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* * * Embriologia do sistema cardiovascular Formação dos vasos * * * Morfogênese Vascular Vasculogênese – coalescência de progenitores migrantes ou livres dos endotélios vasculares = angioblastos Angiogênese – inicia num vaso preexistente ambos processos – céls endoteliais migram, proliferam e se organizam formando tubos para conter o sangue * * * * * * * * * Sistema Venoso 3 pares de veias chegam ao ♥ tubular: Veias vitelinas – sangue com pouco O2 do saco vitelino Veias umbilicais – sangue com muito O2 das vilosidades coriônicas da placenta Veias cardinais comuns – sangue com pouco O2 do corpo do embrião * * * Veias Vitelinas Veias vitelinas ou onfalomesentéricas – vem do saco vitelino seguem pelo pedículo vitelino, chegam no embrião, formam plexo em torno do intestino, passam pelo septo transverso e chegam ao pólo venoso do = seio venoso Fígado cresce para dentro do septo transverso → cordões hepáticos crescem, se anastomosam em torno de espaços revestidos por endotélio → espaços = primórdios dos sinusóides hepáticos – mais tarde se ligam às veias vitelinas. com redução do corno do seio esquerdo, sangue é redirecionado para a direita do fígado → dilatação da veia vitelínica direita = canal hepatocadíaco direito → forma a porção hepatocardíaca da veia cava inferior. anastomoses em torno do duodeno desenvolve-se em vaso único = veia porta veia mesentérica superior (drena alça intestinal primária) se origina da veia virtelina direita * * * Veias Umbilicais Veias umbilicais – levam sangue bem oxigenado da placenta para o seio venoso. Passam pelos 2 lados do fígado, e quando este se desenvolve, perdem contato com o e deságuam no fígado. Veia umbilical direita desaparece → veia umbilical esquerda = único vaso que leva sangue c/ muito O2 da placenta p/ o embrião. Forma-se grde. shunt venoso no fígado = ducto venoso – liga veia umbilical com canal hepatocardíaco da veia cava inferior. Ducto venoso = passagem semi-direta da placenta para o coração (passa dentro do fígado sem passar por capilares) depois do nascimento: veia umbilical esquerda é obliterada → ligamento redondo do fígado ducto venoso é obliterado →ligamento venoso * * * * * * Veias Cardinais Veias Cardinais – Veias cardinais anterior e posterior = principal drenagem venosa do embrião. Juntam-se e formam veias cardinais comuns → seio venoso da 5ª a 7ª semana formam-se veias subcardinais – drenam principalmente os rins veias sacrocardinais – drenam extremidades inferiores veias supracardinais – drenam parede corporal assumindo as funções das veias cardinais posteriores * * * Veias Cardinais 8ª semana – veias cardinais anteriores unidas por anastomose → será a veia braquiocefálica esquerda veia cardinal anterior direita + veia cardinal comum veia cava superior veias cardinais posteriores Esquerda → veia intercostal superior esquerda Direita e Esquerda → vasos dos mesonefros – desaparecem com o rim primitivo – único resquício nos adultos = raiz da veia ázigos e veias ilíacas comuns. * * * Veias subcardinais, supracardinais e sacrocardinais veias subcardinais – se anastomosam → tronco da veia renal esquerda e veias adrenais, esquerda – desaparece – permanece só porção distal → veia gonadal esquerda direita – segmento renal da veia cava inferior veias supracardinais = último par de vasos a se formar cefalicamente aos rins → unidas por anastomose = veias ázigos e hemiázigos. caudalmente aos rins: esquerda degenera; direita → parte inferior da veia cava inferior. veias sacrocardinais – se anastomosam → veia ilíaca direita direita – segmento renal da veia cava inferior * * * Veia Cava Inferior 4 segmentos: segmento hepático – da veia hepática (parte proximal da veia vitelina direita) e sinusóides hepáticos segmento pré-renal – da veia subcardinal direita segmento renal – da anastomose subcardinal-supracardinal segmento pós-renal – da veia supracardinal direita * * * Desenvolvimento da veia cava inferior, da veia ázigo e da veia cava superior A – 7ª semana B – ao nascimento * * * Sistema Arterial * * * Artérias Vitelinas = ramos ventrais ímpares da aorta dorsal – suprem saco vitelino, alantóide e córion. Mais tarde se fundem e suprem mesentério e o intestino primitivo que se forma do saco vitelino. 