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ações tributarias

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DÍVIDA ATIVA
“É a dívida tributária e não tributária que não foi paga na 
data de vencimento”.
*Art. 201 CTN. 
O caminho até se chegar na dívida ativa:
H.I. F.G. O.T. CRÉDITO TRIBUTÁRIO DÍVIDA ATIVA 
 
 
 LANÇAMENTO
 EXECUÇÃO FISCAL
* O crédito definitivamente constituído e não pago é inscrito em dívida 
ativa. 
CARACTERÍSTICAS DA DÍVIDA ATIVA:
- Goza de presunção de certeza e liquidez
- Tem efeito de prova pré-constituída
*No entanto a presunção de liquidez e certeza é relativa. 
ART. 202 CTN : O TERMO DE INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
É o documento de inscrição em dívida ativa, podendo ser feito por meio 
eletrônico (banco de dados), que deve conter:
a) Nome do devedor e/ou dos responsáveis, com seus domicílios
b) Quantia devida e a maneira de se calcular juros de mora
c) Origem e natureza do crédito, com fundamento legal
d) Data em que foi inscrito
e) Sendo o caso, número do processo administrativo
ATENÇÃO! Antes da inscrição em dívida ativa não se pode cobrar 
judicialmente o contribuinte. 
CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA
• É o documento originado da inscrição em dívida ativa, constituindo 
o próprio título executivo extrajudicial (art. 202, parágrafo único CTN/ art. 
784, IX CPC). 
• Contém os mesmos elementos do termo de inscrição.
• A CDA, após emitida, faz presumir que a dívida foi regularmente 
inscrita, dando efeitos de prova pré-constituída. No entanto, a 
presunção é relativa (“iuris tantum”). 
E SE HOUVER ERROS NA CERTIDÃO? ELES GERAM 
NULIDADE?
SIM, tanto os formais quanto os materiais, mas são sanáveis 
até decisão de primeira instância, ou seja, a CDA pode ser 
substituída durante a execução fiscal, desde que não haja 
decisão final do juízo de 1º grau. (art. 204 CTN). 
A decisão de primeira instância também abrange aquela 
proferida em sede de embargos à execução:
SÚMULA 392 STJ: “A Fazenda Pública pode substituir a 
certidão de dívida ativa (CDA) até a prolação da sentença 
de embargos, quando se tratar de correção de erro formal 
ou material, vedada a modificação do sujeito passivo da 
execução”. 
DEBATES RECENTES...
É POSSÍVEL O PROTESTO EXTRAJUDICIAL DA CDA?
TESE REPETITIVA STJ: [...] 32. Para fins dos arts. 1.036 e seguintes do CPC, fica assim 
resolvida a controvérsia repetitiva: "A Fazenda Pública possui interesse e pode efetivar o 
protesto da CDA, documento de dívida, na forma do art. 1º, parágrafo único, da Lei 
9.492/1997, com a redação dada pela Lei 12.767/2012". RESOLUÇÃO DO CASO 
CONCRETO 33. Na hipótese dos autos, a CDA foi levada a protesto em 19.6.2015 (fl. 39, e 
-STJ), com vencimento em 22.7.2015, o que significa dizer que o ato foi praticado na 
vigência do art. 1º, parágrafo único, da Lei 9.492/1997, de modo que não há ilegalidade a 
ser decretada. 34. Recurso Especial parcialmente provido. (RECURSO ESPECIAL Nº 
1.686.659 - SP (2017/0179200-2) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN. DJE: 
11/03/2019).
NÃO CONFUNDIR...
CDA X CND
A certidão negativa de débitos (CND) é fornecida ao contribuinte que necessite 
de uma prova de que não possui débitos com a Fazenda Pública Municipal, Estadual 
ou da União.
• É requerida independente de taxas;
• É fornecida somente quando o contribuinte não possui débitos inscritos em dívida 
ativa, quando as dívidas ainda não venceram, ou quando o crédito está com a 
exigibilidade suspensa. Neste último caso será emitida uma certidão positiva 
(existem débitos), mas com efeitos de negativa (os débitos estão com a 
exigibilidade suspensa). Ex: parcelamento. 
ATENÇÃO!
ART. 208 CTN. A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que 
contenha erro contra a Fazenda Pública, responsabiliza pessoalmente o 
funcionário que a expedir, pelo crédito tributário e juros de mora 
acrescidos. 
AÇÕES TRIBUTÁRIAS EM 
ESPÉCIE
AÇÕES DE INICIATIVA DO FISCO
EXECUÇÃO FISCAL
É ação de cobrança dos créditos tributários e não tributários da Fazenda Pública em 
geral.
