Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Teoria Geral do Processo → 1) Processo e seus consectários lógicos Para saber o que é processo, é preciso distinguir os seguintes termos: ●Autos: conjunto gráfico-cartular ou eletrônico perceptível que registra os atos jurídicos procedimentais. ●Procedimento: conjunto de atos jurídicos sentenciais estabelecidos por lei (modelo legal) para a articulação de direitos. Essa articulação se concretiza nos autos. Ação significa procedimento. “Entrar com uma ação” = instaurar um procedimento (inteligível, se conhece apenas o que está nos autos – limites - , o que é perceptível. ●Processo: em suas concepções arcaicas, é definido como uma relação jurídica entre 3 pessoas: juiz, autor e réu. Na teoria neoinstitucionalista, o Processo é uma instituição linguístico-juridico autocrítica que se compõe dos institutos do contraditório, ampla defesa e isonomia e se destina à produção, atuação, aplicação, modificação e extinção de direitos pela via legal. O processo é inteligível. ▶Os consectários ●Devido processo: é a denominação que a instituição do processo assume ao fornecer os fundamentos construtivos dos jurissistemas e dos modelos procedimentais respectivos ao integral, irrestrito e incessante controle de democraticidade normativa. É o conhecimento que há de se ter para conduzir a atuação e aplicação da instituição processual. O devido processo é a única via em que o contraditório abre espaço para o outro contraditório, por isso é tido como autocrítico. ●Devido processo legislativo: é o devido processo constitucionalizante se adotado à produção da lei originária articuladora das instituições e institutos do sistema jurídico constituicional. O devido processo legislativo é adotado nas chamadas Assembléias Constituintes. É a modalidade processual que os legisladores devem dominar, pois origina a CRFB. ●Processo legislativo: é o devido processo legislativo recepcionado pela lei originária de sua própria criação, com fins de “de lege ferenda”, isto é, com finalidades de construir leis (fazer leis) após a edição (promulgação) da lei fundamental (originária – constituição) -> art. 59 ●Devido processo legislativo: é o “de lege lata” – da lei já feita. ●Devido processo legal: é o conjunto de procedimentos (ações) gerados a partir do devido processo legislativo (ações constitucionais) ou do processo legislativo, conforme os fundamentos do devido processo (contraditório, ampla defesa e isonomia) ●Devido processo constitucionalizante: é o devido processo legislativo na produção da lei fundamental (constituição) de um pais, segundo os conteúdos da instituição linguístico-juridica do processo. OBS → as expressões “Processo Constitucional”, “Direito Processual Constitucional” e “Direito Processual” significam disciplinas para o estudo e ensino do processo como instituição jurídico-linguística. → 2) Modalidades de Resolução de Conflitos ●Autotutela: é o emprego da violência privada ou a criação de direitos subjetivos sem amparo legal na resolução de conflitos de interesse ou vitais. ●Autocomposição e suas submodalidades (renúncia, desistência, transação e submissão) – submodalidades autocompositivas de resolução de conflitos. ▶Renúncia: é deixar de praticar ato jurídico em defesa de direitos legalmente assegurados. ▶Desistência: é interromper ato jurídico já praticado em defesa de direitos. ▶Transação: é a solução compartilhada, sem coerção, entre partes na solução do litígio. (Acordo, conciliação) ▶Submissão: é a solução coercitivamente induzida para a solução do conflito entre partes. ●Mediação: consiste na intervenção de um terceiro (tertius) – estranho ao conflito – para pacificar o conflito. Portanto, o mediador é um pacificador (Barão do Rio Branco). ●Arbitragem: consiste na intervenção de um terceiro estranho ao conflito para julgar o conflito. Assim, podemos afirmar que o mediador pacifica o conflito e o árbitro julga o conflito, é o um julgador. ●Jurisdição: é o monopólio da arbitragem pelo Estado-Juiz. A atuação do Estado-Juiz é denominada atividade jurisdicional quando destinada a decidir conflitos de interesses jurídicos. Atividade judicial (despachos) # Atividade jurisdicional (decisão) ●O Processo é a modalidade mais avançada de resolução de conflito que o homem criou na história do direito. (É a instituição inteligível linguístico-jurídico-autocrítica que se compõe dos institutos do contraditório, ampla defesa e isonomia e se destina à produção, atuação, aplicação, modificação e extinção de direitos pela via legal. → 3) Teorias do Processo na história do Direito ●Teoria do Processo como Contrato - Pothier (1800) Influenciou na redação do Código Civil Francês e no Código Civil Brasileiro de 1916. As normas adjetivas vão estabelecer um contrato. Processo como contrato para resolver conflitos. Pacto entre pessoas -> surge contrato. Processo