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LEGISLAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
Goiânia/janeiro/2009
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIENCIA E TECNOLOGIA DE GOIÁS
Campus Uruaçu
PAULO CÉSAR PEREIRA
Reitor
JOSÉ SERGIO SARMENTO GARCIA
Vice-Reitor
GILDA GUIMARÃES
Diretora de Desenvolvimento do Ensino
WAGNER BENTO COELHO
Diretor de Desenvolvimento Institucional 
TELMA REGINA DE BARROS
Diretora de Administração e Planejamento
ADEMIR COELHO LIMA
Diretor de Interação Profissional e Extensão
EDISON DE ALMEIDA MANSO
Diretor-Geral do Campus de Goiânia
PAULO HENRIQUE DE SOUZA
Diretor-Geral do Campus de Jataí
CLEITON JOSÉ DA SILVA
Diretor-Geral do Campus de Inhumas
JOÃO BARBOSA DA SILVA
Diretor-Geral do Campus de Uruaçu
ROBERLAM GONÇALVES DE MENDONÇA
Diretor-Geral do Campus de Itumbiara
ELABORAÇÃO: João Barbosa da Silva
2
APRESENTAÇÃO
A Legislação que rege a Educação Profissional no Brasil é de 
fundamental importância para as atividades de Administração 
Acadêmica de qualquer Instituição que oferece essa modalidade de 
Ensino.
Considerando a grande procura e a necessidade de um banco 
de dados, é que nos motivamos a elaborar essa pesquisa, pensando 
em facilitar a vida de quem dela necessita, em que procuramos 
compilar Leis, Decretos, Portarias, Resoluções e Pareceres do 
Conselho Nacional de Educação, e de outros órgãos do Ministério da 
Educação, bem como, outros atos legais, sobre a Educação 
Profissional catalogada neste volume.
Este trabalho consiste num documento em que se coloca à 
disposição da comunidade acadêmica toda a legislação existente até a 
presente data sobre Educação Profissional, e tem como objetivo servir 
a todos como fonte de pesquisa.
JOÃO BARBOSA DA SILVA
Diretor-Geral do Campus de Uruaçu
3
LEGISLAÇÃO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Constituição Federal Capítulo da Educação 
13
LEIS
Lei 6.545/1978
Dispõe sobre a transformação das Escolas 
Técnicas Federais de Minas Gerais, do Paraná, e 
Celso Suckow da Fonseca, do Rio de Janeiro, em 
Centros Federais de Educação Tecnológica.
17
Lei 7.863/1989
Dispõe sobre a transformação da Escola Técnica 
Federal do Maranhão em Centro Federal de 
Educação Tecnológica.
19
Lei 8.670/1993
Dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e 
Agrotécnicas e dá outras providências. Cria a 
Escola Técnica Federal de Roraima e respectivo 
quadro de pessoal.
20
Lei 8.711/1993
Cria o Centro Federal de Educação Tecnológica da 
Bahia, nos termos da Lei nº 6.545, de 30 de junho 
de 1978, por transformação da Escola Federal da 
Bahia e incorpora o Centro de Educação 
Tecnológica da Bahia – CENTEC.
23
Lei 8.948/1994
Dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de 
Educação Tecnológica e dá outras providências.
24
Lei 9.131/1995
Arts. 3o e 4o dispõem sobre as avaliações 
periódicas das instituições e dos cursos de nível 
superior a serem realizadas pelo MEC (avaliação 
de condições de oferta e exame nacional de cursos 
(provão).
27
Lei 9.394/1996
Estabelece a Lei de Diretrizes e Bases da 
Educação Nacional.
31
Lei 9.424/1996
Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e 
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de 
Valorização do Magistério, na forma prevista no art. 
60, § 7°, do Ato das Disposições Constitucionais 
Transitórias
32
Lei 9.649/1998
Artigo 47: altera o parágrafo 3º da Lei Federal nº 
8.948/94. Artigo 66: revoga os arts. 1º, 2º e 9º da 
Lei Federal nº 8.948/94.
39
Lei 9.795/1999
Dispõe sobre a educação ambiental, institui a 
Política Nacional de Educação Ambiental e dá 
outras providências.
45
Lei 10.098/2000
Estabelece normas gerais e critérios básicos para a 
promoção de acessibilidade das pessoas 
portadoras de deficiência ou com mobilidade 
reduzida, e dá outras providências.
51
4
Lei 10.861/2004 Institui o Sistema Nacional de Avaliação da 
Educação Superior – SINAES e dá outras 
providências
57
Lei 10.973/2004 Dispõe sobre incentivos a inovação e a 
pesquisa cientîca e tecnológica no ambiente 
produtivo.
66
Lei 11.534/2007 Dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e 
Agrotécnicas Federais e dá outras providências.
74
Lei 11.741/2008 Altera dispositivos da Lei nº 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e 
bases da educação nacional, para redimensionar, 
institucionalizar e integrar as ações da educação 
profissional técnica de nível médio, da educação de 
jovens e adultos e da educação profissional e 
tecnológica
79
Lei 11.892/2008 Institui a Rede Federal de Educação Profissional, 
Científica e Tecnológica, cria os Institutos 
Federais de Educação, Ciência e 
Tecnologia, e dá outras providências
81
DECRETOS
Decreto 87.310/1992
Regulamenta a Lei nº 6.545, de 30 de junho de 
1978, e dá outras providências.
94
Decreto 2.406/1997
Regulamenta a Lei Federal nº 8.948 (trata de 
Centros de Educação Tecnológica).
96
Decreto 2.208/1997
Regulamenta o parágrafo 2º do art. 36 e os arts. 39 
a 42 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, 
que estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional.
99
Decreto 2.494/1998 Regulamenta o art. 80 da LDB (Lei nº 9.394/96). 102
Decreto 2.561/1998
Altera a redação dos arts. 11 e 12 do decreto nº 
2.494, de 10 de fevereiro de 1998, que regulamenta 
o disposto no art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de 
dezembro de 1996.
105
Decreto 3.462/2000
Dá nova redação ao art. 8º do Decreto Federal nº 
2.406/97 (trata da autonomia dos Centros Federais 
de Educação Tecnológica).
106
Decreto 3.741/2001
Altera a redação do art. 5º do decreto Federal nº 
2.406/97, que regulamenta a Lei Federal nº 
8.948/94 (trata da autonomia dos Centros de 
Educação Tecnológica Privados).
107
Decreto 3.864/2001
Acresce dispositivo ao Decreto nº 3.860, de 9 de 
julho de 2001, que dispõe sobre a organização do 
ensino superior e a avaliação de cursos e 
instituições.
108
5
Decreto 4.877/2003
Disciplina o processo de escolha de dirigentes no 
âmbito dos Centros Federais de Educação 
Tecnológica, Escolas Técnicas Federais e Escolas 
Agrotécnicas Federais.
109
Decreto 5.119/2004
Revoga o dispositivo que menciona e o Decreto no 
4.364, de 6 de setembro de 2002.
111
Decreto 5.154/2004
.Regulamenta o § 2º do art. 36 e os arts. 39 a 41 da 
Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que 
estabelece as diretrizes e bases da educação 
nacional, e dá outras providências.
112
Decreto 5.205/2004
Regulamenta a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 
1994, que dispõe sobre as relações entre as 
instituições federais de ensino superior e de 
pesquisa científica e tecnológica e as fundações de 
apoio.
116
Decreto 5.224/2004
Dispõe sobre a organização dos Centros Federais 
de Educação Tecnológica e dá outras providências.
119
Decreto 5.478/2005.
Institui, no âmbito das instituições federais 
de educação tecnológica, o Programa de 
Integração da Educação Profissional ao 
Ensino Médio na Modalidade de Educação de 
Jovens e Adultos - PROEJA.
129
Decreto 5.518/2005 Promulga o Acordo de Admissão de Títulos e Graus 
Universitários para o Exercício de Atividades 
Acadêmicas nos Estados Partes do Mercosul
131
Decreto nº 5.773/2006
Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, 
supervisão e avaliação de instituições de educação 
superior e cursos superiores de graduação e 
seqüenciais no sistema federal de ensino.
136
Decreto 5.798/2006 Regulamenta os incentivos fiscais às atividadesde 
pesquisa tecnológica e desenvolvimento de 
inovação tecnológica, de que tratam os arts. 17 a 
26 da Lei nº 11.196, de 21 de novembro de 2005.
162
Dexreto 5.803/2006. Dispõe sobre o Observatório da Educação, e dá 
outras providências
170
Decreto nº 6.095/2007. Estabelece diretrizes para o processo de integração 
de instituições federais de educação tecnológica, 
para fins de constituição dos Institutos Federais de 
Educação, Ciência e Tecnologia - IFET, no âmbito 
da Rede Federal de Educação Tecnológica
172
Decreto 6.215/2007
Estabelece o Compromisso pela Inclusão das 
Pessoas com Deficiência, com vistas à 
implementação de ações de inclusão das pessoas 
com deficiência, por parte da União Federal, em 
regime de cooperação com Municípios, Estados e 
Distrito Federal, institui o Comitê Gestor de Políticas 
de Inclusão das Pessoas com Deficiência - CGPD
177
6
PORTARIAS
Portaria 646/1997
Regulamenta a implantação do disposto nos artigos 39 a 
42 da Lei n.º 2.208/97 e dá outras providências 179
Portaria 1005/1997 Institui no âmbito da SENTEC a unidade de coordenação 
do Programa UCP
181
Portaria Interministerial 
1.018/1997
Criar o Conselho Diretor do Programa de Reforma da 
Educação Profissional - PROEP
182
Portaria 2.267/1997 
Estabelece diretrizes para elaboração do projeto 
institucional para implantação de novos CEFETs.
