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CETEL MONOGRAFIA NEEMIAS

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CETEL - CENTRO DE ESTUDOS TEOLÓGICOS LOGOS
Silvio Romero Alves de Oliveira
NEEMIAS, UM HOMEM COMPROMISSADO
COM DEUS E SEU POVO
Itororó – 2014
O que podemos aprender com o que nos é demonstrado na Bíblia Sagra, no Livro de Neemias, cap. 1, versículos 1-4, para todos que desejam reconstruir vidas, devem estar dispostos a perceber e a sentir o sofrimento do povo.
				SILVIO ROMERO ALVES DE OLIVEIRA
				Monografia apresentada ao Pastor DANIEL BARBOSA DE MELO
				Como requisito para receber o DIPLOMA de Bacharel em Teologia, 
				do Instituto CETEL – Centro Teológico Logos.
Itororó – 2014
 SILVIO ROMERO ALVES DE OLIVEIRA
COMO PODEMOS VER O QUE NEEMIAS ERA
UM HOMEM COMPROMISSADO ? 
Monografia apresentado ao Pastor DANIEL BARBOSA
DE MELO, como requisito para obtenção do título de
					 Bacharel em Teologia.	 
 
O examinador desta monografia, submeteu ao exame desta monografia em nível de bacharelado e julgou no seguinte termo.
Pastor
Julgamento ____________________________ 
Assinatura _____________________________
Coordenador do Curso
Pastor Daniel Barbosa de Melo
__________________________
				
				
Dedico esta monografia à minha família, que me apoiou, deu-me o alento necessário para perseverar, ao Pastor Daniel Barbosa de Melo e sua esposa Pastora Lindóia de Melo, que incentivaram, ajudaram e fizeram com que concluísse este bacharelado.
Agradeço a Deus primeiramente, por sempre ter-me conduzido aos caminhos do amor, do respeito, e por conduzir-me ao curso de Teologia, do qual muito aprendi e espero estar a procura de cada dia mais ter mais conhecimento da Palavra de Vida.
Agradeço ao Pastor Daniel Barbosa de Melo e sua esposa Pastora Lindóia de Melo, que imbuídos do caráter de Deus, deu-me uma oportunidade de concluir este curso de Teologia, que não seria possível sem a intervenção de ambos.
Agradeço aos meus pais que me geraram, ao meu pai (falecido) que ensinou-me a ser um homem de palavra e de honestidade provada, à minha mãe que ensinou-me a servir e praticar o bem.
Á minha família, Mabel, Lavínia e Gabriela, a quem amo muito, que o Senhor nosso Deus as abençoe sempre.
Aos incentivos dos amigos, aos professores com quem aprendi muito da teologia, aos diretores do CETEL, aos colegas do curso que nos faz criar laços e nos dar encorajamento de continuar a desenvolver o conhecimento das coisas de Deus.
A proposta deste trabalho é a análise de algumas marcas que qualificam o homem compromissado com o Senhor, no livro de Neemias, e que tal compromisso tem deixado de prosseguir com tais exemplos.
O presente estudo em questão vai procurar fazer um levantamento da importância de um homem compromissado no Senhor nos dias atuais, assim como foi Neemias. E vai procurar mostrar as crises vividas por homens crentes no Senhor, como são suas falhas e como proceder para que se torne eficaz. 
A abordagem será especificamente realizada através da identificação das qualidades de Neemias, selecionada no livro de Neemias, um dos livros que compõe a Bíblia Sagrada. A justificativa para realização deste projeto é que a busca de um homem compromissado com Deus, é um homem compromissado com o seu próximo, que não se preocupara apenas com ele, mas se preocupa com o outro, é a mão que nos leva a alcançar a nossa espiritualidade, nos leva a buscar incessantemente o caráter espiritual, fazendo que busquemos trabalhar mais e com maior qualidade no reino de Deus, para que possamos ser uma grande arma nas mãos do Senhor.
Assim, como homem espiritual, adquire um papel de maior importância, no sentido de criar-se um sentimento de igualdade e de união.
É uma necessidade da nossa sociedade cristã, que cada vem mais homens sejam compromissados com o reino, para estarem frente ao povo de Deus.
Sumário:
1. Introdução ................................................................................
2. Título – A percepção da necessidade de oração
2.1. – A percepção da necessidade de oração com relação ao destino do seu povo.