é um instrumento de aceitação pelas partes da atuação do juiz. Portanto, para Pothier, há um vínculo contratual de aceitação pelas partes do que fosse decidido pelo juiz. Percebe-se que essa teoria tem fundo privatístico, assemelhando-se, assim, com a arbitragem. Predominava, na época, a autonomia da vontade das partes (liberal). ●Teoria do Processo como quase-contrato – Savigny (1850 - Alemão) Autor da Escola Histórica do Direito OBS.: a expressão “quase contrato” significa contrato atípico. Savigny não nega que o processo é um contrato, conforme ensinado por Pothier, mas em 1850 o Estado já se apresentava muito forte em seus poderes e o juiz já poderia utilizar a “in jus vocatio” (condução coercitiva). Daqui emerge a figura do Estado-Juiz. A atividade jurisdicional é atividade do Estado-Juiz. Não precisa mais de pedir “autorização” das partes para atuar. Quando há a contestação, há a aderência ao contrato/debate. Há uma contratualidade. Nesta escola, o Processo tem o sentido de atos imperativos da jurisdição. ●Teoria do Processo como Relação Jurídica – Bülow (1868 – Alemão) Esta teoria foi extraída do ensino de “Bulgarus” (professor da universidade de Bolonha no Século XII) Processo, para Bulgarus e Bülow, é uma relação jurídica entre três pessoas: juiz, autor e réu. 3 grandes discípulos de Bülow esclareceram o que seria essa relação jurídica, criando teorias para explicá-la (Wach, Hellwig e Köhler). ▶Teoria triangular da relação jurídica (Wach): Juiz ocupa o ápice do triângulo equilátero, o autor e o réu ocupam a base. Ainda, segundo Wach, o réu guarda uma relação de subordinação ao autor e ambos ao juiz, estabelecendo uma posição de autoridade com o juiz em relação às partes. ▶Teoria angular da relação jurídica (Hellwig): ele afirma que a relação jurídica a que se refere Wach é configurada de maneira angular. De tal sorte que o autor não pode, livremente, fazer contatos com o réu para pretender acordos amigáveis independentemente da intervenção prévia do juiz. Essa teoria é mais autocrítica que a teoria triangular de Wach. ▶Teoria linear da relação jurídica (Köhler): ele afirma que a teoria da relação jurídica Bülowiana tem a configuração linear. O autor instaura a sua pretensão em face do juiz e este é sempre um mediador do conflito entre as partes, até a sua decisão (sentença) final. Essa teoria de Bülow, desdobrada por seus discípulos, é que conduziu e vem conduzindo a concepção dos juristas e parlamentares para a construção dos códigos de processo e leis processuais no mundo ocidental. ●Teoria do Processo como situação jurídica – James Goldschmidt (1910 – 1925) Oposição a Bülow. Nesta escola, o Processo é tido como um meio (situação jurídica) de obtenção de reconhecimento, ou não reconhecimento, de direitos alegados pelas partes (autor e réu). O Processo é, nessa perspectiva, estratégico, uma atividade de risco (jogo) utilizada pelas partes para sensibilizar o juiz, devendo o juiz assegurar a imprevisibilidade de sua decisão (sentença) a ser proferida, como forma de garantia de sua neutralidade e imparcialidade.Escreveu para o Estado Liberal. ●Teoria Institucionalista do Processo – Jaime Guasp (1948) A teoria institucionalista de Jaime Guasp define o processo como instituição que significa um conjunto normativo procedimental decorrente dos costumes, ética social e do direito praticado pelos tribunais. Assim, instituição em Guasp é um conjunto de condutas que se articulam pela jurisdição dos juízes, que personificam os valores morais e éticos de uma pressuposta sociedade. Processo, nesse sentido, é meio institucional de transposição dos valores sociais para a decisão resolutiva dos conflitos pelos juízes. ●Teoria do Processo como Procedimento em Contraditório – Elio Fazzalari (1978) Esta teoria é que de maneira singular e pioneira, em todo o mundo, propôs uma distinção entre processo e procedimento. Para Fazzalari, pode haver procedimento, sem processo. Processo (entidade abstrata da teoria da argumentação) é espécie de procedimento em contraditório, entre as partes, em simétrica paridade na preparação do provimento final. Por isso, em Fazzalari, o procedimento é gênero do qual o processo é espécie (em contraditório). Nas democracias, deve-se instalar o contraditório. Onde há procedimento e não há processo, é ditadura. Fazzalari afirma que não pode haver decisão judicial, em caso de conflitos jurídicos, sem que assegure às partes litigantes o direito fundamental do contraditório. O contraditório, em Fazzalari, não tem o mesmo significado nos Estados Social e Liberal. O contraditório, para ele, pressupõe o entendimento de qual teoria da argumentação se baseia o argumento. Procedimento, em Fazzalari, é uma estrutura técnica de atos jurídicos sequenciais numa relação espacio-temporal segundo o modelo legal, em que o primeiro ato é condição do ato conseguinte e este como