184
Portaria 301/1998 
Normatiza os procedimentos de credenciamento de 
instituições para a oferta de cursos de graduação e 
educação profissional tecnológica a distância.
186
Portaria 1.647/1999 
Dispõe sobre o credenciamento de centros de educação 
tecnológica e a autorização de cursos de nível 
tecnológico da educação profissional (considerando-se o 
disposto na Lei Nº. 9.131/95, na Lei Nº 9.394/96, e no 
Decreto Nº 2.406/97).
189
Portaria 1.679/1999 
Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas 
portadoras de deficiências, para instruir os processos de 
autorização e de credenciamento de cursos, e de 
credenciamento de instituições. 
193
Portaria 27/2000 
SETEC 
Fixa os períodos de março a junho e de agosto a 
novembro para realização da análise técnica e meritórias 
dos processos de reconhecimento de cursos de nível 
tecnológico da educação profissional.
195
Portaria 28/2000 
SETEC 
Fixa o período de fevereiro a março para realização 
técnica e meritória dos processos de credenciamento de 
centros de educação tecnológica e/ou autorização de 
novos cursos de nível tecnológico da educação 
profissional.
196
Portaria 30/2000 
SETEC
Reformulação da oferta de cursos de nível técnico e os 
respectivos currículos para implantação no ano 2001, 
atendendo aos princípios e critérios estabelecidos na 
Resolução nº 04/99 do CNE/CEB.
197
Portaria 80/2000 
SETEC
Prorroga o prazo, constante da Portaria SEMTEC/MEC nº 
30/00, para a conclusão dos Planos de Cursos de nível 
técnico, pelas instituições de educação profissional 
integrantes do sistema federal de ensino
198
Portaria 445/2000 MEC
Dispõe sobre o recolhimento de taxa para solicitações de 
credenciamento ou recredenciamento como Centro de 
Educação Tecnológica ou a autorização ou 
reconhecimento de cursos de nível superior, como sobre 
as despesas em decorrência das visitas de verificação.
199
Portaria 64/2001 MEC
Dispõe sobre os procedimentos para o reconhecimento 
de cursos/habilitações de nível tecnológico da educação 
profissional (cursos superiores de tecnologia) e sua 
renovação no sistema federal de ensino.
201
Portaria 1.222/2001 
MEC
Os cursos superiores de tecnologia, supervisionados pela 
SEMTEC, estão excluídos da suspensão constante do 
art. 1º da Portaria nº 1.098/2001.
204
7
Portaria 1.465/2001 
MEC
Estabelece critérios e procedimentos para o processo de 
recredenciamento de instituições de educação superior 
do sistema federal de ensino.
205
Portaria 1.466/2001 
MEC
Estabelece procedimentos de autorização de cursos fora 
de sede por universidades.
207
Portaria 1.945/2001 
MEC
Estabelece prazos para a solicitação de reconhecimento 
e renovação de reconhecimento de cursos superiores. 209
Portaria 3.284/2003 Dispõe sobre requisitos de acessibilidade de pessoas 
portadoras de deficiências, para instruir os processos de 
autorização e de reconhecimento de cursos, e de 
credenciamento de instituições.
210
Portaria 1685/2004 Supervisão e regulação do ensino profissional de nível 
tecnológico, 
212
Portaria 
2.051/2004 MEC
Regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema 
Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), 
instituído na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. 213
PORTARIA 156/2005
Estabelece os procedimentos para a realização, in loco, 
dos trabalhos de supervisão das atividades 
desenvolvidas pelas Escolas Agrotécnicas Federais, 
Escola Técnica Federal e Centros Federais de Educação 
Tecnológica
220
Portaria 2080/2005 
MEC
Estabelecer, no âmbito dos Centros Federais de 
Educação Tecnológica, Escolas Técnicas Federais, 
Escolas Agrotécnicas Federais e Escolas Técnicas 
Vinculadas às Universidades Federais, as diretrizes para 
a oferta de cursos de educação profissional de forma 
integrada aos cursos de ensino médio, na modalidade de 
educação de jovens e adultos - EJA.
222
Portaria 31/2005 INEP Estabelecer os procedimentos para a organização e 
execução das avaliações externas das Instituições de 
Educação Superior
224
Portaria 2201/2005 
MEC
Instituições pré-selecionadas para participar dos 
programas de formação de professores a distância 
fomentados pelo MEC
229
Portaria 2202/2005 
MEC
comissões de verificação in loco para acompanhar a 
oferta dos cursos superiores à distância conforme 
calendário e lista de instituições indicados no anexo desta 
Portaria.
231
Portaria 2.205/2005 
MEC
Serão avaliados pelo Exame Nacional de Desempenho 
dos Estudantes - ENADE, no ano de 2005, os cursos das 
áreas de Arquitetura e Urbanismo, Biologia, Ciências 
Sociais, Computação, Engenharia, Filosofia, Física, 
Geografia, História, Letras, Matemática, Pedagogia e 
Química
232
8
Portaria 4.033/2005 Regulamenta o funcionamento das Cooperativas-Escolas 
bem como suas relações jurídico-formais com as 
Instituições Federais de Educação Profissional e 
Tecnológica vinculadas ao Ministério da Educação, em 
observância ao disposto na Lei nº. 5.764, de 16 de 
dezembro de 1971 e ao contido no Decreto nº 2.548
234
Portaria Normativa 
12/2006.
Dispõe sobre a adequação da denominação dos cursos 
superiores de tecnologia ao Catálogo Nacional de Cursos 
Superiores de Tecnologia, nos termos do art. 71, §1º e 2º, 
do Decreto 5.773, de 2006
236
Portaria Normativa 
21/2007
Subdelega competência para a prática dos atos que 
menciona, e dá outras providências.
237
Portaria Normativa 
28/2007
Atribuir ao Centro Federal de Educação Tecnológica de 
Goiás o encargo de adotar as medidas necessárias à 
implantação da Escola Técnica Federal de Brasília - DF.
238
Portaria Normativa 
40/2007
Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e 
gerenciamento de informações relativas aos processos 
de regulação da educação superior no sistema federal de 
educação
240
Portaria nº 230/2007
Considerando a decisão proferida pelo Tribunal Regional 
Federal da Primeira Região nos autos do Agravo de 
Instrumento nº 2005.01.00.020448-1/DF, a qual obriga a 
União a editar a Portaria proibitiva da cobrançado valor 
correspondente à matrícula, pelas Instituições de Ensino 
Superior, nos casos de transferência de alunos; 
considerando como pressuposto da transferência a 
situação regular do aluno perante a instituição de origem, 
considerando o artigo 6º, § 1º, da Lei nº 9.870/99.
261
Portaria 575/2007 
CEFET
Regulamentação da jornada de trabalho dos servidores 
docentes do Centro Federal de Educação Tecnológica de 
Goiás
262
RESOLUÇÕES
Resolução 2/97 CNE
Dispõe sobre os programas especiais de formação 
pedagógica de docentes para as disciplinas do 
currículo do ensino fundamental, do ensino médio e 
da educação profissional em nível médio.
266
Resolução 2/1998 CES
Estabelece indicadores para comprovar a produção 
intelectual institucionalizada, para fins de 
credenciamento, nos termos do Art. 52, inciso I, da 
Lei 9.394/96 de 20 de dezembro de 1996.
269
Resolução 3/1998 CES
Dispõe sobre a alteração de turnos de 
funcionamento de cursos das instituições de 
educação superior não –universitárias.
270
Resolução 4/1999 CEB Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a 
Educação Profissional de Nível Técnico.
271
Resolução 3/2002 CP
Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais 
para a organização e o funcionamento dos cursos 
superiores de tecnologia.
275
9
Resolução 1/2005 CEB
Atualiza as Diretrizes Curriculares Nacionais 
definidas pelo Conselho Nacional de Educação 
para o Ensino Médio e para a Educação 
Profissional Técnica de nível médio às disposições 
do Decreto nº 5.154/2004.
279
Resolução 2/2005 CEB Modifica a redação do § 3º do artigo 5º da 
Resolução CNE/CEB nº 1/2004, até nova 
manifestação sobre estágio supervisionado pelo 
Conselho Nacional de Educação
281
Resolucao 9/2006. Delegada a SESu e a SETEC, pelo prazo de 180 
(cento e oitenta) dias, competência para a prática 
de atos de regulação compreendidos no parágrafo 
4º, do art. 10 do Decreto nº 5.773/2006.
282
Resolução nº 1/2007 Estabelece normas para o funcionamento de cursos 
de pós-graduação lato sensu, em nível de 
especialização
283
PARECERES
Parecer 17/1997 CEB
Estabelece as diretrizes operacionais para 
educação profissional em nível nacional. 285
Parecer 776/1997 CES
Orienta para as diretrizes curriculares dos cursos de 
graduação.
293
Parecer 16/1999 CEB
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação 
Profissional de Nível Técnico
343
Parecer 10/2000 CEB
Providências do CNE/CEB para orientar os 
Conselhos Estaduais de Educação sobre 
procedimentos para implantar a Educação 
Profissional de Nível Técnico
367
Parecer 33/2000 CEB Novo prazo final para o período de transição para a 
implantação das Diretrizes Curriculares Nacionais 
para a Educação Profissional de Nível Técnico
378
Parecer 436/2001 CES
Disciplina sobre os Cursos Superiores de 
Tecnologia – Formação de tecnólogos. 
