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Biomecanica da Natação

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Universidade do Estado do Pará
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Licenciatura Plena em Educação Física
Elvio Fonseca
Francisco de Assis
Ilcivaldo Gomes
João Paulo Machado
Tiago dos Santos
	
Biomecânica da Natação
Altamira
2010
�Elvio Fonseca
Francisco de Assis
Ilcivaldo Gomes
João Paulo Machado
Tiago dos Santos
Biomecânica da Natação: Uma Ênfase ao Nado Crawl
Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota da disciplina de Cinesiologia. Sob orientação da Professora: Natália Fernanda.
Altamira
2010
RESUMO
O presente trabalho analizará a cinesiologia, como ciência que estuda o movimento, e em especial a biomecânica. Além disso, faremos uso desta última, com o intuito de direcionarmos nossos esforços para explicar os movimentos executados na pratica do nado crawl. Aproveitaremos ainda a oportunidade para descrevermos a construção histórica desse estilo de natação, que se destaca, por ser um dos mais rápidos, trataremos ainda da etimologia, além dos músculos, articulações que são envolvidos, criando assim um diálogo entre a história, e a prática fenômeno esportivo (natação). O seu conteúdo foi obtido através de uma pesquisa bibliográfica, além de consultas a internet. A aquisição do assunto aqui abordado é de extrema necessidade, pois, como futuros profissionais de educação física, devemos nos capacitar, apropriando-nos, mesmo que limitadamente, da porção biológica que completa a raça humana, para só então, com eficácia, partirmos para a convivência diária com os muitos corpos (alunos). 
Palavras - chave: Cinesiologia, Biomecânica, Natação e Crawl.
A cinesiologia é uma disciplina do curso de fisioterapia e educação física que estuda os músculos conforme estejam envolvidos na ciência do movimento. (THOMPSON, 1997)
O conhecimento dessa terminologia proporciona um melhor entendimento entre os profissionais da área da saúde e ainda facilita a execução de um programa de atividades, uma vez que a nomenclatura cinesiológica é universal.
Na fisioterapia o conhecimento da nomenclatura é utilizado na avaliação cinético-funcional, na realização de testes e analise dos movimentos humanos, na
elaboração do programa de tratamento e na recuperação e manutenção dos movimentos cinesiológicos.
A análise dos movimentos depende de uma descrição correta dos movimentos articulares que constituem cada padrão de movimento. A compreensão desses movimentos em relação ao plano e ao eixo que são encontrados, é de grande importância para médicos, fisioterapeutas, educadores físicos, técnicos de esportes, treinadores de atletismo, coreógrafos, bailarinos e outros profissionais da área da saúde, devido formar a base na elaboração de um programa de atividades e uma melhor localização das partes do corpo.
Os movimentos ocorrem através de planos imaginários e em eixos perpendiculares ao movimento e por convenção os movimentos articulares são definidos com relação à posição anatômica, que coloca o corpo ereto com os pés unidos, membros superiores ao lado do corpo e as palmas olhando para a frente. (RASCH, 1991)
Na posição anatômica, o corpo é referenciado de acordo com três planos mutuamente ortogonais:
O Plano Sagital divide o corpo simetricamente em partes direita e esquerda. As ações articulares ocorrem em torno de um eixo horizontal ou transversal e incluem os movimentos de flexão e extensão.
O Plano Coronal ou Frontal divide o corpo em partes anterior (ventral) e posterior (dorsal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo Antero posterior (AP) e incluem a abdução e a adução.
O Plano Transversal ou Horizontal divide o corpo em partes superior (cranial) e inferior (caudal). As ações articulares ocorrem em torno de um eixo longitudinal ou vertical e incluem a rotação medial – lateral e pronação – supinação.
Os termos que descrevem os movimentos podem ser usados para várias articulações em todo o corpo, sendo que alguns termos são específicos para certas regiões, mas sempre respeitando a posição anatômica. Nomenclatura e Descrição dos Principais Movimentos Corporais de acordo com RASCH, SMITH et al. e THOMPSON:
GERAIS:
Flexão: movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e distal) aproximam-se um do outro.
Extensão: movimento no plano sagital, em que dois segmentos do corpo (proximal e distal) afastam-se um do outro. Quando esse movimento ultrapassa a posição anatômica é chamada de Hiperextensão.
Abdução: movimento no plano frontal, quando um segmento move-se para longe da linha central (média) do corpo.
Adução: movimento no plano frontal, a partir de uma posição de abdução de volta à posição anatômica, podendo até ultrapassa-la – Adução além da linha média.
Circundução: movimento circular de um membro que descreve um cone, combinando os movimentos de flexão, extensão, abdução e adução.
Abdução Horizontal: movimento no plano horizontal afastando-se da linha mediana do corpo.
Adução Horizontal: movimento no plano horizontal aproximando-se da linha média do corpo.
Rotação Externa: movimento no plano horizontal, em que a face anterior volta-se para o plano mediano do corpo.
Rotação Interna: movimento no plano horizontal, em que a face anterior volta-se para o plano lateral do corpo.
REGIÕES ESPECÍFICAS:
CINTURA ESCAPULAR E ARTICULAÇÃO DO OMBRO
Elevação: movimento no plano frontal onde a escápula move-se no sentido superior (para cima ou cranial).
Depressão: movimento no plano frontal onde a escápula move-se no sentido inferior (para baixo ou caudal) ou retorno a posição inicial antes da elevação.
Rotação Superior: movimento no plano frontal onde a escápula gira superiormente, ao mesmo tempo em que se afasta da linha mediana e se eleva.
Rotação Inferior: movimento no plano frontal onde a escápula gira inferiormente, ao mesmo tempo em que se aproxima da linha mediana e se deprime.
Anteposição do ombro: movimento no plano horizontal em que o ombro é direcionado para frente.
Retroposição do ombro: movimento no plano horizontal em que o ombro é
direcionado para trás.
Escapulação do ombro: movimento recentemente estudado, adiante do plano frontal (30º/40º) associado a flexão e a abdução
ARTICULAÇÃO RADIOULNAR:
Pronação: movimento no plano horizontal, onde o rádio gira internamente sobre a ulna resultando na posição da palma da mão para baixo.
Supinação: movimento no plano horizontal, onde o rádio gira internamente sobre a ulna resultando na posição da palma da mão para cima.
PUNHO E MÃO:
Flexão radial (desvio radial): movimento no plano frontal, onde a mão afasta-se da linha mediana do corpo. (abdução do punho)
Flexão ulnar (desvio ulnar): movimento no plano frontal, onde a mão aproxima-se da linha média do corpo ou volta a posição anatômica depois de uma flexão radial. (adução do punho)
Oposição do polegar: movimento no plano horizontal, em que ocorre a aproximação das polpas digitais (polegar em relação aos demais dedos) e envolve uma combinação de abdução, circundução e rotação.