2.2. – Estavam passando por dificuldades materiais – miséria.
2.3. – Estavam passando por dificuldades morais – desprezo.
2.4. – Estavam passando por dificuldades espirituais – muros derrubados. 
2.5. _ Ele percebeu a necessidade de oração com relação a Jerusalém
2.6. _ Como isso pode nos desafiar?
2.6.1. – Jesus foi sábio, justo e santo.	
2.6.2. _ Será que temos percebido da necessidade de oração.
2.6.3. – Nas igrejas, membros ou visitantes estão a passar provações.	
3. - Conclusão.	
1. Introdução
Este projeto visa relatar os relatos da vida de Neemias, que se encontra na Bíblia, Livro de Neemias, Capítulo 1, versículos de 1 a 4, como o mesmo influenciou a vida de um povo e ainda influencia nos dias de hoje a todos os que creem. 
Livro de Neemias, Capítulo 1.1. As palavras de Neemias, filho de Hacalias. E, sucedeu no mês de Quisleu, no ano vigésimo, estando eu em Susã, a fortaleza, 1.2. que veio Hanani, um dos irmãos, ele e alguns de Judá; e perguntei-lhes pelos judeus que escaparam, e que retaram do cativeiro, e acerca de Jerusalém. 1.3. E disseram-me: Os restantes que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo. 1.4. E sucedeu que, ouvindo eu estas palavras, assentei-me e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.
A finalidade é a apresentação do projeto de Monografia para conclusão do curso de Teologia, o qual foi ministrado pelo Instituto CETEL. Centro Teológico Logos.
Justifico este projeto como sendo de uma motivação notória para todos que querem assumir um compromisso com o Senhor.
A metodologia empregada neste projeto, foi usado os recursos da leitura de diversas fontes de livros teológicos, com coleta de dados e informações, realizando uma leitura de reconhecimento do texto base na Bíblia Sagrada, e leituras exploratórias em livros de comentários do Antigo Testamento, Manual Bíblico, Bíblia Sagrada, caderno de anotações, pesquisa na internet. 
O livro de Neemias continua a história que começo com muitas esperanças no livro de Esdras, pois mostra o cumprimento da promessa que Deus fez de levar seu povo de volta á pátria. Mas essa parte da história teve início com más notícias. Quase cem anos depois que o povo judeu começou a retornar a Jerusalém, a reconstrução dos muros da cidade ainda não havia terminado.
Neemias era provavelmente da tribo de Judá (Ne. 1:2; 2:3; 7:2), e pode ser que até fosse descendente do rei Davi (Ne. 1:4; 1 Cr. 3:19). Ele se apresenta como o filho de Hacalias. Nada se sabe de seu pai, é provável que Neemias tenha nascido no cativeiro e foi cercado por todas as influências corruptoras do antigo Oriente Próximo.
Na Bíblia, cita Neemias já como copeiro do rei Artaxerxes, em Susã, principal palácio e residência de inverno do monarca. Exercendo além do cargo de copeiro, o cargo de primeiro-ministro e mestre-de-cerimônias. O temor de ameaças ao rei fazia com que ele vivesse uma vida solitária. Sendo sábio, discreto e hábil, natural que o rei o procurasse e se achegasse a ele. Tinha os interesses do rei em seu coração e se mantinha atualizado, assim exercia grande influência no monarca. Além de provar o vinho do rei, ele também era responsável por guardar os aposentos reais. 
Quando Neemias começa seu relato, ele conta de uma visita que recebeu de seu irmão Hanani. No quinto mês de quisleu [novembro, dezembro] no ano vigésimo [de Artaxerxes I, 445 a.C.], estando eu na cidadela de Susã, veio Hanani, um dos meus irmãos, com alguns de Judá; então lhes perguntei pelos judeus que escaparam, e que não foram levados para o exílio, e acerca de Jerusalém. Disseram-me: Os restantes,que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas queimadas a fogo. 
A informação que Neemias recebe é desalentadora. Todas as tentativas de reconstruir o muro, foram frustradas (Esdras 4:4-24). Ele sabe que uma cidade sem portais com trancas e muralhas bem altas não é cidade. Está sem defesa e não pode oferecer proteção aos que se encontram nela. Como resultado, poucas pessoas moram na capital. (Ne.11.1).
