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Noções de Informática Pt03

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1
NOÇÕES DE INFORMÁTICA: 
1 Noções de sistema operacional (ambientes Linux e 
Windows). 
2 Edição de textos, planilhas e apresentações (ambien-
tes Microsoft Office e BrOffice). 
3 Redes de computadores. 
3.1 Conceitos básicos, ferramentas, aplicativos e pro-
cedimentos de Internet e intranet. 
3.2 Programas de navegação (Microsoft Internet Explo-
rer, Mozilla Firefox, Google Chrome e similares). 
3.3 Programas de correio eletrônico (Outlook Express, 
Mozilla Thunderbird e similares). 
3.4 Sítios de busca e pesquisa na Internet. 
3.5 Grupos de discussão. 
3.6 Redes sociais. 
3.7 Computação na nuvem (cloud computing). 
4 Conceitos de organização e de gerenciamento de 
informações, arquivos, pastas e programas. 
5 Segurança da informação. 
5.1 Procedimentos de segurança. 
5.2 Noções de vírus, worms e pragas virtuais. 
5.3 Aplicativos para segurança (antivírus, firewall, anti-
spyware etc.). 
5.4 Procedimentos de backup. 
5.5 Armazenamento de dados na nuvem (cloud stora-
ge). 
 
SISTEMA OPERACIONAL E AMBIENTE LINUX 
 
O que é Linux 
Linux é ao mesmo tempo um kernel (ou núcleo) e o sistema operacio-
nal que roda sobre ele, dependendo do contexto em que você encontrar a 
referência. O kernel Linux foi criado em 1991 por Linus Torvalds, então um 
estudante finlandês, e hoje é mantido por uma comunidade mundial de 
desenvolvedores (que inclui programadores individuais e empresas como 
a IBM, a HP e a Hitachi), coordenada pelo mesmo Linus, agora um desen-
volvedor reconhecido mundialmente e mais representativo integrante da 
Linux Foundation. 
 
O Linux adota a GPL, uma licença de software livre – o que significa, 
entre outras coisas, que todos os interessados podem usá-lo e redistribuí-
lo, nos termos da licença. Aliado a diversos outros softwares livres, como o 
KDE, o GNOME, o Apache, o Firefox, os softwares do sistema GNU e o 
OpenOffice.org, o Linux pode formar um ambiente moderno, seguro e 
estável para desktops, servidores e sistemas embarcados. 
 
 
O sistema operacional Linux (ou GNU/Linux) 
Logo que Linus Torvalds passou a disponibilizar o Linux, ele apenas 
disponibilizava o kernel (núcleo) de sua autoria juntamente com alguns 
utilitários básicos. O próprio usuário devia encontrar os outros programas, 
compilá-los e configurá-los e, talvez por isso, o Linux tenha começado a ter 
a fama de sistema operacional apenas para técnicos. Foi neste ambiente 
que surgiu a MCC (Manchester Computer Centre), a primeira distribui-
ção Linux, feita pela Universidade de Manchester, na tentativa de poupar 
algum esforço na instalação do Linux. 
 
Hoje em dia, um sistema operacional Linux completo (ou uma “distri-
buição de Linux”) é uma coleção de softwares (livres ou não) criados por 
indivíduos, grupos e organizações ao redor do mundo, tendo o Linux como 
seu núcleo. Companhias como a Red Hat, a Novell/SUSE, a Mandriva 
(união da Mandrake com a Conectiva), bem como projetos de comunida-
des como o Debian, o Ubuntu, o Gentoo e o Slackware, compilam o soft-
ware e fornecem um sistema completo, pronto para instalação e uso. 
 
As distribuições de GNU/Linux começaram a ter maior popularidade a 
partir da segunda metade da década de 1990, como uma alternativa livre 
para os sistemas operacionais Microsoft Windows e Mac OS, principal-
mente por parte de pessoas acostumadas com o Unix na escola e no 
trabalho. O sistema tornou-se popular no mercado de servidores, princi-
palmente para a Web e servidores de bancos de dados, inclusive no 
ambiente corporativo – onde também começou a ser adotado em desktops 
especializados. 
No decorrer do tempo várias distribuições surgiram e desapareceram, 
cada qual com sua característica. Algumas distribuições são maiores 
outras menores, dependendo do número de aplicativos e sua finalidade. 
Algumas distribuições de tamanhos menores cabem em um disquete com 
1,44 MB, outras precisam de vários CDs, existem até algumas que tem 
versões em DVD. Cada uma tem seu público e sua finalidade. 
 
Arquivos 
É onde gravamos nossos dados. Um arquivo pode conter um texto fei-
to por nós, uma música, programa, planilha, etc. 
 
Cada arquivo deve ser identificado por um nome, assim ele pode ser 
encontrado facilmente quando desejar usa−lo. Se estiver fazendo um 
trabalho de história, nada melhor que salva−lo com o nome historia. Um 
arquivo pode ser binário ou texto.O GNU/Linux é Case Sensitive ou seja, 
ele diferencia letras maiúsculas e minúsculas nos arquivos. O arquivo 
historia é completamente diferente de Historia. Esta regra também é válido 
para os comandos e diretórios. 
 
Prefira, sempre que possível, usar letras minúsculas para identificar 
seus arquivos, pois quase todos os comandos do sistema estão em mi-
núsculas. 
 
Um arquivo oculto no GNU/Linux é identificado por um "." no inicio do 
nome . Arquivos ocultos não aparecem em listagens normais de diretórios, 
deve ser usado o comando ls −a para também listar arquivos ocultos. 
 
Extensão de arquivos 
A extensão serve para identificar o tipo do arquivo. A extensão são as 
letras após um "." no nome de um arquivo, explicando melhor: 
• relatorio.txt − O .txt indica que o conteúdo é um arquivo 
texto 
• script.sh − Arquivo de Script (interpretado por /bin/sh). 
• system.log − Registro de algum programa no sistema 
• arquivo.gz − Arquivo compactado pelo utilitário gzip 
• index.aspl − Página de Internet (formato Hypertexto) 
 
A extensão de um arquivo também ajuda a saber o que precisamos 
fazer para abri−lo. Por exemplo, o arquivo relatorio.txt é um texto simples e 
podemos ver seu conteúdo através do comando cat, já o arquivo in-
dex.aspl contém uma página de Internet e precisaremos de um navegador 
para poder visualiza−lo (como o lynx, Mosaic ou o Netscape). 
 
A extensão (na maioria dos casos) não é requerida pelo sistema ope-
racional GNU/Linux, mas é conveniente o seu uso para determinarmos 
facilmente o tipo de arquivo e que programa precisaremos usar para 
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2
abri−lo. 
 
Arquivo texto e binário 
Quanto ao tipo, um arquivo pode ser de texto ou binário: 
 
Texto 
Seu conteúdo é compreendido pelas pessoas. Um arquivo texto pode 
ser uma carta, um script, um programa de computador escrito pelo pro-
gramador, arquivo de configuração, etc. 
 
Binário 
Seu conteúdo somente pode ser entendido por computadores. Con-
tém caracteres incompreensíveis para pessoas normais. Um arquivo 
binário é gerado através de um arquivo de programa (formato texto) atra-
vés de um processo chamado de compilação. Compilação é básicamente 
a conversão de um programa em linguagem humana para a linguagem de 
máquina. 
 
Diretório 
Diretório é o local utilizado para armazenar conjuntos arquivos para 
melhor organização e localização. O diretório, como o arquivo, também é 
"Case Sensitive" (diretório /teste é completamente diferente do diretó-
rio/Teste). 
 
Não podem existir dois arquivos com o mesmo nome em um diretório, 
ou um sub−diretório com um mesmo nome de um arquivo em um mesmo 
diretório. 
Um diretório nos sistemas Linux/UNIX são especificados por uma "/" e 
não uma "\" como é feito no DOS. 
 
Diretório Raíz 
Este é o diretório principal do sistema. Dentro dele estão todos os dire-
tórios do sistema. O diretório Raíz é representado por uma "/", assim se 
você digitar o comando cd / você estará acessando este diretório. 
 
Nele estão localizados outros diretórios como o /bin, /sbin, /usr, 
/usr/local, /mnt, /tmp, /var, /home, etc. Estes são chamados de 
sub−diretórios pois estão dentro do diretório "/". A estrutura de diretórios e 
sub−diretórios pode ser identificada da seguinte maneira: 
· / 
· /bin 
· /sbin 
· /usr 
· /usr/local 
· /mnt 
· /tmp 
· /var 
· /home 
 
A estrutura de diretórios também é chamada de Árvore deDiretórios 
porque é parecida com uma árvore de cabeça para baixo. Cada diretório 
do sistema tem seus respectivos arquivos que são armazenados conforme 
regras definidas pela FHS (FileSystem Hierarchy Standard − Hierarquia 
Padrão do Sistema deArquivos), definindo que tipo de arquivo deve ser 
armazenado em cada diretório. 
 
Diretório padrão 
É o diretório em que nos encontramos no momento. Também é cha-
mado de diretório atual. Você pode digitar pwd para verificar qual é seu 
diretório padrão. 
 
O diretório padrão também é identificado por um . (ponto). O comando 
comando ls . pode ser usado para listar os arquivos do diretório atual (é 
claro que isto é desnecessário porque se não digitar nenhum diretório, o 
comando ls listará o conteúdo do diretório atual). 
 
 Diretório home 
Também chamado de diretório de usuário. Em sistemas GNU/Linux 
cada usuário (inclusive o root) possui seu próprio diretório onde poderá 
armazenar seus programas e arquivos pessoais. 
 
Este diretório está localizado em /home/[login], neste caso se o seu 
login for "joao" o seu diretório home será /home/joao. O diretório home 
também é identificado por um ~(til), você pode digitar tanto o comando 
ls/home/joao como ls ~ para listar os arquivos de seu diretório home. 
 
O diretório home do usuário root (na maioria das distribuições 
GNU/Linux) está localizado em /root. Dependendo de sua configuração e 
do número de usuários em seu sistema, o diretório de usuário pode ter a 
seguinte forma: /home/[1letra_do_nome]/[login], neste caso se o seu login 
for "joao" o seu diretório home será /home/j/joao. 
 
Diretório Superior e anterior 
O diretório superior (Upper Directory) é identificado por .. (2 pontos). 
 
