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Conceitos básicos de ética moral

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Página 1 de 12 
 
Aula 1: Conceitos básicos 
 
1 – 3 - Ética e responsabilidade social - Introdução 
 
2 – 3 – Ética e responsabilidade social 
No século mais competitivo de todos os tempos, a falta de Ética pode fazer com que haja um verdadeiro 
colapso. É inimaginável um mundo sem Ética, onde normas, condutas, regras e moral seriam simplesmente 
deixados de lado. Seria o tempo do “cada um faz o que quer”. Você gostaria que fosse assim? Você 
gostaria de ser desrespeitado? Você gostaria de um mundo sem Moral? É exatamente por isso que 
entendemos ser fundamental esta disciplina. Um mundo corporativo forte, ético e responsável. 
Profissionais qualificados, éticos e responsáveis! 
 
1 – 10 - Aula 1 – Conceitos básicos de ética, moral, caráter, dever moral, direitos humanos. 
 
2-10 – Objetivos da aula 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1) Distinguir os conceitos de Ética e Moral, caráter e dever moral. 
2) Listar os Direitos Humanos. 
 
3-10 - Conceitos básicos de ética, moral, caráter, dever moral, direitos humanos. 
 
Ética é uma área de concentração de origem filosófica, que tem por fim estudar, refletir o sentido do agir 
humano. 
 
O dicionário de ética e filosofia moral a define das seguintes formas: 
 
Filosofia é uma das cinco leituras que se pode fazer do real ao lado do senso comum, da arte, da 
religião e das ciências. Sua importância consiste na capacidade de abstração, ou seja, na reflexão sobre os 
objetos no âmbito do pensamento. Filosofia é uma forma de pensar que toma a razão como fundamento e 
analisa em que medida algo pode ser falso ou verdadeiro (lógica), certo ou errado (ética), conhecido ou 
ideológico (teoria do conhecimento), bem ou não (estética), e por fim, em que medida a existência pode 
espelhar a essência. 
Ética é uma área de concentração de origem filosófica que tem por fim estudar, refletir o sentido do 
agir humano. Ética enquanto matéria filosófica busca compreender em que medida um ato é justo ou não, 
uma intensão é virtuosa ou não, ou mesmo, em que consiste a virtude. Nesse sentido, a ética não nivela as 
pessoas, apenas pensa o sistema moral como válido ou não a partir de uma razão suficiente, ou seja, será 
que tal moral é universal ou apenas um produto determinado por implicações histórico-culturais? Os 
objetos morais como intensão do ato, consciência do ato, voluntariedade, consequência do ato etc., são 
elementos de investigação da ética porque postos em suspensão para verificar a validade e a 
universalidade dos atos humanos. 
A moral, como um conjunto de regras determinantes de condutas, é uma produção socialmente 
determinada pelo ambiente cultural, por isso é datada historicamente, pois o que foi válido ontem pode 
deixar e ser hoje e vice-versa. Ao contrário da ética que é atemporal porque não estabelece uma tábua de 
valores, mas apenas discute essa mesma tábua de valores para se certificar de sua universalidade. 
Como se vê, há uma abrangência significativa quando se pensa ou se fala em ética, envolvendo 
todas as esferas humanas. 
 
Página 2 de 12 
 
Nessa primeira aula, vamos iniciar nossa caminhada rumo a um mundo mais ético, conhecendo 
alguns conceitos essenciais para a compreensão e desenvolvimento da nossa matéria. Certamente o 
assunto é envolvente e complexo. Damos aqui o pontapé inicial para que você se aprofunde no mundo da 
reflexão e possa dar a sua contribuição particular para um mundo mais ético. 
 
Vamos falar mais sobre ética: 
Ética: 
A palavra ética vem do grego ethos. 
 Ética Socrática? 
 Ética Platônica?? 
 Ética Aristotélica??? 
 
