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estudo de caso legislaçao trabalista e sindical

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O Art. 1º da Lei 150/2015 aduz  “ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 (dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei”, diante do disposto neste artigo é possível classificar quais dos funcionários são considerados empregados domésticos que atendem todos os requisitos, que são João motorista e Maria jardineira, visto que Sônia trabalha na residência da família Silva apenas uma vez na semana e Jaqueline apenas duas vezes, não configurando o vínculo por conta dos dias.
A João e Maria são assegurados todos os direitos previstos na Lei 150/2015, que elenca quais são os direitos do empregado doméstico. Esses direitos devem começar a valer a partir do momento que o vinculo é estabelecido. Por isso a família Silva deve assegurar a João e Maria:
*Salário mínimo ou o piso salarial estadual;
*Décimo terceiro
*Duração de trabalho normal, não superior a oito horas diárias e 44 horas diárias semanais;
*Repouso semanal remunerado (preferencialmente domingos);
* Horas extras com remuneração de no mínimo 50% à hora normal, limitando-se a duas horas por dia;
*Férias anuais;
*Licença maternidade de 120 dias;
*Licença paternidade cinco dias
*Aviso prévio;
*Aposentadoria;
* Seguro contra acidentes de trabalho;
*Irredutibilidade do salário;
*FGTS equivalente a 8% da remuneração;
* Adicional noturno equivalente a 20% do valor da hora normal;
*Salário família e vale transporte;
*Além de carteira de trabalho assinada.

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