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Direito Processual Civil
Alimentos
Direito de Família
Contestação Alimentos e Regulamentação de Visita
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Publicado por Carla fabiana de mattos Setubal
ano passado
4.916 visualizações
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA -ª VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE-
Art. 227 - É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
2006.002.064.130-9
LUIZA TORRES DE QUEIROZ RODRIGUES, representada por sua genitora __________, onde receberá intimações, apresentarCONTESTAÇÃO e o faz pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos que passa a expor:
DO OFERECIMENTO DOS ALIMENTOS SEM OBSERVÂNCIA DA REGRA: NECESSIDADE X POSSIBILIDADE:
Ab initio, registre-se que o valor da pensão oferecida pelo autor não observou o binômio, necessidade e possibilidade, já que as despesas da criança são muito superiores ao valor ofertado e, por outro lado, a renda do autor é, também, excedente ao descrito na inicial.
Quando na constância da união entre os pais da criança, o autor contribuía com um salário para as despesas da família, sendo certo que após sua saída passou a contribuir, inicialmente, com R$ 180,00 (cento e oitenta reais), o que não representa nem de longe as despesas com a manutenção da criança.
O autor após a saída do lar, em julho de 2005, contribuiu com a importância de R$ 180,00 no mês de agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro de 2005, momento em que interrompeu não só o pagamento como o contato estrito com a criança.
* As despesas comprovadas, documentalmente, da criança:
Colégio R$ 318,00
Plano de Saúde R$ 120,00
Balé R$ 104,00
Natação R$ 91,00
Babá R$ 280,00
Hortifrutti e Supermercado R$ 180,00
Farmácia R$ 180,00
Vestuário R$ 50,00
Lazer R$ 80,00
TOTAL R$ 1403,96
A possibilidade do pai é superior ao mencionado uma vez que além de trabalhar com locação, compra e venda de imóveis e administração de imóveis na imobiliária citada na inicial, presta serviços na qualidade de autônomo na aérea de informática, trabalhando, ainda, eventualmente como professor de judô e ator em curtas digital (provas anexas).
Conclui-se que a renda do autor é superior àquela mencionada na peça inicial, sendo certo que o fruto de seu labor é utilizado, somente, com seus gastos pessoais já que não paga aluguel, uma vez que, segundo se sabe, o autor está residindo na casa de uma namorada na Ilha do Governador, que, inclusive, está nas fotos com o mesmo na Internet, site do orkut.
Além de tais fatos, que por si só, comprovam a possibilidade, o demandante tem automóvel próprio registrado em seu nome perante o Detran, não sendo crível que quem ganha um salário mínimo já tenha condições de adquirir um veículo automotor.
Fato incontroverso é que o dever com a manutenção da criança constitui encargo comum aos pais.
Assim, o encargo alimentar deve ser suportado e partilhado pelos pais que devem, ainda, nortear suas condutas calcadas na idéia de prudência e responsabilidade no tocante à formação e sanidade na convivência com os filhos.
O sustento relaciona-se com o aspecto material, isto é, as despesas com a sobrevivência adequada e compatível com os rendimentos dos pais, e ainda com saúde, esporte, lazer, cultura e educação dos filhos.
Assim, desproporcional o oferecimento de alimentos pleiteado na inicial devendo ser arbitrado pelo Juízo de acordo com a necessidade da criança e as condições econômicas do autor.
DA REGULAMENTAÇÃO DA VISITAÇÃO:
DA PROTEÇÃO INTEGRAL À CRIANÇA
E O PRINCÍPIO DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL
I. CRIANÇA QUE AMAMENTA E QUE SE ENCONTRA AFASTADA DO CONVÍVIO PATERNO HÁ MAIS DE QUATRO MESES
II. DA AUSÊNCIA DE MATURIDADE PATERNA PARA PERNOITAR COM A CRIANÇA
III. DA NECESSIDADE DE ADAPTAÇÃO DA CRIANÇA COM O PAI
IV. DA AUSÊNCIA DE RESIDÊNCIA FIXA DO AUTOR QUE SEQUER MENCIONA SEU ENDEREÇO NA INICIAL, CUJA RESIDÊNCIA É DESCONHECIDA PELA MÃE DA CRIANÇA
O autor conta com 25 anos de idade e saiu de casa quando a criança contava com 1 ano e dois meses de idade alegando, justamente, dificuldade de se adaptar às responsabilidades e as necessidades da criança que interrompia seu sono na madrugada.
