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planos de aulas

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Plano de aula 1
Determinado governador do Estado do Acre está em forte debate com a Assembleia Legislativa. Apesar de ter sido eleito em primeiro turno com uma expressiva maioria de votos...
a) Pergunta-se: Quais seriam estes argumentos?
O principal argumento seria de que a CF/88, no art.62, §1º “d”, veda expressamente, a edição de MP para aprovação de Lei Orçamentária.
b) Pode o governador editar medida provisória?
 Sim pode, não há proibição expressa para matéria. Mesmo sendo a MP uma atribuiçãso do Presidente da República, a doutrina constitucional, pelo princípio da simetria, também seria do Governador
c) Cabe medida provisória em Direito Financeiro.
Não, conforme disposição art. 62, §1º, “d”, da CF/88, que veda expressamente, a edição de MP para aprovação de Lei Orçamentária. Exceto em situações imprevisíveis e catástrofes, art. 62, caput, CF/88.
 
Questão objetiva “ D ” previsão de gastos com pessoal da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Plano de aula 2 
Em meio a uma crise política e econômica em 2015, o Governo Federal apresentou ao Congresso Nacional um projeto de lei orçamentária com um déficit de 30,5 bilhões de reais. À época, questionamentos políticos e econômicos foram levantados e o cerne da questão gira em torno de um dos princípios orçamentários mais relevantes, que congrega todos os elementos da atividade financeira do estado. 1) A questão que se levantou é se estaria o poder executivo autorizado a propor um projeto de lei com este desequilíbrio? Identifique o princípio orçamentário referente e como os elementos do Direito Financeiro se relacionam no caso.
Não e possível propor projeto de lei com tamanho desiquilíbrio, uma vez que no artigo 167, incisos II e III da CF, diz que são vedados a realização de despesas que excedem os créditos orçamentários ou adicionais.
2) Como ficaria com base na legislação atual?
Essa questão trata do princípio da exclusividade, previsto no artigo 165, s8º da CF, onde a lei não pode conter dispositivos estranhos à previsão da receita a à fiscalização de despesa. Entretanto, há uma exceção que não se inclui na proibição a autorização para abertura de crédito suplementares.
Questão objetiva “D ” Receita originária é aquela em que o Estado atua como particular e receita derivada é aquela em que o Estado atua através do seu poder de império.
Plano de aula 3
O Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, no ano de 2014, aplicou multas no valor total de R$278.000,00 a 69 prefeituras por descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal. Estas prefeituras deixaram de encaminhar no prazo legal àquele Tribunal o Relatório de Gestão Fiscal...
1) A aplicação de multas do Tribunal de Contas é ato regular?
O tribunal de contas é um órgão gerador e fiscalizador da gestão pública. Entretanto, pode ser órgão aplicador de multa. Artigo 71 ss 3º CF.
2) Estas multas podem ser questionadas perante o Poder Judiciário, ou já se encontram alcançadas pela coisa julgada?
Suas decisões não fazem coisa julgada, podendo ser apreciada pelo poder judiciário.
3) Independente da solução aplicada pelo Tribunal de Contas, qual é o princípio contido na Lei de Responsabilidade Fiscal relacionado com os relatórios exigidos?
Princípio da transparência.
O Tribunal de Contas:
(V) a. auxilia o Legislativo na fiscalização da aplicação de subvenções e na apreciação de renúncia de receitas. 
(F) b. é subordinado ao Poder Legislativo, ao qual auxilia no exercício do Controle Externo.
(F) c. integra o Poder Legislativo, por força de disposição constitucional.
(F) d. não integra nenhum dos Poderes, condição assegurada por cláusula pétrea constitucional. 
(V) e. tem a titularidade do exercício do controle externo e suas decisões de que resultem multa ou imputação de débito tem a natureza de título executivo.
Art. 71 § 4°
Plano de aula 4
Ao dispor sobre o plano de custeio da Seguridade Social, a União cuidou de regular a cobrança de várias contribuições cujos fatos geradores dizem respeito à atividades do contribuinte como a remuneração paga ou creditada aos segurados que prestem serviço às empresas, dos empregadores domésticos, dos trabalhadores
Toda legislação ordinária anterior a CF que trata de temas de matéria tributária poderia continuar sendo aplicadas e fosse recepcionada, é o caso do próprio CTN que é lei ordinária na sua forma, mas foi recebida com o lei complementar pela constituição. A partir da CF/ 8 8 es tá claro que as contribuições sociais são tributos, portanto tem natureza jurídica tributaria, e se as contribuições tributarias são tributos, se sujeitam ao regime jurídico tributário e as mesmas limitações da constituição de matéria tributária, um dessas exigências diz respeito a lei complementar para alguns temas art. 146, II, “b ”. Dessa forma, não teria cabimento que essa lei criada pela união estabelecesse por exemplo um prazo para cobrança de 10 anos se o prazo para cobrança de tributo é de 5 a nos, e precisa ser estabelecido em uma lei complementar que é o CTN.
 Questão objetiva “D” Imposto.
Plano de aula 5
A União através de lei ordinária isenta tributo do Estado sob o fundamento de que deve fomentar o desenvolvimento das microempresas e empresas de pequeno porte. Comente a legalidade e a Constitucionalidade da referida lei.
A isenção tributária só pode ser concedida de maneira autonômica, pois é vedada a união a isenção heteronômica. Por isso a união não poderia aceitar tributo do estado.
Questão objetiva “C” Os Municípios não têm competência para instituir contribuições previdenciárias, pois esta competência é exclusiva da União Federal.
Plano de aula 6
Servidor estadual ingressa com ação de repetição de indébito contra o Estado respectivo em função de uma retenção na fonte de imposto de renda retido na fonte pelo órgão ao qual pertencia a servidora. O Estado alega ilegitimidade passiva tendo em vista que a competência tributária para legislar sobre o imposto de renda é da União. Comente se procede a alegação do Estado.
O servidor tem razão, porque o estado é legitimado para atuar no polo passivo da ação, porque apesar do tributo ser de competência da união, quem se aproveita integralmente da reintegração da fonte é o estado, uma vez que o mesmo teria enriquecido sem causa. Art. 157, I, CF c/ c sumula 447, STJ. 
Na relação abaixo, de transferências intergovernamentais de receitas tributárias, MARQUE as da União para os Estados/DF (1), as da União para os Municípios (2) e as dos Estados/DF para os Municípios (3):
(3) 50% do IPVA; 
(1) 20% dos impostos de competência residual;
(2) 50% do ITR; 
(1) 21,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
(3) 25% do ICMS; 
(2) 22,5% do IPI e do IR para Fundo de Participação; 
(2) 70%do IOF sobre o ouro ativo financeiro ou instrumento cambial.
Plano de aula 7
Governador de um Estado da Federação propõe Ação Direta de Inconstitucionalidade contra emenda constitucional que cria um imposto sobre toda e qualquer movimentação financeira, inclusive as realizadas por pessoas jurídicas de direito público e que entraria em vigor imediatamente.
O Governador pode propor a ADI sobre a Emenda Constitucional, uma vez que a Emenda a Constituição não pode instituir tributo, apenas pode delimitar a Competência Tributaria pelos Entes tributáveis realizarem a criação ou majoração dos tributos.
Questão objetiva “B”

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