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RESUMO DE CONSTITUCIONAL II III AVAL.

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RESUMO DE CONSTITUCIONAL II - III AVAL.
DIA – 16/05.
NACIONALIDADE:
Identidade (identificação cultural);
Nacionalidade ≠Identidade
Eu não sou nacional de um país porque eu me considero um nacional, mas sim, porque a legislação assim o determina.Ou seja, o que me faz ser brasileiro são regras jurídicas que me colocam nessa posição. 
Vínculo Jurídico Político;
Quando eu falo sobre nacionalidade eu não estou falando a respeito de como eu enxergo esse indivíduo ou como ele se enxerga, e sim, sobre a questão jurídicadele, ou seja, o vínculo jurídico politico. É uma situação em que o ordenamento jurídicodefinirá quem serão os seus nacionais. 
Tipos de Aquisição da Nacionalidade:
Aquisição Originária: Ela é estabelecida no momento do nascimento. Porque já pertencer a ele, é uma questão apenas de reconhecimento. 
Ius Sanguinis (pelo sangue): A nacionalidade ela adquirida pela descendência, típico de países conquistadores. Ex. Roma – romano é filho de Roma e NÃO nascido em Roma. 
IusSolis(região onde se nasce): É a determinação da nacionalidade pelo local de nascimento e é típico de países conquistados. Ex. Brasil. 
Aquisição Secundaria((naturalização)):Eu escolho, via de regra, aquela naturalidade. E via de regra, eu vou perder a minha nacionalidade originária. 
Brasileiros:Tanto o brasileiro nato como o naturalizado são “brasileiros”. 
Obs. As distinções que podem ser realizadas são exclusivamente as descritas na CF/88. Eu NÃO posso criar distinções em leis infraconstitucionais que NÃO se remeta à que esta na Constituição. 
ATENÇÃO – O ART. 12 DA CRFB VAI CAIR NA PROVA!
Brasileiro Nato (art. 12, I/CRFB): VAI CAIR NA PROVA!	
Art. 12. São brasileiros: 
I - natos:
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estesnão estejam a serviço de seu país;
Os nascidos no território nacional (Brasil), ainda que de pais estrangeiros, desde que, os seus pais NÃO estejam a serviço do seu país. 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil;
Nascido no exterior, de pai ou mãe brasileiro, desde que, ele(s) esteja a serviço do Brasil. Ex. O filho de um diplomata brasileiro, que esteja a serviço do Brasil, nascido no exterior será um brasileiro nato. ((pai ou mãe a serviço do Brasil no exterior – não exige registro))
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
Nascido no exterior, filho de pai ou mãe brasileira, desde que, o registre em repartição competente (Consulado, Embaixada)OU depois dos 18 anos venha morar no Brasil e opte pela nacionalidade brasileira. ((exige o registro em repartição competente ouoptar))
Brasileiro Naturalizado (art. 12, II/CRFB):
Art. 12. São brasileiros: 
II - naturalizados: 
a) os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral;
Diz respeito a pessoas que vieram de países com língua estrangeira, nesse caso, elas precisam de 01 ano de residência ininterrupta no Brasil & idoneidade moral. 
Obs. Idoneidade Moral é avaliável. 
b) os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira.
Uma vez cumprido os requisitos, esse indivíduo tem o direito de se naturalizar. 
Obs. A CRFB traz apenas 02 hipóteses, todavia, isso não quer dizer que elas são as únicas, porque o Estatuto do Estrangeiro traz outras hipóteses, como por exemplo, o Brasil pode naturalizar as pessoas de “interesse” para o Brasil, cuja permanência aqui seja interessante, para situações artísticas ou esportivas. 
DIA – 20/05.
Quase Nacional:
§ 1º Aos portugueses com residência permanente no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, serão atribuídos os direitos inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos nesta Constituição.
Português;
Português com residência permanente no Brasil. 
Ele não será naturalizado e não ganha a nacionalidade brasileira, mas sim, o ordenamento jurídico brasileiro o tratará como se ele fosse um brasileiro. Nesse sentido, ele NÃO será brasileiro e não deixará de ser um português. 
Obs. Ele será tratado como se um brasileiro naturalizado. Ele pode até prestar concurso público. 
Reciprocidade; VAI CAIR NA PROVA!
