, posterior e inferior. Com exceção do corno inferior, todas as partes do ventrículo lateral têm o teto formado pelo corpo caloso, cuja remoção expõe a cavidade ventricular.O plexo corióide da parte central do ventrículo é contínuo com àquele do terceiro ventrículo
através do forame interventricular, e atinge o corno inferior. Os cornos anterior e posterior não apresentam plexo corióide.
NÚCLEOS DA BASE
Núcleo caudado – É uma massa volumosa de substância cinzenta, relacionada em toda a sua extensão com o ventrículo lateral. Sua extremidade anterior, dilatada, constitui a cabeça do núcleo caudado que continua com o corpo do núcleo caudado e segue afilando-se para constituir a cauda do núcleo caudado.
Núcleo lentiforme – não aparece na superfície ventricular, situando-se profundamente no interior do hemisfério cerebral. Medialmente relaciona-se com a cápsula interna que o separa do núcleo caudado e tálamo; lateralmente relaciona-se com substância branca e claustrum que o separa do córtex da ínsula. O núcleo lentiforme é dividido por uma fina lâmina de substância branca, a lâmina medular lateral, em putâmen lateralmente e globo pálido medialmente. O globo pálido é subdividido em partes externa e interna pela lâmina medular medial.
Corpo estriado – reúne o núcleo caudado, putâmen e globo pálido.
Sabe-se hoje que as funções do corpo estriado são exercidas através de um circuito básico(córtex cerebral – corpo estriado (núcleo caudado + putâmen) – globo pálido – tálamo (núcleos ventromedial e ventrolateral) – córtex motor secundário – córtex motor primário – trato corticospinhal e trato corticonuclear). Tem-se assim um mecanismo através do qual informações originadas em diversas áreas corticais, após processadas no corpo estriado influenciam a atividade motora somática através dos tratos corticospinhal e corticonuclear, função importante no planejamento motor. Entre os circuitos subsidiários que coordenam e modulam o circuito básico, dois são especialmente importantes, àqueles realizados pela ação dos neurônios da substância negra (nigro-estriato-nigral) e pelos neurônios do núcleo subtalâmico.
Claustro – É uma delgada calota de substância cinzenta separada do córtex da ínsula lateralmente pela cápsula extrema, e do núcleo lentiforme medialmente, pela cápsula externa.
Corpo amigdalóide – É uma massa esferóide de substância cinzenta situada no pólo temporal do hemisfério cerebral, em relação com a cauda do núcleo caudado; fazendo parte do sistema límbico, é um importante centro regulador do comportamento sexual e da agressividade.
Os núcleos Accumbens e Basal de Meynert são de difícil visualização nas peças anatômicas, mas igualmente importantes.
Cápsula interna – é um grande feixe de fibras que separa o tálamo e núcleo caudado, situado medialmente, do núcleo lentiforme, lateralmente. Acima, a cápsula interna continua-se com a coroa radiada, e abaixo com a base do pedúnculo cerebral. Distinguem-se na cápsula interna três partes: ramo anterior, joelho e ramo posterior da cápsula interna. Pela cápsula interna passa fibras que saem ou que entram no córtex cerebral
MENINGES
Dura-máter – parte encefálica – Formada por tecido conjuntivo rico em fibras colágenas, contendo vasos e nervos. Esta difere da dura-máter espinal por ser formada por dois folhetos: externo e interno, dos quais, o folheto interno é contínuo com a dura-máter espinal. Sendo o folheto externo aderido ao crânio, não existe no encéfalo um espaço peridural como na medula espinal. Sua fonte de nutrição provém principalmente da artéria meníngea média.
Artéria meníngea média – Ramo da artéria maxilar da face, penetra no crânio pelo forame espinhoso e se ramifica entre o folheto externo da dura-máter e o crânio, no qual deixa inúmeras impressões, os sulcos da artéria meníngea média. A lesão deste vaso é responsável pela maioria dos hematomas extradurais (hemorragia entre o folheto externo da dura-máter e ossos do crânio).