No berço da cultura ocidental, na Grécia antiga, nasceu a denominada ética socrática. Expressões 
hoje usada por todos nós como “sei que nada sei” e “Conhece te a ti mesmo”, são de autoria de Sócrates, 
o pai da filosofia ocidental. 
Para Sócrates, o verdadeiro objeto do conhecimento é a alma humana. A verdade vive oculta no 
espírito humano. Diluindo os próprios erros, é possível a cada ser descobri-la. A missão do filósofo seria 
conduzir os homens ao conhecimento. O moralista seria o parteiro da alma. 
Platão, como discípulo de Sócrates, desenvolveu o pensamento do mestre. A Ética Platônica estabelece 
uma hierarquia entre as ideias e reserva o lugar supremo ao "bem". 
A Ética Aristotélica, por sua vez, tem por objetivo descobrir o bem absoluto, denominando-o 
"felicidade". Aristóteles entendia que a felicidade estaria no exercício firme e constante da virtude. Para 
ele, o homem virtuoso é aquele que mergulha no desenvolvimento integral das suas faculdades. A virtude 
é, portanto, o justo meio entre dois vícios extremos. 
 
Segundo Thiry-Cherques (2008): 
Ética é a parte da filosofia que trata das questões morais, das ideias morais do cotidiano humano. 
 O papel da Ética é fundamentar a Moral, pois esta supõe uma crença, inclusive com os seus 
respectivos dogmas. 
 Assim, podemos concluir que Ética é a investigação geral sobre aquilo que é bom. 
 O objetivo da Ética é facilitar a vida do homem de modo a que ele se realize. 
 Naturalmente, a ética existe em todas as sociedades, respeitando as especificidades de cada 
cultura. 
 
 MORAL 
COTIDIANO HUMANO – ÉTICA – CULTURA 
 FILOSOFIA 
 
4-10 – Moral 
A exemplo de Thiry-Cherques, estabelecemos para o nosso estudo que? 
 
Ethos do grego modo de ser. Mos, mores do latim significa costume, que é a prática de determinados 
atos, que tem como características = a generalidade, publicidade e continuidade, isto é, deve ser praticado 
por todos os membros da sociedade, ser de conhecimento de todos e ser contínuo. 
 
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Moral significa o agir consciente do dever e de acordo com os valores contemplados pela sociedade 
contemporânea, onde a ação se realiza. 
 
Ética tem como objetivo avaliar os atos morais, considerando-os certos ou errados. Portanto a Moral é 
como agimos, e a ética é a recomendação de como devemos agir. 
 
Tanto o termo grego ethos, com o termo latino mores dizem respeito a costumes. 
 
5 -10 – Ética e moral significam a mesma coisa? 
 
( ) Sim; ( x) Não 
 
6- 10 - Conceitos básicos de ética, moral, caráter, dever moral, direitos humanos. 
 
A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas. 
 
Obs: “Entende-se por instintos simpáticos aqueles que aproximam os indivíduos dos outros” – Augusto 
Conte. (1920) 
 
Augusto Conte: 
 
O nome do pensador francês Auguste Comte (1798-1857) nascido em Montpellier em 1798, Começou sua 
carreira ensinando matemática, depois tornou-se secretário de Saint-Simon. Nesta época, começou a 
escrever o livro Curso de filosofia Positiva, que seria uma filosofia das ciências. De um lado, procede a 
uma classificação das ciências, por ordem de complexidade, de outro, formula a Lei dos Três estados, que 
caracterizam períodos da história humana. Está indissociavelmente ligado ao positivismo, corrente 
filosófica que ele fundou com o objetivo de reorganizar o conhecimento humano e que teve grande 
influência no Brasil. Comte também é considerado o grande sistematizador da sociologia. 
 