O mesmo tratamento que se dá ao português com residência fixa no Brasil deverá ser dado ao brasileiro com residência fixa em Portugal. 
Cargos e Funções de Brasileiro Nato;
Linha sucessória do Presidente da República: Presidente – Vice Presidente – Presidente da Câmara – Presidente do Senado –Presidente do STF (q/q Ministro) = são CARGOSPRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS.
Perg. O Vice Presidente da Câmara dos Deputados pode ser um brasileiro naturalizado?Sim, porque ele nunca vai constar na linha sucessória do Presidente da República.
Perg. Os cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual, Governador, Prefeito podem ser exercidos por um brasileiro naturalizado? Sim. 
Estratégias de Guerra: Carreira Diplomática (Consul, Embaixador); Ministro de Estado da Defesa (ele comandada todas as forças armadas do país) e Oficial das Forças Armadas = são CARGOSPRIVATIVOS DE BRASILEIROS NATOS.
§ 3º São privativos de brasileiro nato os cargos: VAI CAIR NA PROVA E TEM QUE DECORAR!
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa
DIA –23/05.
Art. 89, VII – 6 cadeiras;
Art. 89. O Conselho da República é órgão superior de consulta do Presidente da República, e dele participam:
VII - seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de três anos, vedada a recondução.
Art. 222;
Art. 222. A propriedade de empresa jornalística e de radiodifusão sonora e de sons e imagensé privativa de brasileiros natos ou naturalizadoshá mais de dez anos, ou de pessoas jurídicas constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sede no País.
Perda de Nacionalidade:
Art. 12,§4°.
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
Estamos a tratar de alguém que irá perder a nacionalidade de brasileiro. Ou seja, ele deixará de ser brasileiro. 
Perda – Punição;
Art. 12,§4°, I – Naturalizados– MPF.
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional;
Obs. Trata da perda da nacionalidade do “brasileiro naturalizado”.
Atividade nociva ao interesse nacional = É uma expressão aberta. Ex. terrorismo, espionagem, tráfico internacional de drogas e/ou pessoas e etc.
Ação de Cancelamento de Naturalização;
O cancelamento da naturalização ocorrerá mediante sentença judicial e será proposta pelo MPF (Ministério Público Federal), perante aJustiça Federal. 
Obs.Nesse processo judicial eu vou ter a Ampla Defesa e o Contraditório, pois se discutirá o que é “ferir o interesse nacional”. 
Naturalização Voluntaria (Perda – Mudança);
Art. 12, § 4°, II;
SALVO; VAI CAIR NA PROVA!
Obs. È aplicado tanto ao brasileiro nato como o brasileiro naturalizado. 
Obs. Regra geral, quem adquirir outra nacionalidade perderá a brasileira, SALVO:
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro que:
II - adquirir outra nacionalidade, salvonos casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei
estrangeira; 
Nacionalidade Originária = eu NÃOte concedo, mas sim, eu a RECONHEÇO, logo, ela já é sua. 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direitos civis;
Obs. Você só perderá a nacionalidade brasileira caso você adquira uma “nacionalidade voluntária”. Ex. você quis se tornar um mexicano. 
Exclusão do Estrangeiro por Iniciativa Estatal:
É a retirada do estrangeiro do solo brasileiro. 
Banimento = é para o nacional (brasileiro). É vedado pela CRFB. No passado se expulsava uma pessoa de um determinado local e ainda fazia uma “marca” em seu rosto. Essa pena é pior que a pena de morte, porque a pena de morte é digna, já o banimento não. Caso isso ocorresse no Brasil, seria quando alguém cometesse um crime e assim eu a expulsaria do país de forma definitiva. 
Deportação;
Eu vou retirar o estrangeiro que ingressou no país ou que nele permaneceu de forma irregular. Ex. Ele não tinha visto para entrar no Brasil; o visto de permanência venceu; turista que passa a exercer atividade remunerada; 
Art. 57. Nos casos de entrada ou estada irregular de estrangeiro, se este não se retirar voluntariamente do território nacional no prazo fixado em Regulamento, será promovida sua deportação.  
Art. 58. A deportação consistirá na saída compulsória do estrangeiro.   
Parágrafo único. A deportação far-se-á para o país da nacionalidade ou de procedência do estrangeiro, ou para outro que consinta em recebê-lo.
