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* * * MECÂNICA VENTILATÓRIA * * * ARCABOUÇO ÓSSEO DO TÓRAX * * * ARTICULAÇÃO COSTO VERTEBRAL * * * MOVIMENTO DAS COSTELAS/VÉRTEBRAS Costelas inferiores: Eixo aproxima-se do plano sagital Consequência = elevação das costelas = aumento do diâmetro TRANSVERSAL do tórax * * * MOVIMENTO DAS COSTELAS/VÉRTEBRAS Costelas superiores: Eixo aproxima-se do plano frontal Consequência = elevação das costelas = aumento do diâmetro ÂNTERO POSTERIOR do tórax * * * Quando se dá elevação das costelas, se produz um aumento do diâmetro transversal da parte inferior do tórax e um aumento do diâmetro ântero posterior da parte superior do tórax. Na parte média onde o eixo se situa numa direção oblíqua de 45º, o aumento é nos dois sentidos. * * * MOVIMENTO DAS CARTILAGENS COSTAIS / ESTERNO Quando a parte mais externa da costela se eleva, a extremidade anterior também se eleva. Simultaneamente o esterno se eleva e a cartilagem costal faz um ângulo com a posição anterior. * * * DEFORMAÇÕES DO TÓRAX NO PLANO SAGITAL DURANTE A INSPIRAÇÃO A 1ª costela sofre uma elevação Que leva à elevação do esterno Ocorre um fechamento do ângulo O A’B’ e uma rotação longitudinal da cartilagem costal * * * DEFORMAÇÕES DO TÓRAX NO PLANO SAGITAL DURANTE A INSPIRAÇÃO A 10ª costela eleva-se em volta do seu centro Q A abertura do ângulo entre a 10ª costela com o esterno se dá devido a uma rotação da cartilagem costal com o esterno sobre o eixo longitudinal = elasticidade do tórax * * * MECANISMO DOS MÚSCULOS INTERCOSTAIS / TRIANGULAR DO ESTERNO Supracostais (S) = vértice da transversa até bordo superior da costela subjacente = elevam as costelas Intercostais externos (E) = fibras oblíquas para cima e para dentro = elevam as costelas * * * MECANISMO DOS MÚSCULOS INTERCOSTAIS / TRIANGULAR DO ESTERNO Intercostais internos (I) = fibras oblíquas para cima e para fora = abaixamento das costelas * * * MECANISMO DOS MÚSCULOS INTERCOSTAIS / TRIANGULAR DO ESTERNO Triangular do esterno = face posterior do esterno e sobre as cartilagens da 2ª à 6ª costelas = oblíquas para baixo e para dentro = abaixam o esterno e as cartilagens adjacentes = músculo expirador * * * MECANISMO DO DIAFRAGMA 1 = Centro frênico 2 = Feixes de fibras musculares 3 e 4 = pilares vértebras lombares 7 = arcada do psoas 8 = arcadas do quadrado lombar * * * MECANISMO DO DIAFRAGMA Na contração do diafragma: Centro frênico abaixa = aumenta o diâmetro vertical É limitado pela tensão do mediastino e vísceras abdominais * * * MECANISMO DO DIAFRAGMA Centro frênico torna-se ponto fixo = elevam-se as costelas inferiores = aumenta o diâmetro transversal do tórax = o esterno se eleva = aumenta o diâmetro ântero-posterior do tórax * * * MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO INSPIRADORES PRINCIPAIS: Intercostais externos Supracostais Diafragma * * * MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO INSPIRADORES ACESSÓRIOS: ECOM (1) Escalenos (2,3,4) Ponto fixo coluna cervical * * * MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO INSPIRADORES ACESSÓRIOS: Peitoral maior (4) e menor (5) Ponto fixo cintura escapular e MMSS em abdução Serrato anterior (6)(fibras inferiores) – MMSS em abdução * * * MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO INSPIRADORES ACESSÓRIOS: Grande dorsal (10) Serrato posterior superior (11) Fibras superiores do íleocostal (12) * * * MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO EXPIRADORES PRINCIPAIS: Intercostais internos (I) Expiração normal = fenômeno passivo = elasticidade dos elementos osteocartilaginosos * * * MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO EXPIRADORES ACESSÓRIOS: Importantes para a expiração forçada e esforço abdominal Abdominais: Reto do abdome (7) Oblíquo externo (8) Oblíquo interno (9) * * * MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO EXPIRADORES ACESSÓRIOS: Região dorsolombar: Íleocostal (inferiores) (13) Longo do dorso (14) Serrato posterior inferior (15) Quadrado lombar * * * RELAÇÃO ANTAGONISMO-SINERGISMO ENTRE DIAFRAGMA E ABDOMINAIS Durante a inspiração o diafragma desce o centro frênico, aumenta o diâmetro vertical, que tem resistência do mediastino e vísceras. Essa massa está contida pela “cintura abdominal”. Sem eles, o conteúdo abdominal seria empurrado para baixo e para frente e o centro frênico não poderia ter um ponto sólido para o diafragma elevar as costelas inferiores. * * * RELAÇÃO ANTAGONISMO-SINERGISMO ENTRE DIAFRAGMA E ABDOMINAIS Durante a expiração o diafragma relaxa e a contração dos abdominais baixa o orifício inferior do tórax, diminuindo os diâmetros transversal e ântero-posterior do tórax. Ao aumentar a pressão intra-abdominal, eles empurram a massa visceral para cima, elevando o centro frênico e diminuindo o diâmetro vertical e “fechando” os seios costodiafragmáticos. Portanto os abdominais são os antagonistas perfeitos, pois diminuem os 3 diâmetros. * * * CONCLUSÃO Cada um destes grupos musculares contrai-se de maneira permanente, mas seu tônus evolui de maneira inversa. Durante a inspiração, a tensão do diafragma aumenta, e dos abdominais diminui. Na expiração a tensão dos abdominais aumenta, enquanto o tônus do diafragma diminui. * * * BIBLIOGRAFIA KAPANDJI, I.A, Fisiologia Articular, vol 3,Ed. Manole, São Paulo, 1990 THOMPSON, Ann,SKINEER, Alisson, Piercy, Joan. Fisioterapia de Tidy. 12ª ed. Ed. Santos. São Paulo. 1994
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