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EXECUÇÃO FISCAL

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DIREITO TRIBUTÁRIO - PROF. ALDO CÉSAR BRAIDO
EXECUÇÃO FISCAL - LEI 6.830/80 
O Brasil, ao lado de diversos outros países, adota o sistema de controle judicial, cuja principal característica é a separação entre o administrador e o juiz.
A legalidade das decisões tomadas na esfera administrativa está sujeita à revisão judicial, não podendo a lei excluir da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito ( art. 5º, XXXV, CF/88).
CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - art. 585, CPC : São títulos executivos extrajudiciais :
Vl - a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, Estado, Distrito Federal, Território e Município, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei.
LEGITIMIDADE ATIVA – pessoas jurídicas de direito público – União, Estados-membros, DF, Municípios, as respectivas Autarquias e, desde a CF/88, as fundações.
- Conselhos de Fiscalização Profissional 
 
 Súmula 66, STJ - Compete à Justiça Federal julgar execução fiscal promovida por Conselho de fiscalização profissional.
As Sociedades de Economia Mista e as Empresas públicas, embora integrem a chamada administração indireta, não desfrutam do rito da Lei 6.830/80 na execução de seus créditos (art. 173, § 2º, CF)....(não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado).
Jurisprudência - banco constituído sob a forma de autarquia - se explora atividade econômica não pode valer-se de mecanismos de execução de dívidas de que as empresas privadas se vêem excluídas. (RE 115.891 – RS)
-Autarquia que atua como banco não dispõe de execução fiscal para haver crédito advindo de contrato de mútuo. (STJ, 3ª T, Resp 95.0024668-6-MG)
Art. 1º - Utilização subsidiária do CPC – tudo aquilo que representar omissão legislativa será preenchido pelas normas processuais civis.
 
Ex.: O art. 22 da LEF não disciplina de forma expressa a realização de duplo leilão em execução fiscal, levando o STJ a firmar entendimento através da súmula 128, mandado realizar duplo leilão, pela aplicação subsidiária do art. 686, VI, CPC.
Art. 686.  A arrematação será precedida de edital, que conterá:
VI - a comunicação de que, se o bem não alcançar lanço superior à importância da avaliação, seguir-se-á, em dia e hora que forem desde logo designados entre os 10 (dez) e os 20 (vinte) dias seguintes, a sua alienação pelo maior lanço (art. 692).
ART. 2º -Dívida ativa da Fazenda Pública compreende a tributária não-tributária (art. 39, § 2º, da Lei 4.320/64) – multas de qualquer origem ou natureza (multa eleitoral, aplicada em processo criminal), exceto as tributárias, foros, laudêmios, taxas de ocupação, indenizações etc.
Art. 71, § 3º, CF – As decisões do Tribunal (de Contas da União) que resulte imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo.
Art. 51 – CP – Transitada em julgado a sentença condenatória, a multa será considerada dívida de valor, aplicando-se-lhe as normas da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública, inclusive no que concerne às causas interruptivas e suspensivas da prescrição.
Terrenos de marinha – são bens da União ( art. 20, VII), tem a natureza de bens dominicais, uma vez que podem ser objeto de exploração pelo Poder Público, para obtenção de renda. Sua utilização pelo particular se faz sob o regime de aforamento ou enfiteuse, pelo qual fica a União com o domínio direto e transfere ao enfiteuta o domínio útil, mediante pagamento de importância anual
§ 3º - A suspensão prevista, assim como a interrupção do art. 8º, § 2º, são ineficazes com relação à dívidas de natureza tributária, sujeitas às normas do art. 174 do CTN, por ser lei complementar, aplicando-se somente às dívidas de natureza não-tributária (art. 146, III, b, CF – prescrição é matéria reservada à lei complementar). E a LEF é lei ordinária.
§ 4º - A dívida ativa da União será apurada e inscrita na PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
§ 5º - O termo de inscrição deverá conter :
II – a forma de calcular os juros de mora e demais encargos previstos em lei
Correção monetária / multa moratória e juros moratórios 
SÚMULA 209, TFR – Nas execuções fiscais da Fazenda nacional, é legítima a cobrança cumulativa de juros de mora e multa de mora 
SÚMULA 168, TFR – O encargo de 20% do Decreto-lei 1.025/69 é sempre devido nas execuções fiscais da União e substitui, nos embargos, a condenação do devedor em honorários advocatícios.