Expulsão;
É uma medida política-administrativa e tem caráter repressivo. 
Perg. Quem pode expulsar um estrangeiro do país? Só Presidente da República. 
Art. 65. É passível de expulsão o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a segurança nacional, a ordem política ou social, a tranquilidade ou moralidade pública e a economia popular, ou cujo procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais.       
Parágrafo único. É passível, também, de expulsão o estrangeiro que:
a) praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou permanência no Brasil;
b) havendo entrado no território nacional com infração à lei, dele não se retirar no prazo que lhe for determinado para fazê-lo, não sendo aconselhável a deportação;
c) entregar-se à vadiagem ou à mendicância; ou
d) desrespeitar proibição especialmente prevista em lei para estrangeiro.
Art. 66. Caberá exclusivamente ao Presidente da República resolver sobre a conveniência e a oportunidade da expulsão ou de sua revogação.       
Parágrafo único. A medida expulsória ou a sua revogação far-se-á por decreto.
Extradição;
Um estrangeiro cometeu um crime em outro país e vem para o Brasil, então, o país onde ocorrera o crime pede a sua extradição. Ex.Henrique Pizzolato; Cesare Battisti. 
Obs. O brasileiro nato NUNCA pode ser extraditado. Mas o brasileiro naturalizado pode, desde que, o crime tenha sido cometido antes da sua naturalização (art. 77,I). 
Art. 76. A extradição poderá ser concedida quando o governo requerente se fundamentar em tratado, ou quando prometer ao Brasil a reciprocidade.   
Art. 77. Não se concederá a extradição quando:         
I - se tratar de brasileiro, salvo se a aquisição dessa nacionalidade verificar-se após o fato que motivar o pedido;
II - o fato que motivar o pedido não for considerado crime no Brasil ou no Estado requerente;
III - o Brasil for competente, segundo suas leis, para julgar o crime imputado ao extraditando;
IV - a lei brasileira impuser ao crime a pena de prisão igual ou inferior a 1 (um) ano;
V - o extraditando estiver a responder a processo ou já houver sido condenado ou absolvido no Brasil pelo mesmo fato em que se fundar o pedido;
VI - estiver extinta a punibilidade pela prescrição segundo a lei brasileira ou a do Estado requerente;
VII - o fato constituir crime político; e
VIII - o extraditando houver de responder, no Estado requerente, perante Tribunal ou Juízo de exceção.
§ 2º Caberá, exclusivamente, ao Supremo Tribunal Federal, a apreciação do caráter da infração.
DIA – 30/05
DIREITOS POLÍTICOS:
Situação do cidadão;
Aqui eu vou definir quem é o cidadão brasileiro. 
Quando se fala em direitos políticos eu estou falando de uma pessoa que pode manifestar e/ou atuar politicamente.
Eu vou definir as regras da atuação desse individuo, mas agora como cidadão brasileiro. Como ele vai exercer os seus direitos políticos e que direito políticos são reconhecidos pelo Brasil. 
Cidadão = estou falando de direitos políticos. 
Art. 14/CRFB;
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito;
II - referendo;
III - iniciativa popular.
Sufrágio = escolha. A escolha é feita pelo voto, desde que, se preencha alguns requisitos. 
Voto = é a espécie do gênero sufrágio. 
Voto Direto;O eleitor elege os seus representantes sem q/q intermediário.
Voto Secreto;O objetivo da Constituição é evitar a pressão ou perseguição sobre os eleitores e por isso o voto é secreto/sigiloso;
De igual valor p/ todos;Um voto conta-se como 01 voto. Pois, no passado apenas uma pessoa da família votava e assim era contabilizado o voto daquela família. 
Plebiscito;O cidadão da sociedade brasileira irá decidir sobre algo. Eu convoco a sociedade antes de encerrar/decidir o debate. A sua decisão vincula. Ex. Em 1992 nós tivemos um plebiscito sobre o Presidencialismo X Monarquia Parlamentarista. 
Art. 18, § 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
Referendo;O cidadão da sociedade brasileira irá decidir sobre algo.Eu já tenho uma decisão formada, eu chamo a sociedade para ela dizer se concorda ou não com aquela decisão. Ex.Sobre o Porte de Armas. 
