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Introdução ao estudo do Direito

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Introdução ao estudo do Direito
Semana 03 e 04
Divisões do Direito
Direito Objetivo – é o direito enquanto a norma (“normas agendi”).
 Ex.: Art. 186, código civil (Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.)
Direito Subjetivo – é o direito de exigir algo de outrem, conferido pelo direito objetivo, pela norma.
Direito Positivo – é o direito vigente. Tem que estar em vigor.
 De Direito Público externo
Direito Objetivo interno
 De Direito Privado
Direito Público – o interesse é social. O direito público caracteriza-se por regular a organização da atividade do Estado, bem como as relações entre estes e os particulares. As regras de Direito Público são aquelas atinentes aos interesses da coletividade como um todo, e como o direito reconhecido pelo ordenamento jurídico, de imposição de sua soberana vontade (“ius imperium”), interesses esses protegidos e defendidos pelo ente público como a união, os estados, o distrito federal, o território (quando existir) e os municipios. Diz-se que no direito público o que impera é uma relação de subordinação.
Direito Privado – caracteriza-se por regular as relações jurídicas entre os cidadãos, entre particulares ou ainda, entre eles e o Estado, quando este age fora do seu âmbito de soberania. As regras de direito privado destinam-se a disciplinar as relações entre os particulares e seus interesses em nível de cordenação e igualdade, sem qualquer a fetação aos interesses públicos.
Direito Externo – regula as relações jurídicas em que fazem parte os Estados soberanos, visando uma harmonia com a comunidade internacional, quer para a manutenção da paz, quer para agregar relações comerciais.
Direito natural – consiste nas emanações espontaneas dos espíritos sobre a conduta que cada ser deve seguir. Considera natural porque não é produto da cultura.
Todos independentemente de assimilar regras impostas de fora, já desenvolvem em seu interior uma série de tendências e idéias próprias sobre o procedimento que deve seguir, sobre a maneira de se portar e se relacionar com terceiros.
O direito natural indica todo aquele complexo de normas existentes na cidade e que a governa, criadas porém não pelo Estado, e nem por ele reconhecidas senão pela moral, pela honra, pelo costume e conveniência social.
 Ex.: Direito a vida;
 Direito a liberdade;
 Direito a integridade física;
 Direito ao trabalho remunerado.
Semana 05
Fontes do Direito
 As instituições entrageiras jurídicas são estudadas por meio da comparação de ordenamentos jurídicos.
Jurisprudência – é uma norma criada pelos tribunais e tem força formal.
Súmula ( Súmula vinculante
Súmula – resumo da decisão do juiza. É uma mera orientação de um tribunal a cerca de uma matéria. Não é obrigatória.
Súmula Vinculante – foi prevista EC 45/04 (Art. 103-A, “caput”) a partir da qual passou ao Supremo Tribunal Federal a editar súmulas que não são mais consultativas, mas sim, vinculantes relativamente a decisões futuras, ou seja, não podem ser contrárias, devem ser seguidas. A súmula vinculante efetivamente vinculam decisões.
Semana 06 e 07
Classificação das Normas Jurídicas
Normas de organização – visam a estrutura e funcionamento dos órgãos.
 Ex.: Art. 1º, CF/88 (Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.)
 Art. 21, II, CF/88 (Compete à União: declarar a guerra e celebrar a paz.)
Normas de Conduta – disciplinam o comportamento dos indivíduos.
 2- Critério da Extensão 
Normas federais, estaduais e municipais.
3 – Critério da Existência
Norma explícita – é aquela que se reconhece no próprio texto legal. É a norma tal qual está escrita nos códigos e nas leis.
Norma implícita – é aquela subentendida e não exposta claramente no texto legal.
4 – Critério do Conteúdo
Privado – plano de igualdade ~> relação jurídica de cordenação.
 Ex.: As normas que regulam os contratos.
Público – regulam a participação do poder público, quando investido de seu imperiun, impondo a sua vontade.
 Ex.: As normas de direito administrativo.