Pregas da dura-máter – parte encefálica
Em algumas áreas, o folheto interno da dura-máter destaca-se do externo para formar aspregas que dividem a cavidade do crânio em compartimentos que se comunicam.
Foice do cérebro – É um septo vertical mediano em forma de foice, que ocupa a fissura longitudinal do cérebro separando os dois hemisférios cerebrais.
Tentório do cerebelo – Projeção para frente como um septo transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo. Divide a cavidade craniana em um compartimento supratentorial, e outro infratentorial.
Incisura do tentório – É a margem anterior e livre do tentório do cerebelo que se ajusta ao mesencéfalo. Em certas circunstâncias esta incisura pode lesar o mesencéfalo e os nervos oculomotor e troclear, que nele se originam.
Foice do cerebelo – Pequeno septo vertical mediano, situado abaixo do tentório do cerebelo entre os dois hemisférios cerebelares.
Diafragma da sela – Pequena lâmina horizontal que fecha superiormente a sela turca, deixando apenas um orifício para a passagem do infundíbulo (que conecta o hipotálamo à hipófise).
VASCULARIZAÇÃO DO S.N.C.
ARTÉRIAS DO ENCÉFALO:
Carótida Interna, cerebrais média e anterior, comunicante anterior
Vertebral, basilar, cerebelares superior e inferior, cerebral posterior, comunicante posterior
SEIOS DA DURA-MÁTER:
Seios sagitais superior e inferior, reto, transverso, sigmóideo, confluência dos seios, cavernoso
DIENCÉFALO
O diencéfalo em conjunto com o telencéfalo forma o cérebro, que é a região mais desenvolvida e mais importante do encéfalo, ocupando aproximadamente 80% da cavidade craniana. O diencéfalo possui posição mediana, podendo ser visto na face inferior do cérebro já que é quase completamente encoberto pelo telencéfalo súpero-lateralmente. O diencéfalo compreende as seguintes partes: tálamo, hipotálamo, epitálamo e subtálamo, todas guardando estreita relação com a cavidade do diencéfalo, o terceiro ventrículo.
TERCEIRO VENTRÍCULO
É a cavidade do diencéfalo. Comunica-se com o quarto ventrículo através do aqueduto do mesencéfalo e com os ventrículos laterais através dos forames interventriculares. Nesta cavidade se destacam as seguintes estruturas:
Sulco hipotalâmico: (peça em corte sagital mediano) depressão visualizada na parede que delimita lateralmente esta cavidade, que se estende do forame interventricular de cada lado ao aqueduto do mesencéfalo. Este sulco é utilizado para delimitar nesta parede, as duas regiões, tálamo, superiormente, e hipotálamo, inferiormente.
Forame interventricular: é duplo, localiza-se na extremidade anterior do sulco hipotalâmico e comunica o terceiro ventrículo com o ventrículo lateral de cada lado.
Tela e plexo corióide: a tela está inserida na porção súpero-lateral do terceiro ventrículo, a partir da qual, invagina-se para o interior da cavidade, o plexo corióide do terceiro ventrículo que é contínuo através dos forames interventriculares com os plexos corióides dos ventrículos laterais.
EPITÁLAMO
Região que limita posteriormente o terceiro ventrículo, acima do sulco hipotalâmico, já na transição com o mesencéfalo. Nesta região se destacam as seguintes estruturas:Glândulapineal (=corpo pineal, epífise): glândula endócrina, piriforme, ímpar e mediana, que repousa sobre o tecto mesencefálico. Suas células, os pinealócitos, sintetizam melatonina a partir da serotonina. O processo de síntese é ativado pela noradrenalina liberada pelas fibras simpáticas. Durante o dia essas fibras têm pouca atividade e os níveis de melatonina são baixos; durante a noite a inervação simpática é ativada,aumentando os níveis de melatonina, desta forma, a síntese de melatonina e suas concentrações não são contínuos, seguindo um ritmo circadiano.
