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AULA CINESIO II MECANICA VENTILATOIA

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MECÂNICA VENTILATÓRIA
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ARCABOUÇO ÓSSEO DO TÓRAX
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ARTICULAÇÃO COSTO VERTEBRAL
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MOVIMENTO DAS COSTELAS/VÉRTEBRAS
Costelas inferiores:
Eixo aproxima-se do plano sagital 
Consequência = elevação das costelas = aumento do diâmetro TRANSVERSAL do tórax
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MOVIMENTO DAS COSTELAS/VÉRTEBRAS
Costelas superiores:
Eixo aproxima-se do plano frontal
Consequência = elevação das costelas = aumento do diâmetro ÂNTERO POSTERIOR do tórax
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Quando se dá elevação das costelas, se produz um aumento do diâmetro transversal da parte inferior do tórax e um aumento do diâmetro ântero posterior da parte superior do tórax.
Na parte média onde o eixo se situa numa direção oblíqua de 45º, o aumento é nos dois sentidos.
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MOVIMENTO DAS CARTILAGENS COSTAIS / ESTERNO 
Quando a parte mais externa da costela se eleva, a extremidade anterior também se eleva.
Simultaneamente o esterno se eleva e a cartilagem costal faz um ângulo com a posição anterior.
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DEFORMAÇÕES DO TÓRAX NO PLANO SAGITAL DURANTE A INSPIRAÇÃO
A 1ª costela sofre uma elevação
 Que leva à elevação do esterno
Ocorre um fechamento do ângulo O A’B’ e uma rotação longitudinal da cartilagem costal
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DEFORMAÇÕES DO TÓRAX NO PLANO SAGITAL DURANTE A INSPIRAÇÃO
A 10ª costela eleva-se em volta do seu centro Q
A abertura do ângulo entre a 10ª costela com o esterno se dá devido a uma rotação da cartilagem costal com o esterno sobre o eixo longitudinal = elasticidade do tórax
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MECANISMO DOS MÚSCULOS INTERCOSTAIS / TRIANGULAR DO ESTERNO
Supracostais (S) = vértice da transversa até bordo superior da costela subjacente = elevam as costelas
Intercostais externos (E) = fibras oblíquas para cima e para dentro = elevam as costelas
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MECANISMO DOS MÚSCULOS INTERCOSTAIS / TRIANGULAR DO ESTERNO
Intercostais internos (I) = fibras oblíquas para cima e para fora = abaixamento das costelas
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MECANISMO DOS MÚSCULOS INTERCOSTAIS / TRIANGULAR DO ESTERNO
Triangular do esterno = face posterior do esterno e sobre as cartilagens da 2ª à 6ª costelas = oblíquas para baixo e para dentro = abaixam o esterno e as cartilagens adjacentes = músculo expirador
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MECANISMO DO DIAFRAGMA 
1 = Centro frênico
2 = Feixes de fibras musculares
3 e 4 = pilares vértebras lombares
7 = arcada do psoas
8 = arcadas do quadrado lombar
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MECANISMO DO DIAFRAGMA 
Na contração do diafragma:
Centro frênico abaixa = aumenta o diâmetro vertical
É limitado pela tensão do mediastino e vísceras abdominais
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MECANISMO DO DIAFRAGMA 
Centro frênico torna-se ponto fixo = elevam-se as costelas inferiores = aumenta o diâmetro transversal do tórax = o esterno se eleva = aumenta o diâmetro ântero-posterior do tórax
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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
INSPIRADORES PRINCIPAIS:
Intercostais externos
Supracostais
Diafragma
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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
INSPIRADORES ACESSÓRIOS:
ECOM (1)
Escalenos (2,3,4)
Ponto fixo coluna cervical
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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
INSPIRADORES ACESSÓRIOS:
Peitoral maior (4) e menor (5)
Ponto fixo cintura escapular e MMSS em abdução
Serrato anterior (6)(fibras inferiores) – MMSS em abdução
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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
INSPIRADORES ACESSÓRIOS:
Grande dorsal (10)
Serrato posterior superior (11)
Fibras superiores do íleocostal (12)
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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
EXPIRADORES PRINCIPAIS:
Intercostais internos (I)
Expiração normal = fenômeno passivo = elasticidade dos elementos osteocartilaginosos
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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
EXPIRADORES ACESSÓRIOS:
Importantes para a expiração forçada e esforço abdominal
Abdominais:
Reto do abdome (7)
Oblíquo externo (8)
Oblíquo interno (9)
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MÚSCULOS DA RESPIRAÇÃO
EXPIRADORES ACESSÓRIOS:
Região dorsolombar:
Íleocostal (inferiores) (13)
Longo do dorso (14)
Serrato posterior inferior (15)
Quadrado lombar
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RELAÇÃO ANTAGONISMO-SINERGISMO ENTRE DIAFRAGMA E ABDOMINAIS
Durante a inspiração o diafragma desce o centro frênico, aumenta o diâmetro vertical, que tem resistência do mediastino e vísceras. Essa massa está contida pela “cintura abdominal”. Sem eles, o conteúdo abdominal seria empurrado para baixo e para frente e o centro frênico não poderia ter um ponto sólido para o diafragma elevar as costelas inferiores.
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RELAÇÃO ANTAGONISMO-SINERGISMO ENTRE DIAFRAGMA E ABDOMINAIS
Durante a expiração o diafragma relaxa e a contração dos abdominais baixa o orifício inferior do tórax, diminuindo os diâmetros transversal e ântero-posterior do tórax. Ao aumentar a pressão intra-abdominal, eles empurram a massa visceral para cima, elevando o centro frênico e diminuindo o diâmetro vertical e “fechando” os seios costodiafragmáticos. Portanto os abdominais são os antagonistas perfeitos, pois diminuem os 3 diâmetros.
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CONCLUSÃO
Cada um destes grupos musculares contrai-se de maneira permanente, mas seu tônus evolui de maneira inversa. Durante a inspiração, a tensão do diafragma aumenta, e dos abdominais diminui. Na expiração a tensão dos abdominais aumenta, enquanto o tônus do diafragma diminui. 
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BIBLIOGRAFIA
KAPANDJI, I.A, Fisiologia Articular, vol 3,Ed. Manole, São Paulo, 1990
THOMPSON, Ann,SKINEER, Alisson, Piercy, Joan. Fisioterapia de Tidy. 12ª ed. Ed. Santos. São Paulo. 1994

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