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PGRSS: Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

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*
PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde 
Resíduos Sólidos
O que é PGRSS?
Elaboração, implementação e monitoramento de procedimentos sistematicamente documentados (posto em papel, impresso). 
A implantação do PGRSS não é voluntária, é obrigatória a todos os estabelecimentos que de alguma forma geram resíduos de saúde: hospitais, clínicas, postos de saúde, clínica dentária, veterinária, médica, etc. 
*
De acordo com o Ministério da Saúde (Fundação Nacional de Saúde) - “cuidar da natureza é um assunto que diz respeito a todos nós, e o melhor caminho é fazer uso correto e equilibrado do patrimônio natural que possuímos, que está se perdendo pelo consumo excessivo de alguns e pelo desperdício de outros”.
Em 1990 a OPAS estimou que o Brasil produzia mais de 80.000 ton. de resíduos sólidos, em suas cidades, diariamente. Destas, metade era coletada, a outra metade acabava nas ruas, terrenos baldios, encostas de morros e cursos de água.
Da parte coletada, 34% iam para lixões a céu aberto e 63% era despejado pelos próprios serviços de coleta em beiras de rios, áreas alagadas ou manguezais. Somente 3% da parte coletada recebia destinação adequada.
No Brasil, segundo CEMPRE (1997) em algumas cidades brasileiras o volume do lixo é maior que o aumento da população.
*
A disposição final dos resíduos pode ser feita em aterros sanitários controlados ou visar a compostagem (aproveitamento do material orgânico para a fabricação de adubo) e a reciclagem.
A NBR 12807 (RSS-1993) da ABNT define como resíduo “todo o material desprovido de utilidade para o estabelecimento gerador”.
A produção média de lixo doméstico no mundo é de 2 milhões de toneladas/dia
*
Os resíduos hospitalares representam apenas 1% deste total e tem sido amplamente discutido suas características e formas de tratamento.
Do total de lixo gerado em hospitais, cerca de 10 a 30% é considerado infectante. E 20% dos resíduos hospitalares poderiam ser reciclados.
O CONAMA No.5 /1993 regulamentava, até 2005, no Brasil os procedimentos mínimos para o gerenciamento dos resíduos sólidos de saúde e define “cabe aos estabelecimentos geradores o gerenciamento de seus resíduos, desde a geração até a disposição final, de forma a atender aos requisitos ambientais e de saúde pública”. (Item descrito na Resolução 358)
*
E determinava na elaboração do plano de gerenciamento de resíduos sólidos devem ser considerados princípios que conduzam à reciclagem, bem como de soluções integradas para os sistemas de tratamento e disposição final, de acordo com diretrizes estabelecidas pelos órgãos de meio ambiente e de saúde competentes. (Item descrito na Resolução 358).
A questão lixo não é apenas de responsabilidade pública. Os hospitais não podem mais “cuidar” do lixo apenas do ponto de vista do Controle de Infecções. Necessitam também, ter uma visão das questões ambientais.
*
Classificação dos Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde
Grupo A – Infectante ou Biológico: resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido à presença de agentes biológicos. Sangue, excreções, tecidos, órgãos, etc.
Grupo B – Tóxico ou Químico: Resíduos que apresentam risco potencial à saúde pública e ao meio ambiente devido às suas características químicas. Drogas quimioterápicas, medicamentos vencidos ou contaminados, etc.
Grupo C – Radioativo: Enquadram-se neste grupo os materiais radioativos ou contaminados com radionuclídeos.
Grupo D – Comum: São todos os demais que não se enquadram nos grupos descritos anteriormente. 
Grupo E – Perfurocortante: Objetos perfurantes ou cortantes, capazes de causas punctura ou corte, tais como lâminas de barbear, bisturi, agulhas, escalpes, vidros quebrados, etc, provenientes de estabelecimentos prestadores de serviços de saúde. 
*
Segregação dos Resíduos (Separação)
A segregação do resíduo consiste na separação deste no momento e local de sua geração, acondicionando-o imediatamente, de acordo com a sua espécie e grupo, visando reduzir o volume de resíduos contaminados pelo contato por outros, diminuir os riscos de acidente, adotar melhor processo para o tratamento dos resíduos infectantes ou contaminantes.
Acondicionamento
O acondicionamento do resíduo deve ser feito em contenedores (cestos) resistentes e impermeáveis, no momento e local de geração, a medida que forem gerados, de acordo com a classificação e o estado físico do resíduo.
*
Os resíduos sólidos do Grupo A, B e/ou C devem ser acondicionados em saco branco leitoso, resistente, impermeável, utilizando-se saco duplo para resíduos úmidos e pesados, devidamente identificado com rótulos diferenciados pela cor, símbolo e expressão correspondente ao grupo de resíduos a que se destina.
O saco deve ser sustentado por recipiente de plástico, acrílico, metal ou outro material resistente, com tampa movida a pedal, com cantos e arestas arredondados. O saco deve ser preenchido somente até os 2/3 de sua capacidade, estando proibido o seu esvaziamento ou reaproveitamento.
Fundo branco, desenho preto
Fundo vermelho, desenho preto
Resíduo tóxico
Fundo amarelo, desenho preto
Fundo cor do reciclável, desenho preto
*
Transporte Interno
O transporte interno consiste no translado dos resíduos dos locais de geração até a sala de resíduos da unidade, destinada à guarda temporária do resíduo nesta unidade.
Neste local estará disposto um carro de acondicionamento, o qual transportará os resíduos para a área externa de armazenamento temporário, quando sua capacidade estiver cheia.
Armazenamento Externo
O armazenamento externo, denominado de abrigo externo ou abrigo de contêineres de resíduos, destina-se a abrigar os resíduos previamente acondicionados.
Deve ser construído em local afastado do corpo de edificações da instituição, possuir no mínimo três boxes para acondicionar resíduos A; B e D separadamente; com fácil acesso à carros coletores de transporte e aos veículos de coleta e transporte externo.
*
Abrigo ou Área de Higienização
O abrigo ou área de higienização consiste em local exclusivo para limpeza e higienização dos utensílios (contêineres, carros coletores de resíduos, recipientes de suporte de sacos de resíduos, baldes, pás, vassouras, panos de chão e outros materiais destinados ao gerenciamento de resíduos de serviços de saúde.