Homologado em 5 de abril de 2001 e publicado em 
6 de abril de 2001 no Diário Oficial.
382
Parecer 1.070/1999 CES
Estabelece critérios para autorização e 
reconhecimento de cursos de instituições de ensino 
superior.
403
Parecer 583/2001 CES
Orienta para as diretrizes curriculares dos cursos de 
graduação.
410
Parecer 575/2001 CES Consulta sobre carga horária de cursos superiores. 413
Parecer 29/2002 CP
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a 
Educação Profissional de Nível Tecnológico
415
Parecer 14/2004 CEB
Autorização para a oferta de cursos superiores de 
Tecnologia nas Escolas Agrotécnicas Federais
460
Parecer 39/2004 CEB
Aplicação do Decreto nº 5.154/2004 na Educação 
Profissional Técnica de nível médio e no Ensino 
Médio.
463
10
LEGISLAÇÃO DO ESTAGIO SUPERVISIONADO
LEGISLAÇÃO EMENTA PAG
Lei nº 11.788/2008 Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a 
redação do art. 428 da Consolidação das 
Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo 
Decreto-Lei nº. 5.452, de 1º de maio de 
1943, e a Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro 
de 1996; revoga as Leis nº 6.494, de 7 de 
dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de 
março de 1994, o parágrafo único do art. 82 
da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, 
e o art. 6º da Medida Provisória nº 
2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá 
outras providências.
474
Decreto 87.497/82
Regulamenta a Lei nº 6.494, de 07 de dezembro de 
1977, que dispõe sobre o estágio de estudantes de 
estabelecimentos de ensino superior e de 2º grau 
regular e supletivo, nos limites que especifica e dá 
outras providências.
481
Decreto 89.467/84
Revoga dispositivo do regulamento da Lei nº 6.494, 
de 7 de dezembro de 1977, que dispõe sobre o 
estágio de estudantes de estabelecimentos de 
ensino superior e de 2º grau regular e supletivo.
484
Decreto 2.080/96
Dá nova redação ao art. 8° do Decreto nº 87.497, 
de 18 de agosto de 1982, que regulamenta a Lei nº 
6.494, de 7 de dezembro de 1977, que dispõe 
sobre os estágios de estudantes de 
estabelecimentos de ensino superior e de ensino 
profissionalizante do 2° Grau e Supletivo.
485
LEGISLAÇÃO DE PROCESSO SELETIVO
LEGISLAÇÃO EMENTA PAG
Lei 9.471/1997
Abono de falta ao serviço nos dias em que estiver 
comprovadamente realizando provas de exame 
vestibular 486
Portaria 1449/1999 SESu Regulamenta o art. 19 da Portaria Ministerial n º 
1.120, de 16 de julho de 1999.
487
Portaria 2941/2001 MEC
Determina seguir orientações do Parecer n° 98/99 
do CNE 488
Portaria 391/2002 MEC
Determina seguir orientações do Parecer n° 98/99 
do Conselho Nacional de Educação e as 
disposições da presente Portaria.
489
Parecer 95/1998 CP
Regulamentação de Processo Seletivo para acesso 
a cursos de graduação de Universidades, Centros 
Universitários e Instituições Isoladas de Ensino 
Superior.
490
11
Parecer 98/1999 CP
Regulamentação de Processo Seletivo para acesso 
a cursos de graduação de Universidades, Centros 
Universitários e Instituições Isoladas de Ensino 
Superior.
499
12
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Constituição Federal
Art. 205 A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será 
promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno 
desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua 
qualificação para o trabalho.
Art 206 0 ensino será ministrado com base nos seguintes princípios I - 
igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II - liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a 
arte e o saber;
III - pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência de 
instituições publicas e privadas de ensino:
IV - gratuidade do ensino publico em estabelecimentos oficiais.
V - valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da lei 
planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional e 
ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado 
regime jurídico único para todas as instituições mantidas pela União:
Vl - gestão democrática do ensino publico, na forma da lei
VII - garantia de padrão de qualidade.
Art 207 As universidades gozam de autonomia didático-cientifica, 
administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao principio de 
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.
Art. 208 O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a 
garantia de
I - ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegurada, inclusive, sua 
oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na idade própria;
II - progressiva universalização doensino médio gratuito:
III - atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, 
preferencialmente na rede regular de ensino;
IV - atendimento em creche e pré-escola às crianças de zero a seis anos de 
idade:
V - acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação 
artística, segundo a capacidade de cada um;
Vl - oferta de ensino noturno regular adequado as condições do educando;
VII - atendimento ao educando no ensino fundamental através de 
programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e 
assistência à saúde.
§1° O acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direito público subjetivo:
§ 2° O não-oferecimento do ensino-obrigatório pelo Poder Público, ou sua 
oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente;
§ 3 ° Compete ao Poder Público recensear os educandos no ensino 
fundamental .fazer-lhes a chamada e zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela 
freqüência à escola.
Art. 209 ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes 
condições:
I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;
II- autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.
13
Art.210 Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de 
maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e 
artísticos, nacionais e regionais.
§ 1" O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos 
horários normais das escolas públicas de ensino fundamental § 2° O ensino 
fundamental regular será ministrado em língua portuguesa, assegurada às 
comunidades indígenas também a utilização de suas línguas maternas e 
processos próprios de aprendizagem.
Art. 211 A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios organizarão 
em regime de colaboração seus sistemas de ensino.
§ 1° A União organizará o sistema federal de ensino e dos Territórios, 
financiará as instituições de ensino públicas federais e exercerá, em matéria 
educacional, função redistributiva, de forma a garantir equalização de 
oportunidades educacionais e padrão mínimo de qualidade de ensino, mediante 
assistência técnica e financeira aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios
§ 2° Os Municípios atuarão prioritariamente no ensino fundamental e na 
educação infantil § 3° Os Estados e o Distrito Federal atuarão prioritariamente no 
ensino fundamental e médio.
§ 4° Na organização de seus sistemas de ensino, os Estados e Municípios 
definirão formas de colaboração, de modo a assegurar a universalização do 
ensino obrigatório.
Art.212 A União aplicará anualmente, nunca menos de dezoito, e os 
Estados, o Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da 
receita resultante de impostos, compreendida a proveniente de transferências, na 
manutenção e desenvolvimento do ensino.
§ 1° A parcela de arrecadação de impostos transferida pela União aos 
Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, ou pelos Estados aos respectivos 
Municípios, não é considerada, para efeito do cálculo previsto neste artigo, receita 
do governo que a transferir. 
§ 2° Para efeito do cumprimento do disposto no "caput" deste artigo, serão 
considerados os sistemas de ensino federal, estadual e municipal e os recursos 
aplicados na forma do art.213
§ 3° A distribuição dos recursos públicos assegurará prioridade ao 
atendimento das necessidades do ensino obrigatório, nos termos do plano 
nacional de educação 
§ 4° Os programas suplementares de alimentação e assistência à saúde 
previstos no art.208, VII, serão financiados com recursos provenientes de 
contribuições sociais e outros recursos orçamentários.
§ 5° O ensino fundamental publico terá como fonte adicional de 
financiamento a contribuiação social do salário-educação recolhida pelas 
empresas, na forma da lei.
Art.213 Os recursos públicos serão destinados às escolas publicas, 
podendo ser dirigidos a escolas comunitárias, confessionais ou filantrópicas, 
definidas em lei, que:
I - comprovem finalidade não lucrativa e apliquem seus excedentes 
financeiros em educação:
II - assegurem a destinação de seu patrimônio a outra escola comunitária, 
filantrópica ou confessional, ou ao Poder Público, no caso de encerramento de 
suas atividades.
14
§ 1° Os recursos de que trata este artigo poderão ser destinados a bolsas 
de estudo para o ensino fundamental e médio, na forma da lei, para os que 
demonstrarem insuficiência de recursos, quando houver falta de vagas e cursos 
regulares da rede pública na localidade da residência do educando, ficando o 
Poder Público obrigado a investir prioritariamente na expansão de sue rede na 
localidade.
§ 2° As atividades universitárias de pesquisa e extensão poderão receber 
apoio financeiro do Poder Publico
Art.214 A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração 
plurianual, visando à articulação e ao desenvolvimento do ensino em seus 
diversos níveis e a integração das ações do Poder Publico que conduzam a:
I - erradicação do analfabetismo;
II - universalização do atendimento escolar.
III - melhoria da qualidade de ensino:
IV - formação para o trabalho.
V - promoção humanística, cientifica e tecnológica do Pais.
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
COM A INCORPORAÇÃO DA EMENDA 14
Art.60 Nos dez primeiros anos da promulgação desta Emenda, os Estados, 
o Distrito Federal e os Municípios destinarão não menos de sessenta por cento 
dos recursos a que se refere o caput do art.212 da Constituição Federal, à 
manutenção e ao desenvolvimento do ensino fundamental, com o objetivo de 
assegurar a universalização de seu atendimento e a remuneração condigna do 
magistério.
§ 1° A distribuição de responsabilidades e recursos entre os Estados e seus 
Municípios a ser concretizada com parte dos recursos definidos neste artigo, na 
forma do disposto no art.211 da Constituição Federal, é assegurada mediante a 
criação, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, de um Fundo de 
Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do 
Magistério, de natureza contábil.
