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* * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * 1.0 Definição: síndrome caracterizada por febre, faringite, hiperplasia linfática, linfoadenopatia, linfocitose atípica, anticorpos heterófilos 2.0 Etiologia: infecção primária causada pelo vírus Epstein Barr (EBV) . O EBV é um herpesvírus. 3.0 Transmissão: orofaringe. * O vírus se multiplica nas células da orofaringe * pode ser encontrado em secreções cervicais * a replicação do vírus na orofaringe persiste indefinidamente * O vírus infecta as tonsilas, linfócitos B sanguíneos TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * 4.0 Período de incubação: 2-5 semanas 5.0 Incidência: adolescentes e adultos jovens- aproximadamente 95% da população mundial é infectada por este agente. 6.0 Manifestações Clínicas: febre (400), faringite, linfoadenopatia, linfonodos cervicais ou tonsilares, esplenomegalia (50% dos casos), hepatomegalia ou hepatite severa (20%), dor de cabeça (20%), vômitos (20%), rash cutâneo (4%), albuminúria (10%), Tosse, pneumonites, meningite asséptica, cerebrites, disfunção cerebelar, polineurites, mielites, hemorragias esplênicas, miocardite, pericardite, diarréia, anemia hemolítica, trombocitopenia, agranulocitose, etc. A infecção pelo EBV está associada a pacientes imunossuprimidos ou com linfomas de células B. TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * VIAS DE CONTAMINAÇÃO TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * ATIVAÇÃO DO SISTEMA IMUNE TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * SINTOMAS * * * SINTOMAS TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * SINTOMAS TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * SINTOMAS TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * * * * SINTOMAS TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * SINTOMAS TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * SINTOMAS TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * RASH CUTÂNEO TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * LINFÓCITOS ATÍPICOS -MONOCITÓIDE TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * LINFÓCITOS ATÍPICOS -MONOCITÓIDE TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * LINFÓCITOS ATÍPICOS -MONOCITÓIDE TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * LINFÓCITOS ATÍPICOS -MONOCITÓIDE TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * ANÁLISE HISTOLÓGICA TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * SOROLOGIA PARA EBV IFI – imunofluorescência indireta ELISA – enzimaimunoensaio Sorologia para detecção de: Anticorpos anti-antígeno capsídeo viral (IgG, IgM) Antígeno anti-nuclear (NA) IgG Antígeno anti-Early (EA) IgG Anticorpos heterófilos (IgM) * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * ANTÍGENO – HEMÁCIAS DE CARNEIRO TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * REAÇÃO DE PAUL BUNNEL DAVIDSOHN DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DA MONONUCLEOSE INFECCIOSA. MÉTODO: Reação de hemaglutinação direta em tubos/ Reação de aglutinação e absorção. AMOSTRA: 1,0 ml de soro inativado – jejum obrigatório 8 h. Lavar hemácia de carneiro. Preparar uma solução de hemácia de carneiro a 2%. TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * Colocar 0,1ml de Hemácia de Carneiro a 2% em todos os tubos, Homogeneizar e deixar em repouso por 3 horas, livre de agitação, Ler: Se a leitura da primeira fase for igual ou maior do que 1/28, proceder a segunda fase. Valor de Referência: título até 1/28 TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * REAÇÃO DE HEMAGLUTINAÇÃO EM TUBOS * * * INTERPRETAÇÃO O teste pesquisa anticorpos heterófilos contra hemácias de carneiro. O achado de títulos superiores a 1/28 sugere positividade para mononucleose infecciosa, porém pode ser outro grupo de anticorpos heterófilos. A confirmação é feita pela segunda fase, Reação de