Sem os muros as pessoas estavam sendo constantemente molestadas, a moral estava baixa, os ricos exploravam os pobres, e os mesmos pecados que levaram ao cativeiro estavam sendo praticados uma vez mais. A depressão econômica e a ignorância espiritual acentuavam ainda mais a desunião do povo. 
Neemias une o povo e levou a cumprir uma tarefa aparentemente impossível é bastante inspirador. Tão logo soube das condições de Judá, Neemias começou imediatamente a interceder em favor de seus irmãos (Ne. 1:4-11), demonstrando atos de profundo interesse por eles. Quatro meses de oração intensiva finalmente resultam na resposta desejada, e o rei lhes dá permissão para voltar a Judá. 
2. A percepção da necessidade de oração
2.1. - A oração tem sido chamada de “a maior força da terra”. Apesar de pessoas acharem que ela está fora dos propósitos em nossa sociedade altamente sofisticada. Dizem que a oração impede os avanços tecnológicos. Há muitos porem, que apesar das críticas quando os problemas que enfrentam parecem sobrepujá-los descobriram que a oração os sustém. 
2.2 – A percepção da necessidade de oração com relação ao destino do seu povo.
No versículo 3, cita a miséria do povo de Judá, estavam passando por dificuldades materiais. As pessoas estavam com fome, com enfermidades e morrendo. Neemias conta-nos de sua experiência com a oração. Ele enfrentou uma situação que lhe era grande demais. 
				“Tenho sido levado muitas vezes a ajoelhar-me pela convicção esmagadora
				de que eu não tinha outra saída. Minha própria sabedoria e a dos que estão
				a meu redor pareciam insuficientes para o dia.” Abraão Lincoln.
Sentindo-se impossibilitado de ajudá-los, voltou-se para Deus em oração. Do seu exemplo aprendemos como a oração pode tornar-se força eficaz em nossas vidas. 
Ao examinarmos Neemias mais de perto, vemos que a oração para ser eficaz, deve ser precedida por um conhecimento de uma necessidade. 
2.3. - Cita também no versículo 3, que estavam passando por dificuldades morais, desprezo. Os inimigos zombavam do povo de Deus e atacavam o povo de Deus. Jerusalém tinha sido destruída pelos babilônios em 586 a.C. (II Reis 25.10). Apesar de repetidas tentativas de reconstruir o muro (Esdras 4:7-16), a cidade ainda se encontrava em ruínas. Sem muro para protegê-la, o povo estava indefeso. Ladrões das montanhas podiam vir inesperadamente e levar suas possessões. 
2.4. - Os inimigos estavam atacando o povo de Deus. É citado também no versículo 3, que estavam passando por dificuldades espirituais, pois os muros estavam derrubados. Tinham perdido seu respeito próprio, estavam humilhados porque, conforme diziam seus próprios profetas, os muros de Jerusalém deveriam simbolizar proteção e seus portais, louvor. (Isaias 60.18). Não podiam adorar a Deus, estavam fragilizados e dentro da cidade de Jerusalém havia todo o tipo de idolatria. 
O conhecimento das condições de seu povo leva Neemias a orar. Ele chora e lamenta por eles durante dias. Também jejua e ora a Deus a favor deles. Neemias não permitiu que a sua preocupação pessoal interferisse no seu trabalho, tinha autocontrole, diferentemente dos fariseus ( Mateus 23.14; Marcos 12:40) que queriam que os homens vissem sua devoção, mas na verdade estavam a se aproveitar das viúvas. Só após quatro meses de oração intensa e negação de si mesmo é que o rei viu alguma mudança na aparência geral de Neemias. 
Uma oração eficaz, conduzida numa atitude de reverência, Neemias começa a sua oração com adoração e culto a Deus. Ah! Senhor [Yahweh], Deus dos céus, Deus grande e temível. Sincero em sua oração, focaliza seus pensamentos sobre a grandeza daquele de quem se aproxima. Está reverentemente cheio de temor ante a majestade de Deus. Reconhece a superioridade de Deus como também a sua soberania. Quanto maior Deus se torna para ele, menor se torna o seu problema. Criado numa terra cheia de idolatria e servindo numa corte pagã, não o impediu de cultivar sua vida espiritual. Sua oração demonstra a extensão de seu conhecimento da Palavra e como a Palavra de Deus controlava sua vida. 