Coleta e Transporte Externo
A coleta e transporte externo consistem na remoção dos resíduos de serviços de saúde do abrigo externo até a fase final ou disposição final, utilizando-se técnicas e condições de segurança que garantam a preservação da integridade física do pessoal, da população e do meio ambiente.
*
Tratamento Final
O tratamento final de resíduos de serviços de saúde consiste na aplicação de tecnologia que induz a redução da carga microbiana ou neutralização dos agentes nocivos à saúde e ao meio ambiente, podendo estar associada à redução de volume, peso e umidade dos resíduos e devendo ser de uso exclusivo.
Grupo A – Tratamento por desinfecção através de microondas
Grupo B – Tratamento através de incineração
Grupo C – Tratamento específico conforme Comissão Nacional de Energia Nuclear
Grupo D – Recicláveis (reaproveitamento) Orgânicos (compostagem) e os demais irão para o Aterro Sanitário
Segurança Ocupacional
O pessoal envolvido com o Plano de Gerenciamento de Resíduos, deve ser capacitado, conscientizado e protegido contra agravos a saúde. 
Os EPIs devem ser corretamente utilizados, sempre.
 luvas, avental impermeável, óculos de proteção, máscara micropartículas
*
Tratamento do resíduo hospitalar por Processo de Desativação Eletrotérmica (ETD) 
Após a disposição final no hospital, estes resíduos são recolhidos em caminhões próprios, pela empresa que fará o processamento deste resíduo Infectante.
O resíduo infectante será depositado em máquinas processadoras, onde os resíduos sofrerão um processo de:
Trituração;
Desinfecçãoà vapor em alta temperatura;
Desinfecção por processo de micro-ondas; 
Compactação
Após o processo de desinfecção, os resíduos infectantes perderão sua característica, sendo então resíduos comuns. A partir daí, estes resíduos serão encaminhados para os aterros sanitários, onde serão acondicionados. 
*
O Aterro Sanitário é um tratamento baseado em técnicas sanitárias (impermeabilização do solo / compactação e cobertura diária das células de lixo / coleta e tratamento de gases / coleta e tratamento do chorume). 
Entretanto, apesar das vantagens, este método enfrenta limitações por causa do crescimento das cidades, associado ao aumento da quantidade de lixo produzido.
O sistema de aterro sanitário precisa ser associado à coleta seletiva de lixo e à reciclagem, o que permitirá que sua vida útil seja bastante prolongada, além do aspecto altamente positivo de se implantar uma educação ambiental com resultado promissores na comunidade, desenvolvendo coletivamente uma consciência ecológica, cujo resultado é sempre uma maior participação da população na defesa e preservação do meio ambiente. 
*
As áreas destinadas para implantação de aterros têm uma vida útil limitada e novas áreas são cada vez mais difíceis de serem encontradas próximas aos centros urbanos. Aperfeiçoam-se os critérios e requisitos analisados nas aprovações dos Estudos de Impacto Ambiental pelos órgãos de controle do meio ambiente; além do fato de que os gastos com a sua operação se elevam, com o seu distanciamento.
Devido a suas desvantagens, a instalação de Aterros Sanitários deve planejada sempre associada à implantação da coletiva seletiva e de uma indústria de reciclagem, que ganha cada vez mais força.
*
Tratamento através de incineração
Este tratamento é baseado na combustão (queima) do lixo.
É um processo que demanda custos bastante elevados e a necessidade de um super e rigoroso controle da emissão de gases poluentes gerados pela combustão
O sistema de incineração do lixo vem sendo direcionado para os resíduos tóxicos ou químicos, devido a sua própria característica.
Este processo tem despesas elevadas com sua implantação e monitoramento da poluição gerada. Este fator faz com que os incineradores tenham um alto custo e uma difícil manutenção, desencadeando com isto a redução na sua utilização, se compararmos com outras épocas. 
Apesar destas desvantagens, a incineração é um tratamento adequado para resíduos sólidos tóxicos, permitindo reduzir significativamente o volume do lixo tratado e não necessitar de grandes áreas quando comparada aos aterros sanitários; além da possibilidade do aproveitamento da energia gerada na combustão. 
*
É um processo natural em que a matéria orgânica é decomposta pôr microorganismos, formando "húmus" como produto final. Durante o processo de compostagem os microorganismos utilizam os substratos carbono, nitrogênio, enxofre, fósforo e outros minerais, sob condições controladas de oxigênio disponível, temperatura e umidade.
Por que fazer compostagem?
Imitando os processos de reciclagem da natureza, podemos minimizar os prejuízos ambientais. A compostagem aproxima os ciclos da agricultura aos ciclos da natureza. 
Compostagem
*
De forma natural então, pode-se dar um destino prático e lucrativo ao que chamamos de ‘‘lixo orgânico’’, um composto pode ser produzido com pouco esforço e baixo custo, com um mínimo de espaço físico é possível fazer compostagem. Com restos de podas e aparas de gramas, pode-se produzir um composto para ser utilizado em hortas, jardins, mudas ou na adubação de plantas ornamentais.
Desta forma ganhamos de duas maneiras: diretamente, com a produção do composto e, indiretamente, com a redução dos gastos no transporte e destino final dos resíduos produzidos.
*
PAPEL / PAPELÃO
PLÁSTICO
METAL
VIDRO
Programa de Reciclagem
de Resíduos
*
Benefícios:
	-Economia de recursos naturais como matéria-prima (madeira), energia e água;
	-1 tonelada de papel reciclado evita o corte de 20 árvores;
	-A fabricação de 1 tonelada de papel reciclado usa apenas 66% da energia necessária à fabricação da mesma quantidade de papel virgem (5 mil kw); 
	-Com a utilização de aparas na fabricação de papel, reduz-se de 10 a 50 vezes a quantidade de água usada no processo com celulose virgem. 
Reciclagem - Papel 
*
Reciclagem - Plástico
	A presença de plásticos nos aterros sanitários impermeabiliza o solo dificultando o processo de decomposição da matéria orgânica. 
	Apesar de representarem cerca de 4 a 7% em massa, pois são muito leves, ocupam de 15 a 20% do volume do lixo. O Brasil consome 3,9 milhões de toneladas de plástico por ano, deste total 17,5% são reciclados em média, o que equivale a cerca de 200 mil ton/mês. 
	