Comissura posterior: situa-se na fronteira entre o terceiro ventrículo e o aqueduto do mesencéfalo, sendo considerada como limite entre o mesencéfalo e diencéfalo. Nesta comissura encontramos fibras nervosas que
estão envolvidas na transmissão de estímulos relacionados a reflexo consensual.
Trígono das habênulas – área triangular situada entre a glândula pineal e o tálamo. Nesta área encontramos o núcleo da habênula, associado com o sistema límbico, relacionado com o comportamento emocional. Os neurônios deste núcleo estão conectados ao núcleo interpeduncular do mesencéfalo; à área septal, por meio de um feixe de fibras, a estria medular do tálamo, e ao núcleo da habênula do lado oposto por meio da comissura das habênulas.
TÁLAMO
São duas massas ovóides, volumosas, e de substância cinzenta, situadas uma de cada lado,na porção látero-dorsal do diencéfalo. Nesta estrutura se destacam as seguintes estruturas: Aderência intertalâmica: trata-se de uma trave de substância cinzenta, que atravessando em ponte o terceiro ventrículo, unindo os dois tálamos.
Tubérculo anterior do tálamo: é uma eminência localizada na região anterior do tálamo que participa na delimitação do forame interventricular. Neste tubérculo encontramos os núcleos anteriores do tálamo, que recebem informações vindas dos núcleos mamilares (estrutura do hipotálamo) através das fibras mamilo talâmicas, por outro lado, as fibras nervosas originadas nos núcleos anteriores atravessam a cápsula interna e terminam no córtex do giro do cíngulo, fazendo parte do circuito de Papez, relacionado com o sistema límbico, que está associado ao comportamento emocional.
Pulvinar do tálamo: é uma grande eminência situada na região posterior do tálamo que se projeta sobre os corpos geniculados lateral e medial. Nesta região temos os núcleos posteriores do tálamo.
Corpo geniculado medial: localiza-se inferiormente ao pulvinar do tálamo, contém núcleo que recebe informações oriundas do núcleo do colículo inferior, através do braço do colículo inferior. Está relacionada com a via auditiva, contendo portanto, o neurônio IV desta via.
Corpo geniculado lateral: situa-se inferiormente ao pulvinar do tálamo, contém núcleo que recebe informações oriundas da retina, através de fibras nervosas do trato óptico. Este núcleo está conectado ao córtex visual primário nos lábios do sulco calcarino, através das fibras nervosas que constituem a radiação genículo-calcarino. Os neurônios desta região são considerados os neurônios IV da via óptica.
HIPOTÁLAMO
Área relativamente pequena do diencéfalo, localizada inferiormente ao tálamo. Apresenta importantes funções, relacionadas em sua maioria com a atividade visceral. Entre suas principais estruturas destacam-se:
Quiasma óptico: situa-se na parte anterior do assoalho do terceiro ventrículo, limitando anteriormente o hipotálamo. Em sua parte anterior têm-se as fibras nervosas mielínicas que constituem o nervo óptico (II par craniano) e na posterior o tracto óptico.
Tracto óptico: localizado posteriormente ao quiasma óptico. As fibras que o constituem se dirigem aos corpos geniculados laterais, após contornar os pedúnculos cerebrais.
Túber cinéreo – é uma área mediana, situada entre o quiasma óptico, anteriormente, e corpos mamilares, posteriormente. No túber cinéreo prende-se a neurohipófise através do infundíbulo.
Infundíbulo – é uma formação nervosa em forma de funil que em sua extremidade superior dilata-se para formar a eminência mediana do túber cinéreo; sua extremidade inferior continua-se com a neurohipófise.
Corpo mamilar: são duas eminências de forma arredondada constituída de substância cinzenta, os núcleos mamilares, visualizadas anteriormente à fossa interpeduncular do mesencéfalo. Os núcleos mamilares recebem informações oriundas do hipocampo, através das fibras nervosas do fórnice, e enviam informações aos núcleos anteriores do tálamo através das fibras mamilo-talâmicas. Compondo desta maneira, parte do circuito de Papez, que está relacionado com comportamento emocional.
