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Aula 34 Boas práticas silviculturais para o cultivo da aroeira

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BOAS PRÁTICAS SILVICULTURAIS PARA O 
CULTIVO DA AROEIRA 
SCHINUS TEREBINTHIFOLIUS RADDI
Edinelson Maciel Neves
Pesquisador Embrapa Florestas
POR QUÊ 
BOAS PRÁTICAS SILVICULTURAIS...?
Porque o cultivo de árvores deve ser encarado como um cultivo 
agrícola. Por ex., no cultivo de soja todas as atividades são feitas 
visando obter máxima produção. Num cultivo florestal, as boas 
práticas silviculturais constituem a base para que o produtor rural 
obtenha sucesso com o investimento feito.
POR QUÊ 
CULTIVAR AROEIRA...?
 Espécie florestal rústica e com produção precoce de frutos. 
 Apresenta diversos usos nos mercados interno e externo, sendo seus 
frutos usados na gastronomia e na indústria de cosméticos:
Gastronomia: condimento da pimenta rosa.
Cosmético: produtos feitos a partir da extração do óleo.
OBJETIVO
 Transmitir aos produtores rurais, procedimentos sobre práticas 
silviculturais que contribuam para o sucesso do cultivo da aroeira 
destinada à produção de frutos.
PLANEJAMENTO
AQUISIÇÃO DE MUDAS
Nem sempre é fácil obter-se mudas aptas para a melhor época de 
plantio e nas quantidades desejadas.
Em viveiro, mudas de aroeira necessitam em torno de 6 meses para 
irem ao campo, quando produzidas em tubetes de 280 cm3.
AQUISIÇÃO DE MUDAS
Mudas usadas para 
plantios florestais são 
adquiridas em viveiros 
comerciais, em órgão de 
fomento ou em ONG.
Mudas de branquilho e erva-mate. 
(Autor: Edinelson Neves)
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE BOAS MUDAS
Priorizar as que 
apresentam altura 
homogênea.
Mudas de guanandi com altura 
homogênea. 
(Autor: Edinelson Neves)
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE BOAS MUDAS
Selecionar mudas sadias. 
Descartar as que apresentam 
sinais de ataque de pragas e 
doenças. 
Priorizar mudas com rigidez 
de colo e sistema radicular 
bem formado. 
Muda com rigidez do colo e sistema radicular 
bem formado. (Autor: Edinelson Neves)
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE BOAS MUDAS
Descartar as que 
apresentam sistema 
radicular com raízes 
enoveladas ou 
insuficientes
Muda com raízes enoveladas, 
produzidas em tubetes com 
tamanho inadequado. 
(Autor: Edinelson Neves)
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE BOAS MUDAS
Solicitar que as mudas sejam 
produzidas preferencialmente em 
tubetes com 280 cm3.
Descartar mudas com altura 
inferior de 15 a 20 cm.
Mudas de uvaia (Eugenia piriformes) produzidas em 
tubetes com 280 cm3. (Autor: Edinelson Neves) 
CRITÉRIOS PARA ESCOLHA DE BOAS MUDAS
Muda com necessidade de 
poda de raiz.
No viveiro é produzida 
próxima do solo – umidade.
Muda com raiz a ser podada. 
(Autor: Edinelson Neves) 
TRANSPORTE DO VIVEIRO À PROPRIEDADE RURAL
Cuidados devem ser tomados no sentido de se evitar que 
durante o transporte as mudas sejam queimadas pela ação 
do vento.
RUSTIFICAÇÃO DAS MUDAS NA PROPRIEDADE 
RURAL
 Até o dia do plantio, o produtor deve manter as mudas em locais com 
bastante luz solar e irrigá-las no final do dia.
 Este procedimento evita que as mudas percam o processo de 
rustificação feito no viveiro.
RUSTIFICAÇÃO DAS MUDAS NA PROPRIEDADE 
RURAL
Mudas rustificadas para plantio. 
(Autor: Edinelson Neves)
PREPARO DE ÁREA
 Deve-se evitar área com solo raso, declivosa e com lençol freático 
próximo a superfície do solo.
 Em alguns casos, a abertura de linhas para redução da incidência de 
gramíneas e descompactação do solo é o suficiente.
 A abertura de linha pode ser feita com o uso de enxada rotativa.
PREPARO DE ÁREA
Abertura de linha feita com o 
uso de enxada rotativa. 
(Autor: Ricardo Britez)
PREPARO DE ÁREA
Dependendo da textura, a 
descompactação pode ser 
feita com o uso de um 
subsolador.
Abertura de linha de plantio com uso de 
subsolador para descompactação do solo. 
(Autor: Ricardo Britez)
PREPARO DE ÁREA
Uso de subsolador, de 
arado e de grade rotativa
Preparo de área para plantios. 
(Autor: Edinelson Neves)
PREPARO DE ÁREA
Ambientalmente, o uso 
de herbicida não é 
recomendável.
Aplicação de herbicida. 
(Autor: Edinelson Neves)
COLETA DE SOLO
 Coletado em forma de X, dos primeiros 20 cm de profundidade.
 Após análise química, verifica-se a necessidade de calagem e do uso 
de fertilizantes.
CALAGEM 
Saturação de bases
 Necessária quando < de 50%.