Caso estiver no diretório /usr/local e quiser listar os arquivos do diretó-
rio /usr você pode digitar, ls .. Este recurso também pode ser usado para 
copiar, mover arquivos/diretórios, etc. 
 
O diretório anterior é identificado por −. É útil para retornar ao último 
diretório usado. 
 
Se estive no diretório /usr/local e digitar cd /lib, você pode retornar fa-
cilmente para o diretório /usr/local usando cd −. 
 
Exemplo de diretório 
Um exemplo de diretório é o seu diretório de usuário, todos seus ar-
quivos essenciais devem ser colocadas neste diretório. Um diretório pode 
conter outro diretório, isto é útil quando temos muitos arquivos e queremos 
melhorar sua organização. Abaixo um exemplo de uma empresa que 
precisa controlar os arquivos de Pedidos que emite para as fábricas: 
/pub/vendas − diretório principal de vendas /pub/vendas/mes01−05 − 
diretório contendo vendas do mês 01/2005 /pub/vendas/mes02−05 − 
diretório contendo vendas do mês 02/2005/pub/vendas/mes03−05 − diretó-
rio contendo vendas do mês 03/2005 
• o diretório vendas é o diretório principal. 
• mes01−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas do mês 
01/2005. 
• mes02−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas do mês 
02/2005. 
• mes03−05 subdiretório que contém os arquivos de vendas do mês 
03/2005.  
• mes01−05, mes02−05, mes03−05 são diretórios usados para ar-
mazenar os arquivos de pedidos do mês e ano 
• correspondente. Isto é essencial para organização, pois se todos 
os pedidos fossem colocados diretamente no diretório vendas, se-
ria muito difícil encontrar o arquivo do cliente "João" ;−) 
 
Você deve ter reparado que usei a palavra sub−diretório para 
mes01−05, mes02−05 e mes03−05, porque que eles estão dentro do 
diretório vendas. Da mesma forma, vendas é um sub−diretório de pub. 
 
Estrutura básica de diretórios do Sistema Linux 
O sistema GNU/Linux possui a seguinte estrutura básica de diretórios: 
• /bin Contém arquivos programas do sistema que são usados com 
frequência pelos usuários. 
• /boot Contém arquivos necessários para a inicialização do siste-
ma. 
• /cdrom Ponto de montagem da unidade de CD−ROM. 
• /dev Contém arquivos usados para acessar dispositivos (periféri-
cos) existentes no computador. 
• /etc Arquivos de configuração de seu computador local. 
• /floppy Ponto de montagem de unidade de disquetes 
• /home Diretórios contendo os arquivos dos usuários. 
• /lib Bibliotecas compartilhadas pelos programas do sistema e mó-
dulos do kernel. 
• /lost+found Guia Completo Linux.Local para a gravação de arqui-
vos/diretórios recuperados pelo utilitário fsck.ext2. Cada partição 
possui seu próprio diretório lost+found. 
• /mnt Ponto de montagem temporário. 
• /proc Sistema de arquivos do kernel. Este diretório não existe em 
seu disco rígido, ele é colocado lá pelo kernel e usado por diver-
sos programas que fazem sua leitura, verificam configurações do 
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3
sistema ou modificar o funcionamento de dispositivos do sistema 
através da alteração em seus arquivos. 
• /root Diretório do usuário root. 
• /sbin Diretório de programas usados pelo superusuário (root) para 
administração e controle do funcionamento do sistema. 
• /tmp Diretório para armazenamento de arquivos temporários cria-
dos por programas. 
• /usr Contém maior parte de seus programas. Normalmente aces-
sível somente como leitura. 
• /var Contém maior parte dos arquivos que são gravados com fre-
quência pelos programas do sistema, e−mails, spool de impresso-
ra, cache, etc. 
 
Nomeando Arquivos e Diretórios 
No GNU/Linux, os arquivos e diretórios pode ter o tamanho de até 255 
letras. Você pode identifica−lo com uma extensão (um conjunto de letras 
separadas do nome do arquivo por um "."). 
 
Os programas executáveis do GNU/Linux, ao contrário dos programas 
de DOS e Windows, não são executados a partir de extensões .exe, .com 
ou .bat. O GNU/Linux (como todos os sistemas POSIX) usa a permissão 
de execução de arquivo para identificar se um arquivo pode ou não ser 
executado. 
 
No exemplo anterior, nosso trabalho de história pode ser identificado 
mais facilmente caso fosse gravado com o nome trabalho.text ou traba-
lho.txt. Também é permitido gravar o arquivo com o nome Trabalho de 
Historia.txt mas não é recomendado gravar nomes de arquivos e diretórios 
com espaços. Porque será necessário colocar o nome do arquivo entre 
"aspas" para acessa−lo (por exemplo, cat "Trabalho de Historia.txt"). Ao 
invés de usar espaços, prefira capitalizar o arquivo (usar letras maiúsculas 
e minúsculas para identifica−lo): TrabalhodeHistoria.txt. 
 
Comandos 
Comandos são ordens que passamos ao sistema operacional para 
executar uma determinada tarefa. 
 
Cada comando tem uma função específica, devemos saber a função 
de cada comando e escolher o mais adequado para fazer o que deseja-
mos, por exemplo: 
• ls − Mostra arquivos de diretórios 
• cd − Para mudar de diretório 
 
Opções 
As opções são usadas para controlar como o comando será executa-
do, por exemplo, para fazer uma listagem mostrando o dono, grupo, tama-
nho dos arquivos você deve digitar ls −l. 
 
Opções podem ser passadas ao comando através de um "−" ou "−−": 
− Opção identificada por uma letra. Podem ser usadas mais de uma 
opção com um único hifen. O comando ls 
−l −a é a mesma coisa de ls −la 
 
Opção identificada por um nome. O comando ls −−all é equivalente a 
ls −a. 
 
Pode ser usado tanto "−" como "−−", mas há casos em que somente 
"−" ou "−−" esta disponível. 
 
Parâmetros 
Um parâmetro identifica o caminho, origem, destino, entrada padrão 
ou saída padrão que será passada ao comando. 
 
Se você digitar: ls /usr/doc/copyright, /usr/doc/copyright será o parâ-
metro passado ao comando ls, neste caso queremos que ele liste os 
arquivos do diretório /usr/doc/copyright. 
 
É normal errar o nome de comandos, mas não se preocupe, quando 
isto acontecer o sistema mostrará a mensagem command not found (co-
mando não encontrado) e voltará ao aviso de comando. Os comandos seencaixam em duas categorias: Comandos Internos e Comandos Externos. 
 
Por exemplo: "ls −la /usr/doc", ls é o comando, −la é a opção passada ao 
comando, e /usr/doc é o diretório passado como parâmetro ao coman-
do ls. 
 
Comandos Internos 
São comandos que estão localizados dentro do interpretador de co-
mandos (normalmente o Bash) e não no disco. Eles são carregados na 
memória RAM do computador junto com o interpretador de comandos. 
Quando executa um comando, o interpretador de comandos verifica pri-
meiro se ele é um Comando Interno caso não seja é verificado se é um 
Comando Externo. 
 
Exemplos de comandos internos são: cd, exit, echo, bg, fg, source, 
help. 
 
Comandos Externos 
São comandos que estão localizados no disco. Os comandos são pro-
curados no disco usando o path e executados assim que encontrados. 
 
Aviso de comando (Prompt) 
Aviso de comando (ou Prompt), é a linha mostrada na tela para digita-
ção de comandos que serão passados aointerpretador de comandos para 
sua execução. 
 
A posição onde o comando será digitado é marcado um "traço" pis-
cante na tela chamado de cursor. Tanto em shells texto como em gráficos 
é necessário o uso do cursor para sabermos onde iniciar a digitação de 
textos e nos orientarmos quanto a posição na tela. 
 
O aviso de comando do usuário root é identificado por uma # (tralha), 
e o aviso de comando de usuários é identificado pelo símbolo $. Isto é 
padrão em sistemas UNIX. 
 
Você pode retornar comandos já digitados pressionando as teclas Se-
ta para cima / Seta para baixo. A tela pode ser rolada para baixo ou para 
cima segurando a tecla SHIFT e pressionando PGUP ou PGDOWN. Isto é 
útil para ver textos que rolaram rapidamente para cima. 
 
Abaixo algumas dicas sobre a edição da linha de comandos): 
• Pressione a tecla Backspace ("<−−") para apagar um caracter à 
esquerda do cursor. 
• Pressione a tecla Del para apagar o caracter acima do cursor. 
• Pressione CTRL+A para mover o cursor para o inicio da linha de 
comandos. 
• Pressione CTRL+E para mover o cursor para o fim da linha de 
comandos. 
• Pressione CTRL+U para apagar o que estiver à esquerda do cur-
sor. O conteúdo apagado é copiado para uso com CTRL+y. 
• Pressione CTRL+K para apagar o que estiver à direita do cursor. 
O conteúdo apagado é copiado para uso com CTRL+y. 
• Pressione CTRL+L para limpar a tela e manter o texto que estiver 
sendo digitado na linha de comando 
• Pressione CTRL+Y para colocar o texto que foi apagado na posi-
ção atual do cursor. 
 
Interpretador de comandos 
Também conhecido como "shell". É o programa responsável em inter-
pretar as instruções enviadas pelo usuário e seus programas ao sistema 
operacional (o kernel). Ele que executa comandos lidos do dispositivo de 
entrada padrão (teclado) ou de um arquivo executável. É a principal liga-
ção entre o usuário, os programas e o kernel. O GNU/Linux possui diver-
sos tipos de interpretadores de comandos, entre eles posso destacar o 
bash, ash, csh, tcsh, sh, etc. Entre eles o mais usado é o bash. O interpre-
tador de comandos do DOS, por exemplo, é o command.com. 
 
Os comandos podem ser enviados de duas maneiras para o interpre-
tador: interativa e não−interativa: 
 
Interativa 
Os comandos são digitados no aviso de comando e passados ao in-
terpretador de comandos um a um. Neste modo, o computador depende 
do usuário para executar uma tarefa, ou próximo comando. 
Domina Concursos Tornando Você um Vencedor
Informática A Opção Certa Para a Sua Realização 4
 
Não−interativa 
São usados arquivos de comandos criados pelo usuário (scripts) para 
o computador executar os comandos na ordem encontrada no arquivo. 
Neste modo, o computador executa os comandos do arquivo um por um e 
dependendo do término do comando, o script pode checar qual será o 
próximo comando que será executado e dar continuidade ao processa-
mento. 
 