- PRECISA DO TÍTULO EXTRAJUDCIAL – CDA
- INICIA-SE SOMENTE APÓS A INSCRIÇÃO EM DÍVIDA ATIVA
- É REGIDA PELA LEI 6.830/80 e, SUBSIDIARIAMENTE, PELO CPC/2015
- QUEM ELABORA AS PEÇAS INICIAIS SÃO OS PROCURADORES 
MUNICIPAIS, ESTADUAIS OU DA FAZENDA NACIONAL
- O OBJETO DA EXECUÇÃO FISCAL NÃO É CONSTITUIÇÃO NEM A 
DECLARAÇÃO DE DIREITO, MAS SUA EFETIVAÇÃO, QUE SE 
PRESUME, POR FORÇA DE LEI, LÍQUIDO E CERTO 
PROCEDIMENTOS E CARACTERÍSTICAS:
- CONTRA QUEM SE PODE AJUIZAR EXECUÇÃO FISCAL?
 
Art. 4º L.E.F. A execução fiscal poderá ser promovida contra:
I - o devedor;
II - o fiador;
III - o espólio;
IV - a massa;
V - o responsável, nos termos da lei, por dívidas, tributárias ou não, de 
pessoas físicas ou pessoas jurídicas de direito privado; e
VI - os sucessores a qualquer título.
Art. 6º - A petição inicial indicará apenas:
I - o Juiz a quem é dirigida;
II - o pedido; e
III - o requerimento para a citação.
§ 1º - A petição inicial será instruída com a Certidão da Dívida 
Ativa, que dela fará parte integrante, como se estivesse transcrita.
§ 2º - A petição inicial e a Certidão de Dívida Ativa poderão 
constituir um único documento, preparado inclusive por processo 
eletrônico.
 § 3º - A produção de provas pela Fazenda Pública independe de 
requerimento na petição inicial.
§ 4º - O valor da causa será o da dívida constante da certidão, 
com os encargos legais.
Após o despacho do juiz que deferir a inicial, é ordenada a citação, que será 
feita por correio, com aviso de recebimento, se a Fazenda Pública não requerer 
por outra forma. Não consumada por correio, far-se-á a citação por mandado ou 
por edital. (art. 8º Lei 6.830/80).
- O despacho do juiz que ordenar a citação interrompe a prescrição.
- O devedor é citado para pagar em 5 ( cinco) dias, com juros de mora e outros 
encargos, ou para garantir a execução. 
Art. 9º - Em garantia da execução, pelo valor da dívida, juros e 
multa de mora e encargos indicados na Certidão de Dívida Ativa, o 
executado poderá:
I - efetuar depósito em dinheiro, à ordem do Juízo em 
estabelecimento oficial de crédito, que assegure atualização 
monetária;
II - oferecer fiança bancária;
II - oferecer fiança bancária ou seguro garantia; 
III - nomear bens à penhora, observada a ordem do artigo 11; ou
IV - indicar à penhora bens oferecidos por terceiros e aceitos pela 
Fazenda Pública.
Art. 10 - Não ocorrendo o pagamento, nem a garantia da execução de 
que trata o artigo 9º, a penhora poderá recair em qualquer bem do 
executado, exceto os que a lei declare absolutamente impenhoráveis.
Art. 11 - A penhora ou arresto de bens obedecerá à seguinte ordem:
I - dinheiro;
II - título da dívida pública, bem como título de crédito, que tenham 
cotação em bolsa;
III - pedras e metais preciosos;
IV - imóveis;
V - navios e aeronaves;
VI - veículos;
VII - móveis ou semoventes; e
VIII - direitos e ações.
§ 1º - Excepcionalmente, a penhora poderá recair sobre estabelecimento 
comercial, industrial ou agrícola, bem como em plantações ou edifícios em 
construção.
§ 2º - A penhora efetuada em dinheiro será convertida no depósito de 
que trata o inciso I do artigo 9º.
DEFESAS DO EXECUTADO:
EMBARGOS À EXECUÇÃO: 
Art. 16 - O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (trinta) dias, 
contados:
I - do depósito;
II - da juntada da prova da fiança bancária;
II - da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro 
garantia; 
III - da intimação da penhora.
§ 1º - Não são admissíveis embargos do executado antes de 
garantida a execução.
§ 2º - No prazo dos embargos, o executado deverá alegar toda matéria 
útil à defesa, requerer provas e juntar aos autos os documentos e rol de 
testemunhas, até três, ou, a critério do juiz, até o dobro desse limite.
§ 3º - Não será admitida reconvenção, nem compensação, e as exceções, 
salvo as de suspeição, incompetência eimpedimentos, serão arguidas como 
matéria preliminar e serão processadas e julgadas com os embargos.