Iniciativa Popular - Art. 61, §2°cf/88;
A sociedade vai se organizar, seguindo as regras do art. 61,§2° da CRFB para que um projeto de lei de iniciativa popular possa começar a tramitar na Câmara dos Deputados. 
Art. 61, § 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei subscrito por, no mínimo, um por cento do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por cinco Estados, com não menos de três décimos por cento dos eleitores de cada um deles.
14 Direitos Políticos Positivos:Aqui nós falamos daquelas pessoas que tem possibilidade de atuação política. É definir quem poderá fazer algo (votar, ser votado). 
Direitos Políticos Negativos: Restrições aos direitos políticos. Quando você tem o seu direito politico suspenso e etc. 
Capacidade Eleitoral Ativa (votar); VAI CAIR NA PROVA!
Obs. Esse é o mais importante!
Capacidade Eleitoral Passiva (ser votado); VAI CAIR NA PROVA!
14.1.1 Alistabilidade (capacidade eleitoral ativa - votar);
São aqueles que poderão se alistar na Justiça Eleitoral, ou seja, aqueles que podem exerce o direito ao voto. 
Art. 14 §1;
§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos;
II - facultativos para:
a) os analfabetos;
b) os maiores de setenta anos;
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos.
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos.
Alistamento Eleitoral (votar); 
Obrigatório:p/ os + 18 anos.
Facultativos:
Analfabetos;
+ 70 anos;
+16 e -18 anos;
Obs. Você tem que ter essa idade na data da eleição. 
14.1.2 Elegibilidade Passiva (capacidade eleitoral passiva - ser votado);
Art. 14 § 3°;
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
I - a nacionalidade brasileira;
Obs. Pode ser tanto brasileiro nato como naturalizado, desde que, sejam observados os cargos
que são privativos. 
II - o pleno exercício dos direitos políticos;
III - o alistamento eleitoral;
IV - o domicílio eleitoral na circunscrição;
Obs. O candidato tem que estar morando na localidade onde ele ira se candidatar a pelo menos 01 ano e informar à Justiça Eleitoral. 
V - a filiação partidária; 
Obs. Para eu ser candidato, eu tenho que ser filiado a um Partido Político. 
VI - a idade mínima de:VAI CAIR NA PROVA – TEM QUE DECORRAR!
a)trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador;
b)trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal;
c)vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz;
d)dezoito anos para Vereador.
DICA P/ A PROVA– Igor NÃO vai colocar a idade, mas sim, a data de nascimento!
Perg. Ele tem que ter essa idade mínima é no dia da eleição ou é no dia da posse? O TSE diz que é no dia da eleição. 
DIA – 06/06.
Capacidade Eleitoral Passiva:
Art. 14, § 4°;
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.
Agora o indivíduo NÃO pode, ou seja, ele tem uma barreira que o impede de ser eleito (não pode ser candidato a nenhum cargo eletivo).
Inalistáveis;
São determinadas pessoas que sequer podem se alistar. Ex. Estrangeiro, menores de 16 anos; os conscritos (quem presta o serviço militar); quem perdeu ou teve suspenso os seus direitos políticos.
Analfabetos;
Perg. O analfabeto pode ser candidato? Não, pois é vedado pela nossa Constituição. 
Art. 14, § 7°;
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição.
Aqui impede que o “poderio político” beneficie os seus parentes.
Evitar a utilização da máquina pública em favor de determinadas candidaturas de parentes de quem já é titular de cargos do executivo. 
Obs. Só pode quando você já é titular do mandato eletivo e se candidatou a reeleição. 
Jurisdição = Circunscrição Eleitoral. Eleição Presidencial é em todo o país; Eleição Federal e Estadual é no respectivo Estado; Eleição Municipal é em todo o Município. 
Perg. A filha da Presidente Dilma pode ser candidata à vereadora na cidade de Porto Alegre? Não, por causa da inelegibilidade em razão da circunscrição da eleição presidencial (todo o território nacional).
Perg.O filho de um Prefeito pode ser candidato a Deputado Estadual? Sim, pois a circunscrição da eleição municipal é todo o Município e não todo o Estado. Ex.Tadeuzinho. 
Perg. O filho do Prefeito pode ser candidato a vereador? Não.
