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PRECIPITAÇÃO É toda água proveniente do meio atmosférico que chega a superfície terrestre,sob a forma de: chuva, granizo, neve, orvalho, etc Para as condições climáticas do Brasil, a chuva é mais significativa. Os dados de precipitação são muito importantes para os projetos de drenagem, construção de barragens, etc. Fatores Intervenientes Condições Atmosféricas: Temperatura Umidade Vento Condições de Superfície: Relevo ATMOSFERA TERRESTRE AR SECO VAPOR D’ÁGUA Partículas Suspensas CURIOSIDADE: A importância de um gás atmosférico não está relacionado a sua quantidade. Por exemplo, o dióxido de carbono, o vapor d'água e o ozônio ocorrem em pequenas concentrações mas são importantes para os fenômenos meteorológicos ou para a vida. Sem vapor d'água não há nuvens e chuva. Além disso, o vapor d'água também tem grande capacidade de absorção, tanto da energia radiante emitida pela Terra (em ondas longas), como também de alguma energia solar. Portanto, junto com o CO2, o vapor d'água atua como uma manta para reter calor na baixa atmosfera. A presença do ozônio é vital devido a sua capacidade de absorver a radiação ultravioleta do sol na reação de fotodissociação. O átomo livre recombina-se novamente para formar outra molécula de ozônio, liberando calor. Na ausência da camada de ozônio a radiação ultravioleta seria letal para a vida. Buraco na camada de ozônio do Ártico é equivalente ao da Antártida Cientistas afirmaram que, pela primeira vez, registraram um buraco gigante na camada de ozônio na atmosfera superior acima da região do Ártico, parecido com o buraco encontrado regularmente sobre a Antártida, no sul. Fonte: BBC – Brasil 2 de outubro, 2011 - 20:36 Gráfico Psicrométrico Formação da Chuva Ar úmido Ascensão Resfriamento Ponto de Saturação Condensação Nuvem Precipitação Precipitação, Mecanismo de Formação e Tipos Chuva Frontal Chuva Orográfica Chuva Convectiva Distribuição: localizada, com grande variabilidade espacial Intensidade: moderada a forte, dependendo do desenvolvimento vertical da nuvem Predominância: no período da tarde Duração: curta a média (minutos a horas) TIPOS DE CHUVA 1. Chuvas frontais Provocadas por “frentes”; (no Brasil predominam as frentes frias provindas do sul) É de fácil previsão (é só acompanhar o avanço da frente) É de longa duração, intensidade baixa ou moderada, podendo causar abaixamento da temperatura; Interessam em projetos de obras hidrelétricas, controle de cheias regionais e navegação. 2. Chuvas orográficas São provocadas por grandes barreiras de Montanhas; As chuvas são localizadas e intermitentes; Possuem intensidade bastante variada; Chuva orográfica 3. Chuvas convectivas (“chuvas de verão”) Típicas das regiões tropicais; São de grande intensidade e curta duração, concentradas em pequenas áreas; Ocorrem em dias quentes, geralmente no fim da tarde ou começo da noite; Podem ser acompanhadas de descargas elétricas e de rajadas de vento; Interessam às obras em pequenas bacias, como para cálculo de bueiros, galerias de águas pluviais, etc. 3. Chuvas Convectivas Chuva Convectiva Sistemas Meteorológicos e Características Climáticas de Pernambuco Frente Fria Ondas de Leste Zona de Convergência Intertropical – ZCIT Brisas Terrestres e marítimas Vórtices Ciclônicos da Atmosfera Superior – VCAS Atua em todo o Estado Sertão – NOV a FEV Agreste e Mata – MAIO a AGO Leste de Pernambuco MAIO a AGO Provoca Chuvas Intensas 300 km dentro do continente Sertão e Agreste DEZ a MAIO / FEV a JUN Provoca Chuvas Intensas Tempo: superior a 2 meses Sistemas Meteorológicos e Características Climáticas de Pernambuco Litoral e Zona da Mata Outono e Inverno Precipitação Noturna Chuvas fracas e moderadas Nordeste e Pernambuco Meses de NOV a FEV Forma Irregular Chuvas Intensas Frente Fria Ondas de Leste Zona de Convergência Intertropical – ZCIT Brisas Terrestres e marítimas Vórtices Ciclônicos da Atmosfera Superior – VCAS Sistemas Meteorológicos e Características Climáticas de Pernambuco Folha SP 01/06/09 Atlantic Ocean (31/05/2009) Flight AF447 3º Encontro Nacional sobre Mudanças Climáticas e Defesa Civil EPUSP 30/09/2009 GOES-10 INPE 3º Encontro Nacional sobre Mudanças Climáticas e Defesa Civil EPUSP 30/09/2009 GRADEZAS CARACTERÍSTICAS Altura pluviométrica (mm) Intensidade de precipitação (mm/h) Duração (h ou min) Medições das Precipitações Expressa-se a quantidade de chuva (h) pela altura de água caída e acumulada sobre uma superfície plana e impermeável. EQUIPAMENTOS PARA MEDIÇÃO Pluviômetro Ville de Paris EQUIPAMENTOS PARA MEDIÇÃO Pluviográfo de pena descartável Pluviográfo tipo bascula Exercícios: Um pluviômetro com diâmetro 30 cm, coletou 2328 mL de água em 8 horas. Qual o total de chuva e sua intensidade média? Um lote de 5 ha recebeu uma chuva de 2 mm. Quantos