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CRIMINOLOGIA: é uma ciência do ser, que se ocupa do fenômeno criminal enquanto fato social (fenômeno complexo). - Período histórico: luta das escolas penas. (1) Escola Clássica: “Dos delitos e das penas” (Cesare Beccaria). -> Revolucionou o pensamento penal. - Não se preocupavam com as causas dos delitos. - Foi um período marcado pelas penas corporais. - Retribuição do mal com o mal -> intimidação. - Irracionalidade do sistema jurídico. - Foi uma época violenta e arbitrária. (2) Escola Positivista: “O homem delinquente” (Cesare Lambroso) -> causa do delito: o próprio homem. - Início do cientificismo; - Antropologia criminal (estudo do homem criminoso) -> partia de duas ideias: a) Estereótipo: identificar fisicamente, por meio de características semelhantes. b) Teoria do “criminoso nato”: por meio de carga genética já se nascia criminoso. - Defender a sociedade contra o crime; - Após Lambroso -> crime tem diversos fatores: a) Positivismo moderado. b) Causas extras (influencias). c) Morais, psicológicos e sócios culturais. d) o criminoso não nasce criminoso. (3) Escola Sociológica: combater o positivismo de Lambroso. - Indivíduos predispostos influenciados pelo meio. - Teoria do etiquetamento -> estigmatização do delinquente (marca-lo negativamente; preconceito; a sociedade rotula o criminoso). -> Para Durkheim e Lacassagne, o crime é NORMAL porque é um fato social, pois sempre existiu, existe e sempre existirá. CRIMINOLOGIA CIENTÍFICA: delinquente, vítima e modelos de reação ao delito. (1) Delinquente: é quem cometeu o crime, é o sujeito ativo. - Ainda é visto como centro das atenções. - Unidade biopsicossocial -> ser vivo racional que vive em sociedade. - Repúdio ao tratamento (tratamento forçado). - Não é obrigado a se ressocializar. - O Estado oferece intervenções positivas. (2) Vítima: é o sujeito passivo, que por séculos foi esquecida. - Vitimização: comportamento da vítima; fazer-se de vítima; viabilizar. - Proteção e amparo -> programas de proteção à vítima (ex: lei Maria da penha). - É um importante instrumento de prova do fato: vítima não é testemunha; ela tem conhecimento do crime (quem praticou quais os possíveis motivos). (3) Modelos de reação ao delito. - Primárias – sociedade: Estado provedor das necessidades dos cidadãos. - Secundária: a) Lei penal: código penal. b) Polícia: ostensiva (militar) e judiciária (civil). c) Execução da pena: penitenciárias, formas de punições. FINALIDADE DA CRIMINOLOGIA: (1) Criminologia: estudas as causas dos delitos. (2) Política criminal: debates sobre os assuntos de direito penal. (3) Direito penal: é o que está na lei penal, o que deve ser o que está legitimado. -> Compreender as causas do delito, propor modelos a debate público, para que culmine em projetos de leis e se torne leis. MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO: para oferecer um tratamento ideia para o delinquente. - Delinquente: a) Entrevistas, relatórios, biografia, estudo de casos. b) Medicina Forense. - Geral: estatísticas (conhecimento dos crimes): a) Forenses (ex: reincidências). b) Policiais (ex: delegacia de polícia). c) Secretaria de segurança pública. DIREITO PENAL: dever ser. - É o conjunto de normas e princípios que regula a aplicação da lei penal, define a teoria do delito (quando uma conduta é crime ou não) e da pena, bem como os crimes em espécie. - Fontes: código penal, leis especiais, CF/88. - Função: instrumento de última razão (subsidiário) -> a) Proteção de bens jurídicos (agrega valor e supre necessidades). b) Prevenção do delito -> Geral (lei penal para todos; antes da prática) e Especial (depois da prática, para quem cometeu). PRINCÍPIOS DO DIREITO PENAL: LEGALIDADE: deve estar previsto em lei. IRRETROATIVIDADE: não pode aplicar lei que foi criada depois do que aconteceu (a lei não volta). TERRITORIALIDADE: a lei penal se aplica a quem quer que esteja em território nacional. LIMITAÇÃO DAS PENAS: É o que sobrou para propor as penas -> multa, restritiva de direitos e privativa de liberdade. INDIVIDUALIZAR A PENA: individualizar os crimes; as penas devem ser adequadas a cada réu. CULPABILIDADE: “merecimento de pena” e “medida e limite da pena” -> tem que ser culpável. INSIGINIFICÂNCIA: lesão tem que ser significante. LESIVIDADE: tem que lesar efetivamente um bem.
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