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Como um professor pode fazer a diferença diante de uma dificuldade de aprendizagem? Desde o momento que o professor constata que o aluno indica dificuldades de aprendizado, o problema passa a ser não só do aluno, mas também dos coordenadores. Ainda que o gerenciamento da aula seja do professor, é parte da função do coordenador compreender a realidade e oferecer estrutura ao professor para auxiliar o aluno. Afinal o docente precisa saber que pode dispor do apoio da coordenação. Identificar as dificuldades de aprendizado não é tão facil, pois há quem considere: Qual obstáculo? É da área pedagógica ou é de outra propriedade? Sobre área pedagógica quero dizer que este está ao alcance do professor, pois é de sua competência todo a metodologia de aprendizado, para que ocorra a aprendizagem. Por vezes, os obstáculos são problemas que o pedagogo, em sala de aula, consegue dar soluções. Encontram-se algumas ações para que o aluno consiga corresponder às expectativas de aprendizagem para o Ano em que está cursando. Intervenções Pontuais: A classe está em uma atividade em que todos têm liberdade para desenvolvê-la sem o auxílio do professor, este faz uma intervenção com o aluno que está tendo problema de aprendizagem. Esclarecer o professore para que registre o trabalho que está sendo desenvolvido, como registrar o que acontecendo em sala: data, conteúdo, atividade desenvolvida e breve reflexão escrita do que percebe quando o aluno está fazendo a atividade. Chamar o responsável para conversar: Quando incluímos os familiares podemos conhecer melhor a realidade dos alunos. Exemplo, por vezes, os alunos não têm um responsável para direciona-las nos deveres de casa ou para fomenta-las a fazer a tarefa que foi enviada pela professora. Dificuldades familiares refletem na aprendizagem dos alunos. Sala de Apoio Pedagógico: Os alunos são conduzidos para serem observados pelos professores que tem essa especialidade. O professor da criança precisa responder a um questionário, já a professora especialista faz uma entrevista com o aluno e com o seu responsável. Tendo diagnosticada a necessidade, o aluno passa a comparecer nessa sala, permanecendo nela até concluir que não há mais necessidade. Monitoria: os professores são direcionados para que trabalhem com monitoria, nesse trabalho o aluno que tem facilidade ajuda o que tem dificuldade. Temos que ter bom senso, para trabalhar a monitoria, sendo de melhor eficácia se for feita em atividades específicas. Os professores não devem “abandonar” os alunos com dificuldades de aprendizagem e que precisam saber “dar o que cada um precisa”. Qual a importância das reflexões do professor, a partir da sua percepção dos aspectos do desenvolvimento e do percurso de vida escolar dos alunos? É de suma importância ter uma relação interativa entre docente e aluno, através de confiança e segurança entre as pessoas, isto é, uma relação de respeito, amizade, reconhecimento, estímulo e participação a fim de simplificar a aprendizagem e promover a compreensão dos conteúdos. Mesmo os alunos tendo uma apresentação de diferentes questões socioeconômicas, biológicas, culturais, através de ações detalhadas, formação teórica e empatia por parte dos envolvidos, é possível criar um ambiente de confiança na qual não se tem interesses e motivações individuais. O olhar do professor precisa ser sensível para intensificar quando o aluno precisa de autoestima e confiança, condições indispensáveis para a evolução afetivo e cognitivo A transição deverá acontecer gradualmente, este é um modo, que se dá por aproximações sucessivas: valorizar os passos pequenos, contudo concretos e coletivos na nova orientação. Quanto mais interativo e transformador for este processo, maiores serão as chances de dar certo. No entanto é preciso partir do âmbito real, e não exigir ou idealizar com outra. A realidade é esta, e este deve ser sempre o ponto de partida para a transformação.
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