Reposição do polegar: movimento no plano horizontal, em que ocorre o afastamento das polpas digitais, é o inverso da oposição.
COLUNA:
Flexão lateral: movimento no plano frontal, em que a cabeça ou o tronco lateralmente afastam-se da linha mediana.
Redução: movimento no plano frontal, onde ocorre o retorno da coluna vertebral à
posição anatômica.
PELVE:
Anteroversão: movimento no plano sagital, onde a pelve inclina-se para a frente, logo a espinha ilíaca ântero-superior anterioriza-se à sínfise púbica.
Retroversão: movimento no plano sagital, onde a pelve inclina-se para trás, logo a espinha ilíaca ântero-superior posterioriza-se à sínfise púbica.
Inclinação D/E: movimento no plano frontal,em que ocorre uma elevação da crista ilíaca em relação ao lado contrário.
Rotação D/E: movimento no plano horizontal, em que ocorre uma anteriorização da hemipelve em relação ao lado contrário.
TORNOZELO E PÉ:
Flexão Dorsal ou Flexão do Tornozelo: movimento no plano sagital, onde o dorso do pé movimenta-se no sentido da tíbia anterior.
Flexão Plantar ou Extensão do Tornozelo: movimento no plano sagital, onde a planta do pé afasta-se da tíbia.
Inversão: movimento no plano frontal, ocorre quando a planta do pé é girada para
dentro ou medialmente.
Eversão: movimento no plano frontal, ocorre quando a planta do pé é girada para fora ou lateralmente.
ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR:
Depressão da mandíbula: movimento no plano sagital, em que a mandíbula move-se para baixo. (abertura da maxila)
Elevação da mandíbula: movimento no plano sagital, em que a mandíbula move-se para cima. (fechamento da maxila).
Desvio lateral: movimento no plano horizontal, em que a mandíbula desvia-se lateralmente para a direita ou para a esquerda.
Protração da mandíbula: movimento no plano sagital, em que a mandíbula move-se para frente.
Retração da mandíbula: movimento no plano sagital, contrário a protração onde a mandíbula move-se para trás.
Diducção: movimento circular da mandíbula, sendo uma combinação de todos os seus movimentos.
NADO CRAWL: MOVIMENTOS, MÚSCULOS E ARTICULAÇÕES.
Crawl significa “rastejar” em inglês, que foi a primeira impressão de um técnico ao ver atletas nadando neste estilo. Sua principal característica é a possibilidade de se incorporar mudanças que o tornem mais rápido, ou seja, variações diversas são permitidas e até estimuladas, contribuindo para a evolução do nado. 
O crawl moderno é a modalidade de natação que, atualmente, no que se refere à velocidade, se apresenta como capaz de conseguir maior rendimento. 
O nado de crawl caracteriza-se por apresentar: 
- Posição ventral do corpo (barriga voltada para baixo); 
- Movimentos alternados e coordenados das extremidades superiores e inferiores; 
- Rosto submerso, com água na altura da testa, olhando para frente e para baixo; 
- Respiração lateral, com rotação da cabeça, coordenada com os membros superiores para realizar a respiração;
- Um ciclo consiste numa braçada com o membro superior esquerdo e outra braçada com o membro superior direito e um número variável de pernadas. 
A posição do corpo permite trajetos subaquáticos bem orientados, com resultantes muito próximas da direção do nado. A alternância, continuidade e fluidez das ações segmentares implicam uma menor variação intra-cíclica da velocidade, o que contribui para a economia do movimento. 
 Origem e Evolução 
A primeira forma de nado rudimentar da qual se pode dizer que nasce o crawl, é o "English Side Stroke", que nasce na Inglaterra em 1840, e se caracteriza por nadar sobre a água com uma ação alternada de membro superior, mas sempre subaquática, enquanto os membros inferiores realizam um movimento de tesoura. 
Somente dez anos depois apareceu o "Single over" ou "Over singelo”, o qual consiste no nado sobre o corpo, mas com uma recuperação aérea dos membros superiores, dito estilo é nadado pela primeira vez pelo australiano WALLIS (RODRÍGUEZ, 1997; REYES, 1998). 
Posteriormente aparece o "Trudgen" (sobrenome do primeiro nadador que o utiliza), que é "importado" a Europa por dito nadador inglês ao observar-se realizar a indígenas sul americanos. Dito nado tem como novidade que se nada sobre o abdômen, movendo alternativamente os membros superiores por fora da água, enquanto os membros inferiores realizam um movimento semelhante ao pontapé de peito. Em 1890 este estilo tem uma nova evolução levada a cabo pelos nadadores australianos, quem realizam um nado "Trudgen", mas com movimento do membro inferior de tesoura, denominando-se esta nova técnica "Double over" ou "DOBRO OVER" (REYES, 1998). 
Mas não é até o ano 1893 quando o pontapé de tesoura se substituído por um movimento alternativo do membro inferior, dando a conhecer a forma mais rudimentar do estilo "crawl" ou crol, adotado pela primeira vez pelo nadador HARRY WICKHAM (DUBOIS E ROBIN, 1992; RODRÍGUEZ, 1997; REYES, 1998); mas é em realidade o nadador CAVILL o que mais difunde este estilo, introduzindo-o no ano 1903 em EE.UU. (CEGAMA, 1962; DUBOIS E ROBIN, 1992). 
O crawl acaba de evoluir em 1920 nos JJ.OO. Quando o príncipe hawaiano DUKE KAHANAMOKU, graças à realização de uma batida de seis tempos, consegue obter uma posição mais oblíqua que lhe permite bater todos os recordes (REYES, 1998). Desde esse momento, o estilo crawl sofre pequenas variações: em 1928, CRABBE realiza um nado com respiração bilateral; em 1932, os japoneses realizam um crawl com uma tração descontinua para favorecer a eficácia do batido e, em 1955 JOHN WEISMÜLLER, realiza a tração subaquática com uma importante flexão de cotovelo na metade do percurso (DUBOIS e ROBIN, 1992). 
Na atualidade, a técnica de nado não tem variado muito desde a utilizada por dito nadador; ainda que nos últimos anos o nadador australiano MICHAEL KLIM, em certos momentos da prova, realiza movimentos de crawl do membro superior coordenados como batido de borboleta nos membros inferiores; como ocorreu nos metros finais da primeira posta do relevo 4 x 100m livres nos JJ.OO. de Sydney (Austrália) em 2000. 
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS DO NADO CRAWL 
São os princípios que constituem os critérios básicos que permitirão eliminar ao máximo as forças de resistência. Entre eles temos: 
- Redução da resistência da água com o corpo; 
- Continuidade das ações propulsivas; 
- Ritmo; 
- Orientação das superfícies propulsivas; 
- Sentido dos movimentos em relação com os deslocamentos; 
Principio da Redução da Resistência da Água com o Corpo 
Esse princípio tem como objetivo aumentar a força propulsiva e diminuir a força de resistência, que freiam o avanço do nadador. A Figura 1 mostra as quatro forças que agem no nado crawl: a força peso e o empuxo hidrostático que determinam a flutuabilidade do nadador, e as forças propulsivas e de resistência que determinam sua velocidade de nado. 
