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Resumo de Primeiros Socorros 1AV

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O que é PCR?
Parada Cardiorrespiratória.O que define uma PCR não é o fato do coração estar parado ou em movimento e sim a sua capacidade de bombear o sangue para perfundir os órgãos. É possível fazer essa verificação no exame físico através da checagem de pulso central. Independente do ritmo de PCR, possuir ou não a capacidade, porem não tem o que bombear. O nó sinusal é responsável por ditar o ritmo e comandar as contrações cardíacas. PCR pode acontecer se o coração contrair de forma extremamente acelerada ou de forma extremamente desorganizada, em ambas situações não haverá condições de enchimento ventricular(diástole) e esvaziamento ventricular(sístole).Outro exemplo de PCR ocorre quando perdemos liquido, seja por desidratação, sangramento ou infecção grave. Quando o chove hipovolêmico é muito intenso, ou seja, a quantidade de liquido é muito grande, não haverá sangue suficiente retornando ao coração, consequentemente o coração não terá como bombear o sangue (apesar da atividade elétrica normal). Ainda existe a possibilidade de toda atividade elétrica do coração desaparecer e ele ficar “desligado”. Sendo assim, o miocardio passa a não receber estímulos para contrair e consequentemente permanecer totalmente sem movimento. Principais Causas: Hipóxia;Hipovolemia;Hipo/Hipercalemia;Hipotermia;Tamponamento cardíaco ;tromboembolismo Pulmonar;Intoxicação;Infarto Agudo do Miocárdio;Pneumotórax Hipertensivo;Acidose. Ritmos de PCR: Assistolia- não existe atividade elétrica;coração sem movimentação.AESP- Atividade Elétrica Sem Pulso;Atividade elétricas sem bombear sangue para o coração;Parece ter ritmo com pulso mas não tem. TV- Taquicardia Ventricular; ritmo acelerado de origem ventricular, organizado;apesar de coração em movimento o bombeamento não ocorre. FV- Fibrilação Ventricular; acelerado de origem ventricular, porém desorganizado;apesar de coração em movimento , o bombeamento não ocorre assim como na Taquicardia Ventricular.
RCP- Ressuscitação Cardiopulmonar(choque)
A desfibrilação esta indicada em apenas dois ritmos, na Taquicardia Ventricular e na Fibrilação Ventricular. A assistolia e AESP não possuem indicação de desfibrilação. Isso se explica pelo fato da função do chuque ser parar o coração, ou seja, zerar a atividade elétrica anteriormente desorganizada. A função da Desfibrilação é parar com um ritmo desorganizado. Não indicado para Assitolia e AESP pois não há ritmo ou não há desorganização de ritmo, respectivemente.
OBS.: Em todos os 4 ritmos devemos manter as Compressões, contudo a Desfibrilação é indicada em apenas dois ritmos.
Diagnóstico de PCR: Inconsciência, ausência de movimentos respiratórios e ausência de pulso central( adulto-pulso carotídeo). A principal causa de PCR no adulto é o infarto agudo do miocárdio(IAM).
Avaliação Inicial: Segurança do local-Responsividade-Respiração-Ajuda-pulso central.Checar o nivel de consciência qualitativamente, a respiração e a presença de pulso carotídeo;
Compressões Cardíacas
Aplicar orça externa forte = prof >5cm;rápido=frequência >100 vezes/min;posicção=mãos-cotovelos-ombros;retorno do tórax;diminuir interrupções.
Localizar linha inter mamilar no corpo do esterno;posicionar a região hipotênar no tórax da vitima;posicionar a outra mão por cima da primeira entrelaçando os dedos;posição correta dos cotovelos e ombros(cotovelos estendidos /ombros acima da vitima formando um ângulo de 90°);aplicar compressões fortes e rápido(observar retorno completo do tórax).
Ventilaçoes no SBV
Abertura das vias aéreas-boca a boca - valvula mascara – AMBU -observação elevação do tórax.