MESENCÉFALO
O mesencéfalo situa-se entre a ponte, inferiormente, e diencéfalo, superiormente; é atravessado longitudinalmente por um canal, o aqueduto do mesencéfalo.
Aqueduto do mesencéfalo – Atravessa longitudinalmente o mesencéfalo, comunicando o terceiro ventrículo ao quarto ventrículo. Este ducto é circundado por uma espessa camada de substância cinzenta, denominada substância cinzenta periaquedutal. A parte do mesencéfalo situada dorsalmente a este aqueduto denomina-se teto do mesencéfalo; ventralmente observamos os pedúnculos cerebrais.
Tecto do mesencéfalo - Região do mesencéfalo situada posteriormente ao aqueduto do mesencéfalo; visto posteriormente, o tecto apresenta quatro eminências, os colículos superiores e inferiores.
Colículo superior – É formado por uma série de camadas constituídas alternadamente de substância cinzenta e substância branca. Suas conexões são complexas e destacamos as fibras nervosas aferentes, oriundas da retina e córtex occipital. Dentre as fibras nervosas eferentes destacamos aquelas que conectam o colículo superior com os neurônios motores da coluna anterior do “H medular” de segmentos cervicais e, aquelas que conectam com neurônios motores do núcleo do nervo oculomotor. Basendo-se em suas conexões eferentes, podemos afirmar que o colículo superior está relacionado, respectivamente, com a motricidade da musculatura postural e certos reflexos que movimentam o bulbo do olho no sentido vertical.
Braço do colículo superior – Constituído por fibras nervosas aferentes que chegam no colículo superior oriundas da retina e do córtex occipital.
Colículo inferior – Corresponde a uma massa de substância cinzenta, o núcleo do colículo inferior. Este núcleo recebe fibras nervosas auditivas que sobem pelo lemnisco lateral, sendo um importante relé intermediário das vias auditivas.
Braço do colículo inferior – Constituído por fibras nervosas que saem dos neurônios do núcleo do colículo inferior e direcionam-se para os neurônios do corpo geniculado medial.
Nervo troclear (IV par) – Emerge (origem aparente) inferiormente ao colículo inferior.
Pedúnculos cerebrais – Região do mesencéfalo situada anteriormente ao aqueduto do mesencéfalo; vistos ventralmente, aparecem como dois pilares de fibras nervosas que surgem na margem superior da ponte para penetrar profundamente no diencéfalo.
Fossa interpeduncular – Profunda depressão triangular entre os pedúnculos cerebrais.
Substância perfurada posterior – Pequenos orifícios para a passagem de vasos sangüíneos situados na
profundidade da fossa interpeduncular.
Nervo oculomotor (III par) – Emerge (origem aparente) no sulco medial do pedúnculo cerebral no interior da fossa interpeduncular.
Secção transversal do mesencéfalo. Em cada pedúnculo cerebral distingue-se:
Base do pedúnculo cerebral – É formada por fibras nervosas descendentes dos tratos corticospinhal, corticonuclear e corticopontino, que formam um conjunto compacto de fibras.
Tegmento do mesencéfalo – É continuação do tegmento da ponte. Como este, apresenta, formação reticular, substância cinzenta e substância branca. A substância cinzenta apresenta os núcleos dos nervos oculomotor e troclear e o núcleo do trato mesencefálico do nervo trigêmeo. Além dos núcleos dos nervos cranianos acima, apresenta o núcleo rubro e a substância negra.
Substância negra – É um núcleo compacto, situadoentre a base do pedúnculo cerebral e o tegmento, formado por neurônios que apresentam inclusões de melanina (razão da coloração escura). São neurônios dopaminérgicos (utilizam a dopamina como neurotransmissor) que apresentam conexões complexas; destacamos aquelas feitas com o corpo estriado em ambos os sentidos (fibras nigro-estriatais e fibras estriatonigrais).