Para CATTEAU & GAROFF (1990, p.123) o rendimento do nado pode resultar dos seguintes fatores: 
- Utilização máxima das massas musculares; 
- Relaxamento muscular completo fora da fase propulsiva; 
- Respiração fisiológica adequada; 
- Resistência frontal reduzida; 
- Melhor sincronização das ações do membro inferior e superior; 
Quando o nadador se desloca na água aparecem três tipos de resistências: resistência de forma, resistência de ondas e resistência por fricção ou atrito. 
Resistência de Forma 
Em todos os estilos de natação as posições do corpo têm de ser a mais hidrodinâmicas possíveis. Isto significa que, quando nadamos, nosso corpo tem de estar numa postura de tal forma que a água nos ofereça a menor resistência possível. 
SOLAS (2006) diz que: Os principais objetivos da postura ideal do corpo de um nadador são: 
- Conseguir o maior coeficiente de penetração possível; 
- Diminuir a resistência de absorção o máximo possível; 
- Procurar a coordenação intramuscular (tensão-alavanca) perfeita; 
- Impedir que topos ósseos dificultem os movimentos. 
Resistência de Ondas 
Este tipo de resistência é causado pela turbulência na superfície da água. É o tipo de movimento provocado quando correntes de água de direções diferentes se encontram. A água forma pequenos redemoinhos, e movimenta-se de maneira imprevisível. 
A famosa briga com a água, muitas vezes vista em nadadores ineficientes, é um fator que aumenta muito este tipo de resistência e que deve ser corrigido. Deve-se procurar entrar com a mão na água fazendo movimentos suaves, com uma inclinação e ângulo de mão e punho adequados. Os triatletas, independente de sua qualidade técnica sofrem muito esse tipo de resistência, já que na maior parte das competiçõesa natação é no mar. 
Resistência de Atrito 
É a resistência oferecida pela superfície áspera da pele do nadador ao deslocamento. A raspagem dos pelos, o uso de toucas de borracha e, no caso dos triatletas, roupa de neoprene, diminuem este tipo de resistência. 
Principio da Continuidade das Ações 
Coordenar a continuidade dos tempos motores: ação de braços, ação de pernas e respiração, sem observar rigidez. Nos nados alternativos quando um braço termina sua ação propulsiva, o outro a começa sem pontos mortos. 
Ritmo 
Desde o primeiro momento pôr especial finca-pé em manter um ritmo constante na repetição de todas as ações sem dispêndio de energia. Assim mesmo, procurar a melhor relação entre amplitude e freqüência de braçada primando a maior longitude. 
Orientação das Superfícies Propulsivas 
A direção do movimento e o ângulo de ataque das mãos devem ir orientados a que a força propulsiva total tenha, predominantemente, a direção do deslocamento desejada (SEBASTIÁN, Curso de treinador auxiliar de Natação). Esticar o braço na entrada, realizar um apoio profundo no agarre, manter o cotovelo alto até o puxão e terminar o empuxo com a mão orientada em diagonal para atrás são as claves de crawl. A trajetória descrita será curvilínea e ampla. 
Sentido dos Movimentos em Relação com os Deslocamentos. 
Sensibilidade para os efeitos que produzem as mudanças de direção, de ângulos de ataque e de aceleração dos movimentos propulsivos no deslocamento. 
DESCRIÇÃO TÉCNICA 
A técnica de crawl ou livre é a técnica mais rápida das quatro técnicas de nado existentes em competição. Um ciclo consiste numa braçada com o membro superior esquerdo e outra braçada com o membro superior direito e um número variável de pernadas. 
Posição do Corpo (PC) 
A posição corporal no crawl é uma estrutura complexa com todos os elementos interagindo uns com os outros. Para ter um bom entendimento da locomoção humana no meio aquático, é necessário conhecer que forças atuam no mesmo quando submerso na água. 
Segundo PÁVEL (1993) e MACHADO (op.cit, p.3) na analise da posição do corpo, há que se observarem os seguintes movimentos oscilatórios: 
- Rotação da cabeça para execução da inspiração, durante o final da ação submersa do braço; 
- Rotação dos ombros, para colocar a mão em uma posição mais cômoda de apoio; 
- Rolamento lateral do tronco e dos quadris, oferecendo apoio ao movimento das pernas; 
- Movimento de pernas, que exercem ao mesmo tempo propulsão e equilíbrio corporal. 
O Alinhamento Horizontal (AH) 
Genericamente, poderá afirmar-se que, ao longo da técnica global, a PC deverá manter-se o mais próxima possível da posição hidrodinâmica fundamental (NISTRI, 1982), o que permitirá minimizar a força de arrasto hidrodinâmico a que o nadador se sujeita, assim como favorecer a produção de força propulsiva pela ação dos segmentos motores (HAY, 1985). Assim, em crawl e em costas, o corpo deve estar o mais horizontal possível, com a cabeça em posição natural no prolongamento do tronco (DUBOIS E ROBIN, s.d.). 
Durante o nado, o corpo deve manter-se o mais horizontal possível, ao nível da água, com ligeira arqueação nas costas e com os membros inferiores se movimentando de modo que o centro de ação dos pés fique a uma profundidade que deve ser aproximadamente a mesma que a dos quadris, de forma que apresente uma pequena superfície frontal de contato com a água, reduzindo assim o arrasto hidrodinâmico. 
MAGLISCHO (1993) apud MARINHO (2005) refere que a melhor forma de observar e avaliar o AH deverá ser sobre o plano sagital, isto é, visualizando o nadador de lado, onde a profundidade e inclinação do corpo é perfeitamente perceptível. 
Por outro lado, quanto maior for o comprimento total do corpo menor será o arrasto hidrodinâmico, pelo que se deverá privilegiar as posições alongadas na água, não só no deslize após partidas e viradas, como durante o nado propriamente dito (VILAS-BOAS, 1997). SANDERS (2001) sublinha este aspecto, referindo que os nadadores mais longilíneos têm vantagens hidrodinâmicas, o que lhes permite reduzir o arrasto e aumentar a propulsão. Conjuntamente com as características antropométricas, o nível de flexibilidade dos nadadores também poderá afetar a capacidade do nadador em adotar a posição mais hidrodinâmica. 
A este propósito, CHATARD et al. (1990) referem que os indivíduos hiperflexíveis conseguem, ao colocar o corpo numa posição mais alongada, minimizar o arrasto devido à diminuição da turbulência gerada perto dos pontos de pressão (e.g. ombros, bacia, joelhos e tornozelos). 