Boca a boca;Dispositivo válvula mascara (pocket mask);Dispositivo bolsa-valvula-máscara.(A.M.B.U)
Boca a boca- Abrir via aérea através da inclinação da cabeça com elevação do queixo;Vedar 100% a boca do paciente com a boca do socorrista;Obstruir as narina do paciente para evitar refluxo de ar;aplicar ventilações observando a elevação do tórax.
Valvula mascara- Acoplar a mascara no rosto da vitima de forma a vedar 100% a boca e o nariz do paciente e a não permitir escape de ar pelas laterais;Abrir a via aérea com a manobra de inclinação da cabeça com elevação do queixo;Aplicar ventilações observando a elevação do tórax .
Bolsa-valvula-mascara: O socorrista deve posicionar a acabeça da vitima. Acoplar a mascara no rosto da vitima de forma a vedar 100% a boca e o nariz do paciente e a não permitir escape de ar pelas laterais , utilizando a técnica do “C” e do “E”;Abrir a via aérea com a manobra de inclinação da cabeça e com elevação do queixo;Aplicar ventilações observando a elevação do tórax.
Mais de 1 socorrista: Enquanto o 1º socorrista esta realizando as compressoes cardiacas , o 2º socorrista se posiciona na cabeça da vitima, mantém a via aéreas aberta e aplica ventilações com o AMBU. Após 2 min ou 5 ciclos de 30:2, deve ocorrer a troca de funções.
Funções – troca de funções – 2 em 2’ ou 5 ciclos – contar em voz alta – ventilação com AMBU.
Desfibrilador Automático –
Passo a passo: Posicionar ao lado da cabeça da vitima + ligar; Colocar as pás no tórax da vitima;encaixar o conector das pás;ouvir;analisando ritmo—Afastar!;choque indicado?; sim;carregar+chocar;reiniciar RCP; não;reiniciar RCP.
OBS.: não se deve retardar o uso do DEA, quando mais rápida a desfibrilação, maioe as chances de sobrevida do paciente.
Quando parar a RCP?Chegada do suporte avançado ;paciente reanima(tosse,respira,movimenta);exaustão;Ambiente de risco;Mudança de prioridade.
Responsabilidade civil comum – decorre de um dano(material ou moral) causado por um ato culposo do agente. Pode ser: Dano indenizável; A conduta culposa;Nexo de causalidade entre eles.
Dano Indenizavel- Pode ser de ordem material( mensuração, quantificação decorre de critérios objetivos ou moral(sofrimento psíquico, não quantificado de forma objetiva).
Nexo de causalidade – é o vínculo entre a conduta do agente e o dano experimentado pelo prejudicado( depende da constatação da relação causa-efeito).
A Culpa- Decorre da constatação de inobservância do dever objetivo de cuidado, causando um resultado danoso previsível.São modalidades da culpa a :Negligência(omissão nas cutelas devidas), a Imperícia(má-formação ou falta de habilitação para determinados tratamentos) e a Imprudência( prática de atos temerários, não recomendados, em experimentação).
COMPORVADOS ESTES TRÊS ELEMENTOS – dano , nexo de causalidade e culpa- está configurada a responsabilidade civil.
Triagem e classificação de doentes:
C-A-B-D-E
Circulação com controle de hemorragia – compressões torácicas 
Abertura das Vias Aéreas com proteção para coluna cervical
B Respiração e ventilação
D Incapacidade, estado neurológico
Exposição/controle do ambiente: despir completamente o doente, mas prevenindo a hipotermia.
Escala de Glasgow
Paciente de trauma encefálico grave e rebaixamento de consciência ou portador de um escore na escala de Coma, igual ou inferior a 8 , exige o estabelecimento de via aérea definitiva
A intubação endotraqueal de um doente com fratura laríngea não identificada ou com transecção incompleta da via aérea superior pode precipitar a oclusão total ou a transecção completa das vias aéreas.
Sinais de hipovolemia – coloração acinzentada da face e a pele esbranquiçada.
Pulso centra- (femoral ou Carotídeo); avaliar sua qualidade, frequência e regularidade;pulso irregular pode ser sinal de disfunção cardíaca. Pulsos periféricos cheios, lentos e regulares, são sinais de normovolemia. Pulso rápido e filiforme é sinal de hipovolemia.