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TECNOLOGIA EM ALIMENTOS BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS 2º SEMESTRE SOLUÇÕES TAMPÃO AUTORES: ADALTO LUIS DOS S. PEREIRA ANA FLÁVIA DUARTE ANDRÉ LUIS VITI ANGELO CERANTOLA KAREN DAIANA MENDES AMARO MOACIR JEFFERSON DE MOURA NATÁLIA PECORARI PIRACICABA | SP MARÇO | 2018 2 RELATÓRIO TÉCNICO BIOQUÍMICA DOS ALIMENTOS ANÁLISE DAS SOLUÇÕES TAMPÃO Relatório apresentado à Professora Doutora Daniela Defavari do Nascimento da disciplina Bioquímica dos Alimentos da turma do 2º. semestre, turno Manhã do curso de Superior Tecnologia em Alimentos. FATEC – Piracicaba | SP Piracicaba – Março | 2018 Tecnologia em Alimentos 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO.............................................................................................................pg. 4 1.1 Solução tampão ácida.................................................................................................... .pg. 4 1.2 Solução tampão básica...................................................................................................pg. 4 2 OBJETIVO.....................................................................................................................pg. 4 3 MATERIAL E MÉTODOS...........................................................................................pg. 5 3.1 Vidrarias e equipamentos...............................................................................................pg. 5 3.2 Reagentes e soluções......................................................................................................pg. 5 4 RESULTADO E DISCUSSÃO.....................................................................................pg. 5 5 CONCLUSÃO...............................................................................................................pg. 7 6 REFERÊNCIA...............................................................................................................pg. 7 GRÁFICOS Gráfico 1 – Soluções tampão – Concentração pH................................................................pg. 6 Gráfico 2 – Soluções – Concentração molar.........................................................................pg. 7 4 1 – INTRODUÇÃO Tampões são soluções que atenuam a variação dos valores de pH (ácido ou básico), mantendo-o aproximadamente constante, mesmo com adição de pequenas quantidades de ácidos ou bases. As soluções tampão são geralmente formadas por um ácido fraco e um sal desse ácido, ou, então, por uma base fraca e um sal dessa base. As soluções tampão são usadas sempre que se necessita de um meio com pH aproximadamente constante. Elas são preparadas dissolvendo-se os solutos em água. Além de saber reconhecer quando temos uma solução tampão, devemos conhecer a sua característica fundamental, que é a chamada capacidade tamponante. Define-se capacidade tamponante como a capacidade da solução tampão de não sofrer mudanças significativas no seu pH ao receber soluções formadas por bases ou ácidos fortes. É importante lembrar que existe um limite para as quantidades de ácido ou de base adicionadas a uma solução tampão antes que um dos componentes seja totalmente consumido. Esse limite é conhecido como a capacidade tamponante de uma solução tampão e é definido como a quantidade de matéria de um ácido ou base forte, necessária para que um litro da solução-tampão sofra uma variação de uma unidade no pH. 1.1 – Solução tampão ácida É o tampão formado por um ácido fraco e um sal solúvel. É importante observar que o sal deve apresentar o mesmo ânion do ácido utilizado. Como apresenta ácido, essa solução sempre apresenta um pH menor que 7. 1.2 – Solução tampão básica É o tampão formado por soluções com uma base fraca e um sal solúvel. É importante observar que o sal deve apresentar o mesmo ânion da base utilizada. Como apresenta base, essa solução sempre apresenta um pH maior que 7. 2 – OBJETIVO Preparar soluções tampão, determinar pH através de método potenciométrico e entender a importância do equilíbrio ácido-básico em sistemas biológicos. Tecnologia em Alimentos 5 3 – MATERIAL E MÉTODOS 3.1 – Vidrarias e Equipamentos Vidro de relógio, pHmetro, becker de 100mL, bastão de vidro, provetas 100mL, balão volumétrico de 200mL, pipetas graduadas 5, 10 e 20mL 3.2 – Reagentes e Soluções NaH2PO4 H2O (fosfato de sódio monobásico), Na2HPO4 (fosfato de sódio dibásico), Solução aquosa HCl 1N, água destilada. No processo realizado utilizamos dois vidros relógio para obter 2,8g de cada substância de NaH2PO4 (fosfato de sódio monobásico) e Na2HPO4 (fosfato de sódio dibásico). Essas substâncias foram diluídas em um becker com 200 ml de água destilada, chegando a esse valor com o auxílio de uma proveta e pipetas de 5,10, e 20 ml. Obtido as concentrações, realizamos uma separação em copos descartáveis descritos neles a numeração de 1 à 5 com o objetivo de medir o teor de pH em cada uma delas utilizando o pHmetro digital e identificar certas características como exemplo se a concentração é acida ou básica. No processo final, as substâncias foram descartadas corretamente na pia, pois essas substâncias não contem potencial para contaminação prejudicial e os utensílios foram higienizados. 4 – RESULTADO E DISCUSSÃO O pHmetro mede hidrônios H + . A água destilada não pode ser medida com pHmetro porque haverá oscilação da leitura pois continuamente hidroxilas OH - e hidrônios surgem e desaparecem. Quando se adiciona uma gota de ácido já é possível medir o pH, devido a estabilidade nos íons que é formada. A amostra 4 se comportou de forma similar a amostra 2 quando a resistência acidez, diferentemente da água que não ofereceu resistência a acidez e ficou 1 unidade mais ácida a amostra. A amostra 2 tem o pH mais perto de 7,0 e a amostra 4 é mais próxima de 8,0 quando puras, podendo ser uma opção de escolha de qual amostra usar em função do pH que se deseja em uma reação. A amostra 2 pode-se chamar de solução tampão neutra e a amostra 4 de solução tampão levemente básica. 6 O sódio confere o caráter básico das soluções. Sais de sódio, cloro e potássio conferem a manutenção do equilíbrio ácido-básico, das soluções, chamada homeostase. Na amostra 2 a variação foi de apenas 0,3 pH e na amostra 4 também. Já na amostra 0 a variação foi de 1,0 pois não é uma solução tampão. HCL(l) + Na2HPO(l)-------NaCl(l) + NaH2PO4(l) Ácido forte + base fraca sal forte + ácido fraco Do lado direito da reação está à solução tampão formada por um ácido fraco e um sal desse ácido. O equilíbrio entre o ácido clorídrico e o fosfato monobásico de sódio é deslocado para o fosfato monobásico de sódio. Assim é diminuída a acidez da amostra. Quanto mais fosfato de sódio dibásico for colocado no preparo da solução tampão mais básico será o tampão e foi o que ocorreu com a amostra 4 em relação a amostra 2. A amostra 0 não é tamponante. Gráfico 1 – Soluções tampão - Concentração pH As amostras 2 e 4 apresentaram a mesma concentração molar de sais igual a 0,05M, em 100mL da solução. Tecnologia em Alimentos 7Gráfico Gráfico 2 – Soluções - Concentração molar 5 – CONCLUSÃO De acordo com os resultados obtidos através do experimento e após analisar os dados coletados do mesmo, pode-se concluir que as soluções 2 e 4 podem ser consideradas uma solução tampão tendo em vista que ambas controlaram o nível de pH do meio sem que houvesse grandes alterações, mesmo acrescentando ácido à solução. 6 – REFERÊNCIA http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/solucao-tampao.htm - Acessado em 06/03/2018 ás 23h35
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