extensão do ato-antecedente e assim sucessivamente até o provimento final (sentença). Só há processo se tiver contraditório. ●Teoria Constitucionalista do Processo (1979) “Em parceria”: Adolina, Fix-Zamudio, Baracho. Esta teoria introduziu as garantias processuais (contraditório, ampla defesa e isonomia) no eixo do discurso constitucional, portanto, na construção e aplicação da lei constitucional como caracterização de um sistema jurídico democrático. A inclusão das garantias processuais na Constituição gerou a seguinte expressão “Modelo Constitucional do Processo” que, por sua vez, assumiu também a denominação de “devido processo legal”. Em nossa constituição, a recepção dessa teoria está expressamente contida no art. 5º, inciso LIV e LV. ●Teoria Neoinstitucionalista do Processo – Rosemiro Pereira Leal (1999) Nessa teoria, processo é uma instituição linguístico-jurídica autocrítica que se compõe dos institutos linguísticos do contraditório, ampla defesa e isonomia. Algumas características dessa teoria: ▶O processo não é uma espécie de procedimento, mas uma instituição regencial do procedimento; ▶A jurisdição é instrumento do processo, não o contrário; ▶A constituição, nesta teoria, é um título executivo extrajudicial quanto aos direitos fundamentais nela acolhidos; ▶Não recepciona o garantismo e o protagonismo judicial exercido pela pessoa do juiz para assegurar e dizer o direito em juízos de conveniência e equidade; ▶O processo não é jurisdicional, é jurídico-sistêmico; ▶A jurisdição constitucional não é atividade tutelar dos juízes e demais decisores provimentais. A constituição é criada pelo devido processo (concepção democrática) sendo regencial para todo sistema jurídico; ▶Os direitos fundamentais vida-contraditório, liberdade-ampla defesa e isonomia-igualdade (dignidade) são direitos líquidos, certos e exigíveis; ▶Essa teoria não sustenta a sociedade civil pressuposta e já construída por um Estado Nacional pré-histórico como referentes hermenêuticos de direito a serem decididos pela autoridade jurisdicional; ▶Essa teoria propõe construir uma sociedade democrática pelo povo como conjunto total de legitimados ao processo, também denominado comunidade jurídica; ▶A comunidade jurídica é, nessa teoria, fiscalizadora processual nos níveis de produção, atuação, aplicação e extinção de direitos no marco teórico-insitucional do devido processo; ▶Essa teoria preconiza a criação de um “Código Processual de Fiscalidade Institucional”. → 4) Teoria do Procedimento Os procedimentos podem ser assim classificados: Procedimentos judiciais Procedimentos administrativos OBS. → Na teoria de Fazzalari, esses procedimentos se tornam processo quando a lei exige que neles se instaure o contraditório. Aqui também se adota a definição de procedimento de Fazzalari, pela extensão às órbitas judiciais e administrativas. Categorias de procedimentos judiciais: Os gêneros de procedimento são os seguintes: judicial, administrativo e legiferativo(legislativo; o âmbito de produção da lei). O gênero procedimental que delimita o âmbito judicial inaugura uma espécie prototípica para a cognição processual. O procedimento judicial é conduzido pelo Estado-juiz, denominado órgão jurisdicional. ►Procedimento de conhecimento expresso em ações de conhecimento: ações de direito pretendido. OBS. → o processo de conhecimento é um processo de cognição, logo, segundo, Chiovenda, é um processo de acertamento de direito. Cognitio = cognição Se o procedimento adota a cognitio, se desdobra em 3 fases (postulatória, instrutória e decisória) A partir do procedimento cognitivo, pode-se falar em tipos procedimentais: Ordinários Sumários ►Procedimentos (“processos”) de execução expressos em ações de satisfação de direitos acertados: ações de execução Exemplo: reintegração de posse Tratam-se de títulos executivos judiciais, enquanto que os títulos cambiais ou cambiariformes são títulos executivos extrajudiciais, mas suscetíveis a serem exigidos pela via procedimental das chamadas ações executivas. Exemplos: cheque, nota promissória, título cambial. Compreendem as ações de direitos acertados os títulos cambiariformes. ► Procedimentos cautelares Compreendem ações(procedimentos) preventivas e preparatórias, típicas e atípicas. Quando houver necessidade de urgência. Exemplo: vistoria (cautelar preventiva). Segundo Calamandrei, criador do procedimento cautelar, é o procedimento cautelar uma via auxiliar no processo de conhecimento e no processo de execução sendo muitas vezes utilizado de maneira autônoma, isto é, sem caráter preparatório para outra ação, mas exclusivamente com características preventivas. ►Procedimentos especiais São aqueles que são criados expressamente por lei para finalidades específicas. Observação: O procedimento especial já traz em sua denominação a finalidade a que se destina. ►Procedimentos extravagantes São os