LIQUIDEZ – diz respeito ao montante exigido 
E a desconsideração de pagamento efetuado antes da inscrição do débito ?
Subtrai da CDA a liquidez - acarretando a nulidade do título
VI – o número do processo administrativo ou do auto de infração
§ 8º - EMENDA ou SUBSTITUIÇÃO CDA – até decisão de 1ª instância, assegurado ao executado a devolução do prazo para embargos.
ART. 4º, § 4º - Com a vigência da LEF a dívida ativa não –tributária passou a desfrutar das preferências e privilégios dos créditos tributários.
ART. 5º - Competência para processar e julgar a execução 
SÚMULA 58, STJ – Proposta a execução fiscal, a posterior mudança de domicílio do executado não desloca a competência fixada.
Súmula 40, TFR – A execução fiscal da Fazenda Pública Federal será proposta perante o juiz de direito da comarca do domicílio do devedor, desde que não seja ela sede de vara da Justiça Federal.
Súmula 66, STJ – Compete à Justiça Federal processar e julgar execução fiscal promovida por Conselho de fiscalização profissional.
Art. 6º - INICIAL - a lei procurou simplificar a elaboração da inicial, dispensando alguns requisitos do art. 282 do CPC, visto que a CDA integra a própria inicial, formando um único documento.
VALOR DA CAUSA – dívida constante da certidão + encargos legais 
O art. 53 da Lei 8212/91(institui Plano de Custeio da Seguridade Social), faculta ao Exequente indicar bens à penhora na petição inicial. A penhora será efetivada concomitantemente com a citação do devedor. O prazo para pagamento débito será de 02 dias úteis e são contados da data da citação, independentemente da juntada aos autos do mandado de citação e penhora.
Art. 53. Na execução judicial da dívida ativa da União, suas autarquias e fundações públicas, será facultado ao exeqüente indicar bens à penhora, a qual será efetivada concomitantemente com a citação inicial do devedor. 
1° Os bens penhorados nos termos deste artigo ficam desde logo indisponíveis. 
2° Efetuado o pagamento integral da dívida executada, com seus acréscimos legais, no prazo de 2 (dois) dias úteis contados da citação, independentemente da juntada aos autos do respectivo mandado, poderá ser liberada a penhora, desde que não haja outra execução pendente. 
3° O disposto neste artigo aplica-se também às execuções já processadas. 
4° Não sendo opostos embargos, no caso legal, ou sendo eles julgados improcedentes, os autos serão conclusos ao juiz do feito, para determinar o prosseguimento da execução. 
ART. 7º - Não se aplica o art. 241, III, do CPC .
Art. 241.  Começa a correr o prazo:
III - quando houver vários réus, da data de juntada aos autos do último aviso de recebimento ou mandado citatório cumprido.
A falta de citação de um dos sócios não obsta o prosseguimento da execução em relação aos outros, já citados – Prazo individual para pagamento ou nomeação de bens á penhora – Inaplicabilidade do art. 241, III, do CPC. 
ART. 8º , § 2º - A regra de interrupção da prescrição não se aplica à cobrança da dívida ativa tributária.
Súmula 106, STJ – Proposta a ação no prazo fixado para o seu exercício, a demora na citação, por motivos inerentes ao mecanismo da Justiça, não justifica o acolhimento da argüição de prescrição ou decadência.
ART. 10 - PENHORA DE BENS
Súmula 251, STJ – A meação só responde pelo ato ilícito quando o credor, na execução fiscal, provar que o enriquecimentodele resultante aproveitou ao casal.
SÚMULA 84, STJ– É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido de registro.