Art. 17 - Recebidos os embargos, o Juiz mandará 
intimar a Fazenda, para impugná-los no prazo de 30 
(trinta) dias, designando, em seguida, audiência de 
instrução e julgamento.
Parágrafo Único - Não se realizará audiência, se os 
embargos versarem sobre matéria de direito, ou, sendo 
de direito e de fato, a prova for exclusivamente 
documental, caso em que o Juiz proferirá a sentença no 
prazo de 30 (trinta) dias. 
IMPORTANTE!
OS EMBARGOS SÃO PROCESSADOS EM AÇÃO AUTÔNOMA, 
VALE DIZER, É PRECISO DISTRIBUÍ-LOS, SENDO QUE 
INICIAM COM UMA PETIÇÃO INICIAL, NA QUAL É 
AUTOR/EMBARGANTE O CONTRIBUINTE E 
RÉU/EMBARGADO O FISCO. 
OUTRO MEIO DE DEFESA – EXCEÇÃO/OBJEÇÃO DE 
PRÉ-EXECUTIVIDADE
*VANTAGEM: NÃO NECESSITA DE CAUÇÃO OU PRÉVIA GARANTIA!
- QUANDO NÃO HÁ NECESSIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA;
- PODE SER O MEIO DE DEFESA (não é ação autônoma, como os 
embargos!) IDEAL PARA DISCUTIR CAUSAS EVIDENTES DE 
INDEFERIMENTO DA EXECUÇÃO COMO: INICIAL SEM TÍTULO 
EXTRAJUDICIAL; TÍTULO ILÍQUIDO; PRESCRIÇÃO; DECADÊNCIA.
- EM TESE, NÃO HÁ PRAZO PARA SER OPOSTA, PODENDO SER 
ADMITIDA A QUALQUER TEMPO.
- MEDIDA SEM FORMA PRÉ-ESTABELECIDA, SENDO CONSTRUÇÃO 
DOUTRINÁRIA E JURISPRUDENCIAL
Ementa
EXECUÇÃO FISCAL. EXCEÇÃO DE 
PRÉ-EXECUTIVIDADE. CABIMENTO.
Admite-se a exceção de pré-executividade somente para 
apreciação de matérias de ordem pública e que não necessitam de 
dilação probatória. Jurisprudência do STJ. Hipótese em que a 
matéria invocada - ilegitimidade passiva ad causam por ter sido 
anulado o contrato de compra e venda do veículo tributado - 
depende de prova. Negado seguimento ao recurso. (Agravo de 
Instrumento Nº 70049366727, Vigésima Segunda Câmara Cível, 
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Maria Isabel de Azevedo 
Souza, Julgado em 11/06/2012)
 
Súmula 393 STJ
A exceção de pré-executividade é admissível na execução fiscal 
relativamente às matérias conhecíveis de ofício que não 
demandem dilação probatória.
Data da Publicação - DJ-e 7-10-2009
EXEMPLO PRÁTICO: OAB/FGV 2017. 
Caio era empregado da pessoa jurídica X há mais de 10 anos. No entanto, seu chefe o demitiu de 
forma vexatória, diante de outros empregados, sem o devido pagamento das verbas trabalhistas. 
Inconformado, Caio ajuizou medida judicial visando à cobrança de verbas trabalhistas e, ainda, 
danos morais. A decisão transitada em julgado deu provimento aos pedidos de Caio, condenando a 
pessoa jurídica X ao pagamento de valores a título de (i) férias proporcionais não gozadas e 
respectivo terço constitucional e, ainda, (ii) danos morais. Os valores foram efetivamente pagos a 
Caio em 2015. Em junho de 2016, a Fazenda Nacional ajuizou execução fiscal visando à cobrança 
de Imposto sobre a Renda da Pessoa Física – IRPF incidente sobre as férias proporcionais não 
gozadas, o respectivo terço constitucional e os danos morais. No entanto, a Certidão de Dívida 
Ativa que ampara a execução fiscal deixou de indicar a quantia a ser executada. A ação executiva 
foi distribuída à 3ª Vara de Execuções Fiscais da Seção Judiciária de M, do Estado E. Caio foi 
citado na execução e há 10 (dez) dias foi intimado da penhora de seu único imóvel, local onde 
reside com sua família. Diante do exposto, redija, como advogado(a) de Caio, a peça 
prático-profissional pertinente para a defesa dos interesses de seu cliente, indicando o prazo, seus 
requisitos e os seus fundamentos, nos termos da legislação vigente. Considere que a peça 
processual a ser elaborada tem a garantia do juízo como requisito indispensável para sua 
admissibilidade. 