 Entre os valores de 50 a 60%, usar calcário dolomítico (Ca + Mg) – 30 
dias antes do plantio.
 Aplicar metade ao solo antes da aração e o restante após.
 Incorporar com a operação de gradagem.
ABERTURA DE COVAS
 Não precisam ser grandes.
 Dimensões de 20 cm de lado x 20 cm de profundidade ou de uma pá 
plantadeira (23 cm) são suficiente. Caso o plantio seja adubado, as 
covas podem ter 30 cm de lado x 20 cm de profundidade.
 Recomenda-se uso de hidrogel hidratado – 2,5 g/cova diluído em 1 L 
de água.
ADUBAÇÃO DE COVA
 Para se proporcionar um bom desenvolvimento às espécies 
cultivadas, pode-se adotar uma adubação padrão com o uso de 100 g
por cova de NPK na formulação 10:30:10.
 Na ausência de adubo químico, usar adubo orgânico bem curtido.
 Aplicação pode ser dividida em duas partes: na cova e na primeira 
semana após o plantio
COMBATE ÀS FORMIGAS CORTADEIRAS
 Deve ser iniciado antes do plantio e continuar de forma constante nos 
primeiros três meses pós-plantio.
 É importante que periodicamente sejam feitas inspeções para 
verificação de possíveis ataques. Quando necessário, pode-se usar 
isca granulada ou formicida adequado para combater os ataques.
ÉPOCA DE PLANTIO
Seguir o ano agrícola –
novembro até final de Janeiro. 
Ter cuidado para que o torrão 
da muda não se desfaça. Com 
uso de hidrogel pode-se 
antecipar para outubro.
Torrão preservado no plantio com uso de 
hidrogel. (Autor: Edinelson Neves)
ESPAÇAMENTO
 Levar em consideração os objetivos e a espécie usada com ênfase à 
formação de fuste e arquitetura de copa.
 Nas ruas de plantio uso de leguminosas forrageira ou arbustiva; 
supressão das gramíneas; redução dos custos com manutenção (uso 
de mão de obra).
ESPAÇAMENTO
Shinus terebinthifolius
(aroeira) com 6 meses. 
(Autor: Edinelson Neves)
TRATOS CULTURAIS
 Roçagem mecanizada nas ruas e linhas de plantio.
 Se necessário coroamento – resíduos em torno da planta como 
“mulching”.
 Controle de formigas – Mirex ou outro.
PODA
Poda de aroeira praticada por 
produtores do município de São 
Mateus (Autor: Edinelson Neves)
PODA
 Precisa ser cultivada como planta frutífera; copa direcionada para 
formação de maior quantidade de galhos e máxima produção de 
frutos.
 Bifurcação precoce; tronco com 15 a 20 cm em relação à superfície do 
solo.
 Predominância de ramos com crescimento horizontal – plagiotrópicos.
ÉPOCA E TIPOS DE PODA
 Logo após o término da principal colheita de frutos.
 Poda de Formação – copa na forma de taça.
 Poda de Frutificação ou Produção – indução de galhos plagiotrópicos 
(produtivos e finos); regulação de seu comprimento em função do 
espaçamento; eliminação dos ramos “ladrões”.
 Poda de Limpeza – eliminar galhos secos, fracos, mal localizados e 
molestados; tratamento químico (cúprico) da parte cortada.
RESULTADOS PRELIMINARES
Experimento com aroeira implantado em fevereiro de 2013.
Delineamento de Blocos ao Acaso (DBC) : 6 tratamentos com 3 
repetições
Parcelas: 49 plantas com 25 úteis
TRATAMENTOS
Tratamento 1: (testemunha) 20 g/cova de calcário.
Tratamento 2: 20 g/cova de calcário + 100 g/cova NPK 5-30-10.
Tratamento 3: 20 g/cova de calcário + 100 g/cova NPK 5-30-10 + 2g/cova 
Ácido bórico.
Tratamento 4: 20 g/cova de calcário + 100 g/cova NPK 5-30-10 + 2g/cova 
Sulfato de Zn.
Tratamento 5: 20 g/covade calcário + 100 g/cova NPK 5-30-10 + 2g/cova 
Sulfato de Zn + 2g/cova Ácido bórico.
Tratamento 6: 20 g/cova de calcário + 500g composto orgânico.
AVALIAÇÕES DENDOMÉTRICAS
Aos 13 meses
Caracteres:
Altura
DAC
Área copa diâmetro nos sentidos Leste-Oeste e Norte-Sul 
TESTE DE MÉDIAS – TUKEY
Grupos Tratamentos Diâmetro Médias
(mm)
Altura médias
(cm) 
a 2 NPK 50.38 165.9
ab 5 NPK+Zn+B 48.12 156.7
ab 4 NPK+Zn 47.89 156.5
b 3 NPK+B 45.91 150.8
c 6 Comp. Orgânico 40.47 136.6
d 1 test. 32.73 119.2
DIÂMETRO DE COPA
Grupo Tratamento Médias (cm)
a 2 247.9
ab 4 241.6
ab 5 238.7
bc 3 221.3
c 6 205.2
d 1 159.5
OBRIGADO!
Edinelson Maciel Neves

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