Misto – tutelam simultaneamente o interesse público ou social e o interesse privado.
 Ex.: Normas de direito de família.
 5 – Critério da Duração
Permanentes – leis estabelecidas leis estabelecidas sem prazo de vigência predeterminado.
Temporárias – leis estabelecidas com prazo limitado de vigência.
6 – Critério da Imperatividade
Normas impositivas (Cogentes) – limitam a autonomia da vontade individual, por repressão, ora proibindo, ora mandando.
Normas Dispositivas – ela permite que as partes envolvidas façam de forma diferente.
7 – Critério de Natureza
Adjetivas – são as que traçam os meios de realização dos direitos, sendo também denominadas processuais ou formais.
Substantivas – definem direito e deveres e estabelecem os seus requisitos em forma de exercício. São também chamadas de materiais, porque tratam do direito material.
Semana 08 e 09
Lei de Introdução ao Código Civil (LICC)
 É um complexo de normas jurídicas aplicáveis a todas as áreas do direito, orientando a interpretação da lei e sua aplicação no tempo e espaço, disciplinando a maioria dos conflitos dela decorrentes.
Revogação
Denomina-se revogação de uma lei a perda total ou parcial de sua eficácia.
 Total = Ab-rogação
 Parcial = Derrogação
 Expressa = Explícita
 Tácita = Implícita
Revogação total e parcial expressa
 Ex.: Art. 2045, CC – revogam-se a lei n° 3071, de 1° de janeiro de 1916 – CC e a parte primeira do código comercial, Lei n° 556, de 25 de junho de 1850 – e toda a legislação civil e mercantil abrangida por este código, ou com ele incompatível, ressalvando o disposto no presente Livro.
Revogação Expressa
 Ex.: Art. 2° § 1°, 1° parte
Revogação Tácita
 Ex.: Art. 2° § 1°, 2° parte
Repristinação – Consiste na recuperação de vigência de uma lei que já fôra revogada.
 Ex.: Uma lei “X” foi totalmente revogada por outra lei “Y”. Se futuramente a lei “Y” vier sofrer também a sua revogação, não restaurará a lei “X”. Para que a lei “X” fosse restaurada, era preciso que a lei “Z” declarasse expressamente essa intenção (Art. 2° ,§ 3).
Conclusão: A revogação de uma lei, em regra é definitiva. A restauração de uma lei já revogada é expressão. 
A principal fonte do direito é a Lei.
Lacuna – Ausência de leipara julgar aquele fato. O juiz deve julgar o fato conforme o costume. O Art. 4, LICC indica os meios de que o juiz dispõe para solucionar os casos lacunosos. A lacuna pode ser definida como a ausência da lei para um caso concreto.
 Art. 126, CPC – “O juiz não se exime de setenciar ou despachar alegando lacuna ou obscuridade da lei”.
Costumes
“Praeter Legis” = Costume Jurídico
“Contra Legem” = Contrário a Lei
“Secundum Legem” = Segundo a Lei
Plenitude da Ordem Jurídica
É um processo de preenchimento das lacunas existentes na lei. Assim, o ordenamento jurídico não pode deixar de conter solução para todas as questões que surgirem na vida de relação social, isto significa dizer que existem princípiose normas latentes capazes de solucionar situações nãoprevistas, expressamente pelo legislador.
Semana 10 e 11
Art. 6°, LICC c/c Art. 5°, XXXVI, CF/88 Princípio da irretroatividade das leis
Ato Jurídico – é onde têm ação humana.
Coisa Julgada – não cabe mais recurso. 
Ato Jurídico Perfeito – é o ato consumado, não podendo ser atingido por lei nova.
Retroatividade das Leis – Art. 5º, XL, CF/88 c/c Art. 2°, parágrafo único, CP
Ultratividade – diz-se que uma lei é ultrativa quando produz efeitos após sua revogação.
 Ex.: A título de ilustração uma determinada pessoa cumpriu, na vigência de determinada lei previdenciária, todos os requisitos exigidos para aposentar-se, no entanto prefere continuar trabalhando (adquiriu o direito).
