Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GESTÃO TÉCNICA E ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO CARACTERIZADOS NO BIOMA MATA ATLÂNTICA FUNDAMENTOS SOBRE GESTÃO AGRÍCOLA Luciano Montoya Consultor da MCA Consultores Agroflorestais PARTE II.2 Fundamentos de gestão da propriedade rural: fluxograma de operações; calendário de execução; fluxo de caixa; indicadores de desempenho econômico; estudo de caso auxiliar ao entendimento da avaliação econômica de Sistemas de Produção. FLUXO DE INFORMAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO Tema Determina Método Quadro Natural Vocação dos RNs (uso e aptidão do solo, déficit hídrico, etc.) Dados secundários FLUXO DE INFORMAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO Tema Determina Método Quadro Natural Vocação dos RNs (uso e aptidão do solo, déficit hídrico, etc.) Dados secundários Quadro agrícola (floresta nativa, plantada, cultivos agrícolas, rebanho animal e SAFs). Potencialidade, estabilidade e eficiência das explorações, calendário das atividades, etc Dados secundários e entrevistas FLUXO DE INFORMAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO Tema Determina Método Quadro Natural Vocação dos RNs (uso e aptidão do solo, déficit hídrico, etc.) Dados secundários Quadro agrícola (floresta nativa, plantada, cultivos agrícolas, rebanho animal e SAFs). Potencialidade, estabilidade e eficiência das explorações, calendário das atividades, etc Dados secundários e entrevistas Quadro ambiental (desmatamento, erosão, contaminação da água, alterações climáticas, redução da biodiversidade). Impacto do uso conflitivo dos RNs e da ocupação do solo, uso de boas práticas, etc. Dados secundários e entrevistas FLUXO DE INFORMAÇÕES DE CARACTERIZAÇÃO Tema Determina Método Quadro Natural Vocação dos RNs (uso e aptidão do solo, déficit hídrico, etc.) Dados secundários Quadro agrícola (floresta nativa, plantada, cultivos agrícolas, rebanho animal e SAFs). Potencialidade, estabilidade e eficiência das explorações, calendário das atividades, etc Dados secundários e entrevistas Quadro ambiental (desmatamento, erosão, contaminação da água, alterações climáticas, redução da biodiversidade). Impacto do uso conflitivo dos RNs e da ocupação do solo, uso de boas práticas, etc. Dados secundários e entrevistas Grupo socioeconômico(origem, força de trabalho familiar. Terra: posse, uso, acesso a água e transporte. Capital e capacidade gerencial. Homem como principal agente modificador e de uso de seus recursos produtivos. SP existentes, seus parâmetros técnicos e desenho de alternativas de SP Dados primários e entrevistas O IMÓVEL RURAL Limite da propriedade APP RL Áreas para produção O IMÓVEL RURAL APP - ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Limite da propriedade APP RL Áreas para produção O IMÓVEL RURAL APP - ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ARL - RESERVA LEGAL Limite da propriedade APP RL Áreas para produção O IMÓVEL RURAL APP - ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ARL - RESERVA LEGAL AUA - ÁREAS P/PRODUÇÃO AGRÍCOLA/FLORESTAL E PECUÁRIO Limite da propriedade APP RL Áreas para produção O IMÓVEL RURAL APP - ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE ARL - RESERVA LEGAL AUA - ÁREAS P/PRODUÇÃO AGRÍCOLA/FLORESTAL E PECUÁRIO Limite da propriedade APP RL Áreas para produção ADEQUAÇÃO LEGAL E AMBIENTAL DA PROPRIEDADE RURAL AMPLIANDO CONHECIMENTOS SOBRE PAISAGEM (AMBIENTE/ECOLÓGIA) APPs (Matas ciliares recomposição), ARL. Enriquecimento