					2 Pedro 1:5-9 . 5. Por isso mesmo, vós, com toda a diligência, 
					Acrescentai a virtude à vossa fé, e a ciência à virtude. 6. E a 
					Temperança à ciência, e a paciência à temperança, e a piedade à
					Paciência, 7. E a fraternidade à piedade, e o amor à fraternidade.
					8. Porque, se em vós houver estas qualidades em abundância, não
					vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso 
					Senhor Jesus Cristo. 9. Pois aquele em quem não há estas coisas é
					cego, nada vendo ao longe, tendo se esquecido da purificação dos
					seus antigos pecados. Bíblia Sagrada. João Ferreira de Almeida.
Neemias inclui o louvor em sua oração. Suas ações de graça baseiam-se no caráter Deus. Ele dá graças a Deus porque ele “guarda a aliança e a misericórdia para com aqueles que amam e guardam os teus mandamentos do Senhor”. Deus em troca da lealdade lhes dava proteção. Se eles obedecessem à sua aliança, eles gozariam a sua benção (Jeremias 11.4; 30.22).
Neemias continua sua prece passando da adoração para os pedidos. Sua atitude é de persistência sincera baseado no fato de que Deus responderá à necessidade de seu povo, se mais uma vez eles se submeterem à sua autoridade. (I Reis 8.29-30, 52). Com esta confiança ele continua. “Estejam atentos os teus ouvidos, e os teus olhos abertos para acudires à oração de teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos”.
A oração persistente, portanto, tem o propósito de fortalecer a nossa resolução. Recebemos nova confiança. Aumenta a nossa fé até que tenhamos atingido aquilo que Deus deseja. Oração com reverência e submissão. Neemias sabe que o pecado afasta Deus do seu povo e que o pecado está a base da situação atual. Portanto ele confessa: Nós pecamos contra ti. Ele não quer apenas culpar a nação, mas identifica a si mesmo com a culpa de seu povo, eu e a casa de meu pai temos pecado, passando então a dar exemplos específicos: “Temos procedido de todo corruptamente contra ti, não temos guardado os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, teu servo.” Neemias crer que a miséria de Jerusalém está relacionada diretamente com o pecado não confessado do povo. Quebraram a aliança com o Senhor. 
Uma oração eficaz precisa basear-se nas promessas de Deus, e Neemias tinha este princípio de oração. “Lembra-te da Palavra que ordenaste a Moisés.” Pede o cumprimento da promessa de Deus. Este apelo marca o ponto alto de sua oração.
2.5. – A percepção da necessidade de oração com relação a Jerusalém. 
Neemias sabia que Jerusalém era o centro da adoração ao Deus verdadeiro, e que com a invasão dos inimigos era difícil adorar a Deus nem no templo e nem na cidade. 
2.6. – Como isso pode nos desafiar?
2.6.1. – Jesus foi sábio, justo e santo, quando Ele percebia a necessidade do povo Ele ficava com seu coração apertado, Ele orava fervorosamente, a ponto de verter gotas de sangue. (Lucas 22.44)
2.6.2. _ Será que temos percebido a necessidade de oração por nosso país, por nosso povo, pela nossa Igreja, pelos nossos irmãos, etc.? Jesus orava sempre, na Bíblia no Livro de João, capítulo 17, versículos de 1 a 26, Jesus ora em favor de seus seguidores, alguns chamam esta oração de “A oração sacerdotal de Jesus”, falando sobre a Sua missão na terra, que, agora está terminado (vs. 1-5). Depois ora a favor de seus discípulos, pedindo a Deus que os guarde e que eles sejam completamentededicados a Deus (vs. 6-19). Por fim, Jesus ora em favor daqueles que, no futuro, serão seus seguidores; Ele pede a Deus que todos sejam um em união com Ele e com o Pai, a fim de que o mundo creia que ele, Jesus, foi enviado por Deus (vs. 20-26).
2.6.3. – Possivelmente temos pessoas em nossas igrejas, quer sejam membros, quer sejam visitantes que como estas do relato de Neemias, estão a passar por grandes privações. Seja por necessidades materiais, seja por necessidade moral e ou espiritual. 