Este sistema é útil quando temos que digitar por várias vezes segui-
das um mesmo comando ou para compilar algum programa complexo. 
 
O shell Bash possui ainda outra característica interessante: A comple-
tação dos nomes de comandos. Isto é feito pressionando−se a tecla TAB, 
o comando é completado e acrescentado um espaço. Isto funciona sem 
problemas para comandos internos, caso o comando não seja encontrado, 
o Bash emite um beep. 
 
 Terminal Virtual (console) 
Terminal (ou console) é o teclado e tela conectados em seu computa-
dor. O GNU/Linux faz uso de sua característica multi−usuária usando os 
"terminais virtuais". Um terminal virtual é uma segunda seção de trabalho 
completamente independente de outras, que pode ser acessada no com-
putador local ou remotamente via telnet, rsh, rlogin, etc. 
No GNU/Linux, em modo texto, você pode acessar outros terminais 
virtuais segurando a tecla ALT e pressionando F1 a F6. Cada tecla de 
função corresponde a um número de terminal do 1 ao 6 (o sétimo é usado 
por padrão pelo ambiente gráfico X). O GNU/Linux possui mais de 63 
terminais virtuais, mas apenas 6 estão disponíveis inicialmente por motivos 
de economia de memória RAM . 
 
Se estiver usando o modo gráfico, você deve segurar CTRL+ ALT en-
quanto pressiona uma tela de <F1> a <F6>. 
 
Um exemplo prático: Se você estiver usando o sistema no Terminal 1 
com o nome "joao" e desejar entrar como "root" para instalar algum pro-
grama, segure ALT enquanto pressiona <F2> para abrir o segundo termi-
nal virtual e faça o login como "root". Será aberta uma nova seção para o 
usuário "root" e você poderá retornar a hora que quiser para o primeiro 
terminal pressionando ALT+<F1>. 
 
Login e logout 
Login é a entrada no sistema quando você digita seu nome e senha. 
 
Logout é a saída do sistema. A saída do sistema é feita pelos coman-
dos logout, exit, CTRL+D, ou quando o sistema é reiniciado ou desligado. 
 
Partições 
São divisões existentes no disco rígido que marcam onde começa on-
de termina um sistema de arquivos. Por causa destas divisões, nós pode-
mos usar mais de um sistema operacional no mesmo computador (como o 
GNU/Linux, Windows e DOS), ou dividir o disco rígido em uma ou mais 
partes para ser usado por um único sistema operacional. 
 
Formatando disquetes compatíveis com o DOS/Windows 
A formatação de disquetes DOS no GNU/Linux é feita usando o co-
mando superformat que é geralmente incluido no pacote mtools. O super-
format formata (cria um sistema de arquivos) um disquete para ser usado 
no DOS e também possui opções avançadas para a manipulação da 
unidade, formatação de intervalos de cilindros específicos, formatação de 
discos em alta capacidade e verificação do disquete superformat [opções] 
[dispositivo] 
 
Dispositivo 
Unidade de disquete que será formatada. Normalmente /dev/fd0 ou 
/dev/fd1 especificando respectivamente a primeira e segunda unidade de 
disquetes. 
 
Opções 
• −v [num] Especifica o nível de detalhes que serão exibidos durante a 
formatação do disquete. O nível 1 especifica um ponto mostrado na tela 
para cada trilha formatada. 
• −superverify Verifica primeiro se a trilha pode ser lida antes de forma-
ta−la. Este é o padrão. 
• −−dosverify, −B Verifica o disquete usando o utilitário mbadblocks. 
Usando esta opção, as trilhas defeituosas encontradas serão automatica-
mente marcadas para não serem utilizadas. 
• −−verify_later, −V Verifica todo o disquete no final da formatação. 
• −−noverify, −f Não faz verificação de leitura 
 
Segue abaixo exemplos de como formatar seus disquetes com o super-
format: 
• superformat /dev/fd0 − Formata o disquete na primeira unidade de 
disquetes usando os 
• valores padrões. 
• superformat /dev/fd0 dd − Faz a mesma coisa que o acima, mas assu-
me que o disquete é deDupla Densidade (720Kb). 
•superformat −v 1 /dev/fd0 − Faz a formatação da primeira unidade de 
disquetes (/dev/fd0)e especifica o nível de detalhes para 1, exibindo um 
ponto após cada trilha formatada. 
 
Pontos de Montagem 
O GNU/Linux acessa as partições existente em seus discos rígidos e 
disquetes através de diretórios. Os diretórios que são usados para acessar 
(montar) partições são chamados de Pontos de Montagem. No DOS cada 
letra de unidade (C:, D:, E:) identifica uma partição de disco, no GNU/Linux 
os pontos de montagem fazem parte da grande estrutura do sistema de 
arquivos raiz. 
 
Você pode acessar uma partição de disco usando o comando mount. 
mount [dispositivo] [ponto de montagem] [opções] 
 
Onde: 
Identificação da unidade de disco/partição que deseja acessar 
(como /dev/hda1 (disco rígido) ou /dev/fd0 (primeira unidade de dis-
quetes). 
 
Ponto de montagem 
Diretório de onde a unidade de disco/partição será acessado. O diretó-
rio deve estar vazio para montagem de um sistema de arquivo. Normal-
mente é usado o diretório /mnt para armazenamento de pontos de monta-
gem temporários. 
 
Exemplo de Montagem: 
Montar uma partição Windows (vfat)em /dev/hda1 em /mnt somente 
para leitura: mount 
/dev/hda1 /mnt −r −t ext2 
Montar a primeira unidade de disquetes /dev/fd0 em /floppy: mount 
/dev/fd0 /floppy −tvfat 
Montar uma partição DOS localizada em um segundo disco rígido 
/dev/hdb1 em /mnt:mount 
/dev/hdb1 /mnt −t msdos. 
 
fstab 
O arquivo /etc/fstab permite que as partições do sistema sejam mon-
tadas facilmente especificando somente o dispositivo ou o ponto de mon-
tagem. Este arquivo contém parâmetros sobre as partições que são lidos 
pelo comando mount. Cada linha deste arquivo contém a partição que 
desejamos montar, o ponto de montagem, o sistema de arquivos usado 
pela partição e outras opções. 
 
Após configurar o /etc/fstab, basta digitar o comando mount /dev/hdg 
ou mount /cdrom para que a unidade de CD−ROM seja montada. 
 
Desmontando uma partição de disco 
Para desmontar um sistema de arquivos montado com o comando 
mount, use o comando umount. Você deve ter permissões de root para 
desmontar uma partição. 
umount [dispositivo/ponto de montagem]. 
 
path 
Path é o caminho de procura dos arquivos/comandos executáveis. O 
path (caminho) é armazenado na variável de ambiente PATH. Você pode 
ver o conteúdo desta variável com o comando echo $PATH. 
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
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Executando um comando/programa 
Para executar um comando, é necessário que ele tenha permissões 
de execução (veja a Tipos de Permissões de acesso, e que esteja no 
caminho de procura de arquivos. 
 
No aviso de comando #(root) ou $(usuário), digite o nome do comando 
e tecle Enter. O programa/comando é executado e receberá um número de 
identificação (chamado de PID − Process Identification), este número é útil 
para identificar o processo no sistema e assim ter um controle sobre sua 
execução. Todo o programa executado no GNU/Linux roda sob o controle 
das permissões de acesso. 
 
Tipos de Execução de comandos/programas 
Um programa pode ser executado de duas formas: 
 
Primeiro Plano − Também chamado de foreground. Quando você de-
ve esperar o término da execução de um programa para executar um novo 
comando. Somente é mostrado o aviso de comando após o término de 
execução do comando/programa. 
 
Segundo Plano − Também chamado de background. Quando você 
não precisa esperar o término da execução de um programa para executar 
um novo comando. Após iniciar um programa em background, é mostrado 
um número PID (identificação do Processo) e o aviso de comando é no-
vamente mostrado, permitindo o uso normal do sistema. 
 
O programa executado em background continua sendo executado in-
ternamente. Após ser concluído, o sistema retorna uma mensagem de 
pronto acompanhado do número PID do processo que terminou. Para 
iniciar um programa em primeiro plano, basta digitar seu nome normalmen-
te.Para iniciar um programa em segundo plano, acrescente o caracter "&" 
após o final do comando. 
 
OBS: Mesmo que um usuário execute um programa em segundo pla-
no e saia do sistema, o programa continuará sendo executado até que 
seja concluido ou finalizado pelo usuário que iniciou a execução (ou pelo 
usuário root). 
 
Exemplo: find / −name boot.b & 
O comando será executado em segundo plano e deixará o sistema li-
vre para outras tarefas. Após o comando find terminar, será mostrada uma 
mensagem. 
 
Executando programas em sequência 
Os programas podem ser executados e sequência (um após o término 
do outro) se os separarmos com ;. Por exemplo: echo primeiro;echo se-
gundo;echo terceiro. 
 
Interrompendo a execução de um processo 
Para cancelar a execução de algum processo rodando em primeiro 
plano, basta pressionar as teclas CTRL+C. A execução do programa será 
cancelada e será mostrado o aviso de comando. Você também pode usar 
o comando kill, para interromper um processo sendo executado. 
 
Parando momentaneamente a execução de um processo 
Para parar a execução de um processo rodando em primeiro plano, 
basta pressionar as teclas CTRL+Z. O programa em execução será pau-
sado e será mostrado o número de seu job (job comando jobs mostra os 
processos que estão parados ou rodando em segundo plano), e o aviso de 
comando. Para retornar a execução de um comando pausado, use fg, ou 
bg.O programa permanece na memória no ponto de processamento em 
que parou quando ele é interrompido. 
 
Você pode usar outros comandos ou rodar outros programas enquan-
to o programa atual está interrompido. 
 
Portas de impressora 
Uma porta de impressora é o local do sistema usado para se comuni-
car com a impressora. Em sistemas GNU/Linux, a porta de impressora é 
identificada como lp0, lp1, lp2 no diretório /dev, correspondendo respecti-
vamente a LPT1, LPT2 e LPT3 no DOS e Windows. Recomendo que o 
suporte a porta paralela esteja compilado como módulo no kernel. 
 
Imprimindo diretamente para a porta de impressora 
Isto é feito direcionando a saída ou o texto com > diretamente para a 
porta de impressora no diretório /dev. 
 