de florestas (nativas, rápido crescimento, SAFs). Implantação de corredores/conectores ecológicos. Ambiente; áreas preservadas, fragmentos, chuva e banco de sementes. Monitoramento. AMPLIANDO CONHECIMENTOS SOBRE PAISAGEM (AMBIENTE/ECOLÓGIA) APPs (Matas ciliares recomposição), ARL. Enriquecimento de florestas (nativas, rápido crescimento, SAFs). Implantação de corredores/conectores ecológicos. Ambiente; áreas preservadas, fragmentos, chuva e banco de sementes. Monitoramento. GESTÃO AMBIENTAL Visa ordenar as atividades humanas para que estas originem o menor impacto possível sobre o meio. Esta organização vai desde: escolha das melhores técnicas (boas práticas); cumprimento da legislação; e alocação correta dos recursos humanos e financeiros. AMPLIANDO CONHECIMENTOS SOBRE Planejamento rural. Administração rural. AMPLIANDO CONHECIMENTOS SOBRE Planejamento rural. Administração rural. GESTÃO AGRÍCOLA É conduzir de forma eficiente e eficaz uma propriedade rural buscando a melhor combinação possível entre as atividades e os meios de produção, fazendo as coisas certas do jeito certo. É tomar boas decisões em relação ao: “o que”, “como”, “quanto”, “onde”, “quando” produzir, bem como, ao como comprar, investir e vender. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PROPRIEDADES RURAIS Premissa básica: IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PROPRIEDADES RURAIS Premissa básica: mesma região geográfica; propriedades rurais utilizando fatores de produção semelhante; sujeitos à mesmas condições climáticas. IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PROPRIEDADES RURAIS Premissa básica: mesma região geográfica; propriedades rurais utilizando fatores de produção semelhante; sujeitos à mesmas condições climáticas. apresentam indicadores de desempenho técnico e econômico muito distintos IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PROPRIEDADES RURAIS Premissa básica: mesma região geográfica; propriedades rurais utilizando fatores de produção semelhante; sujeitos à mesmas condições climáticas. Quais seriam as causas dessas diferenças? apresentam indicadores de desempenho técnico e econômico muito distintos IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DE PROPRIEDADES RURAIS Premissa básica: mesma região geográfica; propriedades rurais utilizando fatores de produção semelhante; sujeitos à mesmas condições climáticas. Quais seriam as causas dessas diferenças? Dentre outros fatores: a capacidade de administração do produtor apresentam indicadores de desempenho técnico e econômico muito distintos COMO MELHORAR AS DECISÕES A capacidade de administração esta em função da qualificação das melhores decisões na gestão agrícola. COMO MELHORAR AS DECISÕES A capacidade de administração esta em função da qualificação das melhores decisões na gestão agrícola. Administrar bem é tomar boas decisões COMO MELHORAR AS DECISÕES A capacidade de administração esta em função da qualificação das melhores decisões na gestão agrícola. Administrar bem é tomar boas decisões Para tomar boas decisões, dependemos de boas informações COMO MELHORAR AS DECISÕES A capacidade de administração esta em função da qualificação das melhores decisões na gestão agrícola. Administrar bem é tomar boas decisões Para tomar boas decisões, dependemos de boas informações Boas informações provêm de bons indicadores/referências COMO MELHORAR AS DECISÕES A capacidade de administração esta em função da qualificação das melhores decisões na gestão agrícola. Administrar