§ 2° O Fundo referido no parágrafo anterior será constituído por, pelo 
menos, quinze por cento dos recursos a que se referem os arts.l55, inciso ll; 158, 
inciso IV, e 159, inciso I, alíneas a e b, e inciso II, da Constituição Federal, e será 
distribuído entre cada Estado e seus municípios, proporcionalmente ao número de 
alunos nas respectivas redes de ensino fundamental.
§ 3° A União complementará os recursos dos Fundos a que se refere o 
parágrafo 1° sempre que, em cada Estado e no Distrito Federal, seu valor por 
aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente.
§ 4° A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios ajustarão 
progressivamente, em um prazo de cinco anos, suas contribuições ao Fundo, de 
forma a garantir um valor por aluno correspondente a um padrão mínimo de 
qualidade de ensino, definido nacionalmente.
§ 5° Uma proporção não inferior a sessenta por cento dos recursos de cada 
Fundo referido no parágrafo 1° será destinada ao pagamento dos professores do 
ensino fundamental em efetivo exercício no magistério.
§ 6° A União aplicará na erradicação do analfabetismo e na manutenção e 
no desenvolvimento do ensino fundamental, inclusive na complementação a que 
15
se refere o parágrafo 3°, nunca menos que o equivalente a trinta por cento dos 
recursos a que se refere o “caput'' do art.212 da Constituição Federal.
§ 7° A lei disporá sobre a organização dos Fundos, a distribuição 
proporcional de seus recursos, sua fiscalizaçãoe controle, bem como a forma de 
cálculo do valor mínimo nacional por aluno.
16
LEIS
LEI Nº 6.545, DE 30 DE JUNHO DE 1978. 
Dispõe sobre a transformação das Escolas Técnicas Federais de Minas 
Gerais, do Paraná e Celso Suckow da Fonseca em Centros Federais de 
Educação Tecnológica e dá outras providências.
Art 1º - As Escolas Técnicas Federais de Minas Gerais, com sede na 
Cidade de Belo Horizonte; do Paraná, com sede na Cidade de Curitiba; e Celso 
Suckow da Fonseca, com sede na Cidade do Rio de Janeiro, criadas pela Lei nº 
3.552, de 16 de fevereiro de 1959, alterada pelo Decreto-lei nº 796, de 27 de 
agosto de 1969, autorizadas a organizar e ministrar cursos de curta duração de 
Engenharia de Operação, com base no Decreto-lei nº 547, de 18 de abril de 1969, 
ficam transformadas em Centros Federais de Educação Tecnológica. 
Parágrafo único - Os Centros Federais de Educação Tecnológica de que 
trata este artigo são autarquias de regime especial, nos termos do artigo 4º, da Lei 
nº 5.540, de 28 de novembro de 1968, vinculadas ao Ministério da Educação e 
Cultura, detentoras de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didática e 
disciplinar, regendo-se por esta Lei, seus Estatutos e Regimentos. 
Art 2º - Os Centros Federais de Educação Tecnológica de que trata o artigo 
anterior têm os seguintes objetivos: 
I - ministrar ensino em grau superior: 
a) de graduação e pós-graduação, visando à formação de profissionais em 
engenharia industrial e tecnólogos; 
b) de licenciatura plena e curta, com vistas à formação de professores e 
especialistas para as disciplinas especializadas no ensino de 2º grau e dos cursos 
de formação de tecnólogos; 
II - ministrar ensino de 2º grau, com vistas à formação de auxiliares e 
técnicos industriais; 
III - promover cursos de extensão, aperfeiçoamento e especialização, 
objetivando a atualização profissional na área técnica industrial; 
IV - realizar pesquisas na área técnica industrial, estimulando atividades 
criadoras e estendendo seus benefícios à comunidade mediante cursos e 
serviços. 
Art 3º - A administração superior de cada Centro terá como órgão executivo 
a Diretoria-Geral e como órgão deliberativo e consultivo o Conselho Diretor, sendo 
este composto de sete membros e respectivos suplentes, todos nomeados pelo 
Ministro da Educação e Cultura, sendo dois representantes do Ministério da 
educação e Cultura, um representante da Federação das Indústrias do respectivo 
Estado e quatro representantes da instituição, indicados na forma regimental. 
Parágrafo único - Cada Centro terá um Diretor-Geral, nomeado pelo 
Presidente da República, por indicação do Ministro da Educação e Cultura, 
obedecida a Lei nº 6.420, de 3 de junho de 1977, que será o Presidente do 
Conselho Diretor. 
Art 4º - O patrimônio de cada Centro Federal de Educação Tecnológica 
será constituído: 
17
I - das atuais instalações, áreas, prédios e equipamentos que constituem os 
bens patrimoniais das respectivas Escolas Técnicas Federais, mencionadas no 
artigo 1º desta Lei; 
II - pelos bens e direitos que vier a adquirir; 
III - pelos saldos de exercícios financeiros anteriores. 
Art 5º - Os recursos financeiros de cada Centro serão provenientes de: 
I - dotações que lhe forem anualmente consignadas no Orçamento da 
União; 
II - doações, auxílios e subvenções que lhe venham a ser feitas ou 
concedidas pela União, Estados e Municípios, ou por quaisquer entidades públicas 
ou privadas; 
III - remuneração de serviços prestados a entidades públicas ou 
particulares, mediante convênios ou contratos específicos; 
IV - taxas, emolumentos e anuidades que forem fixados pelo Conselho 
Diretor, com observância da legislação específica sobre a matéria; 
V - resultado das operações de crédito e juros bancários; 
VI - receitas eventuais. 
Art 6º - A expansão e a manutenção dos Centros Federais de Educação 
Tecnológica serão asseguradas basicamente por recursos consignados 
anualmente pela União à conta do orçamento do Ministério da Educação e 
Cultura. 
Art 7º - Os Centros terão suas atribuições específicas, sua estrutura 
administrativa e a competência dos órgãos estabelecidos nos Estatutos e 
Regimentos aprovados nos termos da legislação aplicável. 
Art 8º - Cada Centro instituído por esta Lei terá Tabela Permanente de 
Pessoal regida pela legislação trabalhista, organizada de acordo com as normas 
da Lei nº 5.645, de 10 de dezembro de 1970, e legislação complementar, devendo 
a proposta de fixação da lotação obedecer às normas legais vigentes. 
Parágrafo único - A contratação de pessoal, nos empregos constantes da 
tabela a que se refere este artigo, será feita na forma da legislação em vigor. 
Art 9º - Ficam transferidos para cada Centro, respectivamente, os recursos 
atualmente destinados às Escolas Técnicas Federais referidas no art. 1º desta Lei. 
Parágrafo único - Caberá aos atuais ordenadores de despesas, até a implantação 
dos Centros, a movimentação dos recursos. 
Art 10 - O Ministério da Educação e Cultura promoverá, no prazo de 
noventa dias, a elaboração dos Estatutos e Regimentos necessários à 
implantação de cada Centro. 
Art 11 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação. 
Art 12 - Revogam-se as disposições em contrário. 
Brasília, em 30 de junho de 1978;157º da Independência e 90º da República. 
ERNESTO GEISEL 
Euro Brandão 
18
LEI N° 7.863, DE 31 DE OUTUBRO DE 1989 
Dispõe sobre a transformação da Escola Técnica Federal do Maranhão em 
Centro Federal de Educação Tecnológica.
Art. 1° A Escola Técnica Federal do Maranhão, criada nos termos da Lei n° 
3.552, de 16 de fevereiro de 1959, alterada pelo Decreto-Lei n° 796, de 27 de 
agosto de 1969, fica transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica. 
Art. 2° O Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão será 
regido pela Lei n° 6.545, de 30 de junho de 1978, e por seus estatutos e 
regimentos, aprovados nos termos da legislação em vigor. 
Art. 3° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 4° Revogam-se as disposições em contrário. 
Brasília, 31 de outubro de 1989; 168° da Independência e 101° da República. 
JOSÉ SARNEY 
Carlos Sant'Ana 
19
LEI Nº 8.670, DE 30 DE JUNHO DE 1993 
Dispõe sobre a criação de Escolas Técnicas e Agrotécnicas Federais e dá 
outras providências.
Art. 1º Fica criada a Escola Técnica Federal de Roraima, entidade de 
natureza autárquica, vinculada ao Ministério da Educação e do Desporto, sediada 
na cidade de Boa Vista, Estado de Roraima, nos termos da Lei nº 3.552, de 16 de 
fevereiro de 1959, alterada pelo Decreto-Lei nº 796, de 27 de agosto de 1969. 
Parágrafo único. A Escola Técnica Federal de Roraima terá sua finalidade, 
organização administrativa, didática e patrimonial definidas em estatuto próprio, 
aprovado nos termos da legislação em vigor. 
Art. 2º Ficam criadas as Escolas Agrotécnicas Federais de Ceres - Goiás, 
Codó - Maranhão, Colorado do Oeste - Rondônia, Guanambi, Santa Inês e Senhor 
do Bonfim - Bahia, Rio do Sul e Sombrio - Santa Catarina, e São Gabriel da 
Cachoeira - Amazonas, subordinadas ao Ministério da Educação e do Desporto, 
como órgãos da administração direta. 
Parágrafo único. As Escolas Agrotécnicas Federais de que trata este artigo 
terão suas finalidades e organização administrativa estabelecidas pelos seus 
regimentos, nos termos da legislação em vigor. 