A Lei 8009/90 estabeleceu a impenhorabilidade do imóvel próprio do casal ou entidade familiar. (Deve ser considerado bem de família , mesmo locado, o único imóvel pertencente à executada – STJ, Resp. 183.042/AL)
Art. 649.  São absolutamente impenhoráveis:
I - os bens inalienáveis e os declarados, por ato voluntário, não sujeitos à execução;
II - as provisões de alimento e de combustível, necessárias à manutenção do devedor e de sua família durante 1 (um) mês;
III - o anel nupcial e os retratos de família;
IV - os vencimentos dos magistrados, dos professores e dos funcionários públicos, o soldo e os salários, salvo para pagamento de prestação alimentícia;
V - os equipamentos dos militares;
Vl - os livros, as máquinas, os utensílios e os instrumentos, necessários ou úteis ao exercício de qualquer profissão;
Vll - as pensões, as tenças ou os montepios, percebidos dos cofres públicos, ou de institutos de previdência, bem como os provenientes de liberalidade de terceiro, quando destinados ao sustento do devedor ou da sua família;
Vlll - os materiais necessários para obras em andamento, salvo se estas forem penhoradas;
IX - o seguro de vida;
X - o imóvel rural, até um modulo, desde que este seja o único de que disponha o devedor, ressalvada a hipoteca para fins de financiamento agropecuário. 
ART. 15 – Substituição/ Reforço de bens a qualquer momento pela Fazenda
ART. 16 - EMBARGOS - 30 DIAS contados da intimação da penhora
Art. 738, CPC : O devedor oferecerá os embargos no prazo de 10 (dez) dias, contados:
I - da juntada aos autos da prova da intimação da penhora; 
SÚMULA 84, STJ– É admissível a oposição de embargos de terceiro fundados em alegação de posse advinda do compromisso de compra e venda de imóvel, ainda que desprovido de registro.
O prazo para oferecimento dos embargos de 3º vai desde a turbação ou esbulho, até 5 dias contados da alienação judicial, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta.
§ 3º - Não será admitida reconvenção, nem compensação
Reconvenção – pretensão formulada dentro do processo, em sentido contrário ao pedido. 
Na execução fiscal o pedido é de expropriação de bens do devedor para satisfação do crédito exeqüendo e seus encargos. É contra esse pedido que não cabe reconvir.
O pagamento, a prescrição, a transação e quaisquer outras causas extintivas não podem ser deduzidas na via reconvencional.
Compensação – somente admissível se houver lei autorizando, ressaltando-se que será efetivada adminsitrativamente.
ART. 17 – IMPUGNAÇÃO
Súmula 256, TFR – A ausência de impugnação dos embargos do devedor não produz em relação à Fazenda Pública , os efeitos da revelia.
ART. 34 - EMBARGO INFRINGENTES (EMBARGUINHOS)
Art. 475. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: (Redação da LEI Nº 10.352, DE 26 DE DEZEMBRO  DE 2001)Em vigor após 28 de março/2002
I – proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas autarquias e fundações de direito público; 
II – que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução de dívida ativa da Fazenda Pública (art. 585, VI). 
§ 2o Não se aplica o disposto neste artigo sempre que a condenação, ou o direito controvertido, for de valor certo não excedente a 60 (sessenta) salários mínimos, bem como no caso de procedência dos embargos do devedor na execução de dívida ativa do mesmo valor.
ART. 38 - Art. 585 § 1o  A propositura de qualquer ação relativa ao débito constante do título executivo não inibe o credor de promover-lhe a execução.
O ajuizamento da ação anulatória impedirá a propositura da execução, se acompanhada do montante integral do débito. (Súmula 112, STJ – em dinheiro)
ART. 40 – PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE – o art. 40 deve ser interpretado em harmonia do com a art. 174 do CTN. Após o transcurso de cinco anos sem manifestação do exeqüente deve ser decretada a prescrição.
“Execução fiscal. ICMS. Impulsão processual. Inércia da parte credora. Estagnação por mais de cinco anos. Prescrição intercorrente: reconhecimento. Art. 40 da Lei 6.830/80 e art. 174 do CTN.
A regra inserta no art. 40 da 
Lei 6.830/80, por ser lei ordinária, deve harmonizar-se com o art. 174 do CTN, de modo a não tornar imprescritível a dívida fiscal e eternizar situações jurídicas subjetivas.