bem é tomar boas decisões Para tomar boas decisões, dependemos de boas informações Boas informações provêm de bons indicadores/referências Bons indicadores/referências dependem de bons registros e controle, além de correto processamento de dados QUALIDADE DAS DECISÕES X LUCRO O lucro da propriedade depende de: QUALIDADE DAS DECISÕES X LUCRO O lucro da propriedade depende de: O que se faz – mix do que se produz. Como se faz – tecnologia usada. Quanto se faz – escala e produtividade. A que custo – quantoinsumo e a que preço. Como se vende – canais e a que preço. QUALIDADE DAS DECISÕES X LUCRO O lucro da propriedade depende de: O que se faz – mix do que se produz. Como se faz – tecnologia usada. Quanto se faz – escala e produtividade. A que custo – quanto insumo e a que preço. Como se vende – canais e a que preço. É difícil ser “verde” enquanto se está “no vermelho!” FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO RURAL planejar – dirigir - controlar - avaliar FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO RURAL planejar – dirigir - controlar - avaliar Planejar: (quem não planeja, não gerencia) Uso da terra (dimensionamento e plantio das lavouras /pastagens/florestas. Operacional (tarefas do dia-a-dia). Plantios (lavouras, florestas, coberturas nos rebanhos animais). Aporte de recursos - orçamento de caixa. Uso, disponibilidade e demanda de insumos e de mão de obra. Novos investimentos. FUNÇÕES DA ADMINISTRAÇÃO RURAL planejar – dirigir - controlar - avaliar Planejar: (quem não planeja, não gerencia) Uso da terra (dimensionamento e plantio das lavouras /pastagens/florestas. Operacional (tarefas do dia-a-dia). Plantios (lavouras, florestas, coberturas nos rebanhos animais). Aporte de recursos - orçamento de caixa. Uso, disponibilidade e demanda de insumos e de mão de obra. Novos investimentos. Dirigir: As atividades do dia-a-dia. Implementar o que foi planejado. Acompanhar a execução das tarefas de cada atividade planejada. Motivar as equipes para a execução do programado. Controlar: (quem não controla, não administra) Receitas e despesas. Indicadores de desempenho técnico das lavouras, rebanho e pastagens (produtividades por área, coberturas, nascimentos, produtividade/vaca, análises do solo, aplicação defensivos, etc.). Fluxos financeiros (administração do $). Lucro. Avaliar Avaliar resultados obtidos pelo controle. Analisar as opções para a correção de rumo. Comparar com os benchmarks ou referências do setor. Instruir o re-planejamento para o novo ciclo ou safra. Avaliar as ameaças e oportunidades. Avaliar novos investimentos. Controlar: (quem não controla, não administra) Receitas e despesas. Indicadores de desempenho técnico das lavouras, rebanho e pastagens (produtividades por área, coberturas, nascimentos, produtividade/vaca, análises do solo, aplicação defensivos, etc.). Fluxos financeiros (administração do $). Lucro. Controlar: (quem não controla, não administra) Receitas e despesas. Indicadores de desempenho técnico das lavouras, rebanho e pastagens (produtividades por área, coberturas, nascimentos, produtividade/vaca, análises do solo, aplicação defensivos, etc.). Fluxos financeiros (administração do $). Lucro. Avaliar Avaliar resultados obtidos pelo controle. Analisar as opções para a correção de rumo. Comparar com os referências do setor. Instruir o re-planejamento para o novo ciclo ou safra. Avaliar as ameaças e oportunidades. Avaliar novos investimentos. EM RESUMO Quem não controla, não administra (não se pode administrar o