Art. 3º Ficam, ainda, criadas as seguintes escolas: 
1. Escolas Técnicas Industriais: Sobral (CE), Coelho Neto (MA), Parnaíba 
(PI), Ponta Porã (MS). 
2. Escolas Técnicas Federais: Porto Velho (RO), Santarém(PA), Palmas 
(TO), Rolim de Moura (RO); 
3. Escola Agrotécnica: Dourados (MS). 
Art. 4º Ficam criados, na forma dos Anexos I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII e IX, 
um mil e quarenta e um cargos de Professor de Ensino de primeiro e segundo 
graus e quatro mil cento e setenta e três cargos técnico-administrativos, bem 
como cento e noventa e sete cargos de Direção e um mil trezentos e quarenta 
Funções Gratificadas no Ministério da Educação e do Desporto, nos Centros 
Federais de Educação Tecnológica (CEFETs) e nas Escolas Técnicas Federais 
(ETFs), para atender às novas Escolas de Ensino Técnico e Agrotécnico 
existentes e às Unidades de Ensino Descentralizadas (UNEDs), relacionadas nos 
referidos Anexos, assim distribuídos: 
a) duzentos e vinte e oito cargos de Professor de Ensino de primeiro e 
segundo graus, dois mil novecentos e noventa e seis cargos técnico-
administrativos, oitenta e oito cargos de Direção e trezentos e trinta Funções 
Gratificadas, no Quadro Permanente do Ministério da Educação e do Desporto, 
para atender às Escolas Agrotécnicas Federais; 
b) oitocentos e treze cargos de Professor de Ensino de primeiro e segundo 
graus, um mil cento e setenta e sete cargos técnico-administrativos, cento e nove 
cargos de Direção e um mil e dez Funções Gratificadas, nos Quadros 
Permanentes dos Centros Federais de Educação Tecnológica e das Escolas 
Técnicas Federais. 
Art. 5º As Unidades de Ensino Descentralizadas (UNEDs) das Escolas 
Técnicas Federais e Centros Federais de Educação Tecnológica, relacionadas no 
Anexo II, e as novas Unidades de Ensino Técnico e Agrotécnico, como previsto 
nos arts. 1º e 2º, serão implantadas gradativamente, bem como seus respectivos 
20
cargos e funções de confiança, dependendo da existência de instalações 
adequadas e de recursos financeiros necessários ao respectivo funcionamento. 
Parágrafo único. Os cargos e Funções de Confiança das Unidades de 
Ensino Descentralizadas, relacionadas nos Anexos I e II, serão providos somente 
após a expedição da respectiva portaria de autorização de funcionamento, por 
parte do Ministério da Educação e do Desporto. 
Art. 6º O Poder Executivo adotará as providências necessárias à execução 
da presente lei, correndo as despesas à conta dos recursos orçamentários 
destinados ao Ministério da Educação e do Desporto, às Escolas Técnicas 
Federais e aos Centros Federais de Educação Tecnológica. 
Art. 7º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 8º Revogam-se as disposições em contrário. 
Brasília, 30 de junho de 1993; 172º da Independência e 105º da República. 
ITAMAR FRANCO 
Rubens Leite Vianello 
21
LEI N° 8.711, DE 28 DE SETEMBRO DE 1993 
Dispõe sobre a transformação da Escola Técnica Federal da Bahia em 
Centro Federal de Educação Tecnológica e dá outras providências.
Art. 1° Fica transformada em Centro Federal de Educação Tecnológica, nos 
termos da Lei n° 6.545, de 30 de junho de 1978, a Escola Técnica Federal da 
Bahia instituída na forma da Lei n° 3.552, de 16 de fevereiro de 1959, alterada 
pelo Decreto-Lei n° 796, de 27 de agosto de 1969. 
Parágrafo único. Fica incorporado ao Centro Federal de Educação 
Tecnológica de que trata este artigo o Centro de Educação Tecnológica da Bahia 
(Centec), criado pela Lei n° 6.344, de 6 de julho de 1976, inclusive seu acervo 
patrimonial, instalações físicas, recursos financeiros e orçamentários, e o seu 
pessoal docente e técnico-administrativo. 
Art. 2° O Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia, ora criado por 
transformação, tem sede e foro na Cidade de Salvador, Estado da Bahia, e é 
regido pela Lei n° 6.545, de 30 de junho de 1978, por esta lei, por seu estatuto e 
regimento. 
§ 1° O prazo para a completa implantação da entidade será de dois anos. 
§ 2º O atual Diretor da Escola Técnica Federal da Bahia exercerá as 
funções de Diretor-Geral do Centro Federal de Educação Tecnológica da Bahia 
até completa implantação da entidade, quando serão providos os cargos de 
direção, na forma da legislação pertinente. 
Art. 3° O art. 2° da Lei n° 6.545, de 30 de junho de 1978, passa a vigorar 
com a seguinte redação: 
"Art. 2° Os Centros Federais de Educação Tecnológica de que trata o artigo 
anterior têm por finalidade o oferecimento de educação tecnológica e por 
objetivos: 
I - ministrar em grau superior: 
a) de graduação e pós-graduação lato sensu e stricto sensu , visando à 
formação de profissionais e especialistas na área tecnológica; 
b) de licenciatura com vistas à formação de professores especializados 
para as disciplinas específicas do ensino técnico e tecnológico; 
II - ministrar cursos técnicos, em nível de 2° grau, visando à formação de 
técnicos, instrutores e auxiliares de nível médio; 
III - ministrar cursos de educação continuada visando à atualização e ao 
aperfeiçoamento de profissionais na área tecnológica; 
IV - realizar pesquisas aplicadas na área tecnológica, estimulando 
atividades criadoras e estendendo seus benefícios à comunidade mediante cursos 
e serviços." 
Art. 4° Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
Art. 5° Revoga-se a Lei n° 6.344, de 6 de julho de 1976. 
Brasília, 28 de setembro de 1993; 172° da Independência e 105° da República. 
ITAMAR FRANCO 
Murílio de Avellar Hingel 
22
RETIFICAÇÃO DA LEI N° 8.711, DE 28 DE SETEMBRO DE 1993 
Dispõe sobre a transformação da Escola Técnica Federal da Bahia em 
Centro Federal de Educação Tecnológica e dá outras providências.
Retificação
Na página 14533, 1ª coluna, onde se lê: 
"Art. 
1.° ................................................................................ ......................................
Parágrafo único. Fica incorporado ao Cento Federal de Educação Tecnológica..." 
Leia-se:
"Art. 1.° ................................................................................ .....................................
Parágrafo único. Fica incorporado ao Centro Federal de Educação Tecnológica..." 
23
LEI No 8.948, DE 8 DE DEZEMBRO DE 1994.
Dispõe sobre a instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica e 
dá outras providências.
Art. 1º Fica instituído o Sistema Nacional de Educação Tecnológica, 
integrado pelas instituições de educação tecnológica, vinculadas ou subordinadas 
ao Ministério da Educação e do Desporto e sistemas congêneres dos Estados, 
dos Municípios e do Distrito Federal. 
§ 1º A participação da rede particular no Sistema Nacional de Educação 
Tecnológica poderá ocorrer, ouvidos os respectivos órgãos superiores 
deliberativos. 
§ 2º A instituição do Sistema Nacional de Educação Tecnológica tem como 
finalidade permitir melhor articulação da educação tecnológica, em seus vários 
níveis, entre suas diversas instituições, entre estas e as demais incluídas na 
Política Nacional de Educação, visando o aprimoramento do ensino, da extensão, 
da pesquisa tecnológica, além de sua integração os diversos setores da sociedade 
e do setor produtivo. 
§ 3º A coordenação do Sistema Nacional de Educação Tecnológica caberá 
ao Ministério da Educação e do Desporto, que estabelecerá os procedimentos 
para a sua implantação, operacionalização e funcionamento, respeitadas as 
características da educação formal e não formal e a autonomia dos sistemas de 
ensino. 
Art. 2º Fica instituído o Conselho Nacional de Educação Tecnológica, órgão 
consultivo, ao âmbito do Ministério da Educação e do Desporto, com a finalidade 
de assessorar o Ministério da Educação e do Desporto no cumprimento das 
políticas e diretrizes da educação tecnológica, conforme sejam formuladas pelo 
órgão normativo maior da educação,constituído de representantes das 
instituições previstas nos termos do art. 1º e seu § 1º. 
Art. 3º As atuais Escolas Técnicas Federais, criadas pela Lei nº 3.552, de 
16 de fevereiro de 1959 e pela Lei nº 8.670, de 30 de junho de 1983, ficam 
transformadas em Centros Federais de Educação Tecnológica, nos termos da Lei 
nº 6.545, de 30 de junho de 1978, alterada pela Lei nº 8.711, de 28 de setembro 
de 1993, e do Decreto nº 87.310, de 21 de junho de 1982. 
§ 1º A implantação dos Centros Federais de Educação Tecnológica de que 
trata este artigo será efetivada gradativamente, mediante decreto específico para 
cada centro, obedecendo a critérios a serem estabelecidos pelo Ministério da 
Educação e do Desporto, ouvido o Conselho Nacional de Educação Tecnológica. 
§ 2º A complementação do quadro de cargos e funções, quando 
necessária, decorrentes da transformação de Escola Técnica Federal em Centro 
Federal de Educação Tecnológica, será efetivada mediante lei específica. 