Ex. Se A e B são irmãos e, um deles já é Prefeito, o outro não pode ser candidato a Vereador. Todavia, se o outro irmão já é Vereador e o mesmo está pleiteando a sua reeleição, isso é possível. 
Obs. Perg.Se a irmã de Aécio Neves (Senador) resolver ser candidata a Vereadora em Montes Claros, ela pode? Sim, pois NÃO há limitação dentro do Poder Legislativo.
ATENÇÃO.São só os cargos do Executivo (Prefeito, Governador e Presidente da República) que impedem a candidatura dos seus parentes. 
Militares:VAI CAIR NA PROVA!
Art. 14, § 8°;
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições:
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade;
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade.
Com – de 10 anos de serviço;
O militar deve afastar-se da atividade. Esse “afastamento” é DEFINITIVO. 
Obs. Se ele perder as eleições, ele está fora da corporação. 
Com + de 10 anos de serviço;
O termo “agregado” significa que, o militar tirará uma espécie de “licença”, para que o mesmo possa participar das eleições. 
Obs. Se ele perder as eleições, ele pode retornar para a corporação (1° candidatura). 
Atenção. Se por exemplo, o militar ganhou a 1° eleição (passou para a inatividade) e perde na sua reeleição, nesse caso, ele NÃO pode retornar para a corporação. 
Atenção. Se por exemplo, o militar ganhou a 1° eleição (passou para a inatividade) e, foi caçado o seu mandato, nesse caso, ele também NÃO poderá retornar para a corporação.
Obs. Eles só voltaram para a corporação caso sejam aprovados em concurso público. 
Art. 14, § 9°;
§ 9º  Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta.
Obs. É o que fundamenta a Lei da Fixa Limpa (L.C. n° 135/2010). 
Perda ou Suspensão dos Direitos Políticos:
Art. 15;
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: 
I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado;(PERDA)VAI CAIR NA PROVA!
Aqui este sujeito se tornou um estrangeiro e como tal, os estrangeiros NÃO podem se alistar, pois, eles são inalistáveis. 
II - incapacidade civil absoluta;(SUSPENSÃO)
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; (SUSPENSÃO)VAI CAIR NA PROVA!
Perg. Quem está preso tem direitos políticos? Depende, pois, se está preso em razão de condenação transito em julgado, nesse caso, ele tem os seus direitos políticos suspensos. Agora se ele está preso de forma provisória (esperando julgamento), ele tem direitos políticos. Se ele está preso porque ele não pagou pensão alimentícia, ele tem direitos políticos. 
Perg. O indivíduo está solto, mas tem condenação transitada em julgado, ele tem os seus direitos políticos suspensos? Sim, pois a Constituição NÃO fala em réu preso ou solto, mas sim, enquanto duraram os efeitos da condenação criminal transitada em julgado. 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;(PERDA)
V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º. (SUSPENSÃO)
Obs. A cassação de direitos políticos era feito pelo Executivo na época da Ditadura Militar. 
Perg. Os direitos políticos podem ser caçados? Não, pois os mesmos podem apenas serem perdidos ou suspensos, mas nunca caçados. 
Reeleição;
Art. 14, § 5° e 6°;
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente.
Obs.NÃOé possível uma 3° eleição no mesmo cargo, mesmo que seja, por exemplo, em cidades ou estados diferentes (Prefeito, Governador). 
Os cargos em que há proibição da reeleição continuada são apenas do Poder Executivo (Prefeito, Governador e Presidente da República). 
Obs. Os cargos do Poder Legislativo(Deputados Estaduais e Federais, Senadores, Vereadores) podem se reeleger inúmeras vezes, pois para eles NÃO há proibição de reeleição. 
Descompatibilização;VAI CAIR NA PROVA!
Art. 14, § 6°;
§ 6º Para concorrerem a outros cargos,o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciaraos respectivos mandatos até seis meses antesdo pleito.
Obs.Presidente, Governador e Prefeito para serem candidatos a OUTROS CARGOSos mesmos devem RENUNCIAR (caráter definitivo)até 06 mesesantes do pleito.
Obs. A Descompatibilização é apenas para os cargos do Poder Executivo e NÃO para os cargos do Poder Legislativo(Deputados Estaduais e Federais, Senadores, Vereadores). 