Supondo que você quer imprimir o texto contido do arquivo trabalho.txt 
e a porta de impressora em seusistema é /dev/lp0, você pode usar os 
seguintes comandos: 
cat trabalho.txt >/dev/lp0. Direciona a saída do comando cat para a 
impressora. 
cat <trabalho.txt >/dev/lp0. Faz a mesma coisa que o acima. 
cat −n trabalho.txt >/dev/lp0 − Numera as linhas durante a impressão. 
head −n 30 trabalho.txt >/dev/lp0 − Imprime as 30 linhas iniciais do ar-
quivo. 
cat trabalho.txt|tee /dev/lp0 − Mostra o conteúdo do cat na tela e envia 
também para a impressora. 
 
Os métodos acima servem somente para imprimir em modo texto (le-
tras, números e caracteres semi−gráficos). 
 
Help on line 
Ajuda rápida, é útil para sabermos quais opções podem ser usadas 
com o comando/programa. Quase todos os comandos/programas 
GNU/Linux oferecem este recurso que é útil para consultas rápidas (e 
quando não precisamos dos detalhes das páginas de manual). É útil 
quando se sabe o nome do programa mas deseja saber quais são as 
opções disponíveis e para o que cada uma serve. Para acionar o help on 
line, digite: 
help[comando] 
comando − é o comando/programa que desejamos ter uma explicação 
rápida. 
 
O Help on Line não funciona com comandos internos (embutidos no 
Bash) 
Por exemplo, ls −−help. 
 
Help 
Ajuda rápida, útil para saber que opções podem ser usadas com os 
comandos internos do interpretador de comandos. O comando help so-
mente mostra a ajuda para comandos internos, para ter uma ajuda similar 
para comandos externos. Para usar o help digite: 
help [comando]Por exemplo, help echo, help exit. 
 
COMANDOS BÁSICOS DO LINUX 
 
Introdução 
O Linux (na verdade, GNU/Linux), assim como qualquer sistema ope-
racional moderno, é perfeitamente capaz de oferecer interação com o 
usuário por meio de gráficos, fazendo com que seja possível utilizar a 
maioria de seus recursos através do mouse. Porém, em dado momento, o 
modo gráfico pode não estar disponível, restando apenas o modo texto 
(para a inserção de comandos). Além disso, determinadas tarefas só 
podem ser executadas por comandos digitados. Para não ficar perdido em 
qualquer dessas situações, é necessário conhecer alguns comandos do 
Linux. É isso que essa matéria apresenta a seguir. 
 
Onde e como digitar os comandos? 
Se o Linux que você utiliza entra direto no modo gráfico ao ser iniciali-
zado (que é o que acontece na grande maioria das distribuições atuais), é 
possível inserir comandos no sistema através de uma aplicação de termi-
nal. Esse recurso é facilmente localizável em qualquer distribuição. A 
imagem abaixo, por exemplo, mostra um terminal no Ubuntu Linux: 
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Se o computador que você acessa não estiver com o modo gráfico ati-
vado, será possível digitar comandos diretamente, bastando se logar. 
Quando o comando é inserido, cabe ao interpretador de comandos (tam-
bém conhecido como shell) executá-lo. O Linux conta com mais de um, 
sendo os mais conhecidos o bash e o sh. 
 
Quando um terminal é acessado, uma informação aparece no campo 
de inserção de comandos. É importante saber interpretá-la. Para isso, veja 
os exemplos abaixo: 
Exemplo 1: [root@infowester /root]# 
Exemplo 2: [wester@alecrim /]$ 
 
Observação: dependendo de sua distribuição e de seu shell, a linha 
de comandos pode ter um formato ligeiramente diferente do que é mostra-
do nos exemplos. No Ubuntu Linux, por exemplo, o segundo exemplo fica 
na seguinte forma: 
 
wester@alecrim: ~$ 
Nos exemplos, a palavra existente antes do símbolo @ diz qual o no-
me do usuário que está usando o terminal. Os nomes que aparecem 
depois do @ indicam o computador que está sendo acessado seguido do 
diretório. 
 
O caractere que aparece no final indica qual o "poder" do usuário. Se 
o símbolo for #, significa que usuário tem privilégios de administrador 
(root). Por outro lado, se o símbolo for $, significa que este é um usuário 
comum, incapaz de acessar todos os recursos que um administrador 
acessa. Independente de qual seja, é depois do caractere que o usuário 
pode digitar os comandos. 
 
Os comandos básicos do Linux 
Agora que você já sabe como agir em um terminal, vamos aos co-
mandos do Linux mais comuns. Para utilizá-los, basta digitá-los e pressio-
nar a tecla Enter de seu teclado. É importante frisar que, dependendo de 
sua distribuição Linux, um ou outro comando pode estar indisponível. Além 
disso, alguns comandos só podem ser executados por usuários com 
privilégios de administrador. 
 
A relação a seguir mostra os comandos seguidos de uma breve des-
crição: 
• cal: exibe um calendário; 
• cat arquivo: mostra o conteúdo de um arquivo. Por exemplo, para 
ver o arquivo infowester.txt, basta digitar cat infowester.txt; 
• cd diretório: abre um diretório. Por exemplo, para abrir a pasta 
/mnt, basta digitar cd /mnt. Para ir ao diretório raiz a partir de 
qualquer outro, digite apenas cd; 
• chmod: comando para alterar as permissões de arquivos e diretó-
rios. Saiba mais neste artigo sobre permissões; 
• clear: elimina todo o conteúdo visível, deixando a linha de coman-
do no topo, como se o terminal acabasse de ter sido acessado; 
• cp origem destino: copia um arquivo ou diretório para outro local. 
Por exemplo, para copiar o arquivo infowester.txt com o nome in-
fowester2.txt para /home, basta digitar cp infowester.txt 
/home/infowester2.txt; 
• date: mostra a data e a hora atual; 
• df: mostra as partições usadas; 
• diff arquivo1 arquivo2: indica as diferenças entre dois arquivos, 
por exemplo: diff calc.c calc2.c; 
• du diretório: mostra o tamanho de um diretório; 
• emacs: abre o editor de textos emacs; 
• file arquivo: mostra informações de um arquivo; 
• find diretório parâmetro termo: o comando find serve para localizar 
informações. Para isso, deve-se digitar o comando seguido do di-
retório da pesquisa mais um parâmetro (ver lista abaixo) e o termo 
da busca. Parâmetros: 
• name - busca por nome 
• type - busca por tipo 
• size - busca pelo tamanho do arquivo 
• mtime - busca por data de modificação 
• Exemplo: find /home name tristania 
• finger usuário: exibe informações sobre o usuário indicado; 
• free: mostra a quantidade de memória RAM disponível; 
• halt: desliga o computador; 
• history: mostra os últimos comandos inseridos; 
• id usuário: mostra qual o número de identificação do usuário es-
pecificado no sistema; 
• kill: encerra processados em andamento. Saiba mais no artigo 
Processos no Linux; 
• ls: lista os arquivos e diretórios da pasta atual; 
• lpr arquivo: imprime o arquivo especificado; 
• lpq: mostra o status da fila de impressão; 
• lprm: remove trabalhos da fila de impressão; 
• lynx: abre o navegador de internet de mesmo nome; 
• mv origem destino: tem a mesma função do comando cp, só que 
ao invés de copiar, move o arquivo ou o diretório para o destino 
especificado; 
• mkdir diretório: cria um diretório, por exemplo, mkdir infowester 
cria uma pasta de nome infowester; 
• passwd: altera sua senha. Para um administrador mudar a senha 
de um usuário, basta digitar passwd seguido do nome deste; 
• ps: mostra os processos em execução. Saiba mais no artigo Pro-
cessos no Linux; 
• pwd: mostra o diretório em que você está; 
• reboot: reinicia o sistema imediatamente (pouco recomendável, 
preferível shutdown -r now); 
• rm arquivo: apaga o arquivo especificado; 
• rmdir diretório: apaga o diretório especificado, desde que vazio; 
• shutdown: desliga ou reinicia o computador, veja: 
• shutdown -r now: reinicia o computador 
• shutdown -h now: desliga o computador 
 
O parâmetro now pode ser mudado. Por exemplo: digite shutdown -r 
+10 e o sistema irá reiniciar daqui a 10 minutos; 
• su: passa para o usuário administrador, isto é, root (perceba que o 
símbolo $ mudará para #); 
• tar -xzvf arquivo.tar.gz: extrai um arquivo compactado em tar.gz. 
Saiba mais no artigo Compactação e descompactação de arqui-
vos com Tar e gzip; 
• telnet: ativa o serviço de Telnet em uma máquina. Para acessar 
esse computador a partir de outros por Telnet, basta digitar telnet 
nomedamáquina ou telnet IP. Por exemplo: telnet 192.168.0.10. 
Após abrir o Telnet, digite help para conhecer suas funções; 
• top: exibe a lista dos processos, conforme os recursos de memó-
ria consumidos; 
• uname: mostra informações do sistema operacional e do compu-
tador. Digite uname -a para obter mais detalhes; 
 
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• useradd usuário: cria uma nova conta usuário, por exemplo, 
useradd marvin cria o usuário marvin; 
• userdel usuário: apaga a conta do usuário especificado; 
• uptime: mostra a quantas horas seu computador está ligado; 
• vi: inicia o editor de textos vi. Saiba mais aqui; 
• whereis nome: procura pelo binário do arquivo indicado, útil 
para conhecer seu diretório ou se ele existe no sistema; 
• w: mostra os usuários logados atualmente no computador (útil 
para servidores); 
• who: mostra quem está usando o sistema. 
 
Finalizando 
Praticamente todos os comandos citados possuem parâmetros que 
permitem incrementar suas funcionalidades. Por exemplo, se você digitar o 
comando ls com o parâmetro -R (ls -R), este mostrará todos os arquivos 
do diretório, inclusive os ocultos. 
 