§ 3º Os critérios para a transformação a que se refere o caput levarão em 
conta as instalações físicas, os laboratórios e equipamentos adequados, as 
24
condições técnico-pedagógicas e administrativas, e os recursos humanos e 
financeiros necessários ao funcionamento de cada centro. 
§ 4º As Escolas Agrotécnicas, integrantes do Sistema Nacional de 
Educação Tecnológica, poderão ser transformadas em Centros Federais de 
Educação Tecnológica após processo de avaliação de desempenho a ser 
desenvolvido sob a coordenação do Ministério da Educação e do Desporto. 
Art. 4º Os Centros Federais de Educação Tecnológica terão estrutura 
organizacional e funcional estabelecidas em estatuto e regimento próprios, 
aprovados nos termos da legislação em vigor, ficando sua supervisão a cargo do 
Ministério da Educação e do Desporto. 
Art. 5º O art. 3º da Lei nº 6.545, de 30 de junho de 1978, passa a vigorar 
com a seguinte redação: 
"Art. 3º A administração superior de cada centro terá como órgão executivo 
a diretoria-geral, e como órgão deliberativo e consultivo o conselho diretor, sendo 
este composto de dez membros e respectivos suplentes, todos nomeados pelo 
Ministro de Estado da Educação e do Desporto, sendo um representante do 
Ministério da Educação e do Desporto um representante de cada uma das 
Federações da Indústria, do Comércio e da Agricultura, do respectivo Estado, 
cinco representantes da Instituição, incluindo um representante discente, e um 
representante dos ex-alunos, todos indicados na forma regimental, vedada a 
nomeação de servidores da Instituição com representantes das Federações e do 
Ministério da Educação e do Desporto". 
Art. 6º Ficam transferidos para cada Centro Federal de Educação 
Tecnológica que for implantado o acervo patrimonial, o quadro de pessoal docente 
e técnico-administrativo e os recursos orçamentários e financeiros da respectiva 
Escola Técnica Federal objeto da transformação. 
Art. 7º O Diretor-Geral de cada Escola Técnica Federal exercerá as funções 
de Diretor-Geral do respectivo Centro Federal de Educação Tecnológica 
implantado por decreto nos termos do § 1º do art. 3º desta lei, até a aprovação do 
estatuto e do regimento e o provimento dos cargos de direção. 
Art. 8º Quando o mandato de Diretor-Geral da Escola Técnica Federal 
extinguir-se, sem que tenha sido expedido o decreto de implantação do respectivo 
centro, o Ministro de Estado da Educação e do Desporto designará diretor para a 
escola na forma da legislação vigente. 
Art. 9º O Poder Executivo adotará as providências necessárias à execução 
desta lei mediante decreto de regulamentação, a ser baixado no prazo de 
sessenta dias, que estabelecerá, entre outros dispositivos, a composição e 
funcionamento do Conselho Nacional de Educação Tecnológica. 
Art. 10. As despesas com a execução desta lei correrão à conta de 
dotações orçamentárias do Ministério da Educação e do Desporto. 
Art. 11. Esta lei entra em vigor na data de sua publicação. 
25
Art. 12. Revogam-se as disposições em contrário. 
Brasília, 8 de dezembro de 1994; 173º da Independência e 106º da República. 
ITAMAR FRANCO Antonio José Barbosa 
Este texto não substitui o publicado no D.O.U. de 9.12.1994
26
LEI Nº 9.131/95, DE 24 DE NOVEMBRO DE 1995
Altera dispositivos da Lei n. 4.024, de 20 de dezembro de 1961, e dá outras 
providências.
“Art. 1º Os artigos 6º, 7º, 8º e 9º da Lei n. 4.024 de, de 20 de dezembro de 
1961, passam a vigorar com a seguinte redação: 
“Art. 6º O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do 
Poder Público Federal em matéria de educação, cabendo-lhe formular e avaliar a 
política nacional de educação, zelar pela qualidade doe ensino e velar pelo 
cumprimento das leis que o regem.
§ 1º No desemprenho de suas funções, o Ministério da Educação e do 
Desporto contará com a colaboração do Conselho Nacional de Educação e das 
Câmaras que o compõem.
§ 2º Os conselheiros exercem função de interesse público relevante, com 
precedência sobre quaisquer outros cargos públicos de que sejam titulares e, 
quando convocados, farão jus a transporte, diárias e jetons de presença a serem 
fixados pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto.
§ 3º O ensino militar será regulado por lei especial.
§ 4º (Vetado).
Art. 7º O Conselho Nacional de Educação, composto pelas Câmaras 
de Educação Básica e de Educação Superior, terá atribuições normativas, 
deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação e do 
Desporto, de forma a assegurar a participação da sociedade no aprerfeiçoamento 
da educação nacional.
§1º Ao Conselho Nacional de Educação, composto pelas Câmaras de 
Educação Básica e de Educação Superior, terá atribuições normativas, 
deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação e do 
Desporto, de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento 
da educação nacional.
§1º Ao Conselho Nacional de Educação, além de outras atribuições que lhe 
forem conferidas por lei, compete:
a) subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de 
Educação;
b) manifestar-se sobre questões que abranjam mais de um nível e 
modalidade de ensino;
c) assessorar o Ministério da Educação e do Desporto no diagnóstico dos 
problemas e deliberar sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino, 
especialmente no que diz respeito à integração dos seus diferentes níveis e 
modalidades;
d) emitir parecer sobre assuntos da área educacional por iniciativa de seus 
conselheiros ou quando solicitado pelo Ministro de Estado da Educação e do 
Desporto;
e)manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito 
Federal;
f) analisar e emitir parecer sobre questões relativas à aplicação da 
legislação educacional no que diz respeito à integração entre os diferentes níveis 
e modalidades de ensino;
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g) elaborar o seu regimento, a ser aprovado pelo Ministério de Estado da 
Educação e do Desporto.
§2º O Conselho Nacional de Educação reunir-se-á ordinariamente a cada 
dois meses e suas Câmaras, mensalmente, e, estraordinariamente, sempre que 
convocado pelo Ministro de estado da Educação e do Desporto.
§3º O Conselho Nacional de Educação será presidido por um de seus 
membros, eleito por seus pares para mandato de dois anos, vedada a reeleição 
imediata.
§4º O Ministro de Estado da Educação e do Desporto presidirá as sessões 
a que comparecer.
Art. 8º A Câmara de Educação Básica e a Câmara de Educação Superior 
serão constituídas, cada uma, por doze conselheiros, sendo membrosnatos, na 
Câmara de Educação Básica, o Secretário de Educação Fundamental e na 
Câmara de Educação Superior, o Secretário de Educação Superior, ambos do 
Ministério da Educação e do Desporto e nomeados pelo Presidente da República.
§1º A escolha e nomeação dos conselheiros será feita pelo Presidente da 
República, sendo que, pelo menos a metade, obrigatoriamente, dentre os 
indicados em lista elaborada especialmente para cada Câmara, mediante consulta 
a entidades da sociedade civil, relacionadas às áreas de atuação dos respectivos 
colegiados.
§2º Para a Câmara de Educação Básica, a consulta envolverá 
necessariamente indicações formuladas por entidades nacionais, públicas e 
particulares, que congreguem os docentes, dirigentes de instituições de ensino e 
os Secretários de Educação dos Municípios, dos Estados e do Distrito Federal.
§3º Para a Câmara de Educação Superior, a consulta envolverá 
necessariamente indicações formuladas por entidades nacionais, públicas e 
particulares, que congreguem os reitores de universidades, diretores de 
instituições isoladas, os docentes, os estudantes e segmentos representativos da 
comunidade científica.
§4º A indicação a ser feita por entidades e segmentos da sociedade civil 
deverá incidir sobre brasileiro de reputação ilibada, que tenham prestado serviços 
relevantes à educação, à ciência e à cultura.
§5º Na escolha dos nomes que comporão as Câmaras, o Presidente da 
República levará em conta a necessidade de estarem representadas todas as 
regiões do País e as diversas modalidades de ensino, de acordo com a 
especificidade de cada colegiado.
§6º Os conselheiros terão mandato de quatro anos, permitida uma 
recondução para o período imediatamente subseqüente, havendo renovação de 
metade das Câmaras a cada dois anos, sendo que, quando da constituição do 
conselho, metade de seus membros serão nomeados com mandato de dois anos.
§7º Cada Câmara será presidida por um conselheiro, escolhido por seus 
pares, vedada a escolha do membro nato, para mandato de um ano, permitida 
uma única reeleição imediata.
Art. 9º As Câmaras emitirão pareceres e decidirão, privativa e 
autonomamente, os assuntos a elas pertinentes, cabendo, quando for o caso, 
recurso ao Conselho Pleno.
§1º São atribuições da Câmara de Educação Básica:
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a) examinar os problemas da educação infantil, do ensino fundamental, da 
educação especial e do ensino médio e tecnológico e oferecer sugestões para sua 
solução;
b) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliação 
dos diferentes níveis e modalidades mencionadas na alínea anterior;
c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da 
Educação e do Desporto;
d) colaborar na preparação do Plano Nacional de Educação e acompanhar 
sua execução no âmbito de sua atuação;
e) assessorar o Ministro de Estado da Educação e do Desporto em todos os 
assuntos relativos à educação básica;
f) manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito 
Federal, acompanhando a execução dos respectivos Planos de Educação;
g) analisar as questões relativas à aplicação da legislação referente à 
educação básica.