	Benefícios:
		-Economia de energia e petróleo; 
		-Aceleração da decomposição da matéria orgânica nos aterros 	sanitários pois o plástico impermeabiliza as camadas de material 	biologicamente degradável, prejudicando a circulação de gases e 	líquidos; 
		-Redução do volume de lixo depositados em aterros aumentando 	sua vida útil; 
		-1 tonelada de plástico reciclado evita a extração de 1000 litros de 	petróleo. 
 
*
	-O vidro é 100% reaproveitável, não ocorrendo perda de material durante o processo de fusão, ou seja, com 1 Kg de vidro velho, se faz 1 Kg de vidro novo; -Para cada tonelada de vidro reciclado, poupamos mais de uma tonelada de recursos (603 kg de areia, 196 kg de carbonato de sódio, 196 kg de calcário e 68 kg de feldspato); -A reciclagem do vidro poupa de 25 a 32% da energia usada na produção do vidro; -Diminuição do volume de lixo depositado em aterros. 
Reciclagem - Vidro
*
		-Os metais são classificados em ferrosos (compostos 	basicamente de ferro e aço) e não-ferrosos (entre estes 		destacam-se o alumínio, o cobre, o chumbo, o níquel e o 	zinco). 
		-Existem dois processos de fabricação de metais: o primário e 	o secundário. 
		-No processo primário, faz-se a extração do minério e depois 	sua redução ao estado metálico (feito a altas temperaturas 	com elevado consumo de energia). No processo secundário, 	o metal é obtido basicamente da fusão do metal já usado, 	denominado sucata. Neste processo, o consumo de energia é 	bem menor. 
Reciclagem - Metais
*
		-Redução da energia gasta pelo processo primário na fase de 	transformação do minério para metal 
		-A energia utilizada na reciclagem de latas de alumínio - 5% da 	energia gasta durante a produção do alumínio a partir do minério. 	Cada latinha reciclada economiza energia elétrica equivalente ao 	consumo de um aparelho de TV durante 3 horas!!!!! ; 	-1 tonelada de alumínio reciclado evita a extração de 5 toneladas 	de minério (o alumínio provém do beneficiamento da bauxita); 	-O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perder suas 	propriedades; 	-Redução do volume de materiais nos aterros prolongando sua 	vida útil.
		O metal é o material mais reciclado no Brasil, no ano de 2002, 	87% da produção nacional (9 bilhões de latas, que equivale a 121 	mil toneladas), foram recicladas. 
	
Reciclagem - Metais
*
Qual é o nosso papel?
Reduzir a quantidade de lixo
Reutilizar o que for possível (garrafas, embalagens, caixas, restos de comida, latas etc.)
Reciclar (transformar) a matéria, para que ela possa ser reutilizada.

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