O filósofo viveu num período da história francesa em que se alternavam regimes despóticos e revoluções. 
A turbulência levou não só a um descontentamento geral com a política como a uma crise dos valores 
tradicionais. Comte procurou dar uma resposta a esse estado de ânimo pela combinação de elementos da 
obra de pensadores anteriores a ele e também de alguns contemporâneos, resultando num corpo teórico a 
que chamou de positivismo. "Ele reviu as ciências para definir o que, nelas, decorriada realidade dos 
fatos e permitia a formulação de leis naturais, que orientariam os homens a agir para modificar a 
natureza", diz Arthur Virmond de Lacerda, professor da Faculdade Internacional de Curitiba. 
Um dos fundamentos do positivismo é a ideia de que tudo o que se refere ao saber humano pode ser 
sistematizado segundo os princípios adotados como critério de verdade para as ciências exatas e 
biológicas. Isso se aplicaria também aos fenômenos sociais, que deveriam ser reduzidos a leis gerais como 
as da física. Para Comte, a análise científica aplicada à sociedade é o cerne da sociologia, cujo objetivo 
seria o planejamento da organização social e política. 
 
A LEI DOS TRÊS ESTADOS 
Os três estados, de acordo com a história humana, são: 
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Teológico: o estado onde Deus está presente em tudo, as coisas acontecem por causa da vontade dele. As 
coisas sem explicação são explicadas pura e simplesmente por Deus. Esse estado tem outras três divisões: 
 
- Animismo: as coisas da natureza tem sua própria “animação”, acontecem porque desejam isto, não por 
fatores externos, têm vida própria. 
- Politeísmo: os desejos dos deuses são colocados em objetos, animais ou coisas. 
- Monoteísmo: os desejos do Deus (único), são expostos em coisas, acontecimentos. 
Metafísico: no qual a ignorância da realidade e a descrença num Deus todo poderoso levam a crer em 
relações misteriosas entre as coisas, nos espíritos, como exemplo. O pensamento abstrato é substituído 
pela vontade pessoal. 
 
Positivo: a humanidade busca respostas científicas em todas as coisas. Este estado ficou conhecido como 
Positivismo. A busca pelo conhecimento absoluto, esclarecimento sobre a natureza e seus fatos. É o 
resultado da soma dos dois estágios anteriores. 
 
7 – 10 – Valor: 
Valor é um bem subjetivo. Logo, é o que desperta interesse ou estima. A palavra valor vem do grego 
áksios, que significa o que é valioso, o que merece o seu preço. Qualifica aquilo que é bom e que tem 
utilidade. 
 
A história do conceito de valor é longa e interessante: 
 
 Protágoras entendia que o homem é a medida de todas as coisas, que os valores são conferidos 
pelos homens. 
 
 Platão entendia que o valor deriva de uma apreciação absoluta. Para ele, teria valor o que 
fosse bom, belo e verdadeiro. 
 
 Já Hobbes vaticinou que o valor de um homem é o preço que se paga para ter o poder. 
 Lock foi o primeiro pensador a relacionar valor e trabalho. Tal noção persistiu com Adam Smith e 
outros economistas da época, destacando o valor da mercadoria, o valor da troca de mercadorias e o 
valor da utilidade. 
 
 Kant defendia o valor absoluto: o bem. 
 
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 Para Weber, os valores valem como referência do agir e se concretizam em diversas medidas ao 
longo da história da humanidade. Weber entendia que o ser humano tem que escolher entre os valores 
contrastantes. 
 
 Nietzsche entendia valor como a interpretação da vontade de poder. 
 
Podemos concluir que o conceito de valor nos dá a noção de um atributo das coisas que merecem mais 
ou menos estima por parte do indivíduo ou de um grupo. 
 
8 -10 - Direitos Humanos 
 
Declaração dos Direitos Humanos: 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é um dos documentos básicos das Nações Unidas. Foi 
assinada em 1948 e enumera os direitos de todos os seres humanos. 
 
Preâmbulo. 
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana 
e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, 
Considerando que o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros 
que ultrajaram a consciência da Humanidade e que o advento de um mundo em que todos gozem de 
liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade foi 
proclamado como a mais alta aspiração do ser humano comum, 
Considerando ser essencial que os direitos humanos sejam protegidos pelo império da lei, para que 
o ser humano não seja compelido, como último recurso, à rebelião contra a tirania e a opressão, 
Considerando ser essencial promover o desenvolvimento de relações amistosas entre as nações, 
Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos 
humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e 
mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade 
mais ampla, 
Considerando que os Estados-Membros se comprometeram a promover, em cooperação com as 
Nações Unidas, o respeito universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a observância 
desses direitos e liberdades, 
Considerando que uma compreensão comum desses direitos e liberdades é da mais alta 
importância para o pleno cumprimento desse compromisso, agora portanto, 
 
A Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Direitos Humanos como o 
ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e 
cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da 
educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e pela adoção de medidas progressivas de 
caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universal e 
efetiva, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua 
jurisdição. 
 