A melhor forma de conhecer os parâmetros adicionais de cada co-
mando é consultando as informaçõesde ajuda. Para isso, pode-se usar o 
recurso --help. Veja o exemplo para o comando ls: 
ls --help 
 
Também é possível utilizar o comando man (desde que seu conteúdo 
esteja instalado), que geralmente fornece informações mais detalhadas. 
Par usar o man para obter detalhes do comando cp, por exemplo, a sinta-
xe é: 
man cp 
 
Se você estiver utilizando o bash, pode-se aplicar o comando help ou 
info da mesma forma que o comando man: 
help cp 
info cp 
 
Assim como conhecer os comandos básicos do Linux é importante, 
também o é saber como acessar seus recursos de ajuda, pois isso te 
desobriga de decorar as sequências das funcionalidades extras. Sabendo 
usar todos os recursos, você certamente terá boa produtividade em suas 
tarefas no Linux. 
 
AMBIENTE LINUX 
O ambiente Linux é basicamente um ambiente de texto, porém, exis-
tem diversas interfaces gráficas que melhoram a usabilidade para os 
usuários do sistema operacional. Veremos abaixo os mais usados: 
 
KDE 
 
Nesta seção será examinado o gerenciador de janelas KDE (K Desk-
top Environment) que é muito poderoso, intuitivo, fácil de utilizar e que 
possui inúmeros recursos gráficos, funcionalidades e facilidades para o 
usuário, além de uma vasta gama de aplicativos escritos para ele. 
 
Com o tempo o KDE foi crescendo e incorporando mais e mais facili-
dades e funcionalidades para o usuário final. Devido a isto, é recomenda-
do que se tenha uma máquina mais robusta que a utilizada para executar 
outros gerenciadores mais leves, como, por exemplo, o WindowMaker. 
 
Veja agora como iniciar o KDE. Estando no modo texto, e sem utilizar 
nenhum ambiente gráfico, basta digitar: 
$ kde 
estando no KDM (login gráfico), selecione o KDE em Menu -> Tipo de 
Sessão. 
 
Interface do KDE 
Uma das novidades do KDE é o Plastik, que é um estilo de menus 
transparente e muito bonito. Na Figura 2.2. Interface do KDE você pode 
ver a janela do ambiente inicial do KDE. 
 
Figura 2.2. Interface do KDE 
 
A Área de Trabalho do KDE 
A área de trabalho compreende a área central (com o papel de pare-
de), o painel (ou barra de ferramentas) e os ícones de atalhos para dispo-
sitivos e programas. Podem ser adicionados novos itens na área de traba-
lho, conforme você preferir. Estes itens podem ser tanto pastas de arqui-
vos e aplicativos, quanto dispositivos de sistemas. Na área de trabalho do 
KDE você também pode alterar o papel de parede e acessar alguns menus 
especiais, clicando com o botão direito sobre o papel de parede. 
 
Serão explicados agora os itens mais importantes da interface do 
KDE. Lembre-se apenas que este Desktop é altamente gerenciável, ou 
seja, o usuário pode deixar o KDE ao seu gosto, trocando praticamente 
toda a interface dele, ou deixando ela semelhante a interface de outros 
sistemas operacionais. 
 
O Painel ou Barra de Ferramentas 
Está localizado na parte inferior da janela e é utilizado para gerenciar 
a sua sessão do KDE. Ele possui menus que possibilitam o gerenciamento 
da Área de Trabalho na qual o usuário está, e dos aplicativos que estão 
sendo executados, permitindo que seja alternado entre eles, além de 
outros comandos. Relembre essa barra na Figura 2.3. Painel do KDE. 
 
Figura 2.3. Painel do KDE 
 
Atalhos do Painel 
Existe a possibilidade de se inserir ícones de atalhos no painel, para 
agilizar seu acesso a pastas e aplicativos. Este recurso é muito interessan-
te e pode otimizar seu trabalho do dia-a-dia, pois se você usa, por exem-
plo, o e-mail diariamente e várias vezes ao dia, é interessante colocar um 
atalho na barra de ferramentas para abrir mais rapidamente sua ferramen-
ta de e-mail. 
 
Por padrão, o Conectiva Linux deixou três ícones com atalhos no pai-
nel. Um deles chama-se Meus Arquivos, e é um atalho para abrir o Kon-
queror como gerenciador de arquivos. O segundo chama-se Mostrar Área 
de Trabalho e é um atalho para a visualização da sua área de trabalho, e o 
último é um atalho para o navegador Internet. Para inserir mais ícones de 
atalhos, basta clicar com o botão direito sobre o painel e escolher a opção 
Adicionar -> Botão do Aplicativo, escolhendo em seguida o aplicativo a ser 
deixado na barra de alhos. Se você desejar inserir uma pasta (ou a Lixeira) 
nesta barra de botões de atalho, quando você tentar arrastá-la, o sistema 
perguntará para você a maneira que deseja adicionar este ícone, que pode 
ser como Navegador Rápido, que quando clicado abre uma barra de 
menus com o conteúdo da pasta, ou como URL de Gerenciador de Arqui-
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vos, que quando clicado abre uma janela do Konqueror para você navegar 
pela pasta. 
 
Diversas Áreas de Trabalho 
Na barra de ferramentas estão presentes, ao lado dos atalhos, dois 
ícones numerados, que representam uma Área de Trabalho do KDE. Você 
pode usar várias Áreas de Trabalho ao mesmo tempo, para agilizar seu 
serviço. Para cada nova Área de Trabalho criada, será criado um ícone de 
número para representá-la. 
 
Barra de Tarefas 
A barra de tarefas está localizada ao lado dos botões dos Desktops 
Virtuais. Cada vez que você abre um aplicativo no Linux, fica um ícone 
dele na barra de tarefas, indicando que ele está em uso. 
 
O Menu K 
É um menu que contém atalhos para a maioria dos programas do 
KDE. Estes atalhos são divididos em tipos de programas semelhantes, ou 
seja, os programas de escritório estão no atalho de escritório, e assim por 
diante. No fim deste capítulo será feita uma explicação mais detalhada 
sobre este menu. 
 
Gerenciador de área de Transferência (Klipper) 
Ainda na barra de ferramentas, está o gerenciador da área de transfe-
rência, que é um programa que guarda o histórico de cópia e colagem que 
você faz no seu sistema. É útil, pois você pode copiar várias coisas ao 
tempo tempo, e não apenas uma coisa de cada vez. 
 
Data e Hora 
É o relógio que aparece no canto direito da sua barra de ferramentas. 
Com um clique sobre ele, aparecerá um calendário para você. Para ajustar 
a data e hora, clique com o botão direito sobre ele e depois em Ajustar 
Data e Hora. 
O sistema poderá pedir a senha de root, quando for necessário. 
 
CD-ROM e Disquete 
Dentre os ícones da área de trabalho, encontram-se os de CD-ROM e 
Disquete. O Conectiva Linux traz o supermount, que é um programa que 
permite o acesso a disquetes e CD-ROMs com um clique. 
 
Para testar o processo de montagem, insira um CD-ROM no seu drive 
e clique no botão CD-ROM. Abrirá uma janela do Konqueror com o conte-
údo deste disco. 
 
Ainda sobre a interface do KDE, é importante ressaltar a estrutura das 
janelas. No projeto do KDE, um dos itens mais claros é em relação a 
padronização dos aplicativos. Isto não significa que ninguém pode inovar 
ao fazer aplicativos para o KDE, mas significa sim que os aplicativos terão 
uma interface básica em comum, ou seja, terão os menus, barra de status, 
etc. O importante aqui é que, quando você abrir um novo aplicativo KDE, 
você não se sinta perdido em relação a como utilizá-lo, já que todos tem 
um padrão semelhante. 
 
Estrutura das janelas 
Veja agora o estilo de uma janela do KDE e a finalidade dos botões na 
janela. Observe a Figura 2.4. Aparência da Janela do KDE. 
 
 
Figura 2.4. Aparência da Janela do KDE 
 
Será usada a janela do editor de texto avançado apenas como ilustra-
ção, não importa qual aplicativo você esteja utilizando. A aparência pode 
ser modificada utilizando o Centro de Controle KDE que será visto mais à 
frente. Observe a parte superior da janela: você pode notar que existem 
vários botões que executam determinadas ações. Começando da direita 
para a esquerda você tem: 
• O botão com um x fecha a janela. 
• O botão com um “quadrado” maximiza a janela. 
• O botão com uma “linha” minimiza a janela.• O botão com um “?” (ponto de interrogação) representa a ajuda 
clique sobre este botão e repare que um sinal de “?” seguirá o 
ponteiro do mouse. Quando tiver dúvidas sobre a utilização de um 
botão, clique sobre o botão da ajuda, e em seguida sobre o botão 
que você tem dúvidas sobre a utilização. Abrirá uma janela com 
um texto de ajuda. 
• A barra de título da janela tem o nome do aplicativo. 
• O ícone da aplicação na barra de ferramentas permite modificar 
as características da janela. Para isso clique com o botão direito 
sobre ele. 
 
Na área de trabalho do Desktop, existe um menu com diversas opções 
interessantes, que servem para dar mais rapidez ao trabalho do dia-a-dia. 
A Figura 2.5. Menu da Área de Trabalho mostra este menu de opções. 
 
Para acessar este menu, clique com o botão direito do mouse sobre 
uma área livre da área de trabalho. 
 
 
Figura 2.5. Menu da Área de Trabalho 
 
As principais opções deste menu são: 
 
Criar Novo 
É talvez a opção mais interessante do menu. Aqui você pode criar no-
vos arquivos e dispositivos. 
 
O menu Criar Novo não é característica básica dos menus da área de 
trabalho, pois está presente, por exemplo, em todo o Konqueror. Quando 
você abre uma janela qualquer do gerenciador de arquivos e clica com o 
botão direito, a mesma opção de Criar Novo aparecerá para você. Aqui 
você poderá criar novas pastas, arquivos ou dispositivos de sistema. 
 
Clique na opção de Criar Novo e veja as opções que aparecem para 
você. Dentre as várias opções, as mais importante são: 
 
Tabela 2.1. Menu criar Novo 
Pastas Cria uma nova pasta com o nome que você escolher. 
Arquivo 
Cria um novo arquivo e coloca-o na pasta Desktop. Este 
arquivo pode ser somente um link para outro arquivo ou locali-
zação, ou uma nova planilha, arquivo texto, arquivo de apre-
sentação ou arquivo HTML. 
Dispositivo 
Ao criar um novo dispositivo pelo menu, você estará criando 
um ícone na área de trabalho para acessar um dispositivo, que 
pode ser um CD-ROM, Disquete, DVD-ROM e Zip-Drive, entre 
outros tipos de hardware. Sempre que você criar um dispositi-
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vo, o sistema perguntará onde ele está localizado. 
Você também poderá montar um dispositivo de disco rígido 
(que exibirá informações sobre o seu HD), de NFS, que vai 
ajudá-lo a visualizar diretórios localizados em um servidor na 
rede (sistema de arquivos de rede), etc. 
 
