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TURISMO E PATRIMÔNIO AD1 Cicleide Márcia de Lima Moura Assumpção 17216100014

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AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA AD1 
Disciplina : Turismo e Patrimônio 
Aluna Cicleide Márcia de Lima Moura Assumpção – Ins. 17216100014 
Resposta QUESTÃO 1 
O conceito antropológico de cultura passa pelo dilema entre a unidade biológica e a 
grande diversidade cultural da espécie humana, pois é a partir da cultura sócio histórica 
é que iremos nos comportar em sociedade, sempre evoluindo mas sem distanciar da 
cultura vivenciada, sendo de suma importância, pois insere o indivíduo num meio social, 
refere-se as crenças, leis, costumes, comportamentos, valores, instituições, regras morais 
que permeiam e "preenchem" a sociedade, assim o homem é o resultado do meio cultural 
em que foi socializado, portanto é herdeiro de um longo processo acumulativo que reflete 
o conhecimento e a experiência adquirida pelas gerações que os antecederam, dessa forma 
o patrimônio cultural é de suma importância para a construção da identidade da sociedade 
e do social no tempo e espaço, gradativamente na forma de monumentos, edifícios ou 
outras formas de expressões, surgem assim, os Museus de Antiguidades, com suas peças 
antigas, mas reunidas em honra de uma nação, em suma, seria um patrimônio do povo 
que abrange muitas áreas, como a música, suas criações, que relatam a maneira de um 
povo ser e viver, deixando a mostra a maior riqueza de um povo, sua identidade e 
características, que são demonstradas através de suas danças, comidas, religiosidade, 
entre outros costumes na construção do social. 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: Um Conceito Antropológico. Rio de Janeiro, Jorge 
Zahar, 14 Ed, 2001. 
http://portal.iphan.gov.br/; 
http://www.brasil.gov.br/cultura/2009/10/material-e-imaterial; 
 
Resposta QUESTÃO 2 
Não, pois universo em que o Patrimônio Imaterial está inserido é relativamente novo, 
comparado com surgimento do Patrimônio Material, esta que se faz presente desde 
meados do século XIX, dentro no campo político, intelectual e social, assim, preservar 
bens de natureza imaterial envolve, um levantamento de sua história, seu surgimento e 
desenvolvimento, sua cultura, visando à compreensão dessas manifestações dos grupos e 
da região, portanto um bom exemplo é o modo artesanal de fazer Queijo de Minas 
Gerais, sua produção artesanal de queijo de leite cru nas regiões do Serro e das serras da 
Canastra e do Salitre, representa até hoje uma alternativa bem sucedida de conservação e 
de aproveitamento da produção de leite da região, cuja geografia limita o escoamento 
dessa produção, dessa forma constitui um conhecimento tradicional e um traço marcante 
da identidade cultural dessas regiões. A Unesco define como Patrimônio Cultural 
Imaterial "as práticas, representações, expressões, conhecimentos e técnicas - junto com 
os instrumentos, objetos, artefatos e lugares culturais que lhes são associados - que as 
comunidades, os grupos e, em alguns casos, os indivíduos reconhecem como parte 
integrante de seu patrimônio cultural." Atualmente, o patrimônio material é visto e 
considerado o conjunto de edifícios, obras de arte, documentos, monumentos, fotos e 
outros objetos que pertencem a um lugar, são coisas que têm um valor histórico, cultural 
ou sentimental para os habitantes de uma região, pois se referem às origens e à maneira 
que os povos são lembrados. Assim, os patrimônios não são separados, pois existe uma 
interdependência entre os Patrimônios Material e Imaterial, visto q se completam entre 
si. 
 
Fontes de Pesquisa 
http://www.brasil.gov.br/sobre/cultura/patrimonio-brasileiro/material-e-imaterial - 28-
02-2018 
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276 
http://trilhahistorica.blogspot.com.br/2009/05/patrimonio-historico-material.html 
 
RESPOSTA QUESTÃO 3 
 -A valorização do patrimônio imaterial foi permitido a valorização através do Registro 
dos Bens Imateriais, congregados por categoria foram gravados nos Livros de Tombo 
mediante a apreciação de práticas e manifestações sociais, como exemplos os rituais e 
festas que abalizam as vivências coletivas e outras práticas da vida social, como 
religiosidades e entretenimento, como também as manifestações artísticas em geral que 
envolvem linguagens, danças e ritmos. Os lugares onde são produzidas práticas culturais 
coletivas, como mercados, feiras, santuários ou praças, assim por final, os modos de fazer 
e conhecimentos radicados no cotidiano das comunidades, exemplos de registros como o 
Ofício das Paneleiras de Goiabeiras (Dez/2002), Ofício das Baianas de Acarajé 
(Jan/2005), Círio de Nossa Senhora de Nazaré (Out/2005) e o Frevo (Dez/2006). Os 
processos de registro dos bens culturais de natura intangível, devem ser protocolizados 
mediante a apresentação de um requerimento e contemplar alguns pré-requisitos 
definidos pelo Iphan. Os livros de Registros, segundo as categorizações são os Livros de 
Registros dos Saberes, para conhecimento e modo de fazer no cotidiano das comunidades; 
O Livro de Registro das Formas de Expressão, para manifestações artísticas da 
comunidade; Livro de Registro de Celebrações para festas e rituais da comunidade e o 
Livro de Registro dos lugares, para locais com valores arquitetônicos. 
O tombamento visa preservar referenciais, marcas e marcos da vida de uma sociedade e 
de cada uma de suas dimensões interativas. O Livro do Tombo é dividido de acordo com 
a origem do bem a ser reconhecido como patrimônio cultural (art. 4° do Decreto-lei 
25/37): Livro do Tombo Arqueológico (estudo de antiguidades), Etnográfico (estudo dos 
povos), Paisagístico; Livro do Tombo Histórico: interesse histórico; Livro do tombo das 
Belas Artes: coisas eruditas (que contém conhecimento); Livro do Tombo das Artes 
Aplicadas. Portanto, o tombamento visa preservar referenciais, marcas e marcos da vida 
de uma sociedade e de cada uma de suas dimensões interativas. 
 Fonte de pesquisa: 
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276 
 
RESPOSTA : QUESTÃO 4 
Pensar em Parques e Jardins, sem levar em conta noção antropológica de cultura é 
impossível, pois o patrimônio natural compreende áreas de importância preservacionista 
e histórica, beleza cênica, enfim, áreas que transmitem à população a importância do 
ambiente natural para que nos lembremos quem somos, o que fazemos, de onde viemos 
e, por consequência, como seremos. Agora para conceber a natureza separada da cultura, 
já que o ser humano é transformador, predatório pelo processo de industrialização ao meio 
ambiente, seria preciso que toda a humanidade se torne biocentrica, ou seja, rompe com 
a perspectiva da mera atribuição de valor instrumental da Natureza, considerando que o 
centro do mundo deve rodar do Homem para a vida de todos os seres vivos, tornando-se 
a Natureza no centro de todo o valor, em que a preocupação não incide na utilização pelo 
ser humano. São Francisco de Assis, padroeiro dos ecologistas, pode ser considerado 
como um defensor da visão biocentrica, pois no seu Cântico às Criaturas, considera que 
todos são merecedores de igual respeito, exemplo de uma postura biocêntrica seria Jardins 
zoológicos e parques afins são instituições que tendem a privilegiar os animais estranhos 
à região onde se inserem e só fariam sentido juntamente com a preservação de áreas 
naturais regionais ou nacionais afins. 
 
 
Fonte: 
 http://www.unesco.org/new/pt/brasilia 
http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/276

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