Alinhamento Lateral (AL) 
Durante o nado, qualquer movimento segmentar que crie forças com linhas de ação laterais em relação ao sentido de deslocamento do corpo provocará uma reação aplicada noutro segmento corporal, que o desviará do alinhamento corporal (ALVES, 1997). Assim, podem verificar-se movimentos de "ziguezaguear", com a anca e os MI (Membros Inferiores) oscilando lateralmente. Estas oscilações no AL levarão ao aumento da resistência ao avanço, devido ao aumento da superfície frontal de contato, conduzindo a um superior custo energético e à redução da velocidade de nado (RAMA, 2000)4. 
Para permitir que o nadador preserve um correto AL é necessário aproximar as ações propulsivas do eixo longitudinal de deslocamento, o que é facilmente conseguido através da REL (MAGLISCHO, 1993). Para CHOLLET (1990), é possível compensar a tendência lateralizante dos trajetos propulsivos através do papel equilibrador dos MI que exercem pressão sobre a água em direções laterais, acompanhando a REL e a ação dos MS. No entanto, cabeça não deve acompanhar a REL do bloco tronco/MI, devendo manter-se sempre fixa (COSTILL et al., 1992). 
Outro fator essencial para um correto AL é "não cruzar os apoios", isto é, não ultrapassar a linha média do corpo durante a trajetória dos MS. Este fato é importante durante toda a ação dos MS, mas tem especial relevo no momento da entrada e na fase da recuperação onde é de especial importância que o nadador não a realize lateralmente. A melhor maneira para avaliar o AL é observar o nadador de frente (sobre o plano frontal), de maneira que se possa visualizar o eixo longitudinal de deslocamento (MAGLISCHO, 1993)6. 
Rotação do Corpo Sobre o Eixo Longitudinal (REL) 
MARINHO (op.cit) diz que entre as vantagens de se realizar a correta rotação do corpo sobre o eixo longitudinal (COSTILL ET AL, 1992; MAGLISCHO, 1993; PAVEL, 1993, WHITTEN, 1994; RICHARDS, 1996; ALVES, 1997; SANTOS SILVA, 1997; COLWIN, 1998; CAPPAERT, 1999; CASTRO et al., 2003) podemos citar: 
- O melhor aproveitamento de sinergias musculares; 
- A braçada submersa mais profunda; 
- O término da braçada submersa; 
- A recuperação da braçada mais perto do corpo, proporcionando a melhor descontração dos músculos envolvidos na fase aérea da braçada; 
- A execução da respiração (fase inspiratória); 
- O movimento de pernas estabilizado a reação da recuperação do braço, com diminuição da resistência do corpo na água. 
O ombro gira para a colocação mais apropriada da mão em seu ponto de apoio, tendo em vista que: 
- A técnica da ação dos braços, conforme seja melhor ou pior dominada, acarretará desequilíbrios observáveis nos diferentes planos, ou então contribuirá para atenuá-los;
- As oscilações laterais mais evidentes parecem ligadas a uma passagem do braço afastado (exteriormente) do plano vertical que contém o eixo de deslocamento. 
- Menos freqüente e as vezes deliberada, a passagem dos braços por dentro da água será acompanhada de uma imersão considerável do ombro. 
Os quadris têm uma ligeira rotação, um pouco menor do que seus ombros, acompanhando o trabalho do tronco e suas nádegas devem permanecer abaixo do nível da água, transmitindo ao batimento de pernas melhor apoio, tendo em vista que o trabalho de pernas representa uma grande percentagem no que se refere ao equilíbrio do corpo e a manutenção da posição docorpo na água. 
Com a rotação do quadril e tronco o corpo do nadador terá menos resistência, realizará uma boa pegada e estará trabalhando outros grupos musculares, tais como: os das costas, ombros e peitorais reduzindo a resistência, realizando uma braçada mais eficiente. 
Posição da Cabeça e Respiração 
Postura Inicial (Momento da Apnéia) 
No momento da apnéia a cabeça deve de ir entre 20º e 30º com respeito à linha sagital da coluna vertebral. Com respeito à superfície da água, tem que ser mais ou menos à altura da linha do cabelo ou ligeiramente superior. Os olhos e direção da visão devem dirigir-se para frente e ligeiramente para abaixo. Uns 45º graus com respeito à vertical.
Postura Final (Momento da Respiração)
A respiração é composta por duas fases uma aquática (expiração) e outra área (inspiração). 
Deve-se observar que ao invés de se elevar a cabeça, deve-se gira-la para respirar, a elevação da cabeça aumenta as forças de resistência corporal e causa um distúrbio no ritmo do nado. 
Entretanto, deve-se compreender que a cabeça tende a se elevar quando há grande velocidade é por isso que os nadadores de velocidade têm a posição da cabeça mais alta, as costas mais arqueadas e, da cabeça aos pés, a impressão que se têm do nadador em ação é a de um arco, devido a alta velocidade de pernas e braços.
Quando a movimentação é lenta somente a coroa da cabeça deve ser vista, os fundistas possuem as costas mais estendidas, a cabeça menos alta, com o nível da água chegando aos cabelos. 
Quando o nadador se desloca, principalmente em alta velocidade, podemos observar que a água passa por cima da nuca, com a formação de uma marola à frente da cabeça, que se abre em "V" para os lados e para trás (bigode) e entre as duas marolas forma-se a cava, onde repousa o tronco do nadador. 
Inspiração 
É conveniente que a tomada de ar pela boca quebre o menos possível a continuidade da progressão por uma mudança do equilíbrio do corpo. 
O giro da cabeça, para o lado escolhido, não precisa ser grande, pois, com o deslocamento do nadador existe uma formação de marola à frente, forma-se ao lado da cabeça uma cava que auxilia na inspiração. 
O nadador deverá manter uma das orelhas submersas e a boca livre para inspiração, coincidindo com a mais alta posição do ombro durante a ação dos braços. É preciso que a inspiração se efetue num mínimo de tempo possível, daí a necessidade de abrir bem a boca para absorver o ar. 
A inspiração é executada, depois de uma expiração forçada é necessariamente reflexa e não exige a intervenção da vontade do nadador, e coincide com momento em que a mão oposta ao movimento respiratório entra na água, e o final da ação motora da mão correspondente do lado da inspiração. 
À medida que o braço volta para frente, a cabeça também vai voltando a posição normal, girando em torno do pescoço, ai neste trajeto deve haver uma retenção da respiração (apnéia).
Expiração 
É forçada e progressiva, pois desenvolve-se no mínimo durante um ciclo completo dos dois braços sob a água. É necessário que se faça explodir o ar que se está expirando imediatamente antes do rosto deixar a água para preparar a próxima tomada de ar. 
Para ser completa, a expiração deve expelir o ar ligeiramente dentro da água, isto é, pela boca, nariz ou nariz/boca, sem ser forte demais, a fim de não criar desvios excessivos de pressão no interior da caixa torácica. 
Notemos que a expiração forçada é determinada pelos músculos expiratórios, em particular os do abdome (grande e pequenos oblíquos, transversal e reto abdominal), exige que o nadador tenha uma musculatura abdominal adequadamente desenvolvida. 