Ícones 
Organiza e alinha os ícones da área de trabalho de maneira que fi-
quem dispostos em linha na vertical, por ordem de Nome, Tamanho ou 
Tipo. Você também pode escolher que os diretórios apareçam antes dos 
demais ícones. 
 
Janelas 
Existem duas opções dentro deste menu, que são: Janelas Ordena-
das, que ordena as janelas de modo que todas fique visíveis, e Janelas em 
Cascata, que organiza as janelas como numa cascata, deixando somente 
a barra de título das janelas sobrepostas aparecendo. 
 
Configurar Área de Trabalho 
Nesta opção você pode mudar, entre outras coisas, o papel de parede 
e o protetor de tela. 
Para finalizar a explanação sobre a interface do KDE, vale ressaltar 
mais uma vez que ela é altamente gerenciável, ou seja, você pode modifi-
cá-la totalmente, a seu gosto. Algumas destas alterações podem ser feitas 
no Centro de Controle, que é o próximo tópico deste capítulo. 
 
Konqueror 
Nesta seção será estudado o Konqueror, que é um aplicativo muito 
versátil, pois incorpora as funções de navegador Internet e gerenciador de 
arquivos, entre outras. Veja a janela inicial do Konqueror na Figura 2.9. 
Janela do Konqueror. 
 
Para iniciar o Konqueror clique em Menu K -> Meus Arquivos. 
 
Observando a janela inicial do Konqueror você pode ver sete áreas 
distintas. Começando de cima para baixo: 
 
 
Figura 2.9. Janela do Konqueror 
 
Áreas da Janela do Konqueror 
• Barra de Título: É onde aparece a localização atual seguido do 
nome do Konqueror. 
• Barra de Menus: É nesta barra que se localizam os menus Lo-
calização, Editar e Ver, entre outros. 
• Barra de Ferramentas: Nesta barra estão as ferramentas mais 
utilizadas no Konqueror, como as setas de movimentação e o íco-
ne de início. 
• Barra de Localização: Aqui você digita os endereços da internet 
que deseja visitar ou endereços locais para visualizar os arquivos 
do seu computador. Durante a navegação, você pode conferir o 
que está sendo visualizado através dessa barra. 
• Favoritos: Aqui estão todos os endereços que foram adiciona-
dos aos seus favoritos, de forma que você possa acessá-los de 
forma prática e rápida. 
• Janela: É nesta área que são mostrados os arquivos que estão 
no seu diretório home e também o conteúdo das páginas WWW, 
quando solicitadas. 
• Barra de Status: Localizada no rodapé da janela, é nesse local 
que são mostradas informações sobre o que está sendo proces-
sado pelo Konqueror. 
 
O Konqueror também atua como gerenciador de arquivos, além de 
navegador internet. Nos atalhos da barra de ferramentas, você tem um 
ícone em forma de uma casa. Clique neste ícone para abrir o Konqueror, 
como gerenciador de arquivos. 
 
Observe o painel da esquerda, onde você pode ver toda a estrutura de 
diretórios presente na sua máquina. Caso você não veja o painel da es-
querda ou veja simplesmente um único painel, vá em Janela -> Mostrar 
Painel de Navegação. Inicialmente o Konqueror nos levará direto ao diretó-
rio home (sua pasta de trabalho). Para compreender melhor o funciona-
mento do Konqueror, vamos utilizá-lo para criar pastas (ou diretórios) e 
movimentar arquivos, para familiarizar-nos com seu funcionamento. 
 
Agora será criada uma nova pasta, dentro da pasta atual (ou o local 
que se está agora). 
 
Inicialmente, clique com o botão direito em qualquer área livre (sem 
ícones) do painel direito, e com o botão esquerdo em Criar Novo -> Pasta. 
A seguir indique o nome da pasta que será criada: Teste (note que o Linux 
diferencia maiúsculas de minúsculas). Surgirá então o ícone da pasta 
Teste no painel direito do Konqueror. 
Veja que o painel esquerdo também foi atualizado quando você criou 
a pasta: isso ocorre porque as duas janelas estão interligadas. Observe 
também que no canto inferior direito de cada painel existe uma caixa de 
marcação. As duas caixas estão marcadas indicando a interligação das 
janelas. Clicando por sobre a caixa de marcação você desvincula os 
painéis. Esse recurso é útil quando você quer acessar um site de FTP num 
painel, e em outro, acessar os arquivos da sua máquina. 
 
No canto inferior esquerdo existe um indicador de que painel está ati-
vo. O painel ativo é indicado por um círculo de cor verde limão. Exercite 
essas propriedades clicando em Janela -> Separar a Visão Esquer-
da/Direita ou Janela -> Separar a Visão Topo/Fundo. 
 
Para entrar na pasta recém-criada (neste caso, a pasta Teste), basta 
dar um duplo clique sobre ela. 
 
Quando você criou o diretório Teste deve ter notado que pode criar 
arquivos nesse menu também. Os arquivos que são criados dessa manei-
ra não têm conteúdo algum, apenas possuem um nome. 
 
Clicando com o botão direito do mouse por sobre o novo diretório 
(Teste), crie um arquivo texto (Criar Novo -> Arquivo -> Arquivo de Tex-
to...) de maneira semelhante à utilizada para criar uma nova pasta. Clique 
em OK. Ao clicar com o botão direito sobre o ícone do arquivo texto, 
observe que surge a opção Abrir Com... para editar o arquivo recém-
criado. Experimente editar o arquivo com o Bloco de Notas, alterando-o e 
salvando. Volte ao Konqueror e verifique o arquivo que você criou, agora 
com o texto editado. 
 
Tente utilizar o recurso de arrastar e soltar do Konqueror para movi-
mentar o arquivo que foi criado. Primeiro, crie um diretório com o nome de 
segundo dentro de Teste. Você podemodificar o nome dos diretórios, o 
importante é que perceba que essa nova pasta indica o segundo nível 
dentro da sua árvore de pastas. Note que, assim que é terminada a execu-
ção do comando, aparece o ícone escrito segundo. Agora, clique com o 
botão esquerdo do mouse sobre o arquivo texto e arraste-o até o ícone da 
pasta segundo. Surgirá um menu, permitindo que você copie/mova/crie um 
link para o arquivo selecionado. 
 
De maneira semelhante, você pode utilizar esse recurso para as pas-
tas que estão localizadas na árvore, no painel da esquerda. 
 
Alguns outros detalhes do Konqueror merecem atenção especial, co-
mo por exemplo, a maneira pela qual ele apaga os arquivos. Ele fornece 
três ações que podem ser executadas para remover um arquivo: 
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APOSTILAS OPÇÃO A Sua Melhor Opção em Concursos Públicos 
10 
1. Movendo-os para a lixeira. 
2. Apagando-os da maneira convencional. 
3. Apagando o arquivo e sobrescrevendo a área ocupada no disco 
com dados aleatórios e removendo esses dados diversas vezes, 
garantindo assim que os arquivos não serão recuperados. 
 
As teclas de atalho associadas a essas funções são as seguintes: 
1. Mover os arquivos para a lixeira: Del 
2. Apagar os arquivos: Shift - Del. 
 
Quando você for apagar os arquivos com um Shift-Del, o sistema 
perguntará se você tem certeza disso. Nesta mesma janela, tem uma caixa 
com a seguinte mensagem: Não mostre esta mensagem novamente. 
Deixe esta caixa marcada, caso não queira mais ver esta janela. 
 
Quando você apagar o arquivo com um Del, este arquivo vai para a li-
xeira. Caso exista outro arquivo com um nome igual, na lixeira, o sistema 
lhe perguntará se você deseja sobrescrever o arquivo antigo, ou deseja 
mudar o nome do arquivo que você está apagando. 
 
O Konqueror é a que possibilita "filtrar" os arquivos que serão mostra-
dos no painel. Para fazer isto, basta que você especifique um padrão de 
procura (por exemplo: *.jpg para buscar todos os arquivos da pasta atual, 
finalizados com jpg, ou seja, arquivos de figuras) ao final do endereço do 
diretório na barra de localização. 
 
Veja o conteúdo da barra de localização antes da seleção: 
 
 
Figura 2.10. Barra de Localização Antes de Selecionar os Arquivos 
 
E agora o endereço na barra de localização modificado para selecio-
nar os arquivos: 
 
 
 
Figura 2.11. Barra de Localização com Endereço Modificado 
 
Observe que é bem fácil criar esses "filtros", que ajudam quando são 
procurados por determinado tipo de arquivos dentro de um diretório com 
muitos arquivos. 
 
Agora que já conhece algumas das opções existentes no Konqueror, 
veja alguns menus que fornecem mais algumas funcionalidades, na Figura 
2.12. Menus Superiores do Konqueror. 
 
 
GNOME 
 
O GNOME (GNU Network Object Model Environment) é um ambiente 
gráfico disponível sob a licença GPL a muitos sistemas operacionais 
baseados em Unix, com destaque para as distribuições Linux e BSD. Este 
artigo tem como principal objetivo mostrar suas principais características, 
de forma que o usuário possa analisar se esse ou se outro ambiente de 
desktop (como o KDE) é o mais adequado às suas necessidades. 
 
O que é GNOME 
Usuários mais experientes de sistemas operacionais baseados em U-
nix, têm prática na utilização de comandos digitados (o chamado "modo 
texto") para executar tarefas no computador, mesmo porque, em alguns 
casos, somente isso é necessário. No entanto, se você quer ver imagens, 
vídeos, utilizar o mouse e aplicações gráficas, é necessário o uso de um 
ambiente gráfico. 
 
Para essa finalidade, utilizá-se ferramentas que tornam possíveis a e-
xistência de um modo gráfico. Os mais conhecidos são os sistemas gráfi-
cos Xfree86 e X.Org, este último mais atual. Grossamente falando, esses 
softwares permitem que um ambiente gráfico funcione no sistema opera-
cional. 
 
Os sistemas gráficos não trabalham sozinhos. É necessário comple-
mentá-los com gerenciadores de janelas (ou window managers), que são 
ferramentas que permitem controlar o tamanho de janelas, botões, cores, 
ícones, efeitos visuais, entre outros. 
 