DESVENDANDO A PEÇA....
EMBARGOS À EXECUÇÃO!
Direito material:
*SÚMULAS 386 e 498 STJ. 
*Art. 202, II do CTN/ art. 2º, parágrafo 5º, inciso II da Lei 6.830/80. 
PRESCRIÇÃO INTERCORRENTE DA 
EXECUÇÃO FISCAL 
Art. 40 - O Juiz suspenderá o curso da execução, enquanto 
não for localizado o devedor ou encontrados bens sobre os quais 
possa recair a penhora, e, nesses casos, não correrá o prazo de 
prescrição.
§ 1º - Suspenso o curso da execução, será aberta vista dos 
autos ao representante judicial da Fazenda Pública.
§ 2º - Decorrido o prazo máximo de 1 (um) ano, sem que seja 
localizado o devedor ou encontrados bens penhoráveis, o Juiz 
ordenará o arquivamento dos autos.
§ 3º - Encontrados que sejam, a qualquer tempo, o devedor ou 
os bens, serão desarquivados os autos para prosseguimento da 
execução.
§ 4o Se da decisão que ordenar o arquivamento tiver decorrido 
o prazo prescricional, o juiz, depois de ouvida a Fazenda Pública, 
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e 
decretá-la de imediato. (Incluído pela Lei nº 11.051, 
de 2004)
§ 5o A manifestação prévia da Fazenda Pública prevista no § 
4o deste artigo será dispensada no caso de cobranças judiciais 
cujo valor seja inferior ao mínimo fixado por ato do Ministro de 
Estado da Fazenda. (Incluído pela Lei nº 11.960, 
de 2009)
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L11051.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2004-2006/2004/Lei/L11051.htm#art6
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11960.htm#art4
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L11960.htm#art4
Em 2018, no julgamento do RESp 1.340.553, o STJ definiu a sistemática de aplicação do 
instituto da prescrição intercorrente previsto pelo art. 40, §§ 1º e 2º da lei 6.830/80:
a) O prazo de 1 (um) ano de suspensão do processo e do respectivo prazo prescricional previsto 
no art. 40, §§ 1º e 2º da lei 6.830/80 – LEF, tem início automaticamente na data da ciência da 
Fazenda Pública a respeito da não localização do devedor ou da inexistência de bens 
penhoráveis no endereço fornecido, havendo, sem prejuízo dessa contagem automática, o dever 
de o magistrado declarar ter ocorrido a suspensão da execução (tema 566).
b) Havendo ou não petição da Fazenda Pública e havendo ou não pronunciamento judicial 
nesse sentido, findo o prazo de 1 (um) ano de suspensão inicia-se automaticamente o prazo 
prescricional aplicável (tema 567).
c) A efetiva constrição patrimonial e a efetiva citação (ainda que por edital) são aptas a 
interromper o curso da prescrição intercorrente, não bastando para tal o mero peticionamento 
em juízo, requerendo, v.g., a feitura da penhora sobre ativos financeiros ou sobre outros bens 
(tema 568).
**Passados 6 (seis) anos – 1 ano da suspensão + 5 anos da prescrição – da ciência do ente público que o 
devedor não foi localizado, sem que venha ocorrer a efetiva citação, ainda que por edital, ocorrerá a 
prescrição intercorrente da execução.
http://www.stj.jus.br/webstj/processo/justica/jurisprudencia.asp?tipo=num_pro&valor=RESp1340553
http://www.planalto.gov.br/CCivil_03/leis/L6830.htm
Contagem do prazo da prescrição intercorrente, de acordo com o STJ: 
OUTRAS CARACTERÍSTICAS:
- Intimações pessoais do Procurador da Fazenda Pública;
(art. 25 da L.E.F.)
- Os depósitos em dinheiro serão feitos na Caixa Econômica Federal, no 
que concerne a União e suas autarquias (art. 32 L.E.F.) 
- O Ministério Público não intervém neste tipo de ação, nem na condição 
de fiscal da lei. 
Outras ações de iniciativa do Fisco: 
MEDIDA CAUTELAR FISCAL
Chamada, antigamente de “A ação de cautelar fiscal”, só pode ser 
impetrada contra sujeito passivo de crédito tributário ou não tributário, 
tendo como objetivo tornar indisponível os bens do contribuinte, sendo 
cabíveis de acordo com as hipóteses previstas na lei 8.397/92, antes ou 
no curso da ação de execução fiscal. 
