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ASSOCIAÇÃO PIRIPIRIENSE DE ENSINO SUPERIOR - APES CHRISTUS FACULDADE DO PIAUÍ – CHRISFAPI CURSO: BACHARELADO EM FISIOTERAPIA – IV PERÍODO DISCIPLINA: ERGONOMIA PROFESSOR (A): MAYANE CARNEIRO ALVES PEREIRA FLÁVIA CARDOSO DA SILVA ISABELLA FERREIRA SANTOS ISABELE SALVIANO LUSTOSA MARIA GEISILANE GOMES DE SALES MARIA DE FÁTIMA MARTINS NASCIMENTO MARIA DE FÁTIMA GOMES ALBUQUERQUE PÂMELA GOMES NASCIMENTO SILVA RESUMO SOBRE DOENÇAS DA PELE RELACIONADAS AO TRABALHO PIRIPIRI 2017 DOENÇAS DE PELE RELACIONADAS AO TRABALHO Dermatites Alérgicas de Contato e Urticária. No âmbito de trabalhos os servidores, estão suscetíveis a diversos maus que afetam cada parte do corpo humano a eliminação ou a redução da exposição às condições de risco e a melhoria dos ambientes de trabalho para promoção e proteção da saúde do trabalhador constituem um desafio que ultrapassa o âmbito de atuação dos serviços de saúde, exigindo soluções técnicas, às vezes complexas e de elevado custo. As dermatoses ocupacionais são definidas de uma maneira geral como as alterações da pele, mucosas e anexos, direta ou indiretamente causadas, mantidas ou agravadas pelo trabalho. (LEAL, 1999). São determinadas pela interação de dois grupos de fatores: Predisponentes ou causas indiretas, como idade, sexo, etnias, fatores ambientais, como o clima (temperatura, umidade), hábitos e facilidades de higiene e causas diretas constituídas pelos agentes biológicos, físicos, químicos ou mecânicos presentes no trabalho que atuam diretamente no tegumento. A maioria é de tipo irritativo e um menor número é de tipo sensibilizante Definições As dermatites de contato são as dermatoses ocupacionais mais freqüentes. Estima- se que, juntas as dermatites alérgicas de contato e as urticária são as mais freqüentes. A dermatite de contato alérgica se difere da dermatite irritativa por ser um processo alérgico. Ela é provocada, não por lesão direta da pele por contato prolongado com uma substância abrasiva, mas sim por uma reação alérgica individual ao contato com determinado produto. As substâncias irritantes à pele podem causar dermatite de contato irritativa em todos que forem expostos às mesmas, contanto que haja tempo necessário para haver lesão da camada mais superficial da pele. No caso da dermatite de contato alérgica, a reação é imunológica e surge mesmo após exposições de curta duração. Se o paciente não for alérgico, ele pode ter contato diário e prolongado com o material, que, ainda assim, nenhuma dermatite irá surgir. E a urticária não é necessariamente uma reação alérgica, apesar de ter características de alergia da pele a urticária ocorre por uma ativação de células do sistema imunológico da pele, chamadas basófilos e mastócitos. Estas células são responsáveis pela liberação de inúmeros mediadores químicos, incluindo a histamina, uma substância que provoca vasodilatação, coceira, inchaço da pele e o temido angioedema (edema das mucosas, como boca, olhos e vias aéreas). Forma de Adquirir a Doença A dermatite de contato é adquirida pela exposição, de maneira excessiva da pele a substâncias químicas, em concentrações irritantes, por produtos e alergênicos, potencialmente presentes no trabalho, capazes de provocar dermatoses e muitas vezes pelo descuido do trabalhador em não usar os equipamentos de proteção individual. A urticária é obtida em ambientes, que proporcionam sintomas de infecção, em alguns casos secundariamente se adquire por estímulos físicos, como contato com calor, frio, sol, pressão sobre a pele, e umidade no local. Medidas de Prevenção Segundo LACAZ (1996), é necessário dentro dos postos de trabalhos não somente explicitar a definição e sim realizar a concretização da qualidade de vida no trabalho através das medidas preventivas necessárias para que diminua a predisposição de surgimento dessas doenças de pele aí incluídas questões de saúde, segurança e suas relações com a organização do trabalho – um dos mais importantes que configuram ou determinam a qualidade de vida (no trabalho) das pessoas. Diante disso,pode se afirmar que a prevenção relacionada ao trabalho baseia-se na vigilância dos ambientes, das condições de trabalho e dos efeitos ou danos à saúde. Medidas de prevenção da dermatite de contato são basicamente evitar entrar em contato com algum agente desencadeante. Além disso, o uso de vestuário adequado (luvas, sapatos e macacões, por exemplo), assim como o uso de produtos hipoalergênicos são de muita eficácia. E da urticária é o controle ambiental dos fatores de risco envolvidos na determinação da doença pode reduzir sua incidência nos grupos ocupacionais de risco, por meio da eliminação ou da redução da exposição , ao calor e ao frio luz do sol, água, pressão sobre a pele e o estresse emocional, dentre outros. Para alguns grupos de trabalhadores pode ser recomendável a utilização de cremes repelentes de insetos. A manipulação, preparo e aplicação de agrotóxicos devem ser feitas por pessoas treinadas, observando as normas de segurança, cuidados especiais com os equipamentos de aplicação. Grupos de pessoas mais suscetíveis Outro fator interessante é observar o grupo de pessoas que são mais suscetíveis a esses tipos de patologias, que são aquelas cuja pele é sensível a determinados produtor alcalinos, como sabonetes, detergentes, cosméticos, tinturas dentre outros , e indivíduos que são prolongadamente expostos a certas substâncias químicas acabam por desenvolver a dermatite alérgica de contato, considerando também que é necessário haver uma predisposição para essa alergia. Por outro lado a urticária é desenvolvida no trabalhador que anteriormente já tiveram algum tipo de alergia ou porte alguns outros problemas relacionados, como o lúpus e se tiver algum parente com histórico pode influenciar. Conclui-se que tal abordagem, em geral das doenças de pele relacionadas ao trabalho surte efeito positivo pois gera informação, a respeito de quais doenças acometem os trabalhadores em seus postos de trabalho, as duas doenças escolhidas para serem o enfoque neste resumo,todavia foram escolhidas levando em conta a freqüência dessas patologias e ainda com intuito de esclarecer as medidas preventivas e a qualidade de vida dos prestadores de serviços, seja em qualquer âmbito de trabalho. REFERÊNCIAS ______. Dermatoses ocupacionais. In: MENDES, R. (Ed.). Patologia do trabalho. Rio de Janeiro: Atheneu, 1995. p. 139-172. Lacaz FAC 1983.Saúde no Trabalho. Dissertação de mestrado. Departamento de Medicina Preventiva, Faculdade de Medicina, USP, São Paulo. 147 pp LEAL, C. H. S.; IGUTI, A. M. Urticária: uma revisão dos aspectos clínicos e ocupacionais. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, v. 25, n. 95/96, p. 77-100, 1999. MDsaúde, Disponível em: < www.mdsaude.com/2013/12/dermatite-contato.html >
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