Ação dos Braços 
A ação dos braços pode ser analisada de acordo com CATTEAU & GAROFF considerando o seguinte esquema: 
- Movimento de um braço (ciclo de braço): O ciclo de braçada pode ser dividido em duas fases principais, a subaquática ou movimento propulsivo e a recuperação, que é executada sobre a superfície da água; 
- Movimento de um braço em relação ao outro (coordenações): Os braços permanecem opostos um ao outro executando movimentos de rotação alternados e diferenciados.
Nesta secção iremos analisar o movimento completo de um braço, na secção de coordenação iremos analisar o movimento de um braço em relação ao outro. Um ciclo de braço pode ser subdividido da seguinte maneira; 
No movimento de ciclo de braço do nado crawl se distingue 2 grandes fases. 
Fase Área: mediante a qual o braço se move sobre a água, preparando-se para a fase aquática. Caracteriza-se por ser um movimento de trás da frente em relação ao sentido do nado. Esta fase se imbui de grande importância no gesto total, por representar o descanso, o relaxamento muscular, além de armar para o movimento seguinte. Levando-o à atuação que irá representar o ângulo ideal de colocação na água. Esta fase nunca poderá ser representada por um gesto conduzido e lento, mas ao contrário solto e veloz. 
- Fase Aquática: é caracterizado por ser um movimento de frente para trás em relação ao sentido do nado, essencialmente motor e inteiramente subaquático. Esse movimento motor pode também se subdivide em quatro fases: extensão, agarre, tração e empurre. 
Fase Área 
Saída da Mão 
Tendo o braço terminado a fase de empurre, estando quase completamente esticado ao longo da lateral do corpo, o ombro sai da água, levando consigo o braço, o cotovelo se dirige para acima, seguido do antebraço e da mão. A mão esta descontraída orientada para dentro, dirige-se para cima e parte dela esta fora da água. 
Recuperação 
A recuperação do braço ocorre pela lateral do corpo e por cima da água que obriga uma oscilação contrária, obedecendo a 3° lei de Newton. Esta oscilação deixa de existir graças ao cotovelo mais alto e palma da mão para baixo, o que proporciona um braço flexionado e relaxado, com diminuição do braço de alavanca, aumentando a força e diminuindo a resistência. 
O trajeto da mão se faz próximo à água e com o dorso relaxado e voltado para frente e posteriormente para dentro, mas sempre próximo ao corpo. Esta posição impede maior elevação. 
O movimento é relaxado até o momento da passagem da mão pelo cotovelo, quando devera ser arremessado para água, de maneira solta e veloz, procurando uma entrada em um ângulo melhor possível, com a ponta dos dedos entrando antes do antebraço e este se antecipando ao braço. 
É importante ressaltar que o cotovelo é sempre mantido mais alto que a mão para poder dirigir o braço, com entrada da mão na água antes do cotovelo e oferecer um melhor descanso nesta fase. 
A transferência de momentum de força da fase de recuperação ajuda a diminuir a resistência e aumenta a forca durante a fase de impulso subaquático do braço oposto. 
O ombro saíra da água, levando consigo o braço, o cotovelo, depois o antebraço e a mão. O primeiro a romper a superfície da água é o cotovelo seguido do braço, antebraço e da mão. 
Alguns nadadores realizam a passagem da mão longe do ombro e menos ou mais oblíqua para o lado. Nesta forma o movimento é, incontestavelmente, menos econômico (a contração do deltóide e tanto maior quanto mais o braço vai roçar a água); mas, algumas vezes tal movimento é exigido por um relaxamento relativamente limitado da articulação do ombro. 
A recuperação deve ser o mais plana possível: 
- Sua grande elevação ocasiona uma queda curta na água;
- Uma pancada desnecessária na superfície;
- Um rolamento exagerado do tronco.
O movimento é relaxado até o momento da passagem da mão pelo cotovelo, quando deverá ser arremessado para água, de maneira solta e veloz, procurando uma entrada em um ângulo melhor possível, com a posta dos dedos entrando antes do antebraço e este se antecipando ao braço. 
Entrada da Mão na Água 
Posição Inicial 
A mão entra com o punho ligeiramente flexionado, devido a ação dos músculos flexores do carpo, com a palma um pouco para fora, dedos unidos com o indicador entrandoem primeiro lugar, polegar voltado para baixo exercendo uma ação de pressão na água para baixo e para trás, sendo que o dedo mínimo estará ligeiramente voltado para fora quando iniciarmos um movimento para baixo desse dedo e uma condução da mão com a palma voltada para dentro, tentando manter a pressão na ponta dos dedos e na palma da mão. 
O ângulo exato de inclinação da mão com o qual se consegue o máximo de sustentação varia com a direção do fluxo. Segundo PLAGENHOF e Schleihauf, que estudaram, em 1978, os movimentos dos nadadores e observaram que dependendo da variação do ângulo da posição da mão, os valores do coeficiente de sustentação aumenta até uma angulação de 40° e em seguida diminuem.
A mão penetra na água a pouca profundidade, seguida do antebraço, do braço, depois do ombro que também avança, no último momento, a fim de alongar na mesma medida o comprimento do trajeto motor. Há, portanto, extensão geral oblíqua dos segmentos do membro superior. 
Uma vez colocados os dedos na água, é aberta uma fenda, para onde dirigir-se o cotovelo e o ombro. O braço se encontra ligeiramente flexionado e a frente de seu ombro. O cotovelo esta dirigido para acima, a mão se encontra ligeiramente flexionada para abaixo e para fora. 
Fase Aquática 
Extensão 
Compreende a entrada do braço na água, a frente do ombro e do corpo, com a mão alcançando o seu ponto de apoio, que está à frente e para o fundo aproximando-se de uma posição abaixo do prolongamento do eixo do corpo é a base da fase propulsiva. 
Posição Inicial
O braço se encontra ligeiramente flexionado e em linha com seu ombro. O cotovelo esta dirigido para acima e ligeiramente para fora. O pulso se encontra muito ligeiramente flexionada para abaixo e para fora. A extensão do braço não é completa, sua extensão máxima, é seguida de uma ligeira flexão do cotovelo, que permite à mão aproxima-se do eixo do corpo e ao mesmo tempo conserva os músculos do braço em posição mais cômoda. 
Os ombros devem, neste estágio inicial da propulsão, ter começado seu rolamento lateral, auxiliando no correio posicionamento do braço para o início da tração. 
O apoio, com tração, deve ser feita com os dedos estendidos e unidos. O braço que traciona permanece estendido neste estágio, mas o punho mantém uma atitude ligeiramente flexionada em direção ao dedo mínimo (iniciada na entrada) e também na direção natural da palma da mão, para se estabelecer uma pressão propulsiva sobre a mão e o antebraço. 