§2º São atribuições da Câmara de Educação Superior:
a) analisar e emitir parecer sobre os resultados dos processos de avaliação 
da educação superior;
b) oferecer sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Educação e 
acompanhar sua execução no âmbito de sua atuação;
c) deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministro da 
Educação e do Desporto, para os cursos de graduação;
d) deliberar sobre os relatórios encaminhados e o credenciamento periódico 
de instituições de educação superior, inclusive de universidades, com base em 
relatórios e avaliações apresentados pelo Ministério da Educação e do Desporto;
e) deliberar sobre os estatutos das universidades e o regimento das demais 
instituições de educação superior, inclusive de universidades, com base em 
relatórios e avaliações apresentados pelo Ministério da Educação e do Desporto;
f) deliberar sobre os estatutos das universidades e o regimento das demais 
instituições de educação superior que fazem parte do sistema federal de ensino;
g) deliberar sobre a organização, o credenciamento e o recredenciamento 
periódico de instituições de educação superior, inclusive de universidades, com 
base em relatórios e avaliações apresentados pelo Ministério da Educação e do 
Desporto;
h) analisar questões relativas à aplicação da legislação referente à 
educação superior;
i) assessorar o Ministro de Estado da Educação e do Desporto nos 
assuntos relativos à educação superior.
§3º As atribuições constantes das alíneas “d”, “e” e “f” do parágrafo anterior 
poderão ser delegadas, em parte ou no todo, aos Estados e ao Distrito Federal.
§4º O recredenciamento a que se refere a alínea “e” do §2º deste artigo 
poderá incluir determinação para a desativação de cursos e habilitações”.
Art. 2º As deliberações e pronunciamentos do Conselho Pleno e das 
Câmaras deverão ser homologados pelo Ministro de Estado da Educação e do 
Desporto.
Art. 3º Com vistas ao dispositivo na letra “e” do §2º do artigo 9º da Lei n. 
4.024, de 1961, com a redação dada pela presente Lei, o Ministério da Educação 
e do Desporto fará realizar avaliações periódicas das instituições e dos cursos de 
nível superior, fazendo uso de procedimentos e critérios abrangentes dos diversos 
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fatores que determinam a qualidade e a eficiência das atividades de ensino, 
pesquisa e extensão.
§1º Os procedimentos a serem adotados para as avaliações a que se refere 
o “caput” incluirão necessariamente a realização, a cada ano, de exames 
nacionais com base nos conteúdos mínimos estabelecidos para cada curso, 
previamente divulgados e destinados a aferir os conhecimentos e competências 
adquiridos pelos alunos em fase de conclusão dos cursos de graduação.
§2º O Ministério da Educação e do Desporto divulgará, anualmente, o 
resultado das avaliações referidas no “caput” deste artigo, inclusive dos exames 
previstos no parágrafo anterior, informando o desempenho de cada curso, sem 
identidade nominalmente os alunos avaliados.
§3 A realização de exames referido no §1º deste artigo é condição prévia 
para obtenção do diploma, mas constará do histórico escolar de cada aluno 
apenas o registro da data em que a ele se submeteu.
§4º Os resultados individuais obtidos pelos alunos examinados não serão 
computados para sua aprovação, mas constarão de documento específico emitido 
pelo Ministério da Educação e do Desporto a ser fornecido exclusivamente a cada 
aluno.
§5º A divulgação dos resultados dos exames, para fins diversos do 
instituído neste artigo, implicará responsabilidade para o agente, na forma da 
legislação pertinente.
§6 O aluno poderá, sempre que julgar conveniente, submeter-se a novo 
exame, nos anos subseqüentes, fazendo jus a novo documento específico.
§7º A introdução dos exames nacionais como um dos procedimentos para 
avaliação dos cursos de graduação será efetuada gradativamente, a partir do ano 
seguinte à publicação da presente Lei, cabendo ao Ministro de Estado da 
Educação e do Desporto determinar os cursos a serem avaliados.
Art. 4º Os resultados das avaliações referidas no §1º do artigo 2º serão 
também utilizadas, pelo Ministério da Educação e do Desporto, para orientar suas 
ações no sentido de estimular e fomentar iniciativas voltadas para a melhoria da 
qualidade do ensino, principalmente as que visem a elevação da qualidade dos 
docentes.
Art. 5º São revogados todas as atribuições e competências do ConselhoFederal de Educação, previstas em lei.
Art. 6º São extintos os mandatos dos membros do Conselho Federal de 
Educação, devendo o Ministério da Educação e do Desporto exercer as 
atribuições e competências do Conselho Nacional de Educação, até a instalação 
do Conselho.
Parágrafo único. No prazo de noventa dias, a partir da publicação desta 
Lei, o Poder Executivo adotará as providências necessárias para a instalação do 
Conselho.
Art. 7º São convalidados os atos praticados com base na Medida 
Provisória n. 1.126, de 26 de setembro de 1995, e os processos em andamento no 
Conselho Federal de Educação quando de sua extinção serão decididos a partir 
da instalação do Conselho nacional de Educação, desde que requerido pela parte 
interessada, no prazo de trinta dias, a contar da vigência desta Lei.
Art. 8º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 9º Revogam-se as disposições em contrário.
(DOU Edição Extra, 25/11/95)
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LEI 9.394/96 - DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL
Capítulo da Educação Profissional
Art. 39. A educação profissional, integrada às diferentes formas de 
educação, ao trabalho, à ciência e à tecnologia, conduz ao permanente 
desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. 
Parágrafo único. O aluno matriculado ou egresso do ensino fundamental, médio e 
superior, bem como o trabalhador em geral, jovem ou adulto, contará com a 
possibilidade de acesso à educação profissional. 
Art. 40. A educação profissional será desenvolvida em articulação com o 
ensino regular ou por diferentes estratégias de educação continuada, em 
instituições especializadas ou no ambiente de trabalho. 
Art. 41. O conhecimento adquirido na educação profissional, inclusive no 
trabalho, poderá ser objeto de avaliação, reconhecimento e certificação para 
prosseguimento ou conclusão de estudos. 
Parágrafo único. Os diplomas de cursos de educação profissional de nível médio, 
quando registrados terão validade nacional. 
Art. 42. As escolas técnicas e profissionais, além dos seus cursos 
regulares, oferecerão cursos especiais, abertos à comunidade, condicionada a 
matrícula à capacidade de aproveitamento e não necessariamente ao nível de 
escolaridade. 
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LEI Nº 9.424, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1996.
Dispõe sobre o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental 
e de Valorização do Magistério, na forma prevista no art. 60, § 7°, do Ato das 
Disposições Constitucionais Transitórias e dá outras providências.
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1° É instituído, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, o Fundo 
de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do 
Magistério, o qual terá natureza contábil e será implantado, automaticamente, a 
partir de 1° de janeiro de 1998.
§ 1° O Fundo referido neste artigo será composto por 15% (quinze por 
cento) dos recursos:
I - da parcela do imposto sobre operações relativas à circulação de 
mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e 
intermunicipal e de comunicação - ICMS, devida ao Distrito Federal, aos Estados e 
aos Municípios, conforme dispõe o art. 155, inciso II, combinado com o art. 158, 
inciso IV, da Constituição Federal;
II - do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal - FPE e dos 
Municípios - FPM, previstos no art. 159, inciso I, alíneas a e b, da Constituição 
Federal, e no Sistema Tributário Nacional de que trata a Lei n° 5.172, de 25 de 
outubro de 1966, e
III - da parcela do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI devida aos 
Estados e ao Distrito Federal, na forma do art. 159, inciso II, da Constituição 
Federal e da Lei Complementar n° 61, de 26 de dezembro de 1989.
§ 2° Inclui-se na base de cálculo do valor a que se refere o inciso I do 
parágrafo anterior o montante de recursos financeiros transferidos, em moeda, 
pela União aos Estados, Distrito Federal e Municípios a título de compensação 
financeira pela perda de receitas decorrentes da desoneração das exportações, 
nos termos da Lei Complementar n° 87, de 13 de setembro de 1996, bem como de 
outras compensações da mesma natureza que vierem a ser instituídas.
§ 3° Integra os recursos do Fundo a que se refere este artigo a 
complementação da União, quando for o caso, na forma prevista no art. 6°.
§ 4° A implantação do Fundo poderá ser antecipada em relação à data 
prevista neste artigo, mediante lei no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal.
§ 5° No exercício de 1997, a União dará prioridade, para concessão de 
assistência financeira, na forma prevista no art. 211, § 1°, da Constituição Federal, 
aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios nos quais a implantação do 
Fundo for antecipada na forma prevista no parágrafo anterior.
Art. 2° Os recursos do Fundo serão aplicados na manutenção e 
desenvolvimento do ensino fundamental público, e na valorização de seu 
Magistério.
1° A distribuição dos recursos, no âmbito de cada Estado e do Distrito 
Federal darse-á, entre o Governo Estadual e os Governos Municipais, na 
proporção do número de alunos matriculados anualmente nas escolas 
cadastradas das respectivas redes de ensino, considerando-se para esse fim:
I - as matrículas da lª a 8ª séries do ensino fundamental;
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II - (VETADO)
2° A distribuição a que se refere o parágrafo anterior, a partir de 1998, 
deverá considerar, ainda, a diferenciação de custo por aluno, segundo os níveis 
de ensino e tipos de estabelecimento, adotando-se a metodologia de cálculo e as 
correspondentes ponderações, de acordo com os seguintes componentes:
1- lª a 4ª séries;
II - 5ª a 8ª séries;
III - estabelecimentos de ensino especial;
IV - escolas rurais.