Perg. A pessoa é Senadora (Poder Legislativo) e quer se candidatar a Presidente da República, o que ela deve fazer? Nada. Ex. Aécio Neves.
Perg.O Governado de MG quer se candidatar ao cargo de Senador, o que ele deve
fazer? Ele deve renunciar ao seu respectivo cargo até 06 meses antes do pleito.
Aplicação da Legislação Eleitoral;
Art. 16;
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, não se aplicando à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigência.
Perg. A lei que alterar o Processo Eleitoral (a forma como se desenvolve as eleições) e que entrou em vigor hoje, obviamente ela está em vigor, mas ela será aplicada na eleição de outubro desse ano? Não. 
Obs. Para que essa lei tenha eficácia, ou seja, para que eu possa aplicar essa lei, eu tenho que fazê-la 01 ano antes das eleições, sendo assim, antes de outubro do ano passado. 
PARTIDOS POLÍTICOS:
Obs. A filiação partidária é um dos requisitos essenciais para que uma pessoa possa se candidatar a um cargo eletivo. 
Art. 17;
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: Regulamento
I - caráter nacional;
Eu NÃO posso criar, por exemplo, o “Partido do Norte de Minas”, porque, ele tem que ter uma abrangência ou interesse nacional.
II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes;
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral;
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei.
§ 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. 
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral.VAI CAIR NA PROVA!
ATENÇÃO.Igor pode fazer a seguinte mudança: Tirar o registro do estatuto no TSE e colocar Cartório de Notas. 
§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma da lei.
§ 4º É vedada a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.VAI CAIR NA PROVA!
DIA – 10/06.
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO:
Art. 18.
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
Art. 18, § 1° - Brasília DF;
§ 1º Brasília é a Capital Federal.
Art. 18, § 3°; VAI CAIR NA PROVA!
§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
População diretamente interessada = é todo o Estado.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
Art. 19;
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Art. 19, I; Estado Laico;
É o Estado que NÃO possui uma religião oficial e NÃO atrapalha a existências das religiões. 
16.1 UNIÃO:
Art. 20 a 24;
OBS. ART. 21,
Art. 21. Compete à União:
I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais;
II - declarar a guerra e celebrar a paz;
III - assegurar a defesa nacional;
IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente;
V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal;
VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico;
VII - emitir moeda;
VIII - administrar as reservas cambiais do País e fiscalizar as operações de natureza financeira, especialmente as de crédito, câmbio e capitalização, bem como as de seguros e de previdência privada;
IX - elaborar e executar planos nacionais e regionais de ordenação do território e de desenvolvimento econômico e social;
X - manter o serviço postal e o correio aéreo nacional; 
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de um órgão regulador e outros aspectos institucionais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
XII - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão ou permissão:
a) os serviços de radiodifusão sonora, e de sons e imagens;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 8, de 15/08/95:)
b) os serviços e instalações de energia elétrica e o aproveitamento energético dos cursos de água, em articulação com os Estados onde se situam os potenciais hidroenergéticos; 
c) a navegação aérea, aeroespacial e a infra-estrutura aeroportuária;
d) os serviços de transporte ferroviário e aquaviário entre portos brasileiros e fronteiras nacionais, ou que transponham os limites de Estado ou Território;
e) os serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros;
f) os portos marítimos, fluviais e lacustres;
XIII - organizar e manter o Poder Judiciário, o Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e a Defensoria Pública dos Territórios; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  (Produção de efeito)
XIV - organizar e manter a polícia civil, a polícia militar e o corpo de bombeiros militar do Distrito Federal, bem como prestar assistência financeira ao Distrito Federal para a execução de serviços públicos, por meio de fundo próprio;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XV - organizar e manter os serviços oficiais de estatística, geografia, geologia e cartografia de âmbito nacional;
XVI - exercer a classificação, para efeito indicativo, de diversões públicas e de programas de rádio e televisão;
XVII - conceder anistia;
XVIII - planejar e promover a defesa permanente contra as calamidades públicas, especialmente as secas e as inundações;
XIX - instituir sistema nacional de gerenciamento de recursos hídricos e definir critérios de outorga de direitos de seu uso; (Regulamento)
XX - instituir diretrizes para o desenvolvimento urbano, inclusive habitação, saneamento básico e transportes urbanos;
XXI - estabelecer princípios e diretrizes para o sistema nacional de viação;
XXII - executar os serviços de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXIII - explorar os serviços e instalações nucleares de qualquer natureza e exercer monopólio estatal sobre a pesquisa, a lavra, o enriquecimento e reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios nucleares e seus derivados, atendidos os seguintes princípios e condições:
a) toda atividade nuclear em território nacional somente será admitida para fins pacíficos e mediante aprovação do Congresso Nacional;
b) sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
c) sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida
igual ou inferior a duas horas; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
d) a responsabilidade civil por danos nucleares independe da existência de culpa; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 49, de 2006)
XXIV - organizar, manter e executar a inspeção do trabalho;
XXV - estabelecer as áreas e as condições para o exercício da atividade de garimpagem, em forma associativa.