que não é medido). EM RESUMO Quem não controla, não administra (não se pode administrar o que não é medido). É possível ter um bom nível de acertos na gestão de uma propriedade rural com base na intuição. Contudo confiar somente na intuição não é suficiente para administrar bem. O risco de errar é elevado. FLUXOGRAMA DE OPERAÇÕES NO CASO DA INTRODUÇÃO DO COPOMENTE FLORESTAL FLUXOGRAMA GERAL DE OPERAÇÕES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE PRODUTIVA ANO ATIVIDADE OPERAÇÃO (1°. ROTAÇÃO) Ano 0 Implantação Instalação de cerca, Marcação de caminhos, talhões e área de APP, RL, 1°. combate à formiga, aplicação de herbicida na linha/faixa, subsolagem/ fosfatagem, rotativa, sulcamento ou gradagem, 2°. comb à formiga, Plantio, Replantio, Aplicação de herbicida (pré-emergente), 3°. Comb. à formiga, adubação de base, Irrigação, aplic. de herbicida no preparo do solo, herbicida pré-emergente, mudas, outros. Manutenção da implantação Adubação de cobertura, 1°. capina química na linha, 2°. capina química na entrelinha, 3°. capina química na linha FLUXOGRAMA GERAL DE OPERAÇÕES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE PRODUTIVA ANO ATIVIDADE OPERAÇÃO (1°. ROTAÇÃO) Ano 0 Implantação Instalação de cerca, Marcação de caminhos, talhões e área de APP, RL, 1°. combate à formiga, aplicação de herbicida na linha/faixa, subsolagem/ fosfatagem, rotativa, sulcamento ou gradagem, 2°. comb à formiga, Plantio, Replantio, Aplicação de herbicida (pré-emergente), 3°. Comb. à formiga, adubação de base, Irrigação, aplic. de herbicida no preparo do solo, herbicida pré-emergente, mudas, outros. Manutenção da implantação Adubação de cobertura, 1°. capina química na linha, 2°. capina química na entrelinha, 3°. capina química na linha Ano 1 Manutenção Capina química na entrelinha, Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros. FLUXOGRAMA GERAL DE OPERAÇÕES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE PRODUTIVA ANO ATIVIDADE OPERAÇÃO (1°. ROTAÇÃO) Ano 0 Implantação Instalação de cerca, Marcação de caminhos, talhões e área de APP, RL, 1°. combate à formiga, aplicação de herbicida na linha/faixa, subsolagem/ fosfatagem, rotativa, sulcamento ou gradagem, 2°. comb à formiga, Plantio, Replantio, Aplicação de herbicida (pré-emergente), 3°. Comb. à formiga, adubação de base, Irrigação, aplic. de herbicida no preparo do solo, herbicida pré-emergente, mudas, outros. Manutenção da implantação Adubação de cobertura, 1°. capina química na linha, 2°. capina química na entrelinha, 3°. capina química na linha Ano 1 Manutenção Capina química na entrelinha, Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros. Ano 2 Manutenção Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros. FLUXOGRAMA GERAL DE OPERAÇÕES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE PRODUTIVA ANO ATIVIDADE OPERAÇÃO (1°. ROTAÇÃO) Ano 0 Implantação Instalação de cerca, Marcação de caminhos, talhões e área de APP, RL, 1°. combate à formiga, aplicação de herbicida na linha/faixa, subsolagem/ fosfatagem, rotativa, sulcamento ou gradagem, 2°. comb à formiga, Plantio, Replantio, Aplicação de herbicida (pré-emergente), 3°. Comb. à formiga, adubação de base, Irrigação, aplic. de herbicida no preparo do solo, herbicida pré-emergente, mudas, outros. Manutenção da implantação Adubação de cobertura, 1°. capina química na linha, 2°. capina química na entrelinha, 3°. capina química na linha Ano 1 Manutenção Capina química na entrelinha, Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros. Ano 