Núcleo rubro – Aparece com formato circular nos cortes transversais, mas sua forma é oblonga no sentido longitudinal. As fibras que chegam neste núcleo são oriundas do cerebelo e áreas corticais motoras. Os neurônios deste núcleo participam do controle da motricidade somática; seus axônios conectam-se aos neurônios motores inferiores da coluna anterior do “H medular” (trato rubrospinhal) e aos neurônios do núcleo olivar inferior (fibras rubro-olivares).
CEREBELO
O cerebelo é um órgão do sistema nervoso suprasegmentar. Tem sua origem na parte dorsal do metencéfalo. Está situado dorsalmente ao bulbo e à ponte, onde contribui para a formação do tecto do quarto Ventrículo. Repousa sobre a fossa cerebelar do osso occipital estando separado do lobo occipital por uma prega da dura-máter denominada tenda do cerebelo. Através do pedúnculo cerebelar inferior liga-se à medula e ao bulbo e pelos pedúnculos cerebelares médio e superior à ponte e ao mesencéfalo, respectivamente. Suas funções estão relacionadas à coordenação dos movimentos e equilíbrio.
PRINCIPAIS ESTRUTURAS ANATÔMICAS
Córtex cerebelar: fina camada de substância cinzenta que reveste o corpo medular do cerebelo.
Hemisférios do cerebelo: são duas grandes massas laterais ligadas a uma estrutura mediana que é o verme do cerebelo. Na face superior do cerebelo há pouca separação entre verme e hemisférios, já na inferior existem dois sulcos bem evidentes separando estas estruturas.
O cerebelo pode ser dividido em três regiões, os lobos cerebelares. Estes lobos agrupam outras áreas, os lóbulos. Estes lóbulos são delimitados pelas fissuras cerebelares. Visto isso podemos então continuar a descrição das principais estruturas do cerebelo.
Lobo anterior do cerebelo: localizado na porção súpero-dorsal do cerebelo, presente nos dois hemisférios, abrangendo outras estruturas que se localizam na porção superior do cerebelo e anterior à fissura primária.
Entre estas estruturas se destaca:
Lóbulo quadrangular anterior: situado na porção súpero-dorsal do cerebelo, presente nos dois hemisférios, anteriormente à fissura primária.
Fissura primária: sulco bastante pronunciado, presente nos dois hemisférios, que divide o corpo do cerebelo em lobo anterior e lobo posterior. Pode ser vista na porção súpero-dorsal do cerebelo e também em corte sagital mediano do órgão.
Lobo posterior do cerebelo: localizado na porção súpero-dorsal e também inferior do cerebelo, presente nos dois hemisférios, abrangendo as estruturas situadas entre a fissura primária e a fissura póstero-lateral. As estruturas importantes desta região são:
Lóbulo quadrangular posterior: situado na porção súpero-dorsal do cerebelo, presente nos dois hemisférios, posteriormente à fissura primária e anteriormente à fissura pós-clival.
Fissura pós-clival: sulco bastante pronunciado, presente nos dois hemisférios, que determina o limite entre o lóbulo quadrangular posterior (anterior) e o lóbulo semilunar superior (posterior). Pode ser bem vista na porção súpero-dorsal e em corte sagital mediano do cerebelo.
Lóbulo semilunar superior: localizado na porção súpero-dorsal do cerebelo, presente nos dois hemisférios, posteriormente à fissura pós-clival e superiormente à fissura horizontal.
Fissura horizontal: sulco pronunciado, situado na porção posterior, presente nos dois hemisférios, que determina o limite entre o lóbulo semilunar superior e o lóbulo semilunar inferior. Pode ser visualizada na porção dorsal e também em corte sagital mediano.
Lóbulo semilunar inferior: localizado na porção inferior, presente nos dois hemisférios, inferior à fissura horizontal e posterior à fissura pré-piramidal.