Essa medida quem propõe é a Fazenda Pública e quando concedida a 
liminar os bem do requerido ficam indisponíveis ate o limite da satisfação 
da obrigação. E para conceder esta liminar não há necessidade da 
justificação prévia da Fazenda Pública, isto de acordo com o art. 7º da lei.
*No atual CPC é recebida como tutela de urgência!
.
Em regra, a medidacautelar fiscal é ajuizada depois de constituído o crédito, 
pois visa a decretação da indisponibilidade de bens – casos em que o contribuinte 
começa a dilapidar o patrimônio, quando o crédito já está inscrito em dívida ativa. 
EXCEÇÃO:
** pode ser ajuizada quando o contribuinte, uma vez notificado do lançamento, puser 
ou tentar por seus bens em nome de terceiros. (art. 1º parágrafo único da lei federal 
nº 8.397/92).
Cabimento da medida cautelar fiscal: (art. 2º lei nº 8.397/92). 
 I - sem domicílio certo, intenta ausentar-se ou alienar bens que possui ou deixa de 
pagar a obrigação no prazo fixado;
 II - tendo domicílio certo, ausenta-se ou tenta se ausentar, visando a elidir o 
adimplemento da obrigação;
 III - caindo em insolvência, aliena ou tenta alienar bens; 
 IV - contrai ou tenta contrair dívidas que comprometam a liquidez do seu 
patrimônio; 
 V - notificado pela Fazenda Pública para que proceda ao recolhimento do crédito 
fiscal: 
 a) deixa de pagá-lo no prazo legal, salvo se suspensa sua exigibilidade; 
 b) põe ou tenta por seus bens em nome de terceiros; 
 
VI - possui débitos, inscritos ou não em Dívida Ativa, que somados ultrapassem trinta 
por cento do seu patrimônio conhecido; 
 VII - aliena bens ou direitos sem proceder à devida comunicação ao órgão da Fazenda 
Pública competente, quando exigível em virtude de lei; 
 
 VIII - tem sua inscrição no cadastro de contribuintes declarada inapta, pelo órgão 
fazendário; 
 
 IX - pratica outros atos que dificultem ou impeçam a satisfação do 
crédito. 
 
Requisitos para instruir a inicial:
Art. 3° Para a concessão da medida cautelar fiscal é essencial:
I - prova literal da constituição do crédito fiscal;
II - prova documental de algum dos casos mencionados no artigo antecedente.
Efeitos da ação: 
Art. 4° A decretação da medida cautelar fiscal produzirá, de imediato, a 
indisponibilidade dos bens do requerido, até o limite da satisfação da obrigação.
Juízo Competente: o mesmo da execução fiscal – Vara da Fazenda Pública da 
Comarca onde se situa o sujeito ativo. 
 **Se a execução judicial estiver em Tribunal, será competente o relator do 
recurso.
Requisitos da Inicial: 
 Art. 6° A Fazenda Pública pleiteará a medida cautelar fiscal em petição 
devidamente fundamentada, que indicará:
 I - o Juiz a quem é dirigida;
 II - a qualificação e o endereço, se conhecido, do requerido;
 III - as provas que serão produzidas;
 IV - o requerimento para citação.
PEDIDOS:
- Citação do requerido (sujeito passivo) para contestar em 15 dias;
- Concessão da medida em caráter liminar (tutela de urgência);
- Concessão da medida para decretar indisponíveis os bens do devedor;
- Apensamento aos autos da execução fiscal (se já houver). 
AÇÃO RESCISÓRIA
- Cabível após o trânsito em julgado de sentença favorável ao contribuinte;
- Hipóteses de cabimento no art. 966 do CPC:
I - se verificar que foi proferida por força de prevaricação, concussão ou corrupção do juiz;
II - for proferida por juiz impedido ou por juízo absolutamente incompetente;
III - resultar de dolo ou coação da parte vencedora em detrimento da parte vencida ou, ainda, de simulação 
ou colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei;
IV - ofender a coisa julgada;
V - violar manifestamente norma jurídica;
VI - for fundada em prova cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou venha a ser 
demonstrada na própria ação rescisória;
VII - obtiver o autor, posteriormente ao trânsito em julgado, prova nova cuja existência ignorava ou de que 
não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável;
VIII - for fundada em erro de fato verificável do exame dos autos.
AÇÕES DE INICIATIVA 
DO
SUJEITO PASSIVO
Além dos embargos à execução (defesa à execução), o 
contribuinte/responsável pode insurgir-se contra o Fisco da seguinte forma, 
por meio de ações autônomas, antes mesmo de haver execução fiscal:
- Ação Declaratória
- Ação Anulatória de Lançamento Tributário
- Mandado de Segurança
- Ação de Repetição do Indébito
- Ação de Consignação em Pagamento
AÇÃO DECLARATÓRIA
- Segue o procedimento comum;
- Seu pedido principal é a declaração de existência ou de inexistência 
da relação jurídico-tributária
*Geralmente pede-se quando há inocorrência do fato gerador ou a 
invalidade da norma em que se funda a pretensão do Fisco.