É neste ponto que o GNOME entra. Além de trabalhar com todos os 
recursos gráficos, o GNOME também oferece um ambiente de desktop 
completo, isto é, disponibiliza aplicativos para diversas finalidades (como 
jogos, editores de texto, planilhas, gerenciadores de arquivos, manipulado-
res de imagens, ferramentas para redes, etc), controla recursos do compu-
tador, enfim. 
 
Como "concorrente", o GNOME tem o ambiente de desktop KDE. No 
entanto, é possível encontrar, com facilidade, gerenciadores de janelas 
mais simples, ou seja, que trabalham apenas com a questão visual, mas 
que, na maioria dos casos, são compatíveis com programas feitos para 
KDE, GNOME ou programas independentes desses ambientes, como o 
pacote de escritório (office) OpenOffice, o manipulador de imagens GIMP, 
o navegador de internet Mozilla Firefox, entre outros. 
 
Dos gerenciadores de janelas mais simples, os mais conhecidos (pelo 
menos aqui no InfoWester) são: BlackBox, Enlightenment, FluxBox, I-
ceWM, WindowMaker e Blanes. 
 
Características do GNOME 
O GNOME é um projeto em constante desenvolvimento, o que signifi-
ca que, com o passar do tempo, algumas de suas características mudam. 
Naturalmente, as versões usada pelo InfoWester para este artigo - a 2.12 e 
a 2.14 - têm muitas diferenças em relação às primeiras. De qualquer 
forma, veremos a partir do próximo tópico os recursos mais interessantes 
do GNOME. 
 
Interface 
A interface do GNOME é totalmente personalizável. Tanto, que muitos 
usuários o alteram de tal forma que é impossível encontrar uma área de 
trabalho igual. 
 
O usuário pode alterar cores, tamanho de fonte, o "desenho" das jane-
las, a disposição dos ícones, a posição de menus, o papel de parede, a 
proteção de tela, enfim. Além disso, é possível instalar temas, alterar o 
idioma (a versão 2.14 suportava 45 línguas), acrescentar aplicativos otimi-
zados para o GNOME, enfim. 
 
Por este ser um artigo de apresentação do GNOME, estas possibilida-
des não serão explicadas aqui, embora não se trate de nenhum segredo: a 
personalização do GNOME é muito fácil, bastando clicar sob uma barra 
para ver as opções de alteração, por exemplo. Além disso, o GNOME 
oferece as ferramentas GNOME Control Center (Centro de Controle 
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11 
GNOME) e GConf, que permitem a configuração de uma série de itens. 
 
 
Nautilus 
O Nautilus é um intuitivo gerenciador de arquivos. Usuários do Win-
dows o entenderão como o Windows Explorer do GNOME. Ele permite não 
só a navegação entre diretórios, como a visualização de arquivos em 
miniaturas e a possibilidade de copiar ou mover pastas e arquivos. Além 
disso, o Nautilus oferece algumas funcionalidades interessantes, como a 
criação de CDs, a alteração de permissões de arquivos com o uso do 
mouse, opção de busca de arquivos, enfim. 
 
O Nautilus também associa determinados tipos de arquivos a progra-
mas, de forma que basta clicar em um arquivo de música no formato Ogg 
Vorbis, por exemplo, para ele acionar um software que o execute. Além 
disso, a ferramenta também é capaz de acessar diretórios através de FTP, 
Samba, entre outros. 
 
 
 
Multimídia 
Para aplicações de áudio e vídeo, o GNOME oferece ferramentas mui-
to boas. O destaque fica por conta do Totem, um player compatível com 
vários formatos multimídia, além de ser capaz de executar DVDs. 
 
O Totem é baseado no framework GStreamer, que permite executar 
áudio e vídeo de maneira otimizada, melhorando a utilização dos recursos 
de hardware do computador e provendo imagens e sons de ótima qualida-
de, inclusivepela internet (streaming). 
 
 
GDM 
Uma das coisas bacanas no Linux é a possibilidade de se usar vários 
gerenciadores de janelas. Imagine, por exemplo, que você prefira usar o 
GNOME, mas seu irmão goste mais do KDE. É possível ter os dois ambi-
entes em uma mesma instalação do Linux. Para alternar entre as opções, 
basta utilizar um gerenciador de telas. 
 
Para isso, o GNOME oferece o GDM (GNOME Display Manager) que, 
além de permitir a seleção de um gerenciador de janelas, também cumpre 
a tarefa de ser uma interface para os usuários efetuarem login no compu-
tador. Assim como o próprio GNOME, o GDM também suporta temas, 
reforçando a característica de personalização. 
 
Atualmente, o principal concorrente do GDM é o KDM (KDE Display 
Manager). 
WINDOWS XP 
 
Iniciando o Windows 
Ao iniciar o windows XP a primeira tela que temos é tela de logon, nela, 
selecionamos o usuário que irá utilizar o computador. 
t 
 
 
Ao entrarmos com o nome do usuário, o windows efetuará o Logon 
(entrada no sistema) e nos apresentará a área de trabalho: 
 
Área de trabalho 
 
 
 
• Área de Trabalho ou Desktop 
• Na Área de trabalho encontramos os seguintes itens: 
• Ícones: 
• Barra de tarefas 
• Botão iniciar 
 
Atalhos e Ícones 
Figuras que representam recursos do computador, um ícone pode repre-
sentar um texto, música, programa, fotos e etc. você pode adicionar 
ícones na área de trabalho, assim como pode excluir. Alguns ícones 
são padrão do Windows: Meu Computador, Meus Documentos, 
Meus locais de Rede, Internet Explorer. 
 
Atalhos 
Primeiramente visualize o programa ou ícone pelo qual deseja criar o 
atalho, para um maior gerenciamento de seus programas e diretórios , 
acesse o Meu Computador local onde poderemos visualizar todos os 
drives do computador no exemplo abaixo será criado um atalho no drive de 
disquete na área de trabalho: 
 
Depois de visualizar o diretório a ser criado o atalho, clique sobre o í-
cone com o botão direito do mouse e escolha a opção, criar atalho. 
Domina Concursos Tornando Você um Vencedor
12 
 
 
O atalho será criado na área de trabalho, podermos criar atalhos pelo 
menu rápido, simplesmente clicando com o mouse lado direito, sobre o 
ícone, programa, pasta ou arquivo e depois escolher a opção, criar atalho. 
 
A criação de um atalho não substitui o arquivo, diretório ou programa 
de origem, a função do atalho simplesmente será de executar a ação de 
abrir o programa, pasta, arquivo ou diretório rapidamente, sem precisar 
localizar o seu local de origem. 
 
Sistemas de menu 
Windows XP é, até hoje, o sistema operacional da Microsoft com o 
maior conjunto de facilidades para o usuário, combinado com razoável 
grau de confiabilidade. 
 
Barra de tarefas 
A barra de tarefas mostra quais as janelas estão abertas neste mo-
mento, mesmo que algumas estejam minimizadas ou ocultas sob outra 
janela, permitindo assim, alternar entre estas janelas ou entre programas 
com rapidez e facilidade. 
 
A barra de tarefas é muito útil no dia a dia. Imagine que você esteja 
criando um texto em um editor de texto e um de seus colegas lhe pede 
para você imprimir uma determinada planilha que está em seu micro. 
 
Você não precisa fechar o editor de textos. Apenas salve o arquivo 
que está trabalhando, abra a planilha e mande imprimir, enquanto imprime 
você não precisa esperar que a planilha seja totalmente impressa, deixe a 
impressora trabalhando e volte para o editor de textos, dando um clique no 
botão ao correspondente na Barra de tarefas e volte a trabalhar. 
 
A barra de Tarefas, na visão da Microsoft, é uma das maiores ferra-
mentas de produtividade do Windows. Vamos abrir alguns aplicativos e ver 
como ela se comporta. 
 
 
 
Botão Iniciar 
 
 
O botão Iniciar é o principal elemento da Barra de Tarefas. Ele dá a-
cesso ao Menu Iniciar, de onde se pode acessar outros menus que, por 
sua vez, acionam programas do Windows. Ao ser acionado, o botão Iniciar 
mostra um menu vertical com várias opções. Alguns comandos do menu 
Iniciar têm uma seta para a direita, significando que há opções adicionais 
disponíveis em um menu secundário. Se você posicionar o ponteiro sobre 
um item com uma seta, será exibido outro menu. 
 
O botão Iniciar é a maneira mais fácil de iniciar um programa que esti-
ver instalado no computador, ou fazer alterações nas configurações do 
computador, localizar um arquivo, abrir um documento. 
 
 
O botão iniciar pode ser configurado. No Windows XP, você pode op-
tar por trabalhar com o novo menu Iniciar ou, se preferir, configurar o menu 
Iniciar para que tenha a aparência das versões anteriores do Windows 
(95/98/Me). Clique na barra de tarefas com o botão direito do mouse e 
selecione propriedades e então clique na guia menu Iniciar. 
 
Esta guia tem duas opções: 
• Menu iniciar: Oferece a você acesso mais rápido a e−mail 
e Internet, seus documentos, imagens e música e aos programas 
usados recentemente, pois estas opções são exibidas ao se clicar 
no botão Iniciar. Esta configuração é uma novidade do Windows 
XP 
• Menu Iniciar Clássico: Deixa o menu Iniciar com a apa-
rência das versões antigas do Windows, como o windows ME, 98 
e 95. 
 
Todos os programas 
O menu Todos os Programas, ativa automaticamente outro subme-
nu, no qual aparecem todas as opções de programas. Para entrar neste 
submenu, arraste o mouse em linha reta para a direção em que o subme-
nu foi aberto. Assim, você poderá selecionar o aplicativo desejado. Para 
executar, por exemplo, o Paint, basta posicionar o ponteiro do mouse 
sobre a opção Acessórios. O submenu Acessórios será aberto. Então 
aponte para Paint e dê um clique com o botão esquerdo do mouse. 
 
 
MEU COMPUTADOR 
Se você clicar normalmente na opção Meu Computador, vai abrir uma 
tela que lhe dará acesso a todos os drives (disquete, HD, CD etc.) do 
sistema e também às pastas de armazenamento de arquivos. 
 