Posição Final 
O braço se encontra quase totalmente estendido ligeiramente mais afora do que a linha de seu ombro. O cotovelo se orienta para acima e para fora e esta mais alto do que a mão. O pulso esta girado para abaixo e para fora e a mão olha na mesma direção. 
Agarre 
Postura Inicial 
O braço se encontra quase totalmente estendido e ligeiramente mais fora do que a linha de seu ombro. O cotovelo se orienta para acima e para fora e esta mais alto do que a mão. O pulso esta girado ligeiramente para fora. A mão olha para abaixo e para fora. 
Postura Final 
O braço se encontra no ponto de máxima profundidade, quase esticado, e para fora de seu ombro. O cotovelo em flexão olha para acima e para fora. O pulso em ligeira flexão e rotação interna. A mão olha para dentro, para atrás e para acima preparando a seguinte curva. 
Tração 
Posição Inicial 
Segue-se logo após alcançar o ponto de apoio e termina quando a mão atingiu a posição ao lado e junto dos quadris, pronta para a retirada da água. Nessa fase, a mão, o antebraço e o braço exercem ação contra o líquido imprimindo-o para trás e fazendo o corpo deslocar-se para frente. 
A profundidade da mão muda quando ela se move para trás da água. A mão se apóia na água e o mesmo princípio que faz a asa do avião se ergue fornece a força que faz o corpo avançar a frente da mão. 
O padrão da puxada é um “S” alongado, com a mão procurando exercer a sua ação numa linha o mais próximo possível do eixo do corpo, para que a mão possa encontrar apoio na água e aumentá-lo, mantendo a mesma profundidade até o início da finalização. 
A propulsão do braço, só pode acontecer quando houver pressão suficiente criada nas superfícies propulsoras da mão e do antebraço para sustentar a velocidade do nado, a pressão criada sobre sua mão e braço deve ser suficiente para superar todas as diversas formas de atrito criadas pela água. 
Precisamos saber que o nadador para produzir uma força de elevação para a frente, precisa mover sua mão em diferentes sentidos, de cima para baixo e de um lado para o outro, para que haja uma diferença de pressão, esta movimentação é ocasionada pela busca de água calma. 
A trajetória da mão na água busca oferecer uma resultante (interação das forças de sustentação e resistiva) orientada o mais próximo possível para frente. 
Tal afirmação se baseia no princípio de Bernoulli, ele estabeleceu que; "Se um fluído flui horizontalmente de maneira que haja alterações na energia potencial da gravidade, uma diminuição na pressão do fluído está associada com o aumento na velocidade do mesmo". 
Em um fluído a força de sustentação é sempre perpendicular a força resistiva e essa é sempre contrária ao movimento. 
A palma da mão deve estar voltada, o mais próximo possível, imediatamente para trás dirigindo desta forma as forças propulsivas de maneira mais vantajosa. 
Os dedos devem estar unidos, ou quase unidos, e a mão deve estar plana. Para que a palma da mão esteja voltada para trás, o punho terá que ser inicialmente ligeiramente flexionado e, para se atingir um bom rendimento na água, o cotovelo também deve estar flexionado e permanecer elevado acima da mão. 
O cotovelo é mantido alto, com o antebraço ligeiramente flexionado sobre o braço e penetra mais ou menos profundamente na água, conforme se trate de um nadador de velocidade (pouco profundo) ou de meio fundo (mais flexionado). 
Devemos tentar o “apoio” e a pressão pelo músculo flexor do carpo, sendo que o dedo mínimo estará ligeiramente voltado para fora quando iniciarmos um movimento para baixo desse dedo e uma condução da mão com a palma voltada para dentro, tentando manter a pressão na ponta dos dedos e na palma da mão até o fim da empurrada. 
A flexão excessiva do cotovelo faz com que a mão fique muito próxima ao corpo do nadador e, embora a tração seja mecanicamente mais fácil, ela será menos efetiva. 
A boa dobra máxima dos cotovelos se aproxima de 90° na fase de impulso da braçada agindo “paralelamente” ao eixo do corpo, sendo mais marcada no momento da passagem da mão na vertical do ombro, apontando para a lateral da piscina criando um potente deslizamento da mão e do antebraço, proporcionando uma aceleração progressiva durante a braçada. 
Os dedos são posicionados de maneira a se moverem no plano vertical e central do corpo. O movimento excessivo da mão cruzando este plano central em qualquer direção tende a introduzir uma rotação longitudinal do corpo e aumentar a superfície de atrito. 
A rotação interna (ou medial) dos braços, que “coloca” o cotovelo em posição alta e avançada, deve ser compensada por uma rotação externa do antebraço para que a direção da mão possa ser mantida é item fundamental para a propulsão do nado. 
Posição Final 
O braço se encontra entre o pescoço e a linha média do corpo, mais ou menos embaixo de seu ombro. O cotovelo em máxima flexão, mira para fora e ligeiramente fazia acima. A mão se encontra no momento de menor profundidade e deve terminar dirigida para fora, atrás e acima com o fim de preparar a seguinte curva. 
Empurre 
Podemos dizer que é o movimento do braço que vai desde a máxima flexão do cotovelo, até sua extensão completa, que ocorre com o polegar passando próximo da coxa da perna em ação, com a palma voltada para dentro. É o ponto de maior velocidade na rotação dos braços. 
Fase Inicial 
A partir da máxima flexão do cotovelo este é estendido a aproximadamente 135° visando aumentar a resistênciae a força da alavanca e conseqüentemente a potência do nado. 
A fase de finalização é distinta da puxada e não apenas uma continuação, pois, além da mudança de direção ainda há a modificação do movimento. Este gesto terminal é de suma importância e deve, no aperfeiçoamento, ser enfatizado até que se torne habitual ao nadador. 
Precisamos saber que o nadador para produzir uma força de elevação para a frente, precisa mover sua a mão em diferentes sentidos, de cima para baixo e de um lado para outro, para que haja uma diferença de pressão, esta movimentação é ocasionada pela busca de “água calma”. A trajetória da mão na água busca oferecer uma resultante (interação das forças de sustentação e resistiva) orientada o mais próximo possível para frente. 
Tal afirmação se baseia no principio de Bernolli, ele estabeleceu que: se um fluído flui horizontalmente de maneira que não haja alteração na energia potencial da gravidade, uma diminuição na pressão do fluido está associada com o aumento na velocidade do mesmo. 
Em um fluído a força de sustentação é sempre perpendicular a força de resistência e essa é sempre contrária ao movimento. 
É de extrema necessidade a manutenção do cotovelo sempre mais alto que a mão, não permitindo sua queda em nenhum momento e para isto, o nadador, deverá ter a sensação que envia o cotovelo para trás e para cima, quando parte para o movimento da finalização. 
A mão empurra a água para trás, levando a palma diretamente para os pés, até cerca de 15 a 20 cm abaixo do nível d’água, a onde o antebraço realiza uma rotação lateral fazendo com que a palma da mão fique voltada para dentro, sendo o dedo mínimo o primeiro a sair da água. 