Em sede de execução fiscal, a inércia da parte credora em promover os atos de impulsão processual por mais de cinco anos, pode ser causa suficiente para deflagrar a prescrição intercorrente, se a parte interessada, negligentemente, deixa de proceder aos atos de impulso processual que lhe compete.
Recurso especial a que se nega provimento (STJ, 2ª T., Resp. 237.079/SP., j. 15.08.2000)
ART. 40, § 4º (acrescentado pela Lei nº 11.051/2004) : 
“Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e decretá-la de imediato.”
CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA – Lei 8.212/91 – Plano de Custeio da Seguridade Social
Art. 45. O direito da Seguridade Social apurar e constituir seus créditos extingue-se após 10 (dez) anos contados: 
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o crédito poderia ter sido constituído; 
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, a constituição de crédito anteriormente efetuada. 
Parágrafo único. A Seguridade Social nunca perde o direito de apurar e constituir créditos provenientes de importâncias descontadas dos segurados ou de terceiros ou decorrentes da prática de crimes previstos na alínea j do art. 95 desta lei. 
Art. 46. O direito de cobrar os créditos da Seguridade Social, constituídos na forma do artigo anterior, prescreve em 10 (dez) anos. 
Art. 1º - DECRETO 20.910/32 – as dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescreve em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originaram. (ver súmula 383, STF)
EXECEÇÃO DE PRÉ- EXECUTIVIDADE 
Conquanto não prevista em Lei, a exceção de pré-executividade tem sido aceita pela doutrina. No entanto, o direito que fundamenta referida exceção deve ser aferível de plano, possibilitando ao Juízo verificar, liminarmente, a existência de direito incontroverso do executado ou do vício que inquina de nulidade o título executivo, e, por conseqüência, obstar a execução. Assim, exclui-se do âmbito da exceção de pré-executividade a matéria dependente de instrução probatória.
Tanto a doutrina quanto a jurisprudência não conferem caráter irrestrito e incondicional a este meio excepcional de impugnação de que pode se valer o devedor. É preciso que a matéria objeto de defesa, aferível de plano, diga respeito às condições da ação ou aos pressupostos de constituição e desenvolvimento válido do processo de execução. Afora essas questões, deve o executado manejar embargos para impugnar, no todo ou em parte, a execução.
Inequivocamente, a argüição de decadência é cabível em exceção de pré-executividade, contudo, é necessário que esteja cabalmente demonstrada nos autos.
“Execução fiscal. Exceção de pré-executividade. Conceito. Requisitos. Garantia do juízo. Devido processo legal. 
1 – A exceção de pré-executividade é uma espécie excepcional de defesa específica do processo de execução, ou seja, independentemente de embargos do devedor, que é ação de conhecimento incidental à execução, o executado pode promover a sua defesa pedindo a extinção do processo,por falta de preenchimento dos requisitos legais. É uma mitigação ao princípio da concentração da defesa, que rege os embargos do devedor.
2 – Predomina na doutrina o entendimento no sentido da possibilidade da matéria de ordem pública ( objeções processuais e substanciais), reconhecível, inclusive, de ofício pelo próprio magistrado, a qualquer tempo e grau de jurisdição, ser objeto da exceção de pré-executividade (na verdade, objeção de pré-executividade, segundo alguns autores que apontam a impropriedade do termo), até porque há interesse público de que a atuação jurisdicional, com o dispêndio de recursos materiais e humanos que lhe são necessários, não seja exercida por inexistência da própria ação – por ser ilegítima a parte, não haver interesse processual e possibilidade jurídica do pedido; por inexistentes os pressupostos processuais de existência e validade da relação jurídica processual; e, ainda, por se mostrar a autoridade judiciária absolutamente incompetente.
3 – Há possibilidade de serem argüidas também causas modificativas, extintivas ou impeditivas do direito do exeqüente (v.g., pagamento, decadência, remissão, anistia etc), desde que desnecessária qualquer dilação probatória, ou seja, desde que seja de plano , por prova documental inequívoca, comprovada a inviabilidade da execução.
