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GASPAR, Mauri. “EINSTEIN: Liberdade de Expressão, Ciência, Escola e Democracia. mginsight.blogspot.com.br Acessado em 09/04/2013

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GASPAR, Mauri. “EINSTEIN: Liberdade de Expressão, Ciência, Escola e Democracia. mginsight.blogspot.com.br Acessado em 09/04/2013
Einstein expõe que “é inútil tentar discutir os juízos de valores fundamentais”. Se alguém aprova como meta, por exemplo, a eliminação da espécie humana da face da Terra, não se pode refutar esse ponto de vista em bases racionais. Se houver, porém concordância quanto a certas metas e valores é possível discutir racionalmente os meios pelos quais esses objetivos podem ser atingidos. Visto que o progresso da ciência pressupõe a possibilidade de comunicação irrestrita de todos os resultados e julgamentos. A Liberdade de Expressão e Ensino em todos os campos do esforço intelectual. Por liberdade, entendo condições sociais, tais que, a expressão de opiniões e afirmações sobre questões gerais e particulares do conhecimento não envolvam perigos ou graves desvantagens para seu autor. Essa liberdade de comunicação é indispensável para o desenvolvimento e a ampliação do conhecimento científico, aspecto de grande importância. O homem não deve ser obrigado a trabalhar para suprir as necessidades da vida numa intensidade tal que não lhe restem tempo nem forças para as atividades pessoais. O desenvolvimento da ciência e das atividades criativas do espírito em geral exige ainda outro tipo de liberdade, que pode ser caracterizado como liberdade interna. Trata-se daquela liberdade de espírito que consiste na independência do pensamento em face das restrições de preconceitos autoritários e sociais.
Einstein enfatiza que todo cidadão para realizar as suas necessidades, precisa-se ter acesso aos bens indispensáveis para o bem esta da vida e as quais deverão realizar-se pela coletividade dos indivíduos havendo assim, pequeno esforço possível. Por tanto, dizer que esta plena concretização não será alcançada sem as mínimas condições que possibilitarão o que ele afirma de desenvolvimento espiritual, ou seja, das plenas virtudes intelectuais, singulares do ser humano, que se realizara de forma livre.
 Autor expõe que os elementos essenciais para que o cidadão tornar-se realizado em sua plenitude, só lhes será proporcionados mediante o conhecimento e desenvolvimento científico, que precisa da liberdade de expressão, para a propagação de seus resultados atingidos, sem qualquer risco de julgamento. A liberdade só será de fato assegurada mediante a aliança entre as leis e o apoio da sociedade, a qual deve insistentemente e persistentemente reivindicar ampla dignidade humana.
Discorre que mesmo diante da posse da valiosa liberdade de expressão, todo e valioso esforço seriam em vão, mediante o tempo que o cidadão tem para exercê-la for esvaído pela necessidade humana de trabalhar por muito mais tempo do que o necessário, a fim de suprir suas necessidades físicas. Fato esse o qual Einstein enfatiza que impedirá o cidadão de se desenvolver intelectualmente e artisticamente. 
 Segundo o autor ser cidadão é ter segurado o direito á participação social de modo consciente, o que por sua vez, só é possível quando o ser humano tem garantido o direito à cultura. Em outras palavras, a cidadania aqui definida não possui o mesmo sentido que lhe é atribuída pela concepção liberal, na qual a noção vincula-se á criação dos meios que assegurem ao individuo o direito de liberdade de expressão. Admitimos que o exercício da cidadania o corra quando os indivíduos tem acesso às riquezas sócias que, através da educação, ajudam a construir.
Discorre que a educação e fundamental para o individuo compreender as relações sociais que organizam essas atividades em nossa sociedade contemporânea. De tal modo que essa compreensão contribua nas formulações que esses indivíduos elaboram para participação das riquezas sociais e da cidadania. 
Segundo o autor, para que o indivíduo tenha acesso aos elementos que lhe proporcionara a uma vida satisfatória, terá que ter além das liberdades já referidas anteriormente, a força para manter vivo seus ideais frente às oposições preconceituosas e totalitaristas que surgem. Einstein chama essa postura, de liberdade interna, e a considera um dom da natureza e meta para o indivíduo. Diz que a comunidade pode ajudar a alcançar essa conquista, e cita a escola como exemplo. Mas somente com a busca persistente da liberdade interior e exterior do indivíduo será possível, o desenvolvimento nestas dimensões.
Gaspar após reconhecer a brilhante manifestação do pensamento de Einstein afirma que o mesmo assume a postura de educador, quando este reconhece a importância da liberdade diante da instituição escolar, a qual foi instituída para desenvolver a inteligência do indivíduo e proporcionar-lhe uma troca de lentes, a fim de conduzi-lo a uma leitura científica da realidade.
Conforme Gaspar menciona que existem ideologias absolutistas nos meios teológicos, partidários e/ou filosóficos que não aceitam contestação e terão que ser quebradas. Portanto, para libertar-se da opressão institucional é necessário muito mais que o rompimento da reclusão dos laboratórios, é preciso desfazer as falsas ideias por meio do conhecimento científico.
Gaspar exalta a escola e a põe como o maior bem de uma sociedade, por esse motivo, a mesma deve primar pelo debate democrático que vise o melhor da comunidade. Ela deve estar a favor do esfacelamento das correntes de pensamento alienantes.
O incentivo ás grandes evoluções vieram de mentes brilhantes que não aceitaram o momento opressivo. Opondo-se, lutaram com persistência direta ou indiretamente, para conquistarem a vitória. Tais pensadores surgiram como fortes clarões de luz para tirar as massas da tirania opressora que as cegavam impiedosamente. “É preciso explicar porque o mundo hoje, que é horrível, é apenas um momento do longo desenvolvimento histórico, e que a esperança sempre foi uma das forças dominantes das revoluções e das insurreições. Eu ainda sinto a esperança como minha concepção de futuro”.

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