3 - Conclusão
3. - CONCLUSÃO
	Neemias ocupava a importante função de copeiro do rei da Pérsia durante o reinado de Artaxerxes I (465-424 a.C.). Nessa época eclodiu uma revolta no Egito (460 a.C.) que só foi sufocada após cinco anos de conflito. Megabizo, um sátrapa do norte da Mesopotâmia, também se rebelou em 448 a.C. Portanto, este foi um período turbulento na vida do império. Por causa disso, é possível presumir que os persas estivessem dispostos a se aliar aos grupos minoritários dentro do império, tais como os judeus. Assim, é plausível que judeus como Neemias ocupassem cargos importantes dentro do império.
	Quisleu era o nome do mês hebraico do período pós-exílio correspondente a novembro / dezembro. Os juedeus aparentemente passaram a seguir o calendário mensal babilônico após serem deportados para a Babilônia, no final do sexto século a.C., e continuaram a empregar esse sistema até o período persa. 
	O referencial, vigésimo ano, não se sabe ao certo, poderia referir-se ao vigésimo ano de Neemias em Susã, mas o mais provável é que se refira ao vigésimo ano do reinado de Artaxerxes I (465-424 a.C.). 
	A cidadela de Susã era a residência de inverno dos reis persas. Ficava separada do restante da cidade de Susã, numa área bastante ocupada no passado, sendo habitada desde o quarto milênio a.C.. Mais tarde, Susã pertenceu aos elamitas até ser conquistada pelos medos e persas, no sétimo século a.C.
	Jerusalém permanecia em ruínas desde sua destruição por Nabucodonosor II, 140 anos atrás. Uma cidade cujos muros e portas haviam sido derrubados ficava completamente vulnerável à invasão e agressão externa. 
		A reação de Neemias expressa a atitude típica de um judeu ao enfrentar uma tragédia (Esdras 9.3-5). Frequentemente, junto com o pranto, a pessoa demonstrava seu pesar raspando o cabelo e a barba. Era comum acrescentar à oração a prática do jejum, para que o indivíduo se concentrasse exclusivamente nas questões que o afligiam, ainda que isso prejudicasse seu físico. A função como copeiro do rei estava próximo ao harém do rei, por essa razão esse cargo era muitas vezes exercido por um eunuco, embora não se possa dizer que fosse o caso de Neemias. Fontes posteriores identificam o copeiro como a pessoa que provava o vinho servido ao rei. Além disso, ele era responsável pelo anel com o sinete real e o oficial-mor das finanças.
	A oração tem sido chamada de “a maior força da terra”, a oração nos sustém quando os problemas que enfrentamos parecem estar acima da nossa capacidade de resolvê-los, Neemias conta-nos de sua experiência com a oração. Ele enfrentou uma situação que lhe era grande demais. Ela dizia respeito ao povo de Deus “na província além do rio”. Ele encontrava-se na Babilônia e sentia-se impossibilitado de ajuda-los. Voltou-se para Deus em oração; do seu exemplo aprendemos como a oração pode tornar-se força eficaz em nossas vidas. 
	O conhecimento das condições do seu povo leva Neemias a orar. Ele chora e lamenta por eles durante dias. Também jejua e ora a Deus a favor deles. Neemias tinha autocontrole, diferentemente dos fariseus que queriam que os homens vissem sua devoção (Mt.34.14; Marcos 12.40). Só após quatro meses de oração intensa e negação de si mesmo é que o rei viu alguma mudança na aparência geral de Neemias. O texto afirma que ele sentou, chorou e lamentou, ficou contristado o seu coração, faz confissão de seus pecados, reconhece que não tem guardado os mandamentos, mas sabia que Deus era fiel e justo, não orou duvidando (Tiago 1.6) “Peça-a, porém, com fé, em nada duvidando; pois o que duvida é semelhante à onda do mar, impelida e agitada pelo vento”. Neemias queria ajudar o seu povo, queria ser uma benção na vida de seus irmãos. Uma oração eficaz deve ser conduzida numa atitude de reverência, adoração e culto a Deus. Seus pensamentos são focalizados para a grandeza daquele que ele se aproxima, reverentemente cheio de temor ante a majestade de Deus, reconhecendo sua superioridade e sua soberania, e quanto maior Deus se torna para ele, menor se torna o seu problema, incluindo em sua oração o louvor e baseia suas ações de graças no caráter de Deus, daqueles que o amam e guardam os seus mandamentos. 