2 Manutenção Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros. Ano 3 e 4 Manutenção Manutenção, Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros FLUXOGRAMA GERAL DE OPERAÇÕES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE PRODUTIVA ANO ATIVIDADE OPERAÇÃO (1°. ROTAÇÃO) Ano 0 Implantação Instalação de cerca, Marcação de caminhos, talhões e área de APP, RL, 1°. combate à formiga, aplicação de herbicida na linha/faixa, subsolagem/ fosfatagem, rotativa, sulcamento ou gradagem, 2°. comb à formiga, Plantio, Replantio, Aplicação de herbicida (pré-emergente), 3°. Comb. à formiga, adubação de base, Irrigação, aplic. de herbicida no preparo do solo, herbicida pré-emergente, mudas, outros. Manutenção da implantação Adubação de cobertura, 1°. capina química na linha, 2°. capina química na entrelinha, 3°. capina química na linha Ano 1 Manutenção Capina química na entrelinha, Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros. Ano 2 Manutenção Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros. Ano 3 e 4 Manutenção Manutenção, Combate à formiga, Conservação de aceiros, outrosAno 5 e 6 Manutenção Combate à formiga, Conservação de aceiros, outros PRIMEIRA ROTAÇÃO 7°. ao 14°. Ano (outros ciclos) SEGUNDA E OUTRAS ROTAÇÕES FLUXOGRAMA GERAL DE OPERAÇÕES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE AMBIENTAL ANO ATIVIDADE OPERAÇÃO (1°. ROTAÇÃO) Ano 0 Implantação Aceiramento, instalação de cerca e manutenção , limpeza da área (capina química), roçada manual seletiva, corte e retirada de cipós, coroamento, controle de formigas, capina química seletiva , coveamento e adubação, plantio e replantio, transposição de solo, poleiros, adição de matéria orgânica, outros FLUXOGRAMA GERAL DE OPERAÇÕES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE AMBIENTAL ANO ATIVIDADE OPERAÇÃO (1°. ROTAÇÃO) Ano 0 Implantação Aceiramento, instalação de cerca e manutenção , limpeza da área (capina química), roçada manual seletiva, corte e retirada de cipós, coroamento, controle de formigas, capina química seletiva , coveamento e adubação, plantio e replantio, transposição de solo, poleiros, adição de matéria orgânica, outros Ano 1 Manutenção Conservação de aceiros, roçada manual seletiva, coroamento das mudas com herbicida, adubação de cobertura, controle de formigas, capina química seletiva, corte de cipós, outros. FLUXOGRAMA GERAL DE OPERAÇÕES DE IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE AMBIENTAL ANO ATIVIDADE OPERAÇÃO (1°. ROTAÇÃO) Ano 0 Implantação Aceiramento, instalação de cerca e manutenção , limpeza da área (capina química), roçada manual seletiva, corte e retirada de cipós, coroamento, controle de formigas, capina química seletiva , coveamento e adubação, plantio e replantio, transposição de solo, poleiros, adição de matéria orgânica, outros Ano 1 Manutenção Conservação de aceiros, roçada manual seletiva, coroamento das mudas com herbicida, adubação de cobertura, controle de formigas, capina química seletiva, corte de cipós, outros. Ano 2 e 3 Manutenção Conservação de aceiro, roçada manual seletiva, coroamento das mudas com herbicida, adubação de cobertura, controle de formigas, corte de cipós, capina química seletiva, outros. CALENDÁRIO DE EXECUÇÃO CALENDÁRIO DE EXECUÇÃO GERAL PARA IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE PRODUTIVA (DOIS PRIMEIROS ANOS) CALENDÁRIO DE EXECUÇÃO GERAL PARA IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE PRODUTIVA (DOIS PRIMEIROS ANOS) CALENDÁRIO DE EXECUÇÃO GERAL PARA