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Artigo I. 
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e 
consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. 
 
Artigo II. 
1. Todo ser humano tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, 
sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, idioma, religião, opinião política ou de outra 
natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 
2. Não será também feita nenhuma distinção fundada na condição política, jurídica ou internacional do 
país ou território a que pertença uma pessoa, quer se trate de um território independente, sob tutela, sem 
governo próprio, quer sujeito a qualquer outra limitação de soberania. 
 
Artigo III. 
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal. 
 
Artigo IV. 
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em 
todas as suas formas. 
 
Artigo V. 
Ninguém será submetido à tortura nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante. 
 
Artigo VI. 
Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei. 
 
Artigo VII. 
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm 
direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer 
incitamento a tal discriminação. 
 
Artigo VIII. 
Todo ser humano tem direito a receber dos tribunais nacionais competentes remédio efetivo para os atos 
que violem os direitos fundamentais que lhe sejam reconhecidos pela constituição ou pela lei. 
 
Artigo IX. 
Ninguém será arbitrariamente preso, detido ou exilado. 
 
Artigo X. 
Todo ser humano tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um 
tribunal independente e imparcial, para decidir sobre seus direitos e deveres ou do fundamento de 
qualquer acusação criminal contra ele. 
 
ArtigoXI. 
1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua 
culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido 
asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa. 
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2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito 
perante o direito nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte do que aquela que, 
no momento da prática, era aplicável ao ato delituoso. 
 
Artigo XII. 
Ninguém será sujeito à interferência em sua vida privada, em sua família, em seu lar ou em sua 
correspondência, nem a ataque à sua honra e reputação. Todo ser humano tem direito à proteção da lei 
contra tais interferências ou ataques. 
 
Artigo XIII. 
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada 
Estado. 2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio, e a este regressar. 
 
Artigo XIV. 
1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. 
2. Este direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de 
direito comum ou por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas. 
 
Artigo XV. 
1. Todo homem tem direito a uma nacionalidade. 
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua nacionalidade, nem do direito de mudar de nacionalidade. 
 
Artigo XVI. 
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o 
direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, 
sua duração e sua dissolução. 
2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. 
3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do 
Estado. 
 
Artigo XVII. 
1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros. 
2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade. 
 
Artigo XVIII. 
Todo ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a 
liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, 
pela prática, pelo culto e pela observância, em público ou em particular. 
 
Artigo XIX. 
Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem 
interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e 
independentemente de fronteiras. 
 
Artigo XX. 
1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica. 
2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação. 
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Artigo XXI. 
1. Todo ser humano tem o direito de fazer parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de 
representantes livremente escolhidos. 
2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país. 
3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; esta vontade será expressa em eleições 
periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a 
liberdade de voto. 
 
Artigo XXII. 
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço 
nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos 
direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua 
personalidade. 
 
Artigo XXIII. 
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de 
trabalho e à proteção contra o desemprego. 
2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. 
3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, 
assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se 
necessário, outros meios de proteção social. 
4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses. 
 
Artigo XXIV. 
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a 
férias remuneradas periódicas. 
 
Artigo XXV. 
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar-lhe, e a sua família, saúde e bem-
estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e 
direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda 
dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. 
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas 
dentro ou fora do matrimônio gozarão da mesma proteção social. 
 
Artigo XXVI. 
1. Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e 
fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnico-profissional será acessível a 
todos, bem como a instrução superior, esta baseada no mérito. 
2. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do 
fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá 
a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e 
coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. 
3. Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instrução que será ministrada a seus filhos. 
 