	É sabedor de que o cativeiro tinha ocorrido porque os israelitas tinham quebrado a aliança com Deus e contudo agradece, pois sabe que Deus é misericordioso (Salmo 104.8; 117.1; Joel 2.13), e que preserva a sua benignidade para com aqueles que guardam os seus mandamentos, e da adoração faz os pedidos com atitude persistente e sincera, baseando-se no fato de que Deus responderá à necessidade de seu povo, se mais uma vez eles se submeterem à sua autoridade (I Reis 8.29-30, 52; 2 Crônicas 7.14) e confiante continua a sua oração: “Estejam atentos os teus ouvidos, e os teus olhos abertos para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos”. A sua oração nos instrui pois tem paralelos com a oração dada pelo Senhor Jesus aos seus discípulos (Mateus 6.9-13 e Lucas 11.2-4). 
	Hoje, muitos quando oram seguem a mesma progressão do pensamento que Neemias, mas sem os resultados que ele obteve, começam com adoração e depois vem a petição. Mas falham em perseverar, e a perseverança de Neemias é digna de nota, ele continuou orando pelo seu povo de dia e de noite. Ele não fez o que muitos de nós fazemos, prometemos orar para a necessidade de uma pessoa, mas nos esquecemos logo depois que esta pessoa não está em nossa presença, ou ele poderia ter orado uma ou duas vezes, e depois deixado tudo para o Senhor. Mas Neemias persistiu em orar até que obteve resposta de Deus, ele sabia que quando Deus coloca a mão em nossos afazeres, ele usa os seus meios, e nesta época a oração era o meio que Deus estava usando para cumprir os seus intentos. Neemias não esperava que Deus respondesse no momento em que ele orava. Ele reconhecia sua subordinação à Deus e respeitosamente persistia até que Deus lhe respondesse (Tiago 5:16-18).
	Aprendemos que a oração não apenas nos auxilia a colocar nossas vidas em conformidade com a vontade de Deus, como também nos prepara para receber uma resposta. A oração persistente tem o propósito de fortalecer nossa resolução. Recebemos nova confiança, que nos ergue do plano de desalento e falta de esperança para nos dar fé que persevera até que tenhamos atingido aquilo que Deus deseja. 
	Neemias sabe o que impede Deus de renovar os privilégios da aliança, sabe qual a barreira, é o pecado não confessado do povo, assim sabe que, para que a oração tenha efeito é necessário ser acompanhada de confissão, pois sabe que o pecado é a base da situação atual. Portanto confessa: “eu e a casa do meu pai temos pecado”, nós pecamos contra ti, temos procedido corruptamente contra ti, não temos guardado os mandamentos nem os estatutos, nem os juízos, que ordenaste a Moisés, seu servo, admite que o povo não tem méritos próprios, quebraram a aliança com o Senhor, e lembra um princípio de oração: para que a oração seja eficaz ela precisa ser baseada nas promessas de Deus. Lembra-te da Palavra que ordenaste a Moisés, pede o cumprimento da promessa de Deus, que é o ponto alto de sua oração, confiando totalmente que Deus atenderia a sua petição em todos os detalhes e conclui referindo-se ao povo como “servos de Deus”, assim submete a ele e ao povo à autoridade de Deus e o restabelecimento da antiga aliança.
	Neemias descobriu que a oração é imensa fonte de poder, ele enfrentava um problema que lhe era grande demais por isso levou toda aquestão perante o Senhor. Deus então mostrou-lhe a solução, abrindo-lhe uma nova perspectiva do problema, o que levou a restabelecer suas prioridades e recebeu novo sentido de propósito, então aquele obstáculo aparentemente instransponível foi reduzido a proporções domináveis, e no final de quatro meses de intercessão intensiva, Deus tinha dado a Neemias a solução do problema, intervendo numa situação aparentemente sem esperança e, operando através dele (Neemias) fez o que parecia ser impossível.
	A humildade de Neemias foi grande, incluiu o rei Artaxerxes dizendo: “se é do agrado do rei... “, preservou a superioridade do rei que não se sentiu ameaçado, convidou-o a tomar uma decisão. Sua atitude demonstrou a Artaxerxes que ele, Neemias, era leal.

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