Paul-Bunnell-Davidsohn. SEGUNDA FASE: REAÇÃO DIFERENCIAL DE DAVIDSOHN Esta reação é realizada visando classificar as aglutininas heterófilas encontradas, titulando-as, após a absorção do soro por rim de cobaia e hemácias de boi fervidas. TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * -0,1 mL DE SORO -0,5 mL DE ANTÍGENO POLPA DE RIM DE COBAIA -1,9 mL de salina Centrifugar 2500 rpm – 5 min -0,1 mL DE SORO -0,5 mL DE GLÓBULOS FERVIDOS DE BOI 1,9 mL de salina Centrifugar 2500 rpm – 5 min REAÇÃO DE DAVIDHSON- DIFERENCIAL TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * Os anticorpos heterófilos da mononucleose infecciosa ligam-se totalmente, absorção total, com o antígeno Glóbulo Fervido de Boi e parcialmente, absorção parcial com o antígeno Polpa de Rim de Cobaia. Valor de Referência: < 1/28 e Interpretação de títulos diferenciais. TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * * * * EMISSÃO DO RESULTADO PAUL-BUNNELL-DAVIDSHON Método: Reação de Hemaglutinação Direta. Resultado: Antígeno Hemácia de Carneiro- Soro reagente até diluição 1/112. Antígeno Glóbulos Fervidos de Boi- Soro não reagente. Antígeno Polpa de Rim de Cobaias- Soro reagente até diluição 1/56. TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * MONOTESTE- Reação de Hoff-Bauer É um teste de hemaglutinação direta em lâmina, qualitativa, utilizando hemácias formalizadas de cavalo, extremamente sensível, positiva-se precocemente na primeira ou segunda semana da doença e perdura positiva por 8 a 12 semanas. Por isso pode-se encontrar Monoteste positivo com reação de Paul-Bunnell não reagente, tornando-se reagente mais tarde. Mesmo com Monoteste negativo, deve-se repetir o teste em curto espaço de tempo. Tendo suspeita de Mononucleose, mesmo com soros com resultados negativos, pode ser investigado anticorpos específicos para o EBV por Ensaio imunoenzimático, se necessário. TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * TÂNIA SILVIA FRÖDE MONOTESTE- Reação de Hoff-Bauer * * * MÉTODO: Reação de aglutinação em lâmina AMOSTRA: 0,5 ml de soro – jejum obrigatório – 8 h TÈCNICA: Colocar 1 gota de reagentes controles e soro puro em cada well. Adicionar 1 gota de solução de hemácias de carneiro lavadas a 10% = Antígeno. TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * Homogeneizar, fazer movimentos circulares por 3 minutos e Ler. OBSERVAÇÂO: a hemácia de cavalo também é utilizada como antígeno. TÂNIA SILVIA FRÖDE MONOTESTE- Reação de Hoff-Bauer * * * Resultado: Reação qualitativa: soro reagente/Soro não reagente Valor de Referência: Soro não reagente. INTERPRETAÇÂO Se positivo, prossegue-se a reação de Paul-Bunnell. Se negativo, nos casos suspeitos, faz-se avaliação de anticorpos específicos através da Imunofluorescência ou ELISA. TÂNIA SILVIA FRÖDE * * * Bibliografia: FRANCO, S. Imunologia, In: Manual de bancada Laboratório Sérgio Franco. FAULHABER, M. H. W. e CRUZ, M. C. P. (eds), Rio de Janeiro, Brasil, p. 195-247, 1996. FRÉJAVILLE, J.P. & KAMOUN, P. Manual de exames de laboratório. 500 exames. Atheneu. Rio de Janeiro, p. 647-648, 1989. KIEFF, E. D. Mononucleose infecciosa, In: Cecil tratado de medicina interna, BENETT e PLUM (eds), Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, Brasil, p. 1960, 1996. Pardini, H. In: Manual de exames. Pardini, H (ed). Minas Gerais, Brasil, 2000. – http:www.labhpardini.com.br REICHE, E.M.V., MORIMOTO, H.K., INOUYE, M.M.Z., PONTELLO, R. Manual de exames imunológicos. In: Procedimentos técnicos e interpretação laboratorial. Reiche, E.M.V., Morimoto, H.K., Inouye, M.M.Z., Pontello, R. (eds). Londrina, Paraná, Brasil, p. 1-143, 1998. WOLF, M.A. Mononucleose infecciosa. In: Diagnóstico Laboratorial das principais doenças infecciosas e auto-imunes. FERREIRA, A.W. & ÁVILA, S.L.M.(eds) Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, p. 62-66, 1996.
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