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Psico da Saúde

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RESUMO
Pensando o processo saúde doença: a que responde o modelo biomédico?
No passado partilhava que o adoecer fosse resultado da natureza, um tipo de castigo para as pessoas, para que as mesmas reatassem com suas divindades. Posteriormente, Hipócrates, pai da medicina ocidental, analisa a saúde como resultado do equilíbrio dos humores, enquanto a doença tornava resultado do desequilíbrio dos mesmos. Essa teoria se mantém até hoje em algumas correntes do pensamento médico oriental
O Galenismo
Já na visão de Galeno,um dos médicos que exerceu maior influência na história da medicina ocidental, o encadeamento de adoecimento relacionava aos humores, e era resultado da influência do ambiente, calor e também grande degustação de alimentos. A explicação mórbitas poderiam ser de origem interna, externa, ou ainda, conjuntas. Ele defendia o uso de medicamento fitoterápicos.
A contribuição de Paracelso
Paracelso, representa um modelo de transição entre a escola galênica e o modelo biomédico, segundo ele, era contra a teoria dos humores e também ao pensamento galênico. O autor tinha a ideia que as doenças deveriam ser tratadas com remédios específicos, de origem química. Dentre suas contribuições terapêuticas podem ser mencionados o tratamento das feridas e úlceras crônicas baseado em sua crença no poder curativo da natureza.
O modelo biomédico
O modelo Biomédico surgiu no período do Renascimento, com influência predominante dos filósofos e matemáticos René Descartes e Isaac Newton.
Os dois partilhavam de uma visão mecânica, mostravam o homem como uma máquina, implantando a ideia de que o funcionamento do nosso corpo é como o relógio.
Descartes, formulou regras para fundamentar suas ideias mecânicas, dizendo que "não se deve aceitar como verdade nada que não possa ser identificado como tal", isto é, não sobre impulso e seus preconceitos não o tornaria parte da sua tese. O mesmo fez Isaac Newton, que através da matemática, comprova suas teorias afirmando a visão cartesiana que não é só o corpo mais o mundo é um maquinário a ser explorado.
Tendo o desenvolvimento das ciências biológicas, física e química. Iniciaram os questionamentos e interesses em comprovar que o homem não era apenas uma “máquina”. Desse jeito, a visão médica troca o foco, deixando de lado a história da doença e dando enfase a uma descrição clínica de quantos foram atingidos pela enfermidade. Com essa nova visão houve grandes descobertas da medicina moderna. Exemplo disso são os estudos anatômicos, e a descoberta da circulação sanguínea. Como indicio do avanço cientifico, foi citado pelo artigo o caso de diabetes; antigamento, pelo raciocínio mecanicista era necessário remover um determinado órgão, quando na verdade de acordo com a nova medicina apenas com uma substancia especifica era capaz de "curar" ou aliviar os sintomas.
O fenômeno da medicalização
Ivan Illich foi um dos pioneiros em apontar os problemas da modernização da medicina com um texto que mostra as distorções do chamado “complexo médico industrial”, mais tarde criticado por Navarro. À medida que o consumo se tornou o principal objetivo para se chegar ao bem-estar, a saúde passou a ser vista como mercadoria das tecnologias diagnóstico-terapêuticas. assim, com a fragmentação do organismo, a profissão de clínico geral deu lugar às mais diversas especialidades, voltando a atuar na atualidade através de Programas de Saúde da Família. O elevado consumo por parte da sociedade quanto aos serviços de ordem médico-assistencial pode ser entendido pelos fenômenos das ciências biomédicas que, no último século, se intensificaram. Buscam procedimentos médicos para problemas desde de natureza econômico-social, em que as “soluções” são paliativas, até a gravidez, que mesmo não sendo uma doença necessita de uma grande atenção. A indústria farmacêutica incentiva exageradamente ao uso excessivo de medicamentos à fim de vendê-los a valor maior.
Limitações do modelo biomédico
Em conclusão aos avanços biomédicos, há vários problemas a serem resolvidos na área da psicologia e áreas relacionadas a essa especificidade. Muitos críticos abordam em seus estudos, os reais motivos para a limitação da tecnologia médica. Normalmente são realizadas estratégias terapêuticas como complemento a diversas formas de se lidar com a doença e a saúde, entretanto, observamos a existência de um conjunto denominado “medicinas alternativas”.
No modelo biomédico, médicos são incentivados a um comportamento doutrinário de forma a sempre realizar uma divisão entre o que é observado e quem está observando. A formação médica do ocidente, de alguns profissionais deixa a desejar quando há a necessidade de realizar uma visão de um todo do paciente, tendo em vista, a morte passa a ser entendida como incapacidade dos médicos e seus auxiliares, sobre diferenciar um estado de ansiedade de um paciente em leito cirúrgico e um paciente que realmente apresente alterações no sistema emocional, tratando os dois casos do mesmo modo. Em vista que a responsabilidade do cuidado e amparo são dos médicos e auxiliares, com a dilação do tempo tudo se tornou mercadoria, inclusive os serviços de saúde, os recursos administrados a tecnologia médica, não correspondem à realidade do cidadão que necessita de assistência médica no serviço público de saúde. Infelizmente médicos e auxiliares não consegue relacionar o diagnóstico patológico e os programas terapêuticos, aos problemas socioeconômicos e psicológicos, que podem estar envolvidos com a doença. Essa indagação que leva o problema central do modelo biomédico, que impede a realização de práticas médica e até do paciente. Zelando os medicamentos como “salvação” para a dor, crendo que essa será a cura absoluta da doença, mas em tendo a visão com a dependência que os remédios causam, afinal medicamentos são drogas.
Nossa sociedade, tem em mente que médicos são os únicos responsáveis pelos cuidados de nosso bem-estar, e até mesmo os medicamentos, são os que serão eficazes de amenizar uma dor e curar determinada doença. Entretanto, temos que ter em mente que precisamos zelar pelo nosso corpo, levando a vida de forma saudável e leve para não caímos na mão de qualquer um, pois em um pais que predomina o sistema capitalista, transformando tudo em mercadoria não seria ao contrário com a saúde.

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