4 – Isso não significa estar correta a alegação, de certa forma freqüente, principalmente em execuções, de que, com a promulgação da atual Constituição Federal, a obrigatoriedade da garantia do juízo para oferecimento de embargos mostrar-se-ia inconstitucional, tendo em vista a impossibilidade de privação de bens sem o devido processo legal. É certo que o devido processo legal é a possibilidade efetiva de a parte ter acesso ao Poder Judiciário, deduzindo pretensão e podendo defender-se com a maior amplitude possível, conforme o processo descrito na lei. O que o princípio busca impedir é que de modo arbitrário, ou seja, sem qualquer respaldo legal, haja o desapossamento de bens e da liberdade da pessoa. (...) (TRF – 3ª Região, 3ª T., AgIn 96.03.0793439-3/SP. Rel. Juiz Manoel Álvares, j. 21.10.1998)
EXECUÇÃO FISCAL - SÚMULAS
Súmula 435  (SÚMULA)  DJe 13/05/2010
RSTJ vol. 218 p. 703  Decisão: 14/04/2010 
Presume-se dissolvida irregularmente a empresa que deixar de funcionar no seu domicílio fiscal, sem comunicação aos órgãos competentes, legitimando o redirecionamento da execução fiscal para o sócio-gerente. 
Súmula 430  (SÚMULA)  REPDJe 20/05/2010
DJe 13/05/2010
RSSTJ vol. 41 p. 397
RSTJ vol. 218 p. 698  Decisão: 24/03/2010 
O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente. 
Súmula 414  (SÚMULA)  DJe 16/12/2009
RSSTJ vol. 39 p. 153
RSTJ vol. 217 p. 1195  Decisão: 25/11/2009 
A citação por edital na execução fiscal é cabível quando frustradas as demais modalidades. 
Súmula 409  (SÚMULA)  REPDJe 25/11/2009
DJe 24/11/2009
RSSTJ vol. 38 p. 397
RSTJ vol. 216 p. 764  Decisão: 28/10/2009 
Em execução fiscal, a prescrição ocorrida antes da propositura da ação pode ser decretada de ofício (art. 219, § 5º, do CPC). 
Súmula 406  (SÚMULA)  REPDJe 25/11/2009
DJe 24/11/2009
RSSTJ vol. 38 p. 213
RSTJ vol. 216 p. 761  Decisão: 28/10/2009 
A Fazenda Pública pode recusar a substituição do bem penhorado por precatório. 
Súmula 392  (SÚMULA)  DJe 07/10/2009
RSSTJ vol. 36 p. 281
RSTJ vol. 216 p. 747  Decisão: 23/09/2009 
A Fazenda Pública pode substituir a certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença de embargos, quando se tratar de correção de erro material ou formal, vedada a modificação do sujeito passivo da execução. 
Súmula 393  (SÚMULA)  DJe 07/10/2009
RSSTJ vol. 36 p. 367
RSTJ vol. 216 p. 748  Decisão: 23/09/2009 
A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não demandem dilação probatória. 
Súmula 314  (SÚMULA)  DJ 08/02/2006 p. 258
RSSTJ vol. 25 p. 225
RSTJ vol. 198 p. 629  Decisão: 12/12/2005 
Em execução fiscal, não localizados bens penhoráveis, suspende-se o processo por um ano, findo o qual se inicia o prazo da prescrição qüinqüenal intercorrente. 
Súmula 153  (SÚMULA)  DJ 14/03/1996 p. 7115
RSSTJ vol. 11 p. 81
RSTJ vol. 86 p. 59
RT vol. 726 p. 167  Decisão: 08/03/1996 
A DESISTENCIA DA EXECUÇÃO FISCAL, APOS O OFERECIMENTO DOS EMBARGOS, NÃO EXIME O EXEQUENTE DOS ENCARGOS DA SUCUMBENCIA. 
Súmula 58  (SÚMULA)  DJ 06/10/1992 p. 17215
RSTJ vol. 38 p. 477
RT vol. 688 p. 172  Decisão: 29/09/1992 
PROPOSTA A EXECUÇÃO FISCAL, A POSTERIOR MUDANÇA DE DOMICILIO DO EXECUTADO NÃO DESLOCA A COMPETENCIA JÁ FIXADA.

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