Durante a convivência entre o casal, o pai jamais cuidou da filha sem o auxílio direto de terceiros (babá, mãe da criança ou avó materna), afirmando que não tinha condições de cuidar da criança, sendo certo que quando a genitora da criança necessitava realizar plantão fora do horário da babá o pai ia com a criança para a casa da avó materna, pois não se sentia seguro e apto de cuidar da criança sozinho.
Após a saída da residência, motivada pela necessidade de liberdade do pai que se achava jovem de mais para assunção de tanta responsabilidade, restou acordado que ele poderia ver a filha quando quisesse desde que procedesse a comunicação prévia.
No início ia ver a filha uma vez por semana, após o mês de setembro passou a ir uma vez a cada quinze dias, em dezembro passou a ir cada vez menos já ficando dois meses sem ligar ou aparecer tendo interrompido por completo a visitação em julho deste ano.
“ Regulamentação de visitas. Criança com apenas um ano de idade, sem convívio anterior com o pai. Necessidade de paulatina formação de vínculos. A necessidade de formação de vínculos afetivos com o pai, essenciais ao perfeito desenvolvimento emocional da criança, impões sejam as visitas fixadas inicialmente em períodos curtos, propiciando a adaptação à figura paterna. O direito de visitas é primordialmente da criança e deve ser fixado no interesse desta’ ( Rel Luiz Felipe Brasil Santos. Ag. 70012745790 – 7ª Câmara Cível _ TJ Porto Alegre)
Se o histórico do autor já não propicia o senso de responsabilidade, já que foi criado por uma senhora cujo marido era dependente de drogas de nome Creusa que o registrou, e que segundo relato do autor sofre de problemas psíquicos, já tendo, inclusive, tentado o suicídio, atualmente, sua vida demonstra total despreparo para o exercício da paternidade.
Diante das provas trazidas aos autos demonstra-se claramente como é o dia a dia do autor que vive em festas, baladas, e sites de relacionamento.
As fotos anexadas além das constantes nos sites da Internet mostram a falta de maturidade do autor que sempre se julgou jovem demais para as responsabilidades advindas de uma paternidade.
Os “scraps” retirados da página pessoal do autor no orkut no qual se qualifica como Charlie Brown comprovam que a preocupação da mãe da criança tem fundamento:
Fotos no orkut e scrap:
“ hi Charlie estão dizendo que vc ficou preso 3 dias que história é essa brother, eu quero saber tb, valeu abraço”. ( 29/4/06)
Festas e baladas:
“ Precisamos comemorar na sua aba. Rs, ta podendo” ( 07/04/06)
“ Aí ta vendo... Rs... Chegou tarde no churrasco... Perdeu” ( 9/4/06)
Namorada com quem reside de nome Sandra:
“ Olha o churrasco domingo, hein. Já falei com Sandra hoje. Parabéns bebam bastante por mim”. ( 5/6/06)
“ Charlie Brown, feliz aniversário, tudo de bom para vc. Continue esse louco sangue bom de sempre” (29/5/06)
Assim, embora a mãe da criança considere importante e relevante o convívio da filha com o pai, é certo que tal relacionamento tem que ser realizado de acordo com o bem estar e proteção da criança que necessita se desenvolver em um ambiente saudável e apto ao desenvolvimento prudente e responsável.
Neste contexto, e considerando que a criança além de se encontrar em período de amamentação e privada do convívio paterno há mais de quatro meses, e considerando, ainda, que o convívio entre pai e filha desde de um ano de idade da criança não tem sido muito estreito, tal visitação há de ser regulada de forma gradativa e prudente, conforme, inclusive, o tribunal do Rio de Janeiro tem reconhecido de forma uníssona.