IMPLANTAÇÃO FLORESTAL COM FINALIDADE PRODUTIVA (DOIS PRIMEIROS ANOS) FLUXO DE CAIXA Modelo de execução das atividades e de um fluxo de saídas e entradas de Sistemas de produção com o componente florestal Modelo de execução das atividades e de um fluxo de saídas e entradas de Sistemas de produção com o componente florestal REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA DE UMA CORRENTE DE FLUXO DE CAIXA I ENTRADAS 1 (+) Valor bruto da produção 2 (+) Receitas fora da propriedade 3 (+) Valor da produção consumida pelo produtor e sua família 4 (+) Valor residual Total de entradas: (1 + 2 + 3 + 4) REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA DE UMA CORRENTE DE FLUXO DE CAIXA I ENTRADAS 1 (+) Valor bruto da produção 2 (+) Receitas fora da propriedade 3 (+) Valor da produção consumida pelo produtor e sua família 4 (+) Valor residual Total de entradas: (1 + 2 + 3 + 4) II SAÍDAS 5 (-) Investimentos 6 (-) força de trabalho familiar 7 (-) Custos operacionais 8 (-) Outros 9 (-) Impostos Total de saídas: (5 + 6 + 7 + 8 + 9) REPRESENTAÇÃO SIMPLIFICADA DE UMA CORRENTE DE FLUXO DE CAIXA I ENTRADAS 1 (+) Valor bruto da produção 2 (+) Receitas fora da propriedade 3 (+) Valor da produção consumida pelo produtor e sua família 4 (+) Valor residual Total de entradas: (1 + 2 + 3 + 4) II SAÍDAS 5 (-) Investimentos 6 (-) força de trabalho familiar 7 (-) Custos operacionais 8 (-) Outros 9 (-) Impostos Total de saídas: (5 + 6 + 7 + 8 + 9) BENEFÍCIOS : 10 10 = (I – II) INDICADORES DE DESEMPENHO ECONÔMICO INDICADORES DE DESEMPENHO FINANCEIROS A partir do fluxo de caixa formado por uma série de receitas e custos. Valor Presente Líquido (VPL): 1 R$ gasto hoje vale mais que 1 R$ no futuro Taxa Interna de Retorno (TIR): para comparar a rentabilidade com alternativas. A TIR é uma demonstração da rentabilidade do projeto. Payback: quanto tempo leva para o investimento se pagar Relação Benefício Custo (B/C): divide os benefícios atualizados pelos custos atualizados indicando quanto os benefícios superam ou não os custos totais INDICADORES DE DESEMPENHO FINANCEIROS A partir do fluxo de caixa formado por uma série de receitas e custos. Valor Presente Líquido (VPL): 1 R$ gasto hoje vale mais que 1 R$ no futuro Taxa Interna de Retorno (TIR): para comparar a rentabilidade com alternativas. A TIR é uma demonstração da rentabilidade do projeto. Payback: quanto tempo leva para o investimento se pagar Relação Benefício Custo (B/C): divide os benefícios atualizados pelos custos atualizados indicando quanto os benefícios superam ou não os custos totais ESTUDO DE CASO AUXILIAR AO ENTENDIMENTO DA AVALIAÇÃO ECONÔMICA DE SISTEMAS DE PRODUÇÃO. ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO ESTUDO DE CASO Bioma: Mata Atlântica Localização: Muni. Guaporé – RS Clima: Subtropical (Cfbkl) Outros Dados: Temperatura Precipitação Evapotranspiração Altitude Relevo Solo R$ de 2009 SISTEMAS DE PRODUÇÃO SELECIONADOS SITUAÇÃO ATUAL 1: Pecuária tradicional SISTEMAS DE PRODUÇÃO SELECIONADOS SITUAÇÃO ATUAL 1: Pecuária tradicional SP PROPOSTO: SITUAÇÃO 2: Sistema Silvipastoril SISTEMAS DE PRODUÇÃO SELECIONADOS SITUAÇÃO ATUAL 1: Pecuária tradicional SP PROPOSTO: SITUAÇÃO 2: Sistema Silvipastoril JUSTIFICATIVA TÉCNICA: aptidão climática para o plantio de espécies florestais aptidão edafoclimática para o plantio de forrageiras de inverno, de verão e perenes possibilidade de integrar áreas de pastagem com o plantio de florestas, modalidade SSPs estímulo a adoção do SSP como “boa prática” de