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moagem e graulometria do milho

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2 - Moagem e granulométrica do milho
Moagem consiste na redução do tamanho das partículas do milho, sendo feita basicamente por meio de moinhos de martelos ou de moinhos de rolo. Preferencialmente, utiliza-se o moinho de martelos, já que esse proporciona um processamento com maior variabilidade de ingredientes fibrosos, possibilitando moagens mais finas, menores de 600µm, quando comparado a moinhos de rolo. Assim sendo, fatores como diâmetro do furo das peneiras, área de abertura das peneiras, potência do motor, número de martelos, distância entre os martelos e a peneira, vazão de moagem, teor de umidade do grão e desgaste do moinho, podem influenciar na granulométrica do milho quando processado em moinhos de martelo. Segundo um levantamento realizado, observou-se uma considerável variação entre o tamanho das rações fabricadas pelos próprios produtores, para ser usada em suas propriedades, sendo esta decorrente da não padronização dos moinhos utilizados, no que se refere as características anteriormente citadas. No entanto, furos na peneira, rotação no eixo do motor, espaço entre martelo, número de martelos e superfície de impacto do martelo, são inadequados para caracterização da granulométrica, pois esta deve se caracterizada de acordo com a uniformidade das partículas e seu tamanho, assim, são expressos pelo Diâmetro Geométrico Médio (DGM), que se correlaciona positivamente ao tamanho da partícula e pelo Desvio Geométrico (DPG), que se correlaciona de forma negativa com a uniformidade.
Um método prático utilizado para determinação do DGM das partículas foi adaptado de HANDERSON & PERRY (1955) por ZANOTTO & BELLAVER (1996), que consiste em coletar amostras de 1 a 2 Kg de vários pontos da amostragem do lote, as quais serão direcionadas ao laboratório. Os materiais e equipamentos utilizados são: Agitador de peneira, conjunto de peneiras ABNT: 5, 10, 16, 30, 50, 100 e fundos, balança de precisão de 0,1g e estufa para 105°C.
 No momento da analise deve-se homogeneizar a amostra, retirar desta 0,5Kg e secá-la em estufa a 1050°C por 24 horas, posteriormente, retira-se amostra e deixe-a á temperatura ambiente, a fim de igualar as temperaturas. Deve-se pesar individualmente cada peneira, montar o conjunto de peneiras sobre o agitador, sobrepondo-as em ordem crescente de abertura das malhas. Após esse processo retira-se a amostra seca e transfere-se 200g (P) para o topo do conjunto de peneiras, peneira-se a amostra por 10 minutos, logo após, pesa-se as peneiras com as frações retidas (Pi 1), calcula-se o peso retido em cada peneira(PRi), sendo: PRi= (Pi 1-P) e por fim, calcula-se a % retirada de cada peneira (%Ri), sendo %Ri= (PRi X100)/P.
Outro método utilizado para calcular o DGM, incluindo o cálculo do DPG é descrito por HEADLEY & PFOST (1970) ou em ASAE (1983), no entanto, pode haver variações dos valores de DGM das partículas, entre 300 até 1200µm, em decorrência das condições de moagem, do milho moído em moinhos de martelo. Portanto, faz-se imprescindível conhecer os aspectos influenciadores de variação no DGM das partículas do milho, que agem sobre o custo do processamento de moagem, digestibilidade de nutrientes e principalmente sobre o desempenho de aves e suínos, a fim, de potencializar o uso do milho na ração tanto na avicultura, quanto na suinocultura. Desta forma, com a redução no DGM das partículas de milho evidencia-se um aumento do consumo de energia elétrica, concomitantemente a diminuição do rendimento da moagem.

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