O convívio com a criançaconstitui direito, mas também dever dos pais que necessitam ter maturidade e responsabilidade para assegurar-lhe um desenvolvimento seguro e prudente já que a criança goza de prioridade absoluta cuja vigilância e amparo com prestação de assistência material, moral, educacional e psicológica contam com a intervenção direta do Estado para garantir o seu pleno alcance e eficácia.
Neste sentido, os Tribunais têm se pronunciado sobre a matéria:
Voto:
“ Além disto, em se tratando de criança pequena, de cinco anos de idade, que já algum tempo não convive com o pai, não é prudente que se autorize, pelo menos por ora, sua retirada por longo período do lar materno.
Sendo assim, merece ser acolhida a apelação, no que tange a regulamentação de visitas para reformar a sentença inicial, no sentido de que esta ocorra aos domingos de 13 h às 18 h, no domicílio materno... omissis... ( Ap. Cível 1201/98 Rel. Leila Mariano 12ª Câmara Cível – TJRJ)
“ A visitação é direito fundamental do pai que não detém a guarda de seu filho, a par de ser também um direito da criança que precisa se desenvolver com o acompanhamento da figura paterna. E considerando que a criança já está com 1 ano e nove meses de idade, é razoável que o pai provisoriamente esteja com ela em domingos alternados, de 9 h às 18 hrs, como, aliás, a mãe propôs no primeiro grau de jurisdição”. Agravo Provido 2006002 05963 ( Desemb. Antonio Iloizio Barros Bastos – julgam. 20/6/06 – 12ª Câmara Cível)
“ Direito à visitação do pai da menor impúbere, com idade inferior a 4 anos. Pernoite com a criança denegado pelo juízo monocrático ao seu pai. Estudo social relativo a esta situação em processo de efetuação. Cautela legítima do juízo monocrático, em face da tenra idade de sua filha. Recurso conhecido e improvido”. (Des. Célio Geraldo M Ribeiro – julg 20/6/06 – 16ª Câmara Cível – TJRJ).
“ Agravo de Instrumento de decisão que regulamenta o direito de visitação do pai à sua filha, ante a separação do casal. Considerando a tenra idade da menor, com 2 anos, a prudência indica que ela seja visitada por seu pai, quando este entender, na casa de sua mãe, mas não sua saída sozinha com ele, pelo menos até que se vá aos autos principais laudo social e diagnóstico psicológico já determinado pelo juízo. Provimento do agravo “. ( Des. Amorim da Cruz julg. 09/12/97 – 8ª Câmara Cível – TJ RJ)
DA REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS OBJETIVANDO A PROTEÇÃO INTEGRAL DA CRIANÇA (Lei 8069/90) E O PRINCÍPIO DA PATERNIDADE RESPONSÁVEL:
DA ACEITAÇÃO MATERNA NOS SEGUINTES TERMOS:
[ Visitação assistida na residência materna por seis meses a fim de criar laços entre a criança e o pai;
[ Após o sexto mês e até os quatro anos de idade da criança, o pai poderá levar a criança aos sábados de nove horas da manhã ( horário em que a criança já está acordada), devolvendo-a na residência materna às sete horas da noite do mesmo dia;
[ Depois dos quatro anos de idade da criança, o pai poderá pernoitar com a criança, podendo pegá-la às nove horas da manhã e devolvê-la no domingo às oito horas da noite.
Pelo exposto, requer que seja julgada improcedente a demanda nos termos contidos na inicial, sendo arbitrada pelo Juízo a pensão de acordo com o binômio: necessidade e possibilidade, conforme demonstrado na peça de bloqueio, e no que tange à visitação, sejam consideradas as questões fáticas e documentais apresentadas fixando a visita nos termos oferecidos pela genitora.
Das provas:
Requer produção de prova oral, depoimento pessoal e testemunhal, documentais supervenientes, e pericial, se necessário.
Carla fabiana de mattos Setubal
Casada com o direito penal, mais também namora o direito civil.
advogada, escritora, blogueira e concurseira.
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