procedimentos não-codificados, mas que guardam nexos jurídicos com a lei codificada. Exemplo: mandado de segurança ►Procedimentos especialíssimos São procedimentos não-codificados que não guardam nexos com os procedimentos codificados em sua estrutura técnica. Exemplo: alienação fiduciária. Categorias de procedimentos administrativos Na legislação brasileira, por força constitucional, conforme o artigo 93, iniciso IX, da CF 88, houve a equiparação do modelo judicial do processo(procedimento) ao modelo administrativo do procedimento quanto às garantias fundamentais da fundamentação jurídica das decisões. Observação: a súmula 05 dispensou a defesa técnica nos procedimentos administrativos. Limitou o direito à ampla defesa. > Do judiciário É necessário distinguir a atividade jurisdicional que ocorre por atuação do Estado-juiz e os atos administrativos que compõem o procedimento administrativo no âmbito do poder judiciário. A autoridade jurisdicional, isto é, aquela que tem funções judicantes com vinculação plena(juiz de Direito) quando exercem funções administrativas, são identificadas juridicamente como gestores públicos, não como juízes de direito. O gestor público é passível de fiscalizaçãode seus atos pelo Ministério Público, e de prestação de contas aos tribunais de contas competentes. Exemplo: Presidente do Tribunal de Justiça - desembargador em qualidade administrativa, da gestão. ►Do executivo O procedimento administrativo, na esfera do Poder Executivo, é instaurado pelos seus respectivos agentes em todos os níveis da gestão governamental(executivo).O gestor público, no âmbito do executivo, não é titular do atributo(qualidade) jurisdicional, porque as suas decisões são suscetíveis de revisibilidade pelo Estado-juiz, isto é, pela atuação da atividade jurisdicional. Exemplo: Juiz, em função executiva de diretor do fórum. ►Do legislativo O procedimento legiferativo ou legiferante é conduzido pelos órgãos legislativos. Portanto, não é o poder legislativo que faz as leis, mas os órgãos legiferantes(legiferativos) estatais, pouco importando se no âmbito federal, estadual ou municipal. → 5) Elementos Configurativos da Ação(Procedimento) Para a compreensão dos elementos configurativos do procedimento, é preciso distinguir, antes de tudo, três institutos jurídico processuais de introdução ao conhecimento científico, que são os seguintes: 1)Petição: é um instituto jurídico que designa o instrumento gráfico-formal(ou eletrônico) condutor da pretensão 2) Pretensão: é toda a articulação textual contida na petição. 3)Pedido: é o escopo(alvo,objetivo), é o corolário, conclusão, da pretensão. Logo, o pedido é o trecho conclusivo da pretensão, porque contém a finalidade do pedido. Os elementos configurativos do procedimento podem ser: ►Subjetivos: juiz, partes, representante do Ministério Público, auxiliar do juízo(de direito), sendo eles diretos ou indiretos. ►Objetivos: Causa de pedir(causa petendi) : pode ser próxima(positivada) ou remota(vinda do fato concreto). Pedido(petitium) : há o objeto imediato(solicitação de sentença) e o objeto mediato(situação jurídica pretendida). O mérito trata-se da lide nos limites do objeto mediato pretendido. Em outras palavras, é a situação jurídica pretendida, deduzida em juízo. Trata-se, portanto, do bem jurídico tutelado estatalmente. O pedido pode ser configurado como procedente ou improcedente. Deve ser claro, completo, inteligível e técnico-jurídico. Caso contrário, não caracterizará ato jurídico-procedimental válido. A certeza do pedido imediato ocorre na identificação da espécie de provimento jurisdicional pleiteado(condenatório, mandamental, constitutivo, satisfatório ou cautelar). A certeza do pedido mediato é a identificação do gênero do bem da vida pretendido. A determinação se refere apenas à parte mediata do pedido, e constitui na identificação da quantidade e qualidade do bem da vida pretendido. Obs.: O Professor Rosemiro critica o sistema de precedentes. Segundo o autor, estes seriam constitucionais, mas não-processuais. Ligado ao sistema da common law, esse tipo de sistematização deve ter a ver com a causa de pedir, e não com o provimento final. Observações adicionais vide o artigo do Professor, acerca dos Precedentes Lógicos da Causa Petendi. → 6) Elementos Estruturais da Ação Os elementos estruturais da ação(procedimento) seguem o princípio da triplicidade estrutural: Matéria de Processo Segundo o ensino de Fazzalari, compõe-se do direito fundamental do contraditório e seus consectários da ampla defesa e isonomia, que devem atuar nos procedimentos indicados na lei. Matéria de Procedimento(ação) Compõe-se de pressupostos de admissibilidade e pressupostos de procedibilidade. Os pressupostos de admissibilidade são denominados pressupostos subjetivos e objetivos de admissibilidade. Os subjetivos são aqueles atinentes(referentes,alusivos) à