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13 
 
 
Meus documentos 
A opção Meus Documentos abre apasta-padrão de armazenamento 
de arquivos. A pasta Meus Documentosrecebe todos os arquivos produzi-
dospelo usuário: textos, planilhas, apresentações, imagens 
etc.Naturalmente, você pode gravararquivos em outros lugares. Mas, 
emcondições normais, eles são salvos na pasta Meus Documentos. 
 
 
 
Acessórios do Windows 
O Windows XP inclui muitos programas e acessórios úteis. São ferra-
mentas para edição de texto, criação de imagens, jogos, ferramentas para 
melhorar a performance do computador, calculadora e etc. 
 
Se fôssemos analisar cada acessório que temos, encontraríamos vá-
rias aplicações, mas vamos citar as mais usadas e importantes. Imagine 
que você está montando um manual para ajudar as pessoas a trabalharem 
com um determinado programa do computador. Neste manual, com certe-
za você acrescentaria a imagem das janelas do programa. Para copiar as 
janelas e retirar só a parte desejada, utilizaremos o Paint, que é um pro-
grama para trabalharmos com imagens. As pessoas que trabalham com 
criação de páginas para a Internet utilizam o acessório Bloco de Notas, 
que é um editor de texto muito simples. Assim, vimos duas aplicações para 
dois acessórios diferentes. 
 
A pasta acessório é acessível dando−se um clique no botão Iniciar na 
Barra de tarefas, escolhendo a opção Todos os Programas e, no submenu 
que aparece, escolha Acessórios. 
 
 
 
Componentes da Janela 
Para exemplificarmos uma janela, utilizaremos a janela de um aplicati-
vo do Windows. O Bloco de Notas. Para abri−lo clique no botão Iniciar / 
Todos os Programas / Acessórios / Bloco de Notas. 
 
 
 
Barra de Título: esta barra mostra o nome do arquivo (Sem Título) e o 
nome do aplicativo (Bloco de Notas) que está sendo executadona janela. 
Através desta barra, conseguimos mover a janela quando a mesma não 
está maximizada. Para isso, clique na barra de título, mantenha o clique e 
arraste e solte o mouse. Assim, você estará movendo a janela para a 
posição desejada. Depois é só soltar o clique. 
 
Na Barra de Título encontramos os botões de controle da janela. Estes 
são: 
 
Minimizar: este botão oculta a janela da Área de trabalho e mantém o 
botão referente á janela na Barra de Tarefas. Para visualizar a janela 
novamente, clique em seu botão na Barra de tarefas. 
 
Maximizar: Este botão aumenta o tamanho da janela até que ela ocu-
pe toda a Área da Trabalho. Para que a janela volte ao tamanho original, o 
botão na Barra de Título, que era o maximizar, alternou para o botão 
Restaurar. Clique neste botão e a janela será restaurada ao tamanho 
original. 
 
Fechar: Este botão fecha o aplicativo que está sendo executado e sua 
janela. Esta mesma opção poderá ser utilizada pelo menu Arquivo/Sair. Se 
o arquivos que estiver sendo criado ou modificado dentro da janela não foi 
salvo antes de fechar o aplicativo, o Windows emitirá uma tela de alerta 
perguntando se queremos ou não salvar o arquivo, ou cancelar a operação 
de sair do aplicativo. 
 
MEU COMPUTADOR 
O ícone de Meu Computador representa todo o material em seu com-
putador. Meu Computador contém principalmente ícones que representam 
as unidades de disco em seu sistema: a unidade de disquete A, o disco 
rígido C e sua unidade de CD-ROM ou de DVD, bem como outros discos 
rígidos, unidades removíveis etc. Clicar nesses ícones de unidade exibe o 
Domina Concursos Tornando Você um Vencedor
14 
conteúdo das unidades, arquivos e pastas, que são a soma de tudo em 
seu computador. (Daí o nome, Meu Computador.) 
 
Windows Explorer gerenciamento de arquivos e pastas 
O Windows Explorer tem a mesma função do Meu Computador: Organizar 
o disco e possibilitar trabalhar com os arquivos fazendo, por exem-
plo, cópia, exclusão e mudança no local dos arquivos. Enquanto o 
Meu Computador traz como padrão a janela sem divisão, você ob-
servará que o Windows Explorer traz a janela dividida em duas par-
tes. Mas tanto no primeiro como no segundo, esta configuração po-
de ser mudada. Podemos criar pastas para organizar o disco de 
uma empresa ou casa, copiar arquivos para disquete, apagar arqui-
vos indesejáveis e muito mais. 
 
 
Janela do Windows Explorer 
No Windows Explorer, você pode ver a hierarquia das pastas em seu 
computador e todos os arquivos e pastas localizados em cada pasta 
selecionada. Ele é especialmente útil para copiar e mover arquivos. Ele é 
composto de uma janela dividida em dois painéis: O painel da esquerda é 
uma árvore de pastas hierarquizada que mostra todas as unidades de 
disco, a Lixeira, a área de trabalho ou Desktop (também tratada como uma 
pasta); O painel da direita exibe o conteúdo do item selecionado à esquer-
da e funciona de maneira idêntica às janelas do Meu Computador (no Meu 
Computador, como padrão ele traz a janela sem divisão, é possível divi-
di−la também clicando no ícone Pastas na Barra de Ferramentas) Para 
abrir o Windows Explorer, clique no botão Iniciar, vá a opção Todos os 
Programas / acessórios e clique sobre Windows Explorer ou clique sob 
o botão iniciar com o botão direito do mouse e selecione a opção Explorar. 
 
Preste atenção na Figura da página anterior que o painel da esquerda 
na figura acima, todas as pastas com um sinal de + (mais) indicam que 
contêm outras pastas. As pastas que contêm um sinal de – (menos) indi-
cam que já foram expandidas (ou já estamos visualizando as sub−pastas). 
 
Painel de controle 
O Painel de controle do Windows XP agrupa itens de configuração de 
dispositivos e opções em utilização como vídeo, resolução, som, da-
ta e hora, entre outros. Estas opções podem ser controladas e alte-
radas pelo usuário, daí o nome Painel de controle. 
 
Para acessar o Painel de controle 
1. Clique em Iniciar, Painel de controle. 
2. Inicialmente o Painel de controle exibe nove categorias distintas. 
 
 
Painel de controle 
3. Clique na opção desejada. 
4. Na próxima tela escolha a tarefa a ser realizada. 
 
Utilize os botões de navegação: 
 
 Voltar Para voltar uma tela. 
 Avançar Para retornar a tarefa. 
 Acima Para ir ao diretório acima. 
 Pesquisar Para localizar arquivos, imagens, sons, vídeos, 
etc. 
 Pastas Para exibir o conteúdo de uma pasta. 
 
PASTAS E ARQUIVOS 
Uma unidade de disco pode ter muitos arquivos. Se todos eles esti-
vessem em um mesmo lugar, seria uma confusão. 
 
Para evitar esse caos, você pode colocar seus arquivos de computador em 
pastas. Essas pastas são utilizadas para armazenar arquivos e aju-
dar a mantê-Ios organizado assim como as prateleiras e cabides a-
judam você a manter suas roupas organizadas 
 
Os destaques incluem o seguinte: 
⇒ Meus Documentos 
4. Digite o nome e tecle ENTER 
5. Pronto! A Pasta está criada. 
 
⇒ Fazer uma pasta 
⇒ Excluir arquivos 
⇒ Recuperar arquivos 
⇒ Renomear arquivos 
⇒ Copiar arquivos 
⇒ Mover arquivos 
 
Entendendo como as pastas funcionam 
As pastas contêm arquivos, normalmente arquivos de um tipo relacio-
nado. Por exempIo, todos os documentos utilizados para criar um livro, 
como esta apostila por exemplo, residem em uma pasta chamada Apostila. 
Cada matéria é um arquivo. E cada arquivo da área de informática é 
colocado dentro de uma pasta chamada informática, dentro da pasta 
Apostila. Estas pastas mantêm esses arquivos específicos separados de 
outros arquivos e pastas no disco rígido. 
 
Meus Documentos 
Seu disco rígido do PC tem uma grande quantidade de espaço onde 
Domina Concursos Tornando Você um Vencedor
15 
pode ser feita uma pasta -e então se esquecer do lugar onde você a 
colocou. Então o Windows facilita as coisas para você fornecendo uma 
pasta pessoal, chamada Meus Documentos. Essa é a localização principal 
para todo o material que você criará e usará enquanto estiver no Windows. 
 
Não há nenhuma regra sobre excluir arquivos e pastas até se falar de 
Meus Documentos. Você não pode excluir a pasta Meus Documentos. A 
Microsoft quer que você a tenha e você irá mantê-la. Então, você deve 
conviver com isso! Se clicar com o botão direito do mouse na pasta Meus 
Documentos em sua área de trabalho, notará que há uma opção Excluir. 
Essa opção é para excluir o atalho, que é realmente o que você vê na área 
de trabalho, mas você não está eliminando a pasta Meus Documentos. 
 
Você pode renomear Meus Documentos se quiser. Clique com o botão 
direito do mouse na pasta e escolha Renomear. Digite o novo nome. 
Embora não seja recomendado. 
 
Você pode compartilhar a pasta Meus Documentos com outros com-
putadores conectados ao seu computador e com aqueles que estão confi-
gurados como um usuário diferente em seu computador. Siga exatamente 
os passos. 
 
Compartilhar Meus Documentos 
1. Clique com o botão direito do mouse na pasta Meus Docu-
mentos. 
2. Escolha Propriedades. 
3. Clique a guia Compartilhamento. 
 Isto traz a guia Compartilhamento para frente -onde você de-
cide quem consegue compartilhar, quem não, e quanto con-
trole essas pessoas têm sobre sua pasta. 
4. Escolha Compartilhar Esta Pasta. 
 
Tudo agora ganha vida e você tem todo tipo de opção: 
 
Criando uma pasta (DIRETÓRIO) 
A pasta Meus Documentos pode ficar facilmente desorganizada se 
você não se antecipar e criar pastas adicionais para organizar melhor seu 
material. Lembre-se: Meus Documentos é como um grande gabinete de 
arquivos. Quando precisar de um novo arquivo, digamos para um novo 
assunto, você prepara uma pasta para ele. Conforme continuar a trabalhar, 
você preencherá cada pasta com arquivos diferentes. 
 
Criar uma pasta (DIRETÓRIO) 
1. Dê um clique duplo em Meus Documentos.

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