litros de água atingiram o solo? Observando o pluviograma abaixo, calcule a intensidade média da precipitação para o intervalo entre 9h da manhã e 3h da tarde. Precipitações médias sobre uma B. H. Métodos para o cálculo da chuva média: Método da Média Aritmética; Método de Thiessen e; Método das Isoietas. Método da Média Aritmética é chuva média na bacia; hi é a altura pluviométrica registrada em cada posto; n é o número de postos na bacia hidrográfica. Onde: Método dos polígonos Thiessen Método dos polígonos Thiessen Onde: é a precipitação média na bacia (mm); Pi é a precipitação no posto i (mm); Ai é a área do respectivo polígono, dentro da bacia (km2); A é a área total da bacia. Método das Isoietas Onde: é a precipitação média na bacia (mm); Pi é a média aritmética das duas isoietas seguidas i e i + 1; Ai é a área da bacia compreendida entre as duas respectivas isoietas (km2); A é a área total da bacia (km2). Método das Isoietas Precipitação Anual em Pernambuco PREENCHIMENTO DE FALHAS Onde: Px é o valor de chuva que se deseja determinar; Nx é a precipitação média anual do posto x; NA, NB e NC são, respectivamente, as precipitações médias anuais do postos vizinhos A, B e C; PA, PB e PC são, respectivamente, as precipitações observadas no instante que o posto x falhou. Exercício: 1) A estação X ficou inoperante durante o mês de abril de 2007, motivo este de não ter sido registrado a precipitação neste mês. O total das precipitações registradas nas estações vizinhas A, B e C, para o mesmo mês foram respectivamente: Estimar a precipitação na estação X, conhecendo-se os valores das precipitações anuais nas 4 estações (na tabela abaixo), nos últimos 3 anos. PA PB PC PX 101,0 mm 62,0 mm 45,0 mm ? ANO A B C X 2004 778 mm 675 mm 905 mm 553 mm 2005 850 mm 740 mm 832 mm 764 mm 2006 630 mm 578 mm 695 mm 477 mm Equação de Chuva Intensa As equações de chuvas intensas também são conhecidas como RELAÇÕES IDF – Intensidade, Duração e Freqüência. Tem grande importância em obras hidráulicas, tais como no dimensionamento de vertedouros de barragens, galerias pluviais, na conservação do solo (erosão), etc. i = intensidade máxima média de precipitação (mm/h); Tr = período de retorno em anos; t = tempo de duração da precipitação (min); K,m, b, n = parâmetros (locação e forma) a determinar. Importância da Equação de Chuva Intensa Drenagem Urbana Microdrenagem Macrodrenagem Importância da Equação de Chuva Intensa Drenagem Rural Obtenção e Processamento dos Dados Registros de estações pluviográficas As leituras dos pluviogramas são recolhidas e examinadas para detecção de erros grosseiros; Digitalizados por meio de programas; Geração das séries históricas; Obtenção das alturas pluviométricas máximas para cada ano Resultados e Discussões Determinação das equações de chuvas intensas Pluviógrafos: Regressão não-linear R² : 94,2% a 99,3% Exercício: Calcular a intensidade da chuva para seguintes condições: cidade de Belo Jardim, período de retorno de 50 anos e duração de 80 minutos. Exercício: O pluviograma a seguir representa uma chuva intensa de 5 horas de duração ocorrida no dia 02/02/1983, das 16 às 21 horas, em Piracicaba - SP. Considerando a intensidade média desta chuva e a relação intensidade-duração-frequência de Piracicaba fornecida abaixo, estime o período de retorno deste evento. Resposta: T ≈ 45,8 anos (LP = 97,4 mm) Plano Nacional de Recursos Hídricos (jan/2006): Década Brasileira da Água (2005 – 2015), integrada à Década Mundial (ONU/2005); Importância da água para Metas de Desenvolvimento do Milênio; Vínculos com saúde, criança, mulher, redução da pobreza e ao combate à fome; Setor agrícola brasileiro é o principal usuário consuntivo dos recursos hídricos. Plano Nacional de Recursos Hídricos (jan/2006): Década Brasileira da Água (2005 – 2015), integrada à Década Mundial (ONU/2005); Importância da água para Metas de Desenvolvimento do Milênio; Vínculos com saúde, criança, mulher, redução da pobreza e ao combate à fome; Setor agrícola brasileiro é o principal usuário consuntivo dos recursos hídricos. Plano Nacional de Recursos Hídricos (jan/2006): Década Brasileira da Água (2005 – 2015), integrada à Década Mundial (ONU/2005); Importância da água para Metas de Desenvolvimento do Milênio; Vínculos com saúde, criança, mulher, redução da pobreza e ao combate à fome; Setor agrícola brasileiro é o principal usuário consuntivo dos recursos hídricos. Plano Nacional de Recursos Hídricos (jan/2006): Década Brasileira da Água (2005 – 2015), integrada à Década Mundial (ONU/2005); Importância da água para Metas de Desenvolvimento do Milênio; Vínculos com saúde, criança, mulher, redução da pobreza e ao combate à fome; Setor agrícola brasileiro é o principal usuário consuntivo dos recursos hídricos. *
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