manejo, visando adequar atividades produtivas com respeito ao meio ambiente e de agregação de valor com a produção de madeira e carne. A produção de madeira e de carne, incorpora vantagens econômicas que cada um tem em separado. Diversifica a produção, a renda e emprego e permite amortização dos custos de plantio e manutenção florestal. Melhoria da distribuição de m-de-o rural ao longo do ano. Melhoria das condições ambientais para os animais (extremos de altas e baixas temperaturas). FASES DO PROJETO Planejamento de rendimento da implantação florestal. Levantamento dos dados de custos e receitas para cada etapa. Montagem do fluxo de caixa. Análise econômica. Indicadores usados: TIR, VPL, Payback. PLANEJAMENTO DA IMPLANTAÇÃO SITUAÇÃO 2: Sistema Silvipastoril PLANEJAMENTO DA IMPLANTAÇÃO SITUAÇÃO 2: Sistema Silvipastoril Intervenção Volume (m³) N° árvores a sair N° árvores Restante 1° corte c/ 6 anos completos (70%) p/energia ou celulose (ano = 7). 6 x 35 x 70% = 147 m³ 525 225 1° corte c/ 14 anos completos (30%) p/serraria (ano = 15). 14 x 35 x 30% = 147 m³ 225 O 2º corte final c/ 7 anos completos (30%) ref. a rebrota do 1º corte c/ 6 anos c/ prod. 85% (ano = 15). 7 x 29,75 x 70% = 145,78 m³ 0 TOTAL 439,78 m³ 750 Prod. Média =31,41 m³/ha/ano 975 SITUAÇÃO 2: SISTEMA SILVIPASTORIL SITUAÇÃO 2: SISTEMA SILVIPASTORIL ANO SEQUENCIA DAS PRINCIPAIS OPERAÇÕES 0 Implantação de eucalipto 1 Manutenção do eucalipto e enriquecimento do pasto nativo 2 Manutenção do eucalipto e manutenção da pastagem 3 Manutenção do eucalipto e bovinocultura 4 Manutençãodo eucalipto e bovinocultura 5 Manutenção do eucalipto e bovinocultura 6 1ª colheita de madeira – desbaste do eucalipto (70%) e manejo da bovinocultura 7 Manutenção do eucalipto e reforma do enriquecimento da pastagem 8 Manutenção do eucalipto e manutenção da pastagem 9 Manutenção do eucalipto e bovinocultura 10 Manutenção do eucalipto e bovinocultura 11 Manutenção do eucalipto e bovinocultura 12 Manutenção do eucalipto e bovinocultura 13 Manutenção do eucalipto e bovinocultura 14 Faz-se o 1º corte de 30% do eucalipto das árvores remanescentes e o 2º corte final com 7 anos (30%) referente a rebrota do 1º corte. PONTO DE PARTIDA AVALIAÇÃO ECONÔMICA ESTRUTURA DE CUSTOS COEFIENTES TÉCNICOS RENDIMENTOS E PREÇOS ANÁLISE FINANCEIRO (MONTAGEM DO FLUXO DE CAIXA) VPL TIR B/C SELEÇÃO/INDICAÇÃO DE UM SISTEMA DE PRODUÇÃO ALTERNATIVO RESULTADO ECONÔMICO DA PECUÁRIA RESULTADO ECONÔMICO DA PECUÁRIA INVESTIMENTO DESPESA RECEITA SALDO Terra 1.400.000,00 -1.400.000,00 Benfeitorias 102.500,00 -102.500,00 Máquinas e Equipamentos 43.500,00 -43.500,00 Rebanho 923.703,27 -923.703,27 Ano 0 2.469.703,27 -2.469.703,27 ano 1 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 2 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 3 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 4 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 5 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 6 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 7 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 8 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 9 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano10 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 11 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 12 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 13 118.403,14 276.414,54 158.011,39 Ano 14 -2.323.703,27 118.403,14 276.414,54 2.481.714,66 VPLA a 6 % AA 3.639,40 TIR (% aa) 6,12% FLUXO DE CAIXA DO SSP – ENTRADAS, SAÍDAS E SALDO NOS 14 ANOS DO PROJETO Ano Receitas Custos Saldo Fonte de receita R$/ha Tipo de custo R$/ha R$/ha 0 Implantação Florestal 2.468,80 Subtotal 0,00 2.468,80 -2.468,80 FLUXO DE CAIXA DO SSP – ENTRADAS, SAÍDAS E SALDO NOS 14 ANOS DO PROJETO Ano Receitas Custos Saldo Fonte de receita R$/ha Tipo de custo R$/ha R$/ha 0 Implantação Florestal 2.468,80 Subtotal 0,00 2.468,80 -2.468,80 1 Manutenção do eucalipto 474,50 Formação de pastagem, outros 355,30 Subtotal 0,00 829,80 -829,80 FLUXO DE CAIXA DO SSP – ENTRADAS, SAÍDAS E SALDO NOS 14 ANOS DO PROJETO Ano Receitas Custos Saldo Fonte de receita R$/ha Tipo de custo R$/ha R$/ha 0 Implantação Florestal 2.468,80 Subtotal 0,00 2.468,80 -2.468,80 1 Manutenção do eucalipto 474,50 Formação de pastagem, outros 355,30 Subtotal 0,00 829,80 -829,80 2 Arrobas (@) de Carne 1.435,50 Manutenção do eucalipto, da pastagem, outros 1.435,38 Subtotal 1.435,50 1.435,38 0,12 FLUXO DE CAIXA DO SSP – ENTRADAS, SAÍDAS E SALDO NOS 14 ANOS DO PROJETO Ano Receitas Custos Saldo Fonte de receita R$/ha Tipo de custo R$/ha R$/ha 0 Implantação Florestal 2.468,80 Subtotal 0,00 2.468,80 -2.468,80 1 Manutenção do eucalipto 474,50 Formação de pastagem, outros 355,30 Subtotal 0,00 829,80 -829,80 2 Arrobas (@) de Carne 1.435,50 Manutenção do eucalipto, da pastagem, outros 1.435,38 Subtotal 1.435,50 1.435,38 0,12 3 Arrobas (@) de Carne 1.435,50 Manutenção do eucalipto, pastagem, aquisição de novilhos, outros 1.178,38 Subtotal 1.435,50 1.178,38 257,12 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 FLUXO DE CAIXA DO SSP – ENTRADAS, SAÍDAS E SALDO NOS 14 ANOS DO PROJETO Ano Receitas Custos Saldo Fonte de receita R$/ha Tipo de custo R$/ha R$/ha 0 Implantação Florestal 2.468,80 Subtotal 0,00 2.468,80 -2.468,80 1 Manutenção do eucalipto 474,50 Formação de pastagem, outros 355,30 Subtotal 0,00 829,80 -829,80 2 Arrobas (@) de Carne 1.435,50 Manutenção do eucalipto, da pastagem, outros 1.435,38 Subtotal 1.435,50 1.435,38 0,12 3 Arrobas (@) de Carne 1.435,50 Manutenção do eucalipto, pastagem, aquisição de novilhos, outros 1.178,38 Subtotal 1.435,50 1.178,38 257,12 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13 14 Arrobas (@) de Carne 1.435,50 Manutenção do eucalipto, pastagem, Insumos da pecuária, outros 1.278,38 18.477,22Venda de madeira para serraria 11.760,00 Venda de madeira para energia 6.560,10 Subtotal 19.755,60 1.278,38 18.477,22 Total Geral 40.725,60 17.940,83 22.784,77 FLUXO DE CAIXA DO SSP – ENTRADAS, SAÍDAS E SALDO NOS 14° ANO FLUXO DE CAIXA DO SSP – ENTRADAS, SAÍDAS E SALDO NOS 14° ANO RESULTADO ECONÔMICO SITUAÇÃO 2: Sistema Silvipastoril RESULTADO ECONÔMICO SITUAÇÃO 2: Sistema Silvipastoril Idade de Corte (anos) Ciclo da Floresta (anos) Volume de Madeira (m³) Produtos Florestais Resultado (Taxa 10%) Operação m³ Destino % VPL (R$/ha) TIR (%) PAYBACK 6 14 Desbaste 147 Energia 100% 615,21 13,58 6 Nobre 0% 14 1º Corte 147 Energia 0% 5.886,32 23,32 Nobre 100% 2º Corte 145,78 Nobre 0% Energia 100% RESULTADOS COMPARATIVOS A Taxa de Desconto ou Custo de Capital ou Taxa Mínima de Atratividade utilizada para o SSP e P. Homogêneo foi de 10% aa e para a pecuária foi de 6% aa RESULTADOS COMPARATIVOS A Taxa de Desconto ou Custo de Capital ou Taxa Mínima de Atratividade utilizada para o SSP e P. Homogêneo foi de 10% aa e para a pecuária foi de 6% aa Período de Projeção Indicador Econômico SSP Proposto Pecuária Tradicional Ciclo completo PAYBACK 7 14 anos VPL 5.886,32 3.639,00 TIR 23% 6,12% OBRIGADO! Luciano Montoya
Compartilhar