• A coisa julgada pode alcançar o futuro, como por exemplo o 
procedimento administrativo de lançamento.
• Se tiver ocorrido o lançamento, a ação cabível será outra (anulatória 
ou mandado de segurança). 
Outros exemplos de cabimento da ação declaratória:
Situações em que se requeira a declaração de uma relação de isenção 
ou imunidade, de inexistência de uma relação tributária em virtude 
da inconstitucionalidade de uma lei ou ilegalidade de um ato, a 
existência de um direito de compensação ou de utilização de um 
crédito, entre outros.
- Fundamento legal: 
Art. 319 e seguintes do CPC/ art. 19 CPC
- Pedido principal: 
declaração da existência ou inexistência de relação jurídica 
entre autor e ré;
- Valor da causa: 
o valor do tributo decorrente da relação discutida. 
AÇÃO ANULATÓRIA DE DÉBITO FISCAL
-Segue o procedimento comum;
- Seu pedido principal é a anulação do ato de lançamento, em 
decorrência de alguma nulidade ou irregularidade em sua 
produção;
*É ajuizada após o lançamento, ou seja, após a constituição do 
crédito tributário.
 
- Fundamento legal: 
Art. 319 e seguintes do CPC; art. 38 Lei 6.830/80. 
- Pedido principal: 
Anulação do ato administrativo que constituiu o crédito 
tributário, podendo ser o lançamento ou auto de infração; 
- Valor da causa: 
o valor do crédito que se pretende anular. 
Mandado de Segurança
- Segue o rito previsto pela lei 12.016/2009 ;
- Seu principal objetivo é atacar decisão/ato que contraria direito líquido 
e certo, não amparado por habeas data ou habeas corpus (art. 5º, LXIX 
CF).
- Pode ser do tipo preventivo (antes da constituição do crédito) ou 
repressivo (após o lançamento). 
• Não admite dilação probatória ou ampla produção de provas;
• Não há pedido de condenação em custas.
Em matéria tributária, o campo de utilização do mandado de segurança é 
extremamente vasto. Com ele, pode-se impugnar um lançamento, um 
auto de infração, afastar óbices à compensação, ao reconhecimento de 
créditos, impugnar atos de cancelamento de imunidades ou isenções, 
obrigar a emissão de certidões negativas ou positivas com efeitos de 
negativa, etc. Em todos estes casos, se exige, apenas, a inexistência de 
controvérsia fática, resumindo-se a questão a aspectos jurídicos. Os 
argumentos para a justificação da tutela pretendida podem
ser os mais diversos, como inconstitucionalidade da lei, violação de um 
princípio, ilegalidade do ato, incompetência da autoridade, decadência, 
prescrição, etc.
- Prazo: 120 dias, contados da ciência do ato por parte do interessado.
- Tipos: mandado de segurança repressivo ou preventivo.
- Pedido: concessão da segurança
- Não há condenação em honorários
AÇÃO DE REPETIÇÃO DO INDÉBITO
- Processada pelo rito comum e sua natureza é condenatória;
- Condição: ter havido o efetivo pagamento e este esteja, de alguma 
forma, caracterizado como indevido;
- Objeto da ação: restituição do pagamento indevido
- Petição inicial: art. 319 CPC/ art. 165 CTN
Fundamento no CTN:
Art. 165. O sujeito passivo tem direito, independentemente de prévio 
protesto, à restituição total ou parcial do tributo, seja qual for a 
modalidade do seu pagamento, ressalvado o disposto no § 4º do artigo 
162, nos seguintes casos:
I - cobrança ou pagamento espontâneo de tributo indevido ou maior que 
o devido em face da legislação tributária aplicável, ou da natureza ou 
circunstâncias materiaisdo fato gerador efetivamente ocorrido;
II - erro na edificação do sujeito passivo, na determinação da alíquota 
aplicável, no cálculo do montante do débito ou na elaboração ou 
conferência de qualquer documento relativo ao pagamento;
III - reforma, anulação, revogação ou rescisão de decisão condenatória.
PRAZOS
Art. 168. O direito de pleitear a restituição extingue-se com o decurso do 
prazo de 5 (cinco) anos, contados:
I - nas hipótese dos incisos I e II do artigo 165, da data da extinção do 
crédito tributário; 
II - na hipótese do inciso III do artigo 165, da data em que se tornar 
definitiva a decisão administrativa ou passar em julgado a decisão judicial 
que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a decisão 
condenatória.
AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO
- Processada pelo rito comum. 
- Objeto: o exercício do direito do contribuinte ao pagamento de 
um crédito tributário, em face de uma resistência no recebimento 
por parte do Fisco. 
- Fundamento: art. 164 CTN / art. 319 CPC
- Pedido: autorização para realizar o depósito; julgada procedente 
a ação, que o depósito converta-se em renda no intuito de 
extinguir o crédito tributário.
 
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente 
pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo 
ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas 
sem fundamento legal;
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo 
idêntico sobre um mesmo fato gerador.
§ 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe 
pagar.
 § 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a 
importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a 
consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, 
sem prejuízo das penalidades cabíveis.
De ocorrência mais provável é a situação prevista no inciso III, qual seja, 
mais de um ente tributante exigindo tributo idêntico sobre o mesmo fato 
gerador. Nestes casos, haverá, em verdade, um conflito no exercício 
efetivo da competência tributária.
Exemplo desta situação seria um prestador de serviços, com 
estabelecimento e local de prestação diversos, querendo, os dois 
municípios, cobrarem o ISS sobre a atividade. Outro exemplo seria o 
proprietário de imóvel sendo cobrado, pela União e pelo município, ITR 
e IPTU, respectivamente.
OUTRAS AÇÕES E PEÇAS DO DIREITO TRIBUTÁRIO
AÇÃO EXECUTIVA (PELO RITO DO CPC)
*Ente tributante contra ente tributante: ex: cobrança de taxas, não atingidas pela 
imunidade recíproca.
RECLAMAÇÃO AO STF
*Em face de ato administrativo ou decisão judicial que contraria súmula vinculante. 
RESCISÓRIA
*Em face de decisão proferida contra o contribuinte, desde que encontre respaldo 
no art. 966 do CPC. 
RECURSOS EM GERAL - CPC
IDENTIFICANDO A PEÇA...
- Há crédito tributário constituído (lançamento/auto de infração)?
- É necessária dilação probatória?
- Há custas a serem pagas?
- Qual meu pedido principal? Declaratório/ Anulatório ou 
constitutivo de algum direito?
- Houve pagamento indevido por parte do contribuinte? 
IDENTIFICANDO A COMPETÊNCIA:
- Tributos federais: IPI, IR, II, IE, ITR, IOF, IGF, ETC: Justiça Federal, em regra, 
com exceção do IRRF dos servidores públicos, que será da Justiça Estadual da 
capital ou na sede do órgão/ente do servidor público estadual e municipal - Art. 
157, inciso I, da CRFB/88 e Súmula 447 do STJ.
- Tributos Estaduais e Municipais: Justiça Estadual
- *Observar também quando União, Estado, DF, Município, Autarquias e 
Empresas Públicas foram partes.
*art. 109 da CF. 
Exercício:
José da Silva, servidor público da Administração Direta do Estado X, teve sua 
licença-prêmio convertida em pecúnia, uma vez que não foi possível gozá-la, por 
necessidade do serviço. Ao receber tal valor em seu contracheque, verificou que havia 
sido descontado na fonte o Imposto sobre a Renda de Pessoa Física 
(IRPF). Inconformado, o servidor propôs ação contra o Estado X perante a 3ª Vara de 
Fazenda Pública da Capital, juntando todos os documentos comprobatórios do 
desconto efetuado, a fim de obter a restituição do valor descontado. O magistrado 
estadual indeferiu de plano a petição inicial, extinguindo a demanda sem resolução do 
mérito, por afirmar que o Estado X era parte ilegítima para figurar no polo passivo de 
processo envolvendo Imposto sobre a Renda, tributo de competência da União. 
 
Como advogado(a) do servidor, redija a peça prático-profissional adequada para 
tutelar o seu interesse no bojo deste mesmo processo, ciente de que decorreram 
apenas 10 dias desde a publicação da sentença
Exercício: 
A indústria Alfa vende bebidas para o supermercado Beta, que, por sua vez, revende-as a 
consumidores finais, sendo certo que todas as operações ocorrem dentro dos limites do 
estado ABC, em cuja capital estão domiciliadas as duas sociedades empresárias. No estado 
ABC tem vigência a Lei Ordinária nº 123, que prevê a indústria como substituta tributária 
do ICMS incidente nas operações subsequentes. Em abril de 2017, o estado ABC exigiu 
de Alfa todo o tributo incidente sobre a cadeia produtiva descrita. Assim, Alfa pagou o 
ICMS incidente na operação própria (a venda que fez ao supermercado Beta) e também na 
operação subsequente – isto é, o ICMS que incidiria na operação entre o supermercado 
Beta e os consumidores finais. Dessa forma, para a verificação do valor a ser pago, o 
ICMS foi calculado sobre o valor presumido de venda da mercadoria ao consumidor final. 