capacidade das partes de estarem em juízo, bem como a competência do juiz para conduzir o procedimento, considerada também na perspectiva da imparcialidade. Obs. → Cumpre salientar que os pressupostos subjetivos, já estudados, são também denominados pressupostos de constituição do procedimento. Exemplificando, o nascituro(absolutamente incapaz) pode ser representado no Direito Civil, entretanto, esse grau de capacidade não existe no Processo Civil. Obs. → Atendidos os pressupostos subjetivos de admissibilidade, é alcançada a legitimidade ad processum. Não é alcançada, ainda, a legitimidade ad causam. Os pressupostos objetivos de admissibilidade são também chamados pressupostos de desenvolvimento válido e regular do procedimento. Exemplos de pressupostos objetivos: Petição apta (contrária à inepta) Inexistência de coisa julgada material Litispendência(observar se há procedimento em andamento idêntico ao pleiteado) Citação válida Presença de advogado habilitado Outras exigências legais objetivas: caução, pagamento de custos, depósito prévio, etc. O atendimento dos pressupostos de admissibilidade (subjetivos e objetivos) é que apontam para a formação do procedimento(denominado processo, segundo Fazzalari). Os pressupostos(ou requisitos) de procedibilidade que compõem a matéria de procedimento são: Legitimidade ad causam (comprovação imediata da titularidade do direito alegado) Interesse processual (a relação de necessidade entre o pedido e a atuação jurisdicional, segundo Moacyr Amaral Santos). Matéria de Mérito O debate sobre a dicotomia do direito nas duas áreas do conhecimento jurídico-direito material e direito processual-na atualidade, traz algumas dificuldades para a conceituação do mérito, porque os clássicos do Direito Processual só admitiam a identificação do mérito pelos elementos normados do Direito Material e seus similares. Entretanto, com o advento da Constituição Brasileira de 1988, os Direitos Fundamentais do Processo(contraditório, ampla defesa e isonomia) podem ser objeto da matéria de mérito num pleito judicial para que se reconheça o direito irrecusável de seu exercício. Para Liebman, somente a sentença de mérito é que faz coisa julgada, logo, tem efeito erga omnes(contra todos), enquanto a sentença que não é de mérito não transita em julgado. A sentença que não é de mérito, em não fazendo coisa julgada, permite que o procedimento seja repetido. Em outras palavras, pela interpretação e prática neoinstitucionalista, se há sentença de mérito, não se pode repetir o procedimento. Entretanto, pode-se rescindí-lo. Observação: No novo CPC, o pedido deve ser certo e determinado. No antigo Código, cunhava-se pelas palavras “certo ou determinado”. Por interpretação extensiva, deve-se interpretar o pedido conforme a boa-fé. Anteriormente, interpretava-se apenas conforme o mérito. A partir do princípio da primazia do julgamento de mérito, o juízo deve sempre buscar superar as nulidades processuais para a solução “integral” destas. Entretanto, critica-se pelo fato de que não se deve supor que o direito material preceda o debate cognitivo-processual. → 7) Defesa do Processo Civil Obs. → Trata-se de um instituto jurídico do Direito Processual. Segundo Carnelutti, a Defesa é uma pretensão resistida. A defesa é a resistência jurídica que se opõe a uma pretensão em juízo(manifestada). A defesa, por determinação legal, pode ser produzida em numerus clausus ou em numerus apertus. numerus=critérios legais clausus=ambiente restrito apertus=ambiente largo, não restrito No Processo Civil, a Defesa é também denominada “resposta do réu”. Esta assume diversas espécies, sendo as principais as seguintes: contestação e reconvenção. Modalidades da Defesa do Processo Civil Contestação: pode ser apresentada por defesas diretas e/ou e contra o mérito. As defesas diretas são denominadas defesas “contra a formação do Processo”, significando a apresentação de matéria processual indicativa da falta de pressupostos de admissibilidade e procedibilidade, mediante a utilização dos institutos das preliminares. Essas preliminares encaminham exceções na petição de defesa. As defesas indiretas são aquelas que afetam circunstâncias exteriores ao processo,que impedem a tramitação(andamento) do processo(procedimento), provocando o deslocamento da competência ou outras consequências indicadas na lei. Obs.: Deve-se identificar além do Código. Obs. → As defesas diretas são denominadas defesas substanciais, e as defesas indiretas, denominadas instrumentais. Não obstante, pode-se também produzí-las de modo integrativo ao bojo da petição de defesa. A defesa contra o mérito afeta os fatos ou situações jurídicas referentes ao objeto mediato do pedido formulado pelo autor. Reconvenção: significa a acumulação reversa do pedido. Trata-se de uma reação ampliada ao pedido do autor. Os romanos denominavam a Reconvenção de “reconventio”, com a expressão “sumultaneus processus”. É uma modalidade de resposta do réu oferecida pela via da petição autônoma, em combate ao pedido do autor. Exemplo: quando não se aceita um acordo. Pode ser interpretada ao pragmatismo, mesmo que erroneamente, como uma ação dentro da outra. Obs. → Na Teoria Neoinstitucionalista do Processo, todos tipos de defesa deveriam ser reunidos num só instituto da efetividade, porque a defesa nada mais é do que uma exceção oposta a uma ação de outrem. Fonte: Direito Romano exceptio=excetividade ex actio=exclusão da ação inicial defesa=resposta do réu “exceção da coisa julgada” O Professor Rosemiro afirma que a definição para o termo “reconvenção” na escola paulista seria uma ação dentro da outra. Segundo Moacyr Amaral dos Santos, a reconvenção amplia o decidendum(mérito; conflito a ser resolvido). → 8) Instituto da prova e sintomas enunciativos A prova é um instituto jurídico do direito processual. ● Os elementos de prova são os seguintes: pessoa; coisa; fato; ato; situação jurídica. ● Os meios de prova são lógico-jurídicos. OBS → A atividade pericial é meio de prova, bem como a atividade construtiva do procedimento instaurado, sendo o próprio procedimento inscrito na lei um meio de prova. A atividade recursal é um meio de prova. Portanto, o meio de prova é desenvolvido pela via de enunciados técnico-jurídicos. É a atuação do conhecimento jurídico permitido ou não-vedado em lei. Exemplo: perícia - há capacitação técnica. A prova do Estado Democrático de Direito é plena, à prova de reunir em si os elementos que lhe são constitutivos: a referência espacial, temporal e formal. ●O instrumento da prova é a formalização da apreensão do elemento de prova pelo meio de prova. Conceitos de prova Prova é o que a lei define para explicitar uma situação de existência ou inexistência de um direito pretendido. Trata-se, portanto da definição de um instituto lógico-jurídico de condutas regidas por princípios legais (jurídico-normativos). Conceituação segundo o Professor Rosemiro: provar é representar e demonstrar, instrumentando(formalizando) os elementos de prova pelos meios de prova. Finalidades da prova Formação da cognição Atual modalidade probatória: trifásica Postulatória - Instrutória - Decisória B) Encaminhar a demonstração dos elementos de prova ao próprio agente da prova, ou a outrem. “A primeira pessoa a ser convencida é a si próprio.” OBS -> Para Carnelutti, “o objeto da prova não são os fatos em si, mas as afirmações ou negações que deles fazem as partes.” Aplicável à prova cível - segundo a conveniência, de acordo com o professor Rosemiro. Deveria haver espaço para o contraditório. Sistemas enunciativos da Teoria da Prova ►Sistema da certeza legal É o meio de prova mais remoto concebido pelo homem. Este sistema é a fonte do chamado “processo inquisitório” que tem suas bases na arbitrariedade. Ao fundar esse sistema, a autoridade afirmava que ele decorria das leis de natureza divinatória, daí o homem teria que adotá-la no direito praticado na vida cotidiana. As medidas de prática desse sistema são assim denominados: Critério legal —> Reporta-se a juízos da lei divina, chamados ordálias. Nomenclatura alternativa: predestinação. Exemplo: Na Roma Antiga, quando havia o conflito entre um romano e um estrangeiro, matava-se o estrangeiro. Nos crimes de lesa-pátria, praticados por romanos, recorria-se ao sistema de certeza legal ou juízo de Deus, em que se colocava o réu no meio de leões famintos. Obs-> O juramento, ainda existente, trata-se de um juízo ordálico. b) Critério per pugnam —> Os conflitos são resolvidos através de duelos(combates) entre os conflitantes. Seria culpado aquele que fosse derrotado em um duelo mortal com o seu adversário. Este critério era desenvolvido por “habilidades inatas” atribuídas aos vencedores, logo, por um desígnio da divindade. O sobrevivente seria o portador da verdade. c) Tarifamento da prova —> consiste em estabelecer uma hierarquia quanto privilégio das suas fontes de produção, mesmo que se refiram a fatos semelhantes ou idênticos. A prova tarifada é aquela que leva em consideração a posição social do seu produtor, sendo examinada e ponderada a partir do privilégio da sua coleta. Segundo o professor, trata-se de uma lei inconstitucional, por ferir o princípio da isonomia. Observação: no novo CPC, para o desembargador, deve prevalecer o depoimento da autoridade. Ademais, legitima-se ao juiz a convocação de uma audiência de acordo com o seu arbítrio. ►Sistema da livre convicção O sistema da livre convicção implantou um processo-dispositivo acusatório ou inquisitório. Este sistema se desenvolve em bases de discricionariedade do decisor, isto é, as decisões são proferidas a partir da sensibilidade, talento, bom senso, clarividência e magnanimidade do julgador. A sua convicção é produzida segundo a sua consciência