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Intitucionalismo racional e Institucionalismo neoliberal

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Intitucionalismo racional e Institucionalismo neoliberal 
Introdução
O debate institucionalista a partir dos anos 1980: a resposta ao behavioirismo dos anos 1960 e 1970.
Três escolas de pensamento:
-Institucionalismo da escolha racional; (o que vamos ver mais detalhado).
-Institucionalismo histórico; (a força das instituições histórias.) 
-Institucionalismo sociológico.
As Relações Internacionais neste contexto: a influência de conceitos e instrumentos provenientes de outras ciências sociais como uma “força motriz” para o desenvolvimento da disciplina. 
Quatro propriedades da escolha racional:
Emprego de uma série de pressupostos comportamentais.
- A ênfase no caráter utilitário (custo-benefício) do comportamento na busca pela maximização das preferências.
Vida política como uma série de dilemas de ação coletiva. 
* A soma dos cálculos de custo-benefício de todos nem sempre é o melhor calculo para todos*. 
- Maximização das preferências VS. O risco de resultados sub.ótimos: a ausências de arranjos institucionais neste processo.
Papel da interação estratégica na determinação das situações políticas. 
Papel do cálculo estratégico na determinação do comportamento do autor;
Papel das expectativas do ator para o calculo
-O papel das instituições neste processo.
A origem das instituições: a ideia de acordo voluntário.
• Conceito de instituições:
- Uma série de regras (formas e informais) conectadas e persistentes que prescrevem papéis comportamentais, constarem as atividades e moldam as expectativas
Pressupostos 
Centralidade dos Estados
Estados são autores racionais auto-interessados
Nível sistemico de analise
Anarquia como principio ordenador da politica internacional
A relação entre o institucionalismo neoliberal, realismo e liberalismo
Três formas possíveis de instituições internacionais:
Organizações formais intergovernamentais ou transacionais não governamentais
• São capazes de monitorar certas atividades, com certo poder de reação 
• Burocráticas, com regras explícitas
2) Regimes Internacionais
• A anomalia realista: regimes e hegemonia
* Conceito 
- Regimes internacionais são definidos como princípios, normas, regras e procedimentos de tomada de decisão ao redor dos quais as expectativas dos autores convergem em um dada área temática.
3) Convenções 
• Conceito
- Instituições informais, com regras e entendimentos implícitos que moldam as expectativas dos atores
- A relação entre convenções e regimes: a precedência temporal das convenções
- Os limites da separação entre convenções, regimes e organizações  
Dimensões para a mensuração da institucionalização 
Grau de compartilhamento das expectativas sobre comportamentos e entendimentos adequados 
Grau de especificação de tais expectativas na forma de regras
Capacidade da instituição de alterar suas próprias regras sem depender de outros atores
A falta de relação direta entre o grau de institucionalização de uma instituição e sua relevância para a politica mundial: a questão da efetividade.

Institucionalismo Neoliberal
De acordo com Keohane, não seria necessário sacrificar o realismo quando se analisa as instituições internacionais como produto de acordos voluntários entre atores independentes dentro de um contexto de constrangimento prévios
 Tese fundamental: variações na institucionalização da política mundial exercem impactos significativos no comportamento dos governos
Função das instituições em um ambiente anárquico 
* Facilitar os estabelecimento de acordos mutualmente benéficos entre os governos, acordos estes que não seriam alcançados sem a ação coletiva
* Em outras palavras, coordenação e colaboração contribuem para a redução coletiva
- As falhas de mercado e as inovações institucionais: as instituições
Quando há instituições?
* Dois casos externos 
a) demanda por acordo é nula 
b) Oferta de acordos é infinitamente elástica e gratuita 
* As instituições e a necessidade da ação coletiva 
O institucionalismo neoliberal neste contexto: duas condições fundamentais
• Existencia de interesses mutuos
•Variações no grau de institucionalização
A questão da eficiência de uma instituição: três condições necessárias 
a) Falta de estrutura legal clara estabelecendo responsabilidade pelas ações
b) Imperfeições nas informações - custos para acesso às informações 
c) Custo de transação
As instituições internacionais neste contexto:
a) Provisão de estruturas para o estabelecimento de responsabilidade legal
b) melhora na quantidade e na qualidade da informação disponível aos atores
c) Redução dos custos de transação 
Seis situações distintas de interação estratégica 
1 - Harmonia natural 
• Resultado preferido é alcançado por decisões independentes 
2 - Garantia do equilibrio 
• Atores compartilham os resultados preferido mas não possuem estratégia dominante 
3- Equilibrio com prejuízo
• Alguns atores obtêm o resultado enquanto outros são deixados no prejuízo 
Mas o que ocorre quando o comportamento auto-interessado independente leva a resultados sub-ótimos 
Dilemas de interesses comuns
• Surgem quando a tomada de decisão independente leva a um resultado de equilíbrio que é “Pareto-deficiente” - o caso do dilema dos prisioneiros 
b) Dilema das aversões comuns
• O interesse em evitar um resultado particular
5 - Aversões comuns e indiferença comum - não há uma estratégia dominante nem um resultado preferido, não havendo assim a garantia de que se evitara o resultado indesejado
6 - Aversões comuns e interesses destintos - dois pontos de equilíbrio; duas preferencias distintas
Conflitos de interesse e o equilíbrio instável: as condições internacionais e a redução das incertezas
• A vinculação de temas e a provisão de informações: trapaça e incerteza
Por que as instituições se perpetuam no tempo?
1 - A questão do cálculo das transações e a instituições como guia para comportamento padronizado
2 - A questão dos interesses e as incertezas com relação a uma mudança nas instituições 
3 - Tradição e legitimidade 
4 - A influencia doméstica das instituições internacionais 
Some suggest that international institutions are growing in number and in their ability to push states to cooperate with each other. 2 Specifically, institutions can dampen security competition and promote world peace because they have the capability to get states to reject power-maximizing behavior and to refrain from calculating each important move according to how it affects their position in the balance of power. Institutions, so the argument goes, have an independent effect on state behavior that at least mitigates and possibly might put an end to anarchy

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