Ocorre que, para surpresa da indústria Alfa, o supermercado Beta, que sempre vendeu as 
bebidas produzidas por Alfa pelo valor de R$ 16,00 (dezesseis reais), resolveu, diante da 
crise econômica, comercializar as bebidas por R$ 14,00 (catorze reais).
Na qualidade de advogado(a) do escritório X, redija a medida judicial adequada para 
condenar o Estado ABC a restituir, em espécie, o valor do tributo pago a mais.
EXERCÍCIO
Em 1º de janeiro de 2014, a União publicou lei ordinária instituindo Contribuição 
de Intervenção do Domínio Econômico (CIDE) incidente sobre as receitas 
decorrentes de exportações de café. As alíquotas da CIDE em questão são 
diferenciadas conforme o Estado em que o contribuinte for domiciliado. De acordo 
com a lei, a nova contribuição servirá como instrumento de atuação na área da 
educação, sendo os recursos arrecadados destinados à manutenção e 
desenvolvimento do ensino fundamental. 
A pessoa jurídica ABC, exportadora de café, inconformada com a nova cobrança, 
não realiza o pagamento do tributo. Por tal razão, em 2015, a União ajuizou 
execução fiscal para a cobrança do valor inadimplido, atualmente em trâmite na 1ª 
Vara Federal de Execução Fiscal da Seção Judiciária do Estado “X”.
Diante destes fatos, apresente a medida judicial adequada para impugnação da 
cobrança da nova contribuição, expondo, justificadamente, todos os argumentos 
aplicáveis. Para a escolha da medida judicial adequada, considere que esta não 
poderá ser admitida antes de garantida a execução e que o executado foi 
intimado de penhora realizada há 15 dias.
EXERCÍCIO
Por ocasião da importação de equipamentos eletrônicos realizada pela pessoa jurídica PJ, a União 
entendeu que o recolhimento do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) por parte da 
contribuinte havia sido realizado de forma incorreta. De acordo com a União, no caso de desembaraço 
aduaneiro, o IPI deveria incidir sobre o valor correspondente a 200% do preço corrente dos 
equipamentos no mercado atacadista da praça do remetente, acrescido do Imposto de Importação (II), 
das taxas exigidas para a entrada do produto no país e dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo 
importador. Assim, considerando equivocado o recolhimento do tributo, a União determinou a 
apreensão dos equipamentos,bem como a interdição do estabelecimento da pessoa jurídica, até 
pagamento integral do montante devido. Lavrado auto de infração para a cobrança dos valores 
supostamente devidos, a pessoa jurídica PJ, inconformada com esta situação, decide apresentar 
medida judicial para a desconstituição do crédito tributário e, nesse sentido, contestar as medidas 
adotadas pela Fazenda Nacional. Diante dos fatos narrados, sabendo que as medidas adotadas pela 
Fazenda Nacional datam de mais de 120 dias e estão causando prejuízos irreparáveis e que não 
há processo judicial em trâmite a respeito desse caso, redija a peça processual adequada para a 
garantia dos direitos da pessoa jurídica PJ, que pretende ver a União condenada em honorários 
de sucumbência.
EXERCÍCIO
Em 2003, João ingressou como sócio da sociedade D Ltda. Como já trabalhava em 
outro local, João preferiu não participar da administração da sociedade. Em janeiro de 
2012, o Município X, ao verificar que a D Ltda. deixou de pagar o IPTU lançado no 
ano de 2004, referente ao imóvel próprio em que tem sede, inscreveu a sociedade em 
dívida ativa e ajuizou execução fiscal em face desta, visando à cobrança do IPTU e 
dos acréscimos legais cabíveis. Após a citação da pessoa jurídica, que não apresentou 
defesa e não garantiu a execução, a Fazenda Municipal solicitou a inclusão de João no 
polo passivo da execução fiscal, em razão de sua participação societária na executada, 
o que foi deferido pelo Juiz. João, citado em fevereiro de 2012, procura um advogado 
e explica que passa por grave situação financeira e que não poderá garantir a execução, 
além de não possuir qualquer bem passível de penhora. Ao analisar a documentação 
trazida por João, o advogado verifica que há prova documental inequívoca de seu 
direito. Assim, como advogado de João, elabore a peça adequada à defesa de seu 
cliente nos próprios autos da execução fiscal.

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