Fase Final 
O braço se encontra quase completamente esticado ao longo do lateral do corpo. O cotovelo se dirige para acima e se encontra fora da água. 
A mão esta orientada para dentro, dirige-se para acima e parte esta fora da água. Terminou a traçada. 
Início da Fase de Empurre
Trabalho de Pernas 
O movimento de pernas é uma oscilação solta dos membros inferiores, que realizam ações curtas, alternadas e diferenciadas, iniciando um, antes que o outro termine, que se dão principalmente no plano vertical, cuja sua importância se faz no equilíbrio, propulsão e sustentação do corpo no estilo crawl, mantendo o corpo, no seu conjunto, sempre estendido na posição horizontal, além de constituir como um excelente meio de preparação cardiopulmonar. 
O trabalho de pernas está longe de alcançar o mesmo efeito propulsivo dos braços, este auxilio, entretanto, representa uma grande percentagem no que diz respeito ao equilíbrio do corpo, podendo quando aplicadas erroneamente prejudicar até 70% da força propulsiva. 
O movimento alternado na direção vertical ocorre de modo que as ações não percam a continuidade e que possam fundir-se de maneira tal, a ponto de parecer um único movimento de revolução das moléculas de água, criando uma força de sucção que auxilia a propulsão. 
A abertura entre as pernas no plano vertical (para cima e para baixo) deverá ser mais ou menos igual à largura do corpo, de 20 a 50 cm aproximadamente dependendo da idade e do tamanho do nadador. Os movimentos de batimento de pernas se originam na articulação coxo-femural (quadril) com uma pequena flexão do joelho e sendo no peito do pé o ponto de pressão que impulsiona a água para trás. 
Os pés saem ligeiramente na superfície da água funcionando num meio que contém ar e água, este procedimento permite boa cadência, entretanto, é indispensável que os pés estejam em flexão plantar. 
A eficiência da pernada está diretamente ligada a fatores como: 
- A completa soltura muscular que venha auxiliar para a chicotada que caracteriza este movimento; 
- O ritmo sem interferência de desaceleração e quebra de continuidade;
- A posição da perna, com os pés naturalmente voltados para dentro sem movimentos forçados, visando o relaxamento muscular, para manter em atividade a zona de revolução da água;
- Movimento solto do pé na posição indicada, com grande flexibilidade dos tornozelos, para que a movimentação da água no nível dos dedos dos pés seja a mais atuante possível. 
O movimento de pernas realiza dois movimentos, um ascendente (positivo) e outro descendente (negativo): 
Fase Descendente 
É o movimento ativo da pernada, ocorre de cima para baixo, com leve flexão do joelho, com o pé ligeiramente voltado para dentro e o tornozelo relaxado oferecendo assim uma maior superfície motora. 
No primeiro tempo, o joelho vai se abaixando e a perna flexionando-se um pouco mais sobre a coxa. A perna flexionada vai estender-se sobre a coxa que, por sua vez, vai manter-se apoiado na água e transmitir aos quadris o componente ascensional do movimento, ou seja, reação de elevação do quadril, mantendo o corpo do nadador numa posição plana e horizontal. 
O valor motor do movimento das pernas está fundamentalmente ligado à flexibilidade do tornozelo e também do ritmo. Se compararmos o mecanismo motor das pernas com um movimento da cauda do peixe, somos tentados a procurar a acelerar o gesto toda vez que a superfície motora se aproxima do eixo e a desacelerá-lo, quando ela se afastar do eixo. 
Fase Ascendente 
Movimento passivo é o relaxamento da parte ativa, com extensão total da perna, até que o calcanhar atinja a superfície da água, mantendo o pé em posição natural. 
Partindo em extensão, com o pé no prolongamento da perna, na sua posição mais baixa, o membro movido pelas massas musculares posteriores (especialmente glúteos máximos e ísquio tibiais) vai se elevar, encontrando a resistência decrescente da massa de água superposta. 
Quando essa resistência se atenuar. A ação dos ísquios tibiais vai trazer como conseqüência uma inevitável flexão da perna sobre a coxa, compensada por um abaixamento do joelho. Essa flexão nunca é proposital nem comandada pelo nadador, mas é anatomicamente lógica e dá ao movimento harmonia e flexibilidade, além de aumentar a eficiência propulsiva. 
Coordenações 
Quando falamos de coordenação de um estilo de natação nos estamos referindo à forma de coordenar os movimentos do corpo para que, além de atingir a máxima velocidade com a menor resistência, a fadiga apareça o mais tarde possível, isto é, coordenar o movimento de ambos braços, coordenar o movimento dos braços com a respiração e coordenar o movimento de braços e pés. 
Coordenação Entre os Braços 
Para equilíbrio do corpo a ação se desenvolve na chamada “pegada dupla”, que consiste num melhor aproveitamento da braçada, pois, na sua execução, quando um dos membros está exercendo a fase de pressão, o outros está na ação de puxada. 
Podemos dizer que se usam dois tipos de coordenação e suas variantes: 
- Coordenação de Alcance ou Distância por Braçada; 
- Coordenação de Superposição.
Coordenação de Alcance ou Distância por Braçada 
Na primeira e mais usada, os braços se alternam em suas fases de propulsão, bloqueando a ação propulsiva de um braço até que o outro não tenha terminado sua braçada. Esta forma de encadeamento temporário tem duas variantes ou inclusive três, de acordo como se encontre um braço com respeito ao outro. 
Coordenação de Alcance
As três têm um aspecto em comum, sempre um braço traciona o outro recupera. 
Na menos aberta das três, o braço bloqueado inicia sua tração imediatamente depois da finalização da braçada, produzindo sempre um momento propulsivo e fazendo que a velocidade do nadador seja mais constante. Esta forma é a mais usada e a que mais benefícios a priori contêm. A busca de uma propulsão constante provoca que tenha uma curva de velocidade mais redonda, com o conseguinte poupança de energia em recuperar a velocidade e as turbulências que se omitem, ao fazer a desacelerações mais suaves. 
Na seguinte forma o braço bloqueado adiante de seu ombro não inicia o movimento para baixo e para fora até que o outro braço chegue à metade de sua recuperação. Pode vê-la em Thorpe nos400m livres de Atenas ou Phelps na final de 400m estilos. É muito parecida à anterior descrita, a diferença estriba, em que se atrasa o início da braçada até que o corpo se encontra nivelado e o braço na fase de recuperação. Para poder realizar corretamente esta coordenação se tem de efetuar uma pernada o suficientemente propulsivo para que no momento em que nenhum braço produz propulsão, a velocidade não decaia demasiadamente. Como positivo tem que o braço que inicia sua braçada se encontra na água mais quieta (em função de seu corpo), fazendo mais eficazes as primeiras curvas que realiza. 