pessoal, mediante juízos de eqüidade e conveniência. Principal crítica do Professor Rosemiro -> esse sistema seria adequado ao Estado Social de Direito. Não há pesquisa, estudo e apresentação do contraditório por via científica(procedimental). Segundo o atual Código de Processo Civil, “o juiz apreciará a prova livremente”. Pode ser aplicado aos precedentes provimentais. Exemplificação: acatam-se decisões pelo STF de acordo com o “clamor social”. Diferentemente do Estado Liberal, acolhia-se a prova segundo a sua carga de mérito. “Pela teoria da prova, descobre-se a qualidade de determinado sistema jurídico.” ►Sistema da persuasão racional Implanta o processo de conhecimento. Este sistema é desenvolvido em bases normativas, portanto com base no sistema de reserva legal em que prevalece a precedência da lei ao fato. Este sistema abona o princípio da legalidade, adotando o critério normativo a partir da lei parlamentarizada, não aquela provinda de Deus ou da natureza. Na aplicação deste sistema, a ciência dogmática do Direito permite o aproveitamento de aspectos dos sistemas anteriores, isto é, do sistema de certeza legal e da livre convicção. Essa é a causa das flutuações jurisprudenciais, porque enseja interpretações variadas do Direito escrito pelas autoridades judicantes(juízos monocráticos e juízos colegiados). Obs —> entretanto, atualmente, o juiz não pode julgar fora da jurisprudência majoritária. OBS -> o vício probatício não se trata da nulidade. A última expressão trata-se de uma modalidade de sanção judicial. Conceitos relacionados à prova O ônus da prova não é o dever de provar. Ônus é o encargo oriundo de uma faculdade legal. É uma condição facultativa para implementar direitos. Prova fora da terra é a prova produzida fora da jurisdição territorial do procedimento inicialmente instaurado. Ad perpetuam é a prova requerida para registrar fatos, atos ou situações jurídicas suscetíveis de perecimento ou degenerescência. Exemplos clássicos são as chamadas medidas cautelares(preventivas ou preparatórias). Também é provocada em circunstâncias que, se não forem imediatamente registradas por via documental, podem causar danos a direitos pleiteados. Prova emprestada é a prova extraída de autos do procedimento encenado ou em andamento para servirà instauração de outro procedimento ou para a própria documentação ou arquivo. Valoração e Valorização da Prova Valorar é indicar o elemento de prova como existente nos autos. É perceber o instrumento ou elemento de prova e expressamente dizer que foi visto e examinado o seu conteúdo. Valorizar a prova é conferir a relevância a um ou vários aspectos dos elementos de prova em comparação com outros elementos de prova existentes nos autos. A regra é a seguinte: para decidir, o juiz terá que demonstrar em sua decisão que valorou e valorizou as provas dos autos para fundamentar o provimento(decisão). Obs-> Fazzalari não apoia o termo “sentença”, por não possuir argumento legal, não possuir fundamento. Portanto, o decisor há de valorizar a prova por ele valorada como exigência do paradigma democrático de direito, sob pena de sanção(nulidade) da decisão proferida. →9) Sentença e Coisa Julgada Expressão antiga(sentire) Sentença é um instituto jurídico do Direito Processual. É um ato jurídico jurisdicional resolutivo de conflitos de direito. O autor da sentença é o juízo de direito(órgão) pelo seu agente, o juiz de direito. Obs.: juiz itinerante = auxilia uma comarca diversa da sua. Juízo = órgão do Poder Judiciário. Valida a decisão do agente. A sentença, nas democracias plenárias, não é um ato maiêutico, mas um ato hermenêutico preparado pelas partes e concretizado pelo juiz em nome do juízo de direito. Espécies de sentença Terminativas -> são aquelas que não decidem mérito(lide). Terminativas-definitivas -> são aquelas que decidem o mérito. A expressão “definitiva” significa definitória - aquela que define(examina) o mérito. Interlocutórias -> são aquelas proferidas no curso dos procedimentos instaurados. Finais -> são aquelas eliminativas - definitivas irretratáveis, irrecorríveis e imutáveis. Exemplo: ação rescisória-> há o prazo de cinco anos após o conhecimento da existência de determinado documento. Obs -> A sentença é um discurso contextual, que é composto por três trechos(requisitos). Requisitos da sentença Relatório é o trecho de individuação dos autos do procedimento por indicação dos nomes das partes e resumo histórico da pretensão formulada pelo autor cuja resistência é aduzida pelo réu. Fundamento é o trecho de argumentos lógico-jurídicos que explicitam a correlação das leis aos fatos discutidos nos autos, tornando os aspectos duvidosos em debate pelas partes em questões jurídicas enquadráveis na lei. Dispositivo é o trecho conclusivo(resolutivo) da sentença no qual o juiz, em nome do juízo de direito, julga as questões postas no