3° Para efeitos dos cálculos mencionados no § 1°, serão computadas 
exclusivamente as matrículas do ensino presencial.
4° O Ministério da Educação e do Desporto - MEC realizará, anualmente, 
censo educacional, cujos dados serão publicados no Diário Oficial da União e 
constituirão a base para fixar a proporção prevista no § 1°.
5° Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão, no prazo de 
trinta dias da publicação referida no parágrafo anterior, apresentar recurso para 
retificação dos dados publicados.
6° É vedada a utilização dos recursos do Fundo como garantia de 
operações de crédito internas e externas, contraídas pelos Governos da União, 
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, admitida somente sua utilização 
como contrapartida em operações que se destinem, exclusivamente, ao 
financiamento de projetos e programas do ensino fundamental.
Art. 3° Os recursos do Fundo previstos no art. 1° serão repassados, 
automaticamente, para contas únicas e específicas dos Governos Estaduais, do 
Distrito Federal e dos Municípios, vinculadas ao Fundo, instituídas para esse fim e 
mantidas na instituição financeira de que trata o art. 93 da Lei n° 5.172, de 25 de 
outubro de 1966.
1° Os repasses ao Fundo, provenientes das participações a que se refere o 
art. 159, inciso I, alíneas a e b, e inciso II, da Constituição Federal, constarão dos 
orçamentos da União, dos Estados e do Distrito Federal, e serão creditados pela 
União em favor dos Governos Estaduais, do Distrito Federal e dos Municípios, nas 
contas específicas a que se refere este artigo, respeitados os critérios e as 
finalidades estabelecidas no art. 2°, observados os mesmos prazos, 
procedimentos e forma de divulgação adotados para o repasse do restante destas 
transferências constitucionais em favor desses governos.
2° Os repasses ao Fundo provenientes do imposto previsto no art. 155.inciso II, combinado com o art. 158, inciso IV, da Constituição Federal, constarão 
dos orçamentos dos Governos Estaduais e do Distrito Federal e serão 
depositados pelo estabelecimento oficial de crédito, previsto no art. 4° da Lei 
Complementar n° 63, de 11 de janeiro de 1990, no momento em que a 
arrecadação estiver sendo realizada nas contas do Fundo abertas na instituição 
financeira de que trata este artigo.
3° A instituição financeiras no que se refere aos recursos do imposto 
mencionado no § 2°, creditara imediatamente as parcelas devidas ao Governo 
Estadual ao Distrito Federal e aos Municípios nas contas específicas referidas 
neste artigo, observados os critérios e as finalidades estabelecidas no art. 2°, 
procedendo à divulgação dos valores creditados de forma similar e com a mesma 
periodicidade utilizada pelos Estados em relação ao restante da transferência do 
referido imposto.
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4° Os recursos do Fundo provenientes da parcela do Imposto sobre 
Produtos Industrializados, de que trata o art. l°, inciso III, serão creditados pela 
União, em favor dos Governos Estaduais e do Distrito Federal, nas contas 
específicas, segundo o critério e respeitadas as finalidades estabelecidas no art. 
2°, observados os mesmos prazos, procedimentos e forma de divulgação 
previstos na Lei Complementar n° 61, de 26 de dezembro de 1989.
5° Do montante dos recursos do IPI, de que trata o art. 1°, inciso III, a 
parcela devida aos Municípios, na forma do disposto no art. 5° da Lei 
Complementar n° 61, de 26 de dezembro de 1989, será repassada pelo respectivo 
Governo Estadual ao Fundo e os recursos serão creditados na conta específica a 
que se refere este artigo, observados os mesmos prazos, procedimentos e forma 
de divulgação do restante desta transferência aos Municípios.
6° As receitas financeiras provenientes das aplicações eventuais dos saldos 
das contas a que se refere este artigo em operações financeiras de curto prazo ou 
de mercado aberto, lastreadas em títulos da dívida pública, junto a instituição 
financeira depositária dos recursos, deverão ser repassadas em favor dos 
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios nas mesmas condições 
estabelecidas no art. 2°.
7° Os recursos do Fundo, devidos, aos Estados, ao Distrito Federal e aos 
Municípios, constarão de programação específica nos respectivos orçamentos. 8° 
Os Estados e os Municípios recém-criados terão assegurados os recursos do 
Fundo previstos no art. 1°, a partir das respectivas instalações, em conformidade 
com os critérios estabelecidos no art. 2°.
9° Os Estados e os respectivos Municípios poderão, nos termos do art. 211, 
§ 4°, da Constituição Federal, celebrar convênios para transferência de alunos, 
recursos humanos, materiais e encargos financeiros nos quais estará prevista a 
transferência imediata de recursos do Fundo correspondentes ao número de 
matrículas que o Estado ou o Município assumir.
Art. 4° O acompanhamento e o controle social sobre a repartição, a 
transferência e a aplicação dos recursos do Fundo serão exercidos, junto aos 
respectivos governos, no âmbito da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios, por Conselhos a serem instituídos em cada esfera no prazo de cento e 
oitenta dias a contar da vigência desta Lei.
1° Os Conselhos serão constituídos, de acordo com norma de cada esfera 
editada para esse fim:
I - em nível federal. por no mínimo seis membros, representando 
respectivamente:
a) o Poder Executivo Federal;
b) o Conselho Nacional de Educação;
c) o Conselho Nacional de Secretários de Estado da Educação - CONSED;
d) a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - CNTE;
e) a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - UNDIME,
f) os pais de alunos e professores das escolas públicas do ensino 
fundamental, e
II - nos Estados, por no mínimo sete membros, representando 
respectivamente:
a) o Poder Executivo Estadual,
b) os Poderes Executivos Municipais;
c) o Conselho Estadual de Educação;
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d) os pais de alunos e professores das escolas públicas do ensino 
fundamental
e) a seccional da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação - 
UNDIME;
f) a seccional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação - 
CNTE,
g) a delegacia regional do Ministério da Educação e do Desporto - MEC,
III - no Distrito Federal, por no mínimo cinco membros, sendo as 
representações as previstas no inciso II, salvo as indicadas nas alíneas b , e , e g .
IV - nos Municípios, por no mínimo quatro membros representando 
respectivamente:
a) a Secretaria Municipal de Educação ou órgão equivalente;
b ) os professores e os diretores das escolas públicas do ensino 
fundamental.
c) os pais de alunos,
d) os servidores das escolas públicas do ensino fundamental.
2° Aos Conselhos incumbe ainda a supervisão do censo escolar anual.
3° Integrarão ainda os conselhos municipais, onde houver, representantes 
do respectivo Conselho Municipal de Educação.
4° Os Conselhos instituídos, seja no âmbito federal, estadual, do Distrito 
Federal ou municipal, não terão estrutura administrativa própria e seus membros 
não perceberão qualquer espécie de remuneração pela participação no colegiado, 
seja em reunião ordinária ou extraordinária.
Art. 5° Os registros contábeis e os demonstrativos gerenciais, mensais e 
atualizados, relativos aos recursos repassados, ou recebidos, a conta do Fundo a 
que se refere o art. 1°, ficarão permanentemente, à disposição dos conselhos 
responsáveis pelo acompanhamento e fiscalização, no âmbito do Estado, do 
Distrito Federal ou do Município, e dos órgãos federais, estaduais e municipais de 
controle interno e externo
Art. 6° A União complementará os recursos do Fundo a que se refere o art. 
1° sempre que, no âmbito de cada Estado e do Distrito Federal, seu valor 
por aluno não alcançar o mínimo definido nacionalmente.
1° O valor mínimo anual por aluno, ressalvado o disposto no § 4°, será 
fixado por ato do Presidente da República e nunca será inferior à razão entre a 
previsão da receita total para o Fundo e a matrícula total do ensino fundamental 
no ano anterior, acrescida do total estimado de novas matriculas, observado o 
disposto no art. 2°, § 1°, incisos I e I
2° As estatísticas necessárias ao cálculo do valor anual mínimo por aluno, 
inclusive as estimativas de matrículas, terão como base o censo educacional 
realizado pelo Ministério da Educação e do Desporto, anualmente, e publicado no 
Diário Oficial da União.
3° As transferências dos recursos complementares a que se refere este 
artigo serão realizadas mensal e diretamente às contas específicas a que se 
refere o art. 3°.
4° No primeiro ano de vigência desta Lei, o valor mínimo anual por aluno, a 
que se refere este artigo, será de R$300,00 (trezentos reais).
5° (VETADO)
Art. 7° Os recursos do Fundo, incluída a complementação da União, 
quando for o caso, serão utilizados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, 
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assegurados, pelo menos 60% (sessenta por cento) para a remuneração dos 
profissionais do Magistério, em efetivo exercício de suas atividades no ensino 
fundamental público.
Parágrafo único. Nos primeiros cinco anos, a contar da publicação desta 
Lei, será permitida a aplicação de parte dos recursos da parcela de 60% (sessenta 
por cento), prevista neste artigo, na capacitação de professores leigos, na forma 
prevista no art. 9°, § 1°.
Art. 8° A instituição do Fundo previsto nesta Lei e a aplicação de seus 
recursos não isentam os Estados, o Distrito Federal e os Municípios da 
obrigatoriedade de

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