Fissura pré-piramidal: sulco pronunciado, situado na porção inferior, presente nos dois hemisférios, que determina o limite entre o lóbulo semilunar inferior e o lóbulo biventre. Também pode ser vista em corte sagital mediano.
Lóbulo biventre: localizado na porção inferior, presente nos dois hemisférios, entre a fissura pré-piramidal e as tonsilas.
Tonsilas cerebelares: estruturas situadas na porção ventro-inferior, presentes nos dois hemisférios, sendo bem evidentes na porção inferior, projetando-se medialmente sobre a face dorsal do bulbo.
Fissura póstero-lateral: sulco bastante pronunciado, localizado na porção ventral, presente nos dois hemisférios, que determina o limite entre o lobo flóculo-nodular e a pirâmide-úvula, tonsila cerebelar e lóbulo biventre. Esta fissura divide o cerebelo em duas partes desiguais: o lóbulo flóculo-nodular e o corpo do cerebelo (lobos anterior e posterior). Pode ser vista em corte sagital mediano.
Lobo flóculo-nodular: estrutura situada na porção ventral, presente nos dois hemisférios, formado pelo flóculo e nódulo.
Flóculos: estruturas localizadas na porção ventral, presente nos dois hemisférios. Facilmente encontrada entre os pedúnculos cerebelares de cada lado e as tonsilas cerebelares.
Verme do cerebelo: porção ímpar e mediana ligada aos dois hemisférios cerebelares. Na face superior, os limites com os hemisférios são pouco evidentes, por outro lado, na porção inferior, dois sulcos evidentes o separam dos hemisférios cerebelares. As estruturas importantes dessa região são:
Pirâmide e Úvula: estruturas situadas na região inferior do cerebelo, entre os lóbulos biventres e tonsilas cerebelares de cada lado. A úvula situa-se anteriormente à pirâmide. Também é bem vista em corte sagital mediano.
Nódulo: estrutura localizada ventralmente à úvula. Encontra-se conectado ao flóculo de cada lado através de um pedúnculo, constituindo com este, o lóbulo flóculo-nodular.
Núcleos centrais do cerebelo: massas de substância cinzenta dentro do corpo medular do cerebelo que é de substância branca. Grupos delimitados de neurônios com aproximadamente a mesma estrutura e função. São melhores visualizados em corte transversal do cerebelo. São estes:
Núcleo Denteado: é o maior dos núcleos centrais do cerebelo; localiza-se lateralmente.
Núcleos Emboliforme e globoso: localizados entre os núcleos denteado (lateralmente) e o do fastígio(medialmente). Estes núcleos são semelhantes do ponto de vista funcional e estrutural, sendo denominado de núcleo interpósito.
Núcleo do Fastígio: localiza-se próximo ao plano mediano.
Corpo medular do cerebelo: substância branca que é revestida por uma fina camada de substância cinzenta (córtex cerebelar). O corpo medular com as lâminas brancas que dele irradiam, quando vistas em cortes sagitais, recebe o nome de árvore da vida.
Pedúnculos cerebelares: estruturas situadas na parte ventral do órgão que o ligam a outras partes do sistema nervoso central. Estes são:
Pedúnculo cerebelar superior: liga o cerebelo ao mesencéfalo e à medula.
Pedúnculo cerebelar médio: liga o cerebelo à ponte.
Pedúnculo cerebelar inferior: liga o cerebelo à medula e ao bulbo.
Divisão filogenética do cerebelo: o cerebelo é dividido em:
Arquicerebelo: constituído pelo lobo flóculo-nodular e núcleo do fastígio.
Paleocerebelo: das estruturas estudadas, entra em sua constituição o lobo anterior do cerebelo (lóbulo
quadrangular anterior), pirâmide-úvula e o núcleo interpósito.
Neocerebelo: das estruturas estudadas, entra em sua constituição todo o lobo posterior do cerebelo (lóbulo
quadrangular posterior, lóbulo semilunar superior, lóbulo semilunar inferior, lóbulo biventre e tonsilas) e o
núcleo denteado.

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