 Art. 22*** e 23;
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho;
II - desapropriação;
III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra;
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
V - serviço postal;
VI - sistema monetário e de medidas, títulos e garantias dos metais;
VII - política de crédito, câmbio, seguros e transferência de valores;
VIII - comércio exterior e interestadual;
IX - diretrizes da política nacional de transportes;
X - regime dos portos, navegação lacustre, fluvial, marítima, aérea e aeroespacial;
XI - trânsito e transporte;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XIII - nacionalidade, cidadania e naturalização; 
XIV - populações indígenas; 
XV - emigração e imigração, entrada, extradição e expulsão de estrangeiros; 
XVI - organização do sistema nacional de emprego e condições para o exercício de profissões;
XVII - organização judiciária, do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios e da Defensoria Pública dos Territórios, bem como organização administrativa destes; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 69, de 2012)  (Produção de efeito)
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
XX - sistemas de consórcios e sorteios; 
XXI - normas gerais de organização, efetivos, material bélico, garantias, convocação e mobilização das polícias militares e corpos de bombeiros militares; 
XXII - competência da polícia federal e das polícias rodoviária e ferroviária federais; 
XXIII - seguridade social; 
XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;
XXV - registros públicos; 
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza;
XXVII – normas gerais de licitação e contratação, em todas as modalidades, para as administrações públicas diretas, autárquicas e fundacionais da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, obedecido o disposto no art. 37, XXI, e para as empresas públicas e sociedades de economia mista, nos termos do art. 173, § 1°, III; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
XXVIII - defesa territorial, defesa aeroespacial, defesa marítima, defesa civil e mobilização nacional;
XXIX - propaganda comercial. 
Parágrafo único. Lei complementar poderá autorizar os Estados a legislar sobre questões específicas das matérias relacionadas neste artigo.
16.2 ESTADO:
Art. 25 ao 28;
Constituição Estadual;
Obs. A norma mais importante dentro do Estado é a sua ConstituiçãoEstadual.
Governador;É o chefe do Poder Executivo. 
Assembleia Legislativa;É a Casa Legislativa. 
Deputado Estadual;É o legislador. 
Competência Legislativa - Art. 25, §1°;
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
Pode ser proposta ADI e ADPF;
Obs. NÃO pode ser proposta ADC (legislação federal). 
16.3 MUNICÍPIO:
Art. 29 ao 31;
Lei Orgânica;
Obs. O Município NÃO é regido por uma Constituição, mas sim, por meio da Lei Orgânica. 
Prefeito;É o chefe do Poder Executivo.
Câmara Municipal;É a Casa Legislativa. 
Vereador;É o legislador. 
Competência - Art. 30, I;
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
Pode ser proposta ADPF;
Obs. NÃO pode ser propostaADI. 
16.4 DISTRITO FEDERAL:
Art. 32;
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. 
Lei Orgânica;
Governador;É o chefe do Poder Executivo.
Câmara Legislativa;É a Casa Legislativa.
Deputado Distrital;É o legislador.
Competência- Art. 32, §1°;
§ 1º Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
Obs. Quando o Distrito Federal estiver legislando sobre algo de Competência do Estado = caberá ADI. 
Obs. Quando o Distrito Federal estiver legislando sobre algo de Competência doMunicípio = caberá ADPF. 
NAO tem Município;
Por isso, lá possui “administradores” que são nomeados pelo Governador. 
ACABOU!!

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