3 artérias vitelinas permanecem: artéria celíaca – para o intestino anterior artéria mesentérica superior – para intestino médio artéria mesentérica inferior – para intestino posterior * * * Artérias Umbilicais são ramos ventrais pareados da aorta dorsal, levam sangue com pouco O2 para placenta: passam pelo pedículo de fixação (cordão umbilical), vasos do córion. durante 4ª semana cada artéria forma conexão secundária com ramo dorsal da aorta = artéria ilíaca comum Após o nascimento partes distais obliteram-se – ligamentos umbilicais medianos. Partes proximais tornam-se: artérias ilíacas internas artérias vesicais superiores * * * Arcos Aórticos e seus derivados Arcos faríngeos ao se formarem (4ª semana), recebem cada um seu nervo craniano e sua artéria = arcos aórticos que surgem do saco aórtico e terminam nas aortas dorsais 1 par de aortas dorsais inicialmente em todo comprimento do embrião. Fundem-se caudalmente aos arcos aorticos em uma aorta dorsal única formam-se no total 6 pares de arcos aórticos, mas não simultâneamente: qdo o 6º par se forma, os 2 primeiros já degeneraram. divisão do tronco arterioso do pelo septo aorticopulmonar divide o canal de saída em aorta ventral e artéria pulmonar saco aórtico forma então os cornos direito e esquerdo → artéria braquiocefálica e segmento proximal do arco aórtico * * * * * * Derivados do 1º par de arcos aórticos grde. parte desaparece o que sobra forma: artérias maxilares→orelhas, dentes, musculos do olho e face Derivados do 2º par de arcos aórticos partes dorsais → troncos das artérias estapédicas (pequenos vasos que no embrião passam pelo anel do estribo) e artérias hióides Derivados do 3º par de arcos aórticos partes proximais → artérias carótidas comuns – suprem estruturas da cabeça partes distais → se unem às aortas dorsais → artérias carótidas internas (orelhas, órbitas, encéfalo e meninges) artéria carótida externa = um broto do 3º arco aórtico * * * Derivados do 4º par de arcos aórticos esquerdo → parte da croça da aorta, entre artérias carótida comum esquerda e subclávia esquerda. (parte proximal do arco se forma do saco aórtico e parte distal deriva da aorta dorsal esquerda) direito → parte proximal da artéria subclávia direita Derivados do 5º par de arcos aórticos 50% dos embriões esses pares são rudimentares e logo degeneram 50% dos embriões esses pares nem se formam. Derivados do 6º par de arcos aórticos (ou arco pulmonar) esquerdo: parte proximal → parte proximal da artéria pulmonar esquerda. parte distal → derivação pré-natal = ducto arterioso (liga artéria pulmonar esquerda com aorta dorsal) direito: parte proximal → parte proximal da artéria pulmonar direita parte distal → degenera * * * Os arcos aórticos, que se extendem do saco aórtico à aorta dorsal pareada, se desenvolvem e regridem assimétricamente. O 4º par esquerdo e o 6° arco esquerdo ... * * * ... contribuem para o arco aórtico e artéria pulmonar e ducto arterioso respectivamente. * * * * * * Circulação Fetal e Neonatal 3 estruturas mais importantes para a circulação de transição: ducto venoso (liga veia umbilical à veia cava inferior, passa dentro do fígado) forâmen oval (liga átrio direito ao esquerdo) ducto arterioso (liga tronco pulmonar à artéria aorta descendente) * * * Circulação Fetal * * * Fechamento das artérias umbilicais contração da musculatura lisa das paredes por estímulos térmicos e mecânicos e alteração na tensão de O2 sefecham funcionalmente alguns minutos após nascimento – fechamento fibroso 2 a 3 meses partes distais ligamentos umbilicais mediais; partes proximais artérias vesicais superiores * * * Fechamento da veia umbilical e do ducto venoso logo depois do fechamento das artérias umbilicais – sangue da placenta pode entrar no RN algum tempo depois do nascimento veia umbilical forma ligamento redondo do fígado ducto venoso forma ligamento venoso * * * Fechamento do Ducto Arterioso quase imediatamente após o nascimento – contração da parede muscular pode permanecer pequena ligação 24 – 48h após nascimento bradicinina liberada pelos pulmões durante inflação → contração ação da bradicinina depende de [O2] do sangue da aorta ([O2] do sangue = baixa bradicinina) + ( prostaglandinas do feto) mantém ducto arterioso relaxado = aberto. forma o ligamento arterioso * * * Fechamento do Forâmen Oval pressão átrio esquerdo decorrente do fluxo sangüíneo pulmonar aumentado por queda da resistência vascular pulmonar. pressão no átrio direito decorrente da oclusão da circulação placentária 1ª respiração pressiona septo primário contra septo secundário. Nos primeiros dias de vida oclusão reversível; por isso períodos de cianose no RN durante crises de choro (reversão da direita para esquerda) obliterção mecânica +- 1 ano. * * * Circulação Neonatal * * * Sistema Linfático 6 sacos linfáticos primários: 2 sacos linfáticos jugulares – próximo à junção das veias subclávias com veias cardinais anteriores 2 sacos linfáticos ilíacos – próximo à junção das veias ilíacas com veias veias cardinais posteriores 1 saco linfático retroperitoneal – na raiz do mesentério 1 cisterna do quilo – dorsalmente ao saco linfático retroperitoneal * * *
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