procedimento, bem como os aspectos formais condutores das pretensões das partes. Efeitos primários e secundários da sentença ►Efeitos primários da sentença Efeitos declaratórios → consistem na afirmação de certeza da existência ou inexistência de direitos alegados. Efeitos condenatórios → impõem efeitos condenatórios de pagar, entregar(dar), fazer e não fazer. Efeitos constitutivos → consistem no reconhecimento, modificação ou extinção de direitos alegados. OBS → No direito democrático, a sentença constitutiva não cria direitos, mas define e reconhece direitos assegurados no ordenamento jurídico. Muitos autores ainda mencionam quanto aos efeitos primários da sentença, os mandamentais e interinais, embora tais efeitos possam ser classificados nas espécies inicialmente indicadas. ►Efeitos secundários da sentença Efeitos continuativos ou reflexos → são aqueles passíveis de critérios de integração por outras decisões. Exemplo: ações alimentícias → sofrem atualização. Efeitos anexos → são os decorrentes da consequência lógica do comando jurisdicional. Exemplo: após o divórcio, não haverá o dever de fidelidade. Efeito diferido → é aquele que ocorre pelo re-exame necessário ( ex officio) por remessa dos autos à instância superior. Res judicata = coisa(caso) julgada A coisa julgada, para os autores clássicos, é o atributo da sentença de mérito irretratável e irrecorrível. OBS → No Direito Brasileiro, também é imutável. Entretanto, Pereira Leal realiza a diferenciação entre a preclusão máxima e a coisa julgada em sua obra. Alguns autores estabelecem a seguinte classificação da coisa julgada: Coisa julgada material → aquela que diz respeito à sentença de mérito. Coisa julgada formal → aquela que diz respeito à sentença que não julgou o mérito. OBS → Liebman(da doutrina majoritária) não reconhecia coisa julgada formal. Teorias da coisa julgada Ulpiano → Afirma que a coisa julgada significa presunção da verdade, não é a verdade absoluta. Savigny → Afirma que a coisa julgada significa uma mera ficção de verdade. Sentença justa ou injusta faz coisa julgada. Ex: Quando esgotam-se todos os recursos. Chiovenda → Afirma que a coisa julgada expressa a vontade definitiva do Estado, a partir da decisão do juiz. →10)Teoria do Recurso Trata-se de um instituto jurídico do Direito Processual. Recurso é o instituto que permite a provocação instrumental da rescindibilidade das decisões. O recurso é um ato jurídico continuativo do procedimento instaurado, ou para alguns processualistas, é uma ação autônoma de impugnação. No Brasil, o recurso assume uma das versões jurídicas: Ato jurídico do procedimento Ação autônoma de impugnação Juízos do recurso Sendo o juízo recursal a órbita lógico-jurídica em que se contém um juiz para o exame dos atos recursais, seja em primeira ou segunda instância - conforme indicado na lei processual - pode-se assim classificar o juízo recursal: Juízo de admissibilidade → examina-se nessa órbita o direito de recorrer, não o direito recorrido. No Direito Brasileiro, o direito de recorrer, embora seja incondicional por garantia prevista na Constituição, sofre algumas restrições impostas por leis ordinárias - sendo assim, surge a impetração do mandado de segurança. Ainda no juízo de admissibilidade, examina-se o direito ao procedimento recursal. Segundo o ensino de Barbosa Moreira, os pressupostos de admissibilidade podem ser assim classificados: Extrínsecos → concernentes ao exercício do direito ao recurso. Há a tempestividade, a regularidade formal e o preparo. Intrínsecos → concernentes à existência do direito ao recurso. Seus pressupostos são o cabimento, a legitimação e o interesse processual. 2) Juízo de mérito → Trata-se da órbita lógico-jurídica do recurso que examina o objeto mediato do pedido(mérito). Isto é, examina-se a situação jurídica pretendida pelo autor e contestado pelo réu, parcial ou integralmente. Efeitos dos recursos Efeito devolutivo → é a qualidade do recurso de remeter a matéria da decisão recorrida ao exame de instância superior, com o adiamento da coisa julgada. Portanto, o efeito devolutivo provoca exclusivamente o adiamento da coisa julgada, isto é, não permite que ela ocorra imediatamente. Efeito suspensivo → é a qualidade do recurso de tornar incerta a decisão recorrida. Efeito expansivo → provoca repercussão do julgado em autos diversos daqueles nos quais foram formados os elementos recursais. O seu maior exemplo, no Direito Processual Brasileiro, é aquele do agravo de instrumento. Efeito translativo → é a qualidade do recurso que provoca atividade jurisdicional ex officio(por provocação das partes), mesmo que o recorrente não tenha mencionado expressamente os aspectos pertinentes à referida atividade jurisdicional. Efeito substitutivo → Trata-se da qualidade do recurso que coloca a decisão por este provocada no lugar da decisão recorrida.
Compartilhar