A seguinte é muito difícil de observa, ao menos em nadadores de alto nível. Consiste em realizar um relevo total no movimento dos braços. Só se move um braço cada vez. Até que um braço não terminou as bases aquáticas e aéreas o outro braço não inicia seu trabalho. Esta maneira de nado tem poucas vantagens e muitos inconvenientes. O único positivo que se poderia dizer, sempre que se mantenha uma vigorosa pernada, que procura a máxima longitude de nado por ciclo. Ainda que o preço seja uma freqüência demasiadamente baixa. 
Coordenação de Superposição 
A seguinte variante é bem mais fechada; a mão contrária entra quando ainda a outra mão só completou a metade de seu percurso (Navarro); esta mudança se efetua embaixo do peito. 
Iniciando o movimento para abaixo e para fora quando a outra mão se encontra ao final da varredura para cima e para dentro. A diferença com a anterior forma de acoplamento (coordenação aberta), estriba em que elegem um diferente movimento para acima, para iniciar o movimento para embaixo do outro braço. Na aberta se elege o movimento ultimo para cima e para fora e na fechada se prefere o movimento cima e para dentro. 
Coordenação de Superposição
Esta forma de nado de importância às fases finais da braçada, que são com diferença as mais propulsivas. E só se produz um relevo na propulsão nesta zona. Desta maneira teoricamente se pode obter uma maior velocidade, mas com uma baixa eficácia, com um grande gasto energético e uma alta freqüência. A razão do exposto estriba em que quando um braço traçiona nas zonas iniciais da braça, zonas pouco propulsivas, o outro braço esta gerando o momento de maior velocidade com respeito à água, pelo que a mão que se encontra ao início da trajetória terá que deslocar água já em movimento (com respeito ao corpo), sendo isto pouco eficaz. 
Coordenação Entre Braços e Respiração 
O movimento da cabeça para inspiração ocorre no meio da puxada (segunda curva do “S”) de um dos braços (o lado escolhido pelo aluno), enquanto o outro braço encontra-se no movimento final da recuperação e próximo à pegada (entrada da mão). 
Quando da finalização desse braço onde está ocorrendo a inspiração, a cabeça estará totalmente voltada para essa lateral do corpo, sendo que o outro braço já terá realizado a pegada, alongando-se à frente. 
A recuperação do movimento da cabeça ocorre junto com a do braço, sendo que ela retornará (pela água) mais rapidamente que ele e o outro braço estará iniciando a puxada. 
Coordenação Entre os Braços e Pernas 
Existem duas formas fundamentais de coordenação de pés e braços, o crawl de 6 tempos e o crawl de 2 tempos. O crawl de 4 tempos é uma forma intermédia. 
Os nadadores de velocidade tendem a utilizar o crawl de 6 tempos e os de fundo o de 2 tempos já que este último é mais econômico quanto a gasto energético se refere. No entanto, esta regra tem suas exceções nos dois sentidos. 
Em qualquer caso, cada nadador deve ajustar seu ritmo de pernas segundo suas próprias características e a sua comodidade. 
Coordenação Entre os Braços e o Tronco 
O momento mais importante da coordenação ocorre quando o M.S. entra na água quando o outro M.S. está a completar a Alinhamento Lateral Interior (ALI), o que permite ao corpo rodar para o lado do braço que vai iniciar a Ação Ascendente (AA) (M.S. “recuado”). Por outro lado, a extensão para frente do M.S. que entra na água permite que o corpo fique novamente alinhado enquanto a AA é realizada. 
Além deste aspecto, o M.S. não deve começar a deslizar para baixo antes que o outro M.S. tenha completado a AA, mantendo-se o alinhamento do corpo nesta ação. Este fato vai causar diminuição da velocidade na AA; contudo, este fato é preferível à redução da propulsão, que ocorre se o M.S. deslocar-se para frente “contra a água” enquanto que o M.S. recuado desloca-se para cima. Aparentemente, a velocidade de nado perdida durante o período desacelerativo compreendido entre o fim da AA do M.S. “atrasado” e o agarre do M.S. “dianteiro” é compensada por uma maior propulsão durante a AA. 
O movimento rotacional do tronco e da bacia para os Membros Superiores (MS), implicando um aumento da força propulsiva gerada pelos MS. 
A Rotação do corpo sobre o Eixo Longitudinal (REL) do tronco e Membros Inferiores (MI) é uma causa natural da utilização alternada dos MS. Assim, o corpo do nadador deverá acompanhar o movimento dos MS, efetuando a rotação dos ombros, tronco e MI como um todo, senão a bacia e os MI oscilarão lateralmente. 
	Músculos Utilizados no Nado Crawl
	 
Batimento de Pernas Para Cima
	Movimentos 
Extensão de quadris
 
	Ação Muscular
Glúteo Máximo, Bíceps Femoral, Semimembranoso, semitendinoso e adutor Mágno.
	
	Extensão de joelhos (auxiliada pela força da água)
	Quadríceps
	
	Extensão de Tornozelos(Flexão Plantar )
	Tríceps Sural
	
	Rotação Medial dos Quadris
	Glúteo Médio e Mïnimo (fibras anteriores)
	Batimento de Pernas Para baixo
	Flexão de Quadris
	Psoas,Ilíaco, Reto Femoral,Grácil, Pectíneo e Sartório
	
	Extensão de joelhos (final)
	Quadríceps
	
	Extensão de Tornozelos
	Tríceps Sural
	Braçada (agarre e tração)
	Braço estendido para frente, cotovelo ligeiramente flexionado. 
	Grande Dorsal, Redondo Maior, Tríceps e Bíceps, Peitoral Maior e Menor, Deltóide Anterior e Trapézio.
	Braçada (empurre)
	Braço estendido para traz, cotovelo estendido. 
	Deltóide Anterior, Trapézio, Redondo Maior e Menor e Peitorais.
	Braçada (desmanchamento)
	Braço estendido para traz
	Deltóide e Trapézio
	Braçada (entrada)
	Braço estendido para frente
	Deltóide e Trapézio
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Na concretização deste trabalho podemos perceber serem alcançados os objetivos propostos, que é de acrescentar ao entendimento, no que diz respeito à importância desta ciência (biomecânica), enfatizando a historicidade desta, desde sua teorização até sua prática, exposta no nado crawl. 
A recente vivencia teórica com o tema natação, e mais precisamente com o nado crawl, nos permite alcançar um conhecimento mais amplo do assunto, como por exemplo, a importância da flexibilidade para a raça humana etc. Sendo assim, consolida-se as inúmeras possibilidades de vantagens na vida de quem tem na natação uma pratica diária. 
Não temos a pretensão de eleger a natação como sendo o esporte que sozinho proporciona o bem-estar e a qualidade de, entretanto vemos nela uma possibilidade de diminuição do estresse, causado por uma jornada de trabalho, e conseqüentemente a prevenção de inúmeras doenças relacionadas à fadiga mental e o sedentarismo.
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Universidade do Estado do Pará
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