Porém 1 ano após, Lei Nova revoga a Lei Previdenciária, e cria novas exigências. A lei revogada terá direito ultrativo, para que essa pessoa se aposente o direito adquirido é dotado de ultratividade.
Direito Intertemporal – é o mesmo que falar “coisa julgada” e “ato jurídico perfeito”.
Princípio da retroatividade (exceção) – Art. 2°, parágrafo único, CP c/c Art. 5°, XL, CF
Semana 12 à 15
Critério da ponderação de interesses e valores – A moderna teoria do Direito Constitucional criou um mecanismo para solucionar conflitos entre normas que não podem ser resolvidas pelos métodos tradicionais de solução de antinomia. O mecanismo vem sendo chamado de ponderação.
Quando dois princípios de estatura constitucional entram em conflito, o juiz deve determinar o peso que cada uma tem naquele caso concreto, para escolher de acordo com uma reconstrução coerente de ordenamento, a qual deve prevalecer.
Pricípios Gerais (Art. 4°, LICC) – São os grandes pricípios, como o da justiça, o da liberdade, o da igualdade, o da dignidade da pessoa humana, “aquele sobre os quais a ordem jurídica se constrói”. Portanto, são diretivas básicas e gerais que orientam o intérprete ao criar o direito no caso de omissão do texto legal.
Métodos de Interpretação da Norma Jurídica
Método de interpretação é a literal ou gramatical.
Interpretação Lógica ou racional.
Interpretação sitemática – Código Civil explica de forma sussinta.
 Ex.: União estável.
Interpretação Teleológica – visa analisar o objetivo ou a finalidade da lei. Ver se aquela norma está atendendo uma finalidade social. O juiz é o bem maior.
 Ex.: Art. 5º, LICC
Quanto aos efeitos; quanto as normas. Interpretação extensiva – estende a outro caso como o que não está clara.
 Ex.: Caso dos cônjuges.
Coisa Atípica – não tem previsão legal.
Analogia (Art. 4°, LICC)
Meios de integração da Norma – a integração realiza-se pela analogia que consite em aplicar a caso não previsto a norma legal concermente a uma hipótese prevista e, por isso mesmo, tipificada. Seu fundamento jurídico-filosófico é o princípio da igualdade de tratamento segundo o qual fatos de igual natureza devem julgar-se de igual maneira e, segundo esses fatos, já tem no sistema jurídico a sua regra, é essa que se aplica.
 Há 2 espécies de analogia: a legal e a jurídica.
 A primeira, parte-se de norma jurídica isolada para aplicá-la a casos idênticos; enquanto a Segunda parte-se de uma pluralidade de normas jurídicas e com base nelas, por indução, chega-se a um princípio aplicável ao caso, não previsto em nenhuma hipótese legal.
Atinomia – a doutrina conceitua a antinomia jurídica como sendo a oposição que ocorre entre duas ou mais normas (total ou parcialmente contraditória) emanadas de autoridades diferentes num mesmo âmbito normativo, as quais colocam o destinatário numa posição insustentável devido à ausência ou inconsistênciade critérios aptos a permitir-lhe uma saída nos quadros de um ordenamento jurídico.
As antinomias aparentes, por sua vez, são aquelas para as quais o ordenamento encontra forma sistemática de solução. Entre os critérios de solução das antinomias, temos:
Critério Hierarquico – Norma superior revoga norma inferior, de forma a sempre prevalecer a lei superior no conflito.
Cirtério Cornológico – Norma posterior revoga norma anterior, conforme expressamente o Art. 3°, LICC.
Critério da Especialidade – Norma especial “revoga” norma geral.
Obs.: De acordo com o princípio da especialidade em caso aparente antinomia entre uma lei geral e uma lei especial, a lei especial não revoga a geral na correta conotação do instituto jurídico. “Revogação”, o que ocorre é que num possivel conflito aparente de norma pelo princípio da especialidade, você aplicaria a norma especial ao invés de aplicar a norma geral.

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