Artigo XXVII. 1. 
Página 9 de 12 
 
Todo ser humano tem o direito de participar livremente da vida cultural da comunidade, de fruir das artes 
e de participar do progresso científico e de seus benefícios. 
2. Todo ser humano tem direito à proteção dos interesses morais e materiais decorrentes de qualquer 
produção científica literária ou artística da qual seja autor. 
 
Artigo XXVIII. 
Todo ser humano tem direito a uma ordem social e internacional em que os direitos e liberdades 
estabelecidos na presente Declaração possam ser plenamente realizados. 
 
Artigo XXIX. 
1. Todo ser humano tem deveres para com a comunidade, na qual o livre e pleno desenvolvimento de sua 
personalidade é possível. 
2. No exercício de seus direitos e liberdades, todo ser humano estará sujeito apenas às limitações 
determinadas pela lei, exclusivamente com o fim de assegurar o devido reconhecimento e respeito dos 
direitos e liberdades de outrem e de satisfazer as justas exigências da moral, da ordem pública e do bem-
estar de uma sociedade democrática. 
3. Esses direitos e liberdades não podem, em hipótese alguma, ser exercidos contrariamente aos objetivos 
e princípios das Nações Unidas. 
 
Artigo XXX. 
Nenhuma disposição da presente Declaração pode ser interpretada como o reconhecimento a qualquer 
Estado, grupo ou pessoa, do direito de exercer qualquer atividade ou praticar qualquer ato destinado à 
destruição de quaisquer dos direitos e liberdades aqui estabelecidos. 
 
9-10 – Fórum de discussão 
A questão ética afeta a vida do ser humano no cotidiano, seja qual for a sua classe social. 
 
Acesse os Fóruns de Discussão e poste sua resposta no tópico Tema para discussão – Aula 01. Aproveita 
para debater e comentar as respostas dos seus colegas. 
 
10-10– Síntese da aula 
Nesta aula, você: 
•Reconheceu os conceitos de Ética e Moral, caráter e dever moral; 
•Identificou os Direitos Humanos. 
 
Na próxima aula estudaremos as três fases da Ética empresarial, o que certamente dará a você uma 
compreensão maior do mundo empresarial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atividade aula 01 – Ética e responsabilidade social 
 
1 – Quais são as condições necessárias para que uma conduta humana seja passível de avaliação moral? 
Resposta comentada: 
Para uma conduta humana ser passível de avaliação moral é necessário que ela contenha 3 características 
ou condições fundamentais: 
 
1) A liberdade, ou seja, a possibilidade de escolha do sujeito (daquele que age) fazer isso ou fazer aquilo; 
 
2) O conhecimento das circunstâncias em que se age (o sujeito escolhe fazer algo e conhece exatamente as 
circunstâncias em que está agindo; 
 
3) A ação deve ter consequências boas ou ruins sobre outras pessoas. 
 
Dessa forma ir ao cinema, assistir a um jogo de futebol, considerando que nesses casos o sujeito não tenha 
assumido nenhum ou compromisso, que ninguém vá precisar do sujeito que executa a ação, não é algo que 
deva ser avaliado moralmente. Ou seja, o sujeito fez uma escolha, mas não é uma escolha que vai ter 
consequências sobre outras pessoas. 
Diferente seria, se naquele momento em que estou saindo para ir ao cinema ouço um vizinho gritando ali 
por socorro – neste momento o sujeito está diante de uma outra escolha necessária – Socorro ao vizinho 
não e simples fingi que não ouviu/escutou. Ou também posso pensar, será que é algo importante, será que 
o vizinho está passando por um momento de dificuldade. - Nesse sentido essa decisão é passível de 
avalição moral porque o sujeito pode escolher socorrer ou não o vizinho, além disso, o sujeito conhece as 
circunstâncias - Circunstâncias de perigo, circunstâncias de alguém que está passando por uma 
dificuldade, circunstância em que alguém está necessitando de ajuda. Pelo sim ou pela não, a ação 
provocará consequências, ou seja, se decide ajudar o vizinho posso resolver o problema pela qual ele está 
passando. Porém se por outro lado, decido ir ao cinema posso está permitindo que algo ruim esteja 
acontecendo com o vizinho – Assalto, morte, etc. 
Como se vê as condutas passíveis de avaliação moral são aquelas que produzem consequências sobre 
outras pessoas, são escolhidas pelos sujeitos e que o sujeito conheça as circunstâncias da sua ação. 
 
4 – Ética e moral significam a mesma coisa? 
( ) Sim; ( x) Não 
 
6- 10 - Conceitos básicos de ética, moral, caráter, dever moral, direitos humanos. 
 
A moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas 
 
Avaliando o aprendizado: Aluno: RAUL ALVES DA FONWSECA Matrícula: 201505083958 
 
1. Qual foi o primeiro pensador a relacionar valor e trabalho? 
 Weber; , 
Página 11 de 12 
 
 Marx., 
 Locke; (x) 
 Adam Smith; 
 Hobbes; 
 
2. Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e 
consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade. Este texto se refere à: 
 Aos Fundamentos da Moral. 
 Aos fundamentos da Ética. 
 Ao conceito de valor. 
 À Declaração dos Direitos Humanos. (x) 
 Ao conceito de caráter. 
 
3. Ética pode ser definida da seguinte forma: 
 A ciência que estuda o comportamento dos homens em momentos de crise. E 
 Parte da Filosofia que estuda os valores morais e os princípios ideais da conduta humana. (x) 
 Parte da Filosofia que estuda o que é considerado o melhor comportamento humano. E 
 Comportamento humano baseado na honra. E 
 Parte da Filosofia que determina os ideais da conduta humana. E 
 
4. Ética e Moral são compreendidas pela Filosofia como sendo distintas conceitualmente, embora 
intimamente relacionadas. Sobre esse tema, leia as afirmativas abaixo e assinale aquela que corresponde 
corretamente à noção filosófica de ética. 
o Moral é objeto de estudo da Ética que, dentre outros propósitos, busca refletir criticamente sobre as 
práticas morais. C 
o Ética é o objeto de estudo da moral. E 
o Moral é externa e ética é interna, ou seja, enquanto a primeira carece de coação para se efetivar, a 
segunda se manifesta em foro íntimo. E 
o Não há nenhuma relação entre ética e moral. E 
o Moral é a parte da filosofia que estuda a virtude e a conduta correta, daí a razão porque a ética é 
objeto da moral. E 
 
5. Diante de muitos fatos sociais de caráter político e até pessoal é comum o uso da expressão: "as pessoas 
não possuem mais moral". Sobre essa afirmação está correto dizer que: 
o É falsa, porque no fundo toda pessoa tem boas intenções em suas atitudes pessoais e sociais, mesmo 
que isso não apareça em seu comportamento. 
o É verdadeira, pois com a enorme quantidade de informação que as pessoas recebem os valores morais 
ensinados pela família são destruídos. E 
o É verdadeira, pois todos nascem com uma moral que vai sendo modificada e pode até ser anulada ao 
longo das vivências sociais. E 
o É falsa, já que todo comportamento é movido por um conjunto de valores que se explica num contexto 
social e todos possuem moral. C 
o É verdadeira, pois revela a realidade em que vivemos com ausência de princípios norteadores do 
comportamento social. E 
 
6. Assinale a alternativa correta com relação ao conceito de Direitos humanos: 
 
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o A Declaração dos Direitos Humanos considera que não é seu papel promover a igualdade de direitos 
entre homens e mulheres. 
o A Declaração dos Direitos Humanos considera que nem sempre é possível de relações amistosas entre 
as nações e admite que nada pode fazer quanto à isso. E 
o A Declaração dos Direitos Humanos não exige comprometimento dos Estados-Membros com o respeito 
universal aos direitos e liberdades humanas fundamentais e a observância desses direitos e liberdades. 
E 
o A Declaração dos Direitos Humanos considera que os direitos humanos não demandam o amparo da 
lei. E 
o O reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos 
iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo. C